Um ano antes de sua morte, Franz
Kafka viveu uma experiência singular.
Passeando pelo parque de
Steglitz, em Berlim, encontrou uma menina chorando porque havia perdido sua
boneca.
Kafka ofereceu ajuda para
encontrar a boneca e combinou um encontro com a menina no dia seguinte no mesmo
lugar.
Não tendo encontrado a boneca,
ele escreveu uma carta como se fosse a boneca e leu para a garotinha quando se
encontraram. A carta dizia: “Por favor, não chore por mim, parti numa viagem para ver o mundo.”.
Durante três semanas, Kafka
entregou pontualmente à menina outras cartas, que narravam as peripécias da
boneca em todos os cantos do mundo: Londres, Paris, Madagascar… Tudo para que a
menina esquecesse a grande tristeza!
Esta história foi contada para
alguns jornais e inspirou um livro de Jordi Sierra i Fabra (Kafka e a Boneca
Viajante), onde o escritor imagina como como teriam sido as conversas e o
conteúdo das cartas de Kafka.
No fim, Kafka presenteou a menina
com uma outra boneca.
Ela era obviamente diferente da
boneca original.
Uma carta anexa explicava: “Minhas viagens me
transformaram…”.
Anos depois, a garota encontrou
uma carta enfiada numa abertura escondida da querida boneca substituta.
O bilhete dizia: “Tudo que você ama, você
eventualmente perderá, mas, no fim, o amor retornará em uma forma diferente”.
Fonte: Internet (circulando por e-mail
e i-phones). Sem autoria explícita.
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