Por
Vladimir Spinelli Chagas (*)
Em novembro de 2019 acompanhei o meu governador Gonzaga Mota em uma
entrega de livros, programa de sua iniciativa para distribuir material de
leitura abrangente, disseminando o seu PEC, "Partido da Educação e
Cultura", como relatava.
Naquele dia, a entidade escolhida foi a Associação Beneficente
Parque do Cocó (ABPC), com um trabalho social para o desenvolvimento de
crianças e adolescentes da Comunidade do Trilho, em ações, programas e projetos
no campo de educação, arte, cultura, geração de renda, saúde e assistência
social.
A missão da ABPC, de prestar assistência espiritual, educativa e
social àquelas crianças e adolescentes é mais uma demonstração positiva de que
o trabalho abnegado em direção aos menos favorecidos encontra-se
disseminado em muitos locais, como complemento às ações do poder público.
Para a ABPC, valores como justiça social, solidariedade, equidade,
sustentabilidade e espiritualidade devem ser cultivados de forma participativa,
com o objetivo de que as práticas educativas sejam de fato transformadoras.
Apoiar as atuais 85 crianças e adolescentes e suas famílias, em
situação de vulnerabilidade, leva em conta a integração com a comunidade, na
defesa das necessidades fundamentais garantidas pela legislação de amparo
especial a essa parcela da população, dando-se ênfase ao acesso à educação e
inclusão social.
São diversas as atividades, como oficinas de arte e leitura,
esportes, informática, lazer, palestras e outras formas de integração, dentro
de dois programas básicos. Um deles é de apoio ao desenvolvimento em família na
comunidade, para o público de três a sete anos. O outro se destina às crianças
de oito a dezesseis anos e tem o sugestivo nome de Sementes do Parque.
Inscrita no Programa Sua Nota tem Valor, como fonte de recursos
para o desenvolvimento das ações, recebe apoio também de uma instituição
religiosa e de padrinhos que, enxergando a nobreza do projeto, se sentem
felizes em fazer parte de um trabalho social, pois a inclusão de uma família ou
mesmo de uma única criança já é um passo grandioso de redução das nossas tão
perversas desigualdades.
(*) Professor aposentado
da Uece, membro da Academia Cearense de Administração (Acad) e conselheiro do
CRA-CE. Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Fortaleza.
Fonte: Publicado In: O Povo, de 2/12/24. Opinião. p.18.
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