Por Luiz Gonzaga Fonseca
Mota (*)
O Estado brasileiro enfrenta momentos de dificuldades envolvendo os
três Poderes Constituídos, podendo comprometer, infelizmente, os objetivos
fundamentais da República Federativa do Brasil, conforme o art. 2º de nossa
Carta Magna: São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o
Legislativo, o Executivo e o Judiciário. É claro que os desajustes
decorrentes dessa situação aflitiva se projetam nas estruturas da sociedade e
da família. Para que possamos refletir, desprovidos de qualquer conotação
partidária, acerca do grau de inquietação nacional, bem como da necessidade de
cada brasileiro ter sua parcela de responsabilidade na solução da problemática,
apresentaremos algumas ideias de pensadores relacionadas com atitudes e
comportamentos das pessoas: “Como é estranho
ambicionar o poder e perder a liberdade.”
(Francis Bacon). “O supérfluo dos ricos é o
necessário dos pobres.” (Santo Agostinho). “Há homens cuja fraqueza de inteligência não lhes permitiu
ir além das coisas corpóreas.” (Santo Tomás
de Aquino). “A nação que preza outros
valores acima da liberdade perderá sua liberdade; e, ironicamente, se forem o
conforto e o dinheiro que ela preza mais, ela os perderá também”. (Somerset Mangham). “Abra
o coração para que entre mais amor.”
(Goethe). “Ah! Como dói viver quando falta a
esperança”. (Manuel Bandeira). “Recorda-te do rosto do homem mais pobre e necessitado que
haja visto. Vê se o passo que pensas em dar lhe servirá de alguma ajuda”. (Mahatman Gandhi). Não estamos perdidos. Observemos a
verdadeira justiça. Se a tristeza e a desilusão o perturbam, pense em Deus.
Distribua solidariedade e amor, não guarde ódio, somente assim, pode-se
encontrar o caminho da democracia e da felicidade. Pensemos nos valores espirituais
e não apenas nos valores materiais. Dessa forma, conseguiremos uma sociedade
justa.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do
Ceará.
Fonte: Diário
do Nordeste, Ideias. 13/3/2020.
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