terça-feira, 22 de agosto de 2023

Grupo Cristão Mãos de Luz — Um exemplo de solidariedade

Por Vladimir Spinelli Chagas (*)

Em 2016, um pequeno grupo resolveu instituir uma organização sem fins lucrativos, sem bandeira religiosa e sem ideologia política, reunindo cristãos de quaisquer correntes para promover a aplicação da ética da caridade, através de projetos sociais voltados para amplas necessidades dos irmãos carentes.

Esses projetos foram formatados nas Caravanas do Evangelho, com visitas semanais domiciliares a idosos com dificuldades de locomoção; no Projeto Dignidade, que realiza pequenas benfeitorias em residências, creches, escolas e outras instituições de apoio; no projeto Ensinando a Pescar, treinamentos de curta duração, para indivíduos carentes física ou mentalmente de trabalhar; e no Projeto Vivência Cristã, que realiza seis caravanas anuais para auxiliar, material e espiritualmente, diferentes grupos de vulneráveis.

Em termos de vulnerabilidade, as caravanas se distribuem no apoio às crianças (Criança Feliz), aos idosos carentes (Idade Luz), aos pacientes psiquiátricos, (Mente Luz), aos detentos em fase de ressocialização e adictos (Educação e Harmonia Social), ao povo sertanejo (Solidária dos Sertões), e aos carentes portadores de câncer, DSTs e os hansenianos (Saúde e Esperança).

O Grupo Cristão Mãos de Luz (GCML) age também como uma ponte entre voluntários e as instituições públicas ou privadas, com as pessoas e as entidades beneficentes ou prisionais, com o intuito de ampliar sua ação em ressignificar a vida, tanto dos que praticam a caridade como daqueles que são alvo dessa prática cristã.

Desde sua instalação o GCML já proporcionou, nas suas diversas formas, atendimento a mais de 80 mil pessoas, em Fortaleza e cidades do interior, conseguindo, assim, levar a tantos irmãos um pouco de carinho, conforto material e espiritual e, especialmente, palavras de fé e esperança para suas vidas.

O GCML está presente nas diversas redes sociais para facilitar suas ações de caridade, permitindo, dessa forma, que novos voluntários conheçam os trabalhos realizados e, sentindo-se motivados, venham a usufruir da oportunidade de levar auxílio a quem dele tanto necessita.

(*) Professor aposentado da Uece, membro da Academia Cearense de Administração (Acad) e conselheiro do CRA-CE.

Fonte: Publicado In: O Povo, de 17/07/23. Opinião, p.20.

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