domingo, 31 de julho de 2022

COINCIDÊNCIAS

Um homem estava jogando golfe, quando de repente se sentiu perdido...

Olha adiante e vê uma mulher jogando, e vai ao seu encontro...

- Bom dia! Poderia me ajudar? Não sei qual o buraco que estou...

- O senhor está um buraco atrás do meu. Eu estou no 07 e o senhor está no 06.

O homem agradeceu e continuou jogando. Algumas horas depois, se sentiu novamente perdido.

Viu a mesma mulher e perguntou já envergonhado.

- Perdão por incomodá-la, me perdi novamente. Poderia me dizer que buraco estou agora?

- O senhor está um buraco atrás de mim, eu estou no 14 e o senhor está no 13.

Novamente agradeceu a mulher a gentileza e continuou jogando.

Quando acabou o jogo, viu a mulher no bar do clube. Foi em sua direção e perguntou se poderia convidá-la a tomar algo em agradecimento por tê-lo ajudado.

Ela aceitou e começaram a conversar animadamente, quando perguntou o que ela fazia para viver.

- Trabalho com vendas.

- É mesmo? Eu também! E o que vende? Perguntou o homem.

Ela se sentiu envergonhada de contar a ele, e depois de tanta insistência, se dispôs a dizer, se ele prometesse não rir.

Ele prometeu não fazê-lo...

- Vendo absorvente interno.

Ele imediatamente soltou uma gargalhada que chamou a atenção de todos os presentes, então brava lhe disse:

- Você prometeu não rir!

- Como não vou rir? Sou vendedor de papel higiênico... Continuo um buraco atrás de você!

Fonte: Disponível na home page “Tudoporemail”.

O HIPNOTIZADOR TALENTOSO

Uma mulher chega em casa e diz ao marido: 'Lembra-se das dores de cabeça que tenho tido todos esses anos? Bem, elas se foram!

"Não há mais dores de cabeça?" o marido pergunta: 'O que aconteceu?'

Sua esposa responde: 'Margie me indicou um hipnotizador e ele me disse para ficar na frente de um espelho, me encarar e repetir:' Eu não tenho dor de cabeça '' Eu não tenho dor de cabeça '' Eu não tenho uma dor de cabeça 'Bem, funcionou! Todas as dores de cabeça se foram.

"Isso é maravilhoso!', diz o marido.

Sua esposa então diz: 'Sabe, você não tem sido exatamente fogoso na cama nos últimos anos, por que você não vê o hipnotizador e vê se ele pode fazer alguma coisa a respeito?"

Não muito entusiasmado, o marido concorda em tentar e vai alguns dias depois.

Após a consulta, o marido chega em casa, tira a roupa, pega a esposa e a leva para o quarto. Ele a coloca na cama e diz: 'Não se mexa, eu já volto'.

Ele entra no banheiro e volta alguns minutos depois, pula na cama e faz amor apaixonado como sua esposa como nunca antes.

A esposa diz: 'UAU! Foi maravilhoso!

O marido diz: 'Não se mexa! Eu volto já.'

Ele volta ao banheiro, volta pra cama e a segunda rodada foi ainda melhor do que a primeira vez.

A esposa se senta e sua cabeça está girando. 'OH MEU DEUS!!', diz ela.

O marido, novamente diz: 'Não se mexa, eu já volto'.

Com isso, ele volta ao banheiro.

Desta vez, sua esposa o segue em silêncio e lá, no banheiro, ela o vê parado no espelho e dizendo.

"Ela não é minha esposa" "Ela não é minha esposa" "Ela não é minha esposa". "Ela não é minha esposa."

Os funerais dele serão realizados depois de amanhã.

Fonte: Disponível na home page “Tudoporemail”. 

sábado, 30 de julho de 2022

A PONTE DA AMIZADE

Um jovem apareceu na Ponte da Amizade, na divisa entre o Brasil e o Paraguai, para cruzar a fronteira. Ele estava em sua bicicleta, com duas malas - uma mochila nas costas e outra no bagageiro da bicicleta.

O oficial então perguntou:

— O que é que você está carregando aí?

— Terra, respondeu o jovem.

— Então vamos ver, disse o oficial, abrindo as malas.

E de fato não havia nada além de terra dentro das malas. Mas como todo bom oficial, ele manteve o jovem na alfândega durante uma noite enquanto os peritos analisavam a terra para ver se havia algo suspeito. Depois dos testes, eles comprovaram que era mesmo apenas terra. Sem ter o que fazer, deixaram o jovem cruzar a fronteira e ir para o Brasil.

Dias depois, o mesmo ocorrido. Lá estava o jovem com a bicicleta e duas malas grandes. Mais uma vez o oficial perguntou:

— O que é que você está carregando?

— Terra, senhor oficial.

