quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

ABPC — Mais um exemplo de solidariedade

Por Vladimir Spinelli Chagas (*)

Em novembro de 2019 acompanhei o meu governador Gonzaga Mota em uma entrega de livros, programa de sua iniciativa para distribuir material de leitura abrangente, disseminando o seu PEC, "Partido da Educação e Cultura", como relatava.

Naquele dia, a entidade escolhida foi a Associação Beneficente Parque do Cocó (ABPC), com um trabalho social para o desenvolvimento de crianças e adolescentes da Comunidade do Trilho, em ações, programas e projetos no campo de educação, arte, cultura, geração de renda, saúde e assistência social.

A missão da ABPC, de prestar assistência espiritual, educativa e social àquelas crianças e adolescentes é mais uma demonstração positiva de que o trabalho abnegado em direção aos menos favorecidos encontra-se disseminado em muitos locais, como complemento às ações do poder público.

Para a ABPC, valores como justiça social, solidariedade, equidade, sustentabilidade e espiritualidade devem ser cultivados de forma participativa, com o objetivo de que as práticas educativas sejam de fato transformadoras.

Apoiar as atuais 85 crianças e adolescentes e suas famílias, em situação de vulnerabilidade, leva em conta a integração com a comunidade, na defesa das necessidades fundamentais garantidas pela legislação de amparo especial a essa parcela da população, dando-se ênfase ao acesso à educação e inclusão social.

São diversas as atividades, como oficinas de arte e leitura, esportes, informática, lazer, palestras e outras formas de integração, dentro de dois programas básicos. Um deles é de apoio ao desenvolvimento em família na comunidade, para o público de três a sete anos. O outro se destina às crianças de oito a dezesseis anos e tem o sugestivo nome de Sementes do Parque.

Inscrita no Programa Sua Nota tem Valor, como fonte de recursos para o desenvolvimento das ações, recebe apoio também de uma instituição religiosa e de padrinhos que, enxergando a nobreza do projeto, se sentem felizes em fazer parte de um trabalho social, pois a inclusão de uma família ou mesmo de uma única criança já é um passo grandioso de redução das nossas tão perversas desigualdades.

(*) Professor aposentado da Uece, membro da Academia Cearense de Administração (Acad) e conselheiro do CRA-CE. Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Fortaleza.

Fonte: Publicado In: O Povo, de 2/12/24. Opinião. p.18.

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