Sem acreditar naquilo, ele abriu as malas e lá estava um monte de terra. Mais uma vez, deteve o jovem e levou o material para análise. Depois de uma perícia mais minuciosa, chegaram à conclusão de que não havia nada de suspeito. Quanto ao jovem, nada poderiam fazer a não ser deixá-lo passar, pois ele não estava fazendo nada de ilegal.

Na semana seguinte, o mesmo ocorrido. E na outra, na outra e na outra. Até que um dia o oficial chegou à conclusão de que não havia nada suspeito e deixava o jovem passar com a bicicleta e as malas com terra. Isso aconteceu durante anos, até que um dia o jovem desapareceu. Cerca de um mês depois, o oficial recebe um convite para uma festa de inauguração da casa do moço no Brasil.

Ao chegar no endereço, ele se surpreende: um condomínio fechado com casas de alto padrão. A casa do jovem é enorme, com um carrão na garagem e uma piscina imensa. Ele se depara com uma festa de arromba, com muita comida fina e champanhe. O jovem o cumprimenta:

— Senhor oficial! Quem bom que veio!

E o oficial, surpreso:

— Ei, meu jovem!  Não posso acreditar nisso! Como você conseguiu ficar tão rico se passou anos passando a fronteira entre o Paraguai e o Brasil carregando terra? Cá entre nós: o que é que você estava contrabandeando?

O jovem dá uma gargalhada e diz:

— Bicicletas!!

Fonte: Disponível na home page “Tudoporemail”.

PIADA DA TERCEIRA IDADE

Um homem idoso vai ao médico para um check-up. "O Sr. está em excelente forma", diz o médico. "Qual o seu segredo?"

"Bem", diz ele, "Eu não bebo, não fumo, e o bom Deus cuida de mim. Durante as últimas semanas, toda vez que vou ao banheiro no meio da noite, ele acende a luz para mim".

Preocupado, o médico vai falar com a esposa do paciente, na sala de espera.

Ela ouve do médico o que o seu marido falou e responde: "Agora está explicado quem anda fazendo xixi na geladeira!"

Fonte: Disponível na home page “Tudoporemail”.

sexta-feira, 29 de julho de 2022

POSSE DE MARCELO GURGEL NA ACADEMIA CEARENSE DE LETRAS

 

Marcelo Gurgel, ao centro, acompanhado de sócios da Sobrames/CE ao término da solenidade de posse na Academia Cearense de Letras em 28/07/22.

Ocorreu na noite de ontem, 28 de julho de 2022, no Palácio da Luz, a solenidade de posse deste administrador deste Blog, escritor Marcelo Gurgel Carlos da Silva, na cadeira 25 da Academia Cearense de Letras (ACL), reconhecidamente a primeira do gênero instalada no País, que segue em funcionamento, tendo se antecipado, em três anos, à fundação da Academia Brasileira de Letras.

A sessão solene, conduzida pelo Presidente do sodalício, o médico, político e escritor Lúcio Alcântara, teve como cerimonialista a escritora Regina Fiúza.

É oportuno salientar a eloquência dos discursos proferidos, marcadamente eruditos: o de saudação, pronunciado pelo Acad. Francisco Flávio Leitão de Carvalho, em nome da ACL, que discorreu sobre a biografia do recém-empossado, e o do novo imortal Marcelo Gurgel, que narrou as trajetórias de vida do patrono da sua cadeira, o jornalista e escritor Manoel de Oliveira Paiva e do seu último ocupante, no caso o médico, poeta e escritor Acad. Pedro Henrique Saraiva Leão, falecido em 22/01/2022, cuja vaga Marcelo Gurgel acaba de preencher.

O evento foi engalanado pela participação de literatos e escritores afeitos ao mundo cultural cearense, com a presença de membros de academias e de sociedades literárias locais, como Academia Cearense de Medicina, a Academia Cearense de Médicos Escritores, a Academia Fortalezense de Letras, a Academia de Ciências, Letras e Artes de Columinjuba, a Sociedade Brasileira de Médicos Escritores – Regional Ceará e o Instituto do Ceará.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Da Academia Cearense de Medicina e da Sobrames/CE


FOLCLORE POLÍTICO LXXXI: Porandubas Políticas 637

Abro com uma historinha de Jaguaribe, no Ceará.

Quatro chinelas

O médico Francisco Ibiapina, do Jaguaribe/CE, tratava com muito zelo de um cliente recém-casado e acometido de forte gripe. O clínico fazia prescrições sobre o regime alimentar e sugeria cautelas para evitar recaída. A um lado, a jovem esposa presenciava a conversa, silenciosa e atenta aos conselhos do médico. Fixando nela os olhos amorosos e não se conformando com a desarrumação de sua lua de mel, o doente cochichou um pedido com voz rouquenha:

– Seu doutô: fazerá mal quatro chinela debaixo da minha rede?

(Causo contado pelo historiador Leonardo Mota no livro Sertão Alegre)

Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).

quinta-feira, 28 de julho de 2022

A FEBRE MALIGNA

Meraldo Zisman (*)

Médico-Psicoterapeuta

A quinina é um composto amargo que vem da casca da árvore cinchona. A árvore é mais comumente encontrada na América do Sul, América Central, as ilhas do Caribe e partes da costa ocidental da África. Quinino foi originalmente desenvolvido como um medicamento para combater a malária.

O palácio do vice-rei do Peru acordou triste. Naquela manhã ensolarada do ano de 1683, a esposa do vice-rei, condessa Cinchona, amanhecera mais debilitada. A febre, precedida de calafrios que faziam tremer o sólido dossel de jacarandá, era ouvida até nos corredores. A condessa havia chegado da corte espanhola e, naquele país estranho, logo se abatera sobre ela uma febre misteriosa que os nativos denominavam de “doença do fogo”, que impedia o nobre esposo de atender suas obrigações matrimoniais e, pior, impossibilitava a perpetuação de fidalga estirpe.

Eram recém-casados e ela era considerada uma das mais belas da corte madrilena. A sua bela figura estava definhando. O conde vice-rei de Cinchona andava pelos corredores do castelo, desesperado. Os médicos que o acompanhavam nada podiam fazer. Várias missas foram celebradas para o restabelecimento da condessa. Tudo em vão. De nada valeram as sanguessugas, vomitórios, purgativos, sangrias, muito pelo contrário, todos estes procedimentos debilitavam ainda mais o organismo da paciente. Em desespero, pondo o seu orgulho espanhol de lado, o vice-rei mandou chamar um curandeiro índio, que lhe fora recomendado por um escravo servente do seu palácio.

Veio o curandeiro e disse:

– Índio ser capaz de apagar fogo que queima as entranhas de mulher branca.

– Índio, você sabe o que lhe acontecerá se a condessa morrer?

– Homem branco pensa saber tudo. Somente ameaça – exclamou o velho curandeiro.

E prosseguiu:

– Meus pais e os pais de meus pais – e muito antes deles o meu povo – usavam a casca de uma árvore sagrada para esconjurar os demônios do fogo.

– Como você tem tanta certeza? – disparou o conde vice-rei.

– Meus antepassados. Eles viram até onças e outros bichos grandes, quando possuídos pelo calor da doença do fogo, comerem uma casca de árvore de quinino.

E continuou:

– Certa vez, aconteceu um tremor de terra, o povo estava brigando muito e Deus mandou a Terra tremer como quem é possuído pela doença do fogo. Das árvores desgrudaram as cascas do quinino que caíram no lago e lá apodreceram. Animal que ia beber água pra matar a sede apagava o fogo da doença do fogo.

– Chega! – disse o vice-rei. – Vá buscar esta poção dos demônios.

O velho permaneceu parado ao ouvir “vai, índio sujo”. E disse:

– Índio vai, mas antes prometa soltar meninos de menos de 10 anos da mita. Indiozinho muito pequeno. Morrem todos antes de poder dar filhos, meu povo vai acabar.

Mita era o nome dado ao trabalho escravo nas minas de prata e de ouro do Peru. O vice-rei nem se abalou. Promessa a índio nem precisa ser lembrada, quanto mais cumprida.

–Vá índio! – ordenou: – “concedido”.

Pouco tempo depois, o velho retornou. Dessa vez, acompanhado de duas mulheres carregadas com várias jarras de barro cozido, onde boiavam lascas de cascas de uma árvore. Solenemente, o senil silvícola pintou-se. Colocou paramentas especiais e, enquanto invocava a proteção do Sol, era acompanhado pelas duas mulheres que de momento em momento produziam um som lamuriento e socavam com um osso de macaco as cascas da árvore que flutuavam, tirando assim o sumo delas. Sabiam preparar de tal maneira que os sumos contidos em uma das jarras ficavam com diferente concentração.

— A condessa vai beber estas duas, uma ao nascer do sol e outra antes de a lua nascer. E depois estas duas. E assim nomeou a sequência das 14 jarras para sete manhãs e sete luas.

Apesar do amargor da bebida, a jovem tomou a prescrição. Era muito amargo. A condessa fez careta, mas tomou tudo. No dia seguinte, a doença do fogo não voltou.

E para terminar, o casal vice-rei foi feliz para sempre e teve muitos filhos, garantindo a descendência da nobre estirpe dos Cinchona. A gratidão do casal vice-real foi tamanha que até as índias prenhas foram liberadas de trabalhar no fundo das minas. Os médicos oficiais torceram o nariz, pois aquela infusão não estava escrita no livro de Galeno. Não seguia nenhum protocolo e, como sempre os médicos são muito competitivos, não seria um silvícola que iria abalar as doutas sapiências.

Um padre jesuíta, muito do esperto, correu e escreveu uma carta para seus superiores na Itália, não se esquecendo de pôr, dentro do envelope, pedaços da casca da árvore. Dizia ele: “No Peru, há uma casca mágica que cura a febre”. Providenciou um estoque delas e enviou-as para outros membros de sua congregação. O sucesso da casca do jesuíta, ou casca da condessa de Cinchona, ganhou mundo para o tratamento das febres, aumentou o poder da Companhia de Jesus e, por muitos anos, foi o único remédio para combater a terrível malária.

(*) Professor Titular da Pediatria da Universidade de Pernambuco. Psicoterapeuta. Membro da Sobrames/PE, da União Brasileira de Escritores (UBE), da Academia Brasileira de Escritores Médicos (ABRAMES) e da Academia Recifense de Letras. Consultante Honorário da Universidade de Oxford (Grã-Bretanha).

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Posse de sócio do Dr. Augusto César Bastos Barbosa no Instituto do Ceará

 

Sócios ao término da solenidade de posse no Instituto do Ceará em 27/07/22.

O Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico) realizou na noite de ontem (27/07/22), no Palacete Jeremias Arruda, a solenidade de posse do seu novo sócio efetivo, o Dr. Augusto César Bastos Barbosa.

A saudação ao novo sócio foi pronunciada por Lúcio Gonçalo de Alcântara, que realçou as qualidades do advogado e pesquisador Dr. Augusto César Bastos Barbosa, assinalando acontecimentos marcantes de sua vida profissional, bem como as suas contribuições para o conhecimento da arqueologia e da antropologia cearenses.

A sessão solene, presidida pelo general Júlio Lima Verde Campos de Oliveira, atual Presidente do Instituto do Ceará, contou com a presença de um bom número de consócios e amigos do empossado.

Após a solenidade de posse, foi servido coquetel aos convidados nos suntuosos salões e sacadas da Casa do Barão, oferecido pelo recipiendário.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Sócio do Instituto do Ceará


NOSSA SENHORA DO CARMO, FLOR DO CARMELO

Por Pe. Reginaldo Manzotti (*)

É com grande alegria que, neste mês, festejamos Nossa Senhora do Carmo, Mãe do Santo Escapulário. "Carmo" vem do Monte Carmelo e é citada com muita clareza no Antigo Testamento, quando o profeta Elias subiu esse Monte e lá rezou e suplicou pela chuva, para cessar a grande cega que os assolava. Na sétima vez que o servo foi ao topo, avistou uma pequena nuvem no horizonte, e mandou dizer ao Rei Acab que atrelasse os cavalos no carro e descesse para que a chuva não o detivesse (cf. 1Rs 18,41-46).

Lá começa a espiritualidade, uma nuvenzinha do tamanho de uma mão humana que para muitos não significaria nada, mas para Elias que tinha fé, era Deus agindo. Muito cedo na patrística, os santos padres viram naquela cena a Virgem Maria. Para o povo de Israel, naquela ocasião veio a chuva depois de uma grande cega e, sobre Maria, a pequena nuvenzinha de Deus também ocasionou a maior de todas as chuvas, água viva trazida por Jesus Cristo, o Bendito fruto do Seu ventre.

Depois o Monte Carmelo foi meio esquecido, apesar de ser sempre um lugar de visitação, de recolhimento, de contemplação e o lugar do grande profeta Elias. Até que no século XII, tempo das Cruzadas na Idade Média, chegou ao Monte um grupo de eremitas, que lá se dedicaram à oração no recolhimento, num estilo de vida humilde e simples. Eles construíram uma pequena capela em homenagem à Nossa Senhora já no primeiro século.

Devido à perseguição aos cristãos na Terra Santa, e para fugir dos muçulmanos, o grupo de eremitas que vivia no Monte Carmelo foi obrigado a buscar refúgio na Europa. Ao chegarem na Inglaterra, encontraram Simão Stock, que também era eremita e se juntou a eles.

Outras dificuldades e perseguições externas e internas vieram. Simão Stock suplicou à Virgem Maria um sinal de proteção contra os inimigos da fé. Eis que, no momento de prece, ele teve uma visão de Nossa Senhora, que lhe deu um escapulário como promessa e sinal de proteção para todos aqueles que o usassem: "Ela lhe disse: 'Recebe, filho amado, este escapulário de tua Ordem, como sinal distintivo e a marca do privilégio que eu obtive para ti e para os filhos do Carmelo. Quem morrer revestido com ele será preservado do fogo eterno. Ele é sinal de salvação, defesa nos perigos, aliança de paz e de uma proteção sempiterna!'".

A partir dali a Ordem dos Carmelitas, que corria o risco de se extinguir, se fortaleceu e se propagou pelo mundo inteiro. Muitos importantes santos tiveram a espiritualidade carmelita, entre eles: Santa Teresa d'Ávila, Santa Teresa de Lisieux, Santa Teresa Benedita da Cruz e São João da Cruz.

O santo escapulário é um sinal, a nuvenzinha para quem tem fé. É um pedaço do manto de Maria. Um sinal da mãe. Quantas crianças têm seu cheirinho, um paninho para dormir que, todos sabemos pela psicologia atual, é um porto seguro dos pequenos. É o cheiro da mãe, do berço, do aconchego, da confiança. Eu gosto de pensar que Nossa Senhora do Carmo nos deu seu cheirinho pelo santo escapulário, para que todos nós, quando nos sentirmos amedrontados e ameaçados, nos apeguemos a esse sinal pedindo: "Socorra-me Mãe. Sede-me propicia Mãe". Me diga qual mãe não atende a um filho? Qual mãe não o socorre? Imagine Nossa Senhora.

Gosto de pensar assim, mas sei das implicações do uso do escapulário. Qualquer que seja a forma ou material, deve ter de um lado a imagem de Nossa Senhora do Carmo e do outro o Sagrado Coração de Jesus, para nos colocar no mistério de Nossa Senhora em Jesus Cristo. Exatamente para mostrar essa devoção a Cristo, por Maria.

O Escapulário é um sacramental, vem da palavra escapula, que também se refere para ser usado no pescoço. Nos lembra que é uma proteção, mas também um avental. É revestir-se para servir. São duas dimensões de uma mesma realidade: de um lado a Mãe que protege e, do outro, lembra sempre o eco daquilo que Nossa Senhora disse nas Bodas de Caná: "Fazei o que ele vos disser" (Jo 2,5).

Então, usemos esse avental para servir a Deus, a Igreja e aos mais pobres. Para fazer como fez Maria: em tudo a vontade do Senhor.

(*) Fundador e presidente da Associação Evangelizar é Preciso e pároco reitor do Santuário Nossa Senhora de Guadalupe, em Curitiba (PR).

Fonte: O Povo, de 16/07/2022. Opinião. p.16.

terça-feira, 26 de julho de 2022

VOLATILIDADE E INFLAÇÃO

Por Lauro Chaves Neto (*)

A economia tem vivido grande volatilidade com a probabilidade de um descontrole na inflação global e de recessão nas principais potências mundiais.

O comportamento do dólar e do Ibovespa mostram isso. Os resultados locais são correlacionados com os mundiais. S&P, Dow Jones e NASDAQ comandam a volatilidade que se espalha por todos os mercados e países.

O COPOM, responsável pela definição da taxa básica de juros no Brasil e o FOMC (comitê de política monetária) do FED (Federal Reserve, o Banco Central Americano), além de elevarem os juros, sinalizaram que, se necessário, esse movimento deve continuar.

Tornar o crédito mais caro contribui para esfriar o consumo e desacelerar a inflação no seu componente de demanda. Adicionalmente, os EUA também vão aumentar o rendimento dos títulos do tesouro americano, tido como o investimento mais seguro do mundo.

Isso poderá fazer com que os investidores diminuam as suas aplicações em mercados mais arriscados para tentar tirar proveito da renda fixa mais atrativa. O aumento do fluxo na direção dos títulos americanos torna o dólar mais escasso e caro, gerando uma reação em cadeia.

O Brasil e demais países emergentes sofrem com a alta do dólar que eleva os custos das importações e aumenta a inflação. A principal questão é a falta de liquidez no mercado, uma vez que os investidores passam a buscar maiores ganhos com os juros altos pagos pela renda fixa.

Os recursos que migram das bolsas podem provocar uma perda de capital nas empresas, reduzindo o crescimento das organizações.

Existe o agravante que o aperto monetário não é a única política capaz de segurar a inflação, já que ainda existem cadeias de suprimento e logística que não retomaram os níveis de atividade pré pandemia. A volatilidade também alcança outros investimentos de renda variável e de maior risco, as criptomoedas são um exemplo.

A volatilidade poderá ainda aumentar com a retomada das restrições para contenção da COVID na China e o prolongamento da Guerra na Ucrânia. Nesse contexto, cada perfil de investidor deve buscar alternativas compatíveis com a sua aversão ou propensão ao risco.

(*) Consultor, professor doutor da Uece e conselheiro do Conselho Federal de Economia.

Fonte: O Povo, de 27/06/22. Opinião. p.16.

segunda-feira, 25 de julho de 2022

ELSIE STUDART: nove anos de sua partida

Hoje, quando se comemora o Dia do Escritor, completam-se nove anos do desaparecimento físico da nossa convivência da Profa. ELSIE STUDART GURGEL DE OLIVEIRA, falecida em Fortaleza, em 25/07/2013.

Durante todos esses anos, como demonstração de admiração e de afeto, temos procurado manter a sua lembrança, por intermédio de homenagens especiais, publicação de artigos sobre ela e lançamentos póstumos de suas obras literárias.

Ainda reunimos material bastante para a edição de mais dois ou três livros póstumos, desde que venhamos a obter os recursos financeiros para custear a impressão dessas obras.

Isso tem concorrido, igualmente, para minorar a saudade que nos acomete nesse tempo da sua distância presencial.

Nesses últimos dias fico a imaginar quão feliz ela estaria na iminência de minha posse na Academia Cearense de Letras, tendo em conta o seu contínuo apoio para que eu pudesse concretizar esse feito.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Amigo da família Studart Gurgel

EXISTE LIMITE PARA O HUMOR?

Por Daniel Leão (*)

Mais uma vez essa temática foi alvo de um debate social, após o humorista Leo Lins fazer uma "piada" cujo contexto suscitava o riso da condição física de uma criança cearense com hidrocefalia. Sob o aspecto jurídico-legal, em que pese o resguardo do direito de liberdade da expressão da atividade intelectual e artística, cujas previsões constitucionais se arvoram no Art. 5º, IX e no Art. 220 da Constituição Federal (CF), tal direito, como qualquer outro direito fundamental, não se mostra absoluto ou ilimitado.

Sob outro aspecto, cabe asseverar que a CF protege a Dignidade da Pessoa Humana como fundamento do Estado Democrático de Direito (Art. 1º, inc. III), além de garantir a inviolabilidade da intimidade, privacidade, honra e imagem das pessoas, cuja violação, caso existente, culmina no direito à indenização, conforme previsão do Art. 5º, X da Constituição Federal.

Nesse contexto jurídico-legal, ainda que se entenda por uma antinomia constitucional, ou seja, um conflito entre dois ou mais dispositivos constitucionais; de um lado o resguardo à liberdade de expressão do humorista; de outra banda, a dignidade da pessoa humana, a honra e a imagem das crianças cearenses com hidrocefalia, por certo, no caso em epígrafe, não há como a liberdade de expressão se harmonizar ou se sobrepor com a dignidade das pessoas. Assim, a liberdade de expressão resta descaracterizada quando há ofensa, discriminação e desrespeito ao indivíduo.

Por óbvio, a "piada" realizada com crianças cearenses portadoras de hidrocefalia não atentou apenas contra a dignidade, a intimidade e a imagem de inúmeras crianças; por via reflexa, atingiu também seus familiares, cuidadores, profissionais da saúde, os quais sentem no imo de seus sentimentos, os desafios e dificuldades de enfrentar uma condição física, no mínimo, desafiadora, seja sob o aspecto clínico, físico, estético e fisiológico.

Pessoalmente, sinto na pele as agruras de compartilhar com minha filha o enfrentamento de uma enfermidade congênita, cujas sequelas a fez se submeter, com apenas 1 (um) ano de vida, a uma cirurgia para a inserção de uma válvula cerebral, com o escopo de conter e inibir sua hidrocefalia.

Posso afirmar com convicção, caros leitores, não há nada de engraçado nisso!

(*) Defensor público estadual e Supervisor do Núcleo do Idoso.

Fonte: Publicado In: O Povo, de 14/07/22. Opinião, p.14.

domingo, 24 de julho de 2022

PIADAS DE MÉDICOS IV

Neurocirurgia: Sabem por que a neurocirurgia é a especialidade mais próxima de Deus?

Porque somente o neurocirurgião pode transformar um animal em um vegetal.

Endocrinologista: Médico de circo: atende anão, mulher barbada, gigante e rei momo...

Anestesista: Médico do sono: um cara quase dormindo cuidando de um paciente quase acordado...

Estudo duplo-cego: Um ginecologista e um ortopedista analisando um eletrocardiograma.

Fonte: Internet (circulou por e-mail há vários anos). (Autor desconhecido).


PIADAS DE MÉDICOS III

Como reconhecer a especialidade por meio do sapato:

Obstetra: tem mecônio, líquido amniótico, sangue, fezes

Pediatra: tem cocozinho, vomitinho;

Cirurgião: tem sangue, povidine;

Ortopedista: tem gesso;

Endoscopista: tem bile, restos de baba e sangue

Anestesista: tem pingos de café.

Fonte: Internet (circulou por e-mail há vários anos). (Autor desconhecido).

sábado, 23 de julho de 2022

PIADAS DE MÉDICOS II

As 3 grandes cirurgias ginecológicas:

1) ligadura do ureter direito

2) ligadura do ureter esquerdo

3) ligadura bilateral de ureteres

Uma grande vantagem de ser homem:

Nunca ser operado por um ginecologista

As habilidades do ginecologista:

1) opera como clínico

2) clinica como cirurgião

Cirurgia de ginecologia é igual festa de criança, sempre tem alguém furando a bexiga...

Fonte: Internet (circulou por e-mail há vários anos). (Autor desconhecido).

Posses de Luciano Pinheiro e Marta Medeiros na Academia Cearense de Medicina

 

Mesa diretora e acadêmicos ao término da solenidade de posse da ACM em 22/07/22.

A Academia Cearense de Medicina (ACM) realizou ontem à noite, dia 22/07/2022, no Auditório Castello Branco da Reitoria da Universidade Federal do Ceará (UFC), a solenidade de posse dos seus novos membros titulares, os médicos e docentes aposentados da UFC Luciano Silveira Pinheiro, especialista em ginecologia e obstetrícia, e Marta Maria das Chagas Medeiros, especialista em reumatologia, nas Cadeiras 48 e 52, patroneadas pelos médicos Newton Teófilo Gonçalves e Arthur Eneas Vieira Figueiredo, correspondentemente.

A Cadeira 48 foi anteriormente preenchida por Pedro Henrique Saraiva Leão, falecido no corrente ano, e a 52 fora ocupada por Sérgio Gomes de Matos, falecido em 2019.

Os novos acadêmicos foram recepcionados pelo Acad. Sebastião Diógenes Pinheiro .

Precedendo as posses desses membros titulares, a ACM concedeu a outorga do título de membro honorável ao Acad. Pedro Mauro Rôla de Souza, que foi saudado pelos Acad. Vladimir Távora Fontoura Cruz. Em nome do homenageado e de sua família, o filho Régis Rôla pronunciou o discurso de agradecimento.

A solenidade, presidida pelo Acad. Janedson Baima Bezerra, teve o Acad. Vladimir Távora Fontoura Cruz, como mestre de cerimônia.

Acad. Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Membro titular da ACM – Cadeira 18

PIADAS DE MÉDICOS I

Qual é a diferença entre um Neurocirurgião e um Cirurgião Cardiovascular?

É que um acha que é Deus; o outro tem certeza.

Sabe por quais vias um dermatologista receita corticoide?

Por via tópica, por via sistêmica e por via das dúvidas...

Como o dermatologista classifica e trata as doenças de pele:

Classificação: Tratamento:

1 Pereba:  corticoide

2 Ziguezira: água de alibour para se transformar em pereba e poder tratar com corticoide

Fonte: Internet (circulou por e-mail há vários anos). (Autor desconhecido).

sexta-feira, 22 de julho de 2022

O MEDO DA INTELIGÊNCIA

Por José Alberto Gueiros

O artigo que se segue tem mais de 25 anos. Foi escrito no extinto Jornal da Bahia (Brasil), em 1979. Mas parece que foi redigido hoje. O autor é José Alberto Gueiros.

Quando Winston Churchill, ainda jovem, acabou de pronunciar o seu discurso de estreia na Câmara dos Comuns, foi perguntar a um velho parlamentar, amigo de seu pai, o que tinha achado do seu primeiro desempenho naquela assembleia de vedetas políticas. O velho pôs a mão no ombro de Churchill e disse, em tom paternal: "Meu jovem, você cometeu um grande erro. Foi muito brilhante neste seu primeiro discurso na Casa. Isso é imperdoável. Devia ter começado um pouco mais na sombra. Devia ter gaguejado um pouco. Com a inteligência que demonstrou hoje, deve ter conquistado, no mínimo, uns trinta inimigos. O talento assusta."

E ali estava uma das melhores lições de abismo que um velho sábio pode dar ao pupilo que se inicia numa carreira difícil. A maior parte das pessoas encasteladas em posições políticas são medíocres e tem um indisfarçável medo da inteligência. Isso na Inglaterra. Imaginem aqui noutros países. Não é demais lembrar a famosa trova de Ruy Barbosa:

"Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que às vezes fico pensando que a burrice é uma Ciência."

Temos de admitir que, de um modo geral, os medíocres são mais obstinados na conquista de posições. Sabem ocupar os espaços vazios deixados pelos talentosos displicentes que não revelam o apetite do poder. Mas é preciso considerar que esses medíocres ladinos, oportunistas e ambiciosos, têm o hábito de salvaguardar suas posições conquistadas com verdadeiras muralhas de granito por onde talentosos não conseguem passar. Em todas as áreas encontramos dessas fortalezas estabelecidas, as panelinhas do arrivismo, inexpugnáveis às legiões dos lúcidos.

Dentro desse raciocínio, que poderia ser uma extensão do Elogio da Loucura de Erasmo de Roterdam, somos forçados a admitir que uma pessoa precisa fingir de burra se quiser vencer na vida. É pecado fazer sombra a alguém até numa conversa social. Assim como um grupo de senhoras burguesas bem casadas boicota automaticamente a entrada de uma jovem mulher bonita no seu círculo de convivência, por medo de perder seus maridos, também os encastelados medíocres se fecham como ostras à simples aparição de um talentoso jovem que os possa ameaçar. Eles conhecem bem suas limitações, sabem como lhes custa desempenhar tarefas que os mais dotados realizam com uma perna nas costas, enfim, na medida em que admiram a facilidade com que os mais lúcidos resolvem problemas, os medíocres os repudiam para se defender. É um paradoxo angustiante.

Infelizmente temos de viver segundo essas regras absurdas que transformam a inteligência numa espécie de desvantagem perante a vida. Como é sábio o velho conselho de Nelson Rodrigues: "Finge-te de idiota e terás o céu e a terra”.

O problema é que os inteligentes não gostam de brilhar. Que Deus os proteja para que as cobras não os ataquem.

Fonte: In Jornal da Bahia - Sábado, 23/09/1979

Crônica: “ ‘Prínspe Phillips’ foi batizado no Pacajus” ... e outros causos

"Prínspe Phillips" foi batizado no Pacajus

Tempo de estiagem grande demais no estado e o governo se utilizando das frentes emergenciais de serviço para garantir mínima condição de sobrevivência do homem do campo. Formada fila imensa da gente necessitada, no Sertão-Central, o amigo Antônio Luiz Monteiro explica que o apontador (responsável por cadastrar as pessoas) chama um por um, pacientemente, sentado à sombra de um cajueiro em petição e miséria. Chegada a vez do baixinho invocado todo... Servidor de poucas palavras, mas bem atento:

- Seu nome?

- Antônio de Sousa!

- Esse seu Sousa é com S ou com Z?

- Claro que com S!!! Senão seria Zouza!!!

A monarquia é aqui!

Final de tarde e papai no alpendre da fazenda, fazendo de cabeça a contabilidade do dia, estatelado na cadeira de balanço. Som de chocalho ali perto, mutuca dando o ar da graça na perna do velho, cheiro de café no mundo. De bicicleta chega o cumpade Oliveira com dois meninos na garupa - um, o fucim do outro; esse um, mal o pai parou a Monark, e ele já emburacou na casa alheia. Prosa amiga entabulada.

- Cuma-lhe vai, cumpade Zé Duarte?

- Só o beju, Oliveira! Milho pendoando, barrão cevado, água doce no cacimbão pelo mêi... E tu?

- Só a sabiá! Inverno pegado, criação chiquerada, feijão fulorando...

- E esses aí na garupa? É teus gêmeos?

- É! Ah dois minino, cumpade! Ah dois minino!!! Esse aqui, mais calmim, é o Phillips!

- Phillips?!? Beisso!?!

- Homenagem da mulher lá em casa ao "prínspe" das Inglaterra!

- Entendi... E o outro, que embioucou no rumo da cozinha?

- Esse eu não sei de onde foi a arrumação... Philco, ô Philco!!! Ande cá, meu fí!!!

Gente colaborativa

Lançada a Grande Enciclopédia da Fala Cearense, dia desses, já nos chegam colaborações para uma segunda edição - esse ano, talvez - ampliada e revisada. Entre as contribuições, as do grande Zé do Egito, pérolas por ele colhidas nas andanças pelo interior do estado, da Nova Olinda de Mestre Espedito Seleiro pruma banda, a exemplo da expressão "Da mão pra boca", que significa 'fácil, fácil!', 'mole, mole!', 'tranquil'e calmo!' A essa, acresça-se a ruma que segue.

Cadê-lo? - Cadê ele?

Cintura de ovo - Sem cintura.

Dente de trouxa - Dente intramelado

Desapreguei! - Deixei de ser o caçula da família, 'estou (fiquei) no canto'.

Eu tinha trago... - Eu tinha trazido...

Mastiga direito! Parece que tá comendo merda! - Reprimenda que leva o filho quando, comendo perto da mãe, mastiga de boca aberta, fazendo ruído característico.

Munhecar - Cair de munheca no chão.

Pau!!! - Arrocha!!! Vai lá!!! Abaica!!!

Pintor de rodapé de parede - Baixinho.

Sai do mêi que a carroça tá sem frei! - Pedido de socorro do motorista cujo veículo não tem um pingo de freio.

Só molhar o corpo! - Não tomar um banho federal (completo), apenas se assear; 'jogar uma ligeira água no couro'.

Tá-lo-ei lá!!! - Estarei lá!

PS: Na minha mente, se há coisa mais invocadamente engraçada no mundo em matéria de comunicação, passou foi longe!

Fonte: O POVO, de 15/07/2022. Coluna “Crônicas”, de Tarcísio Matos. p.2.

 

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