Por Luiz Eduardo Girão (*)
A CPMI que investiga o roubo de bilhões de
reais de milhões de aposentados, pensionistas, órfãos, viúvas e deficientes
brasileiros, ao entrar em seu 3º mês, vem sendo sequestrada pela “tropa de
choque” do Governo Lula, que impede a convocação e a quebra de sigilos de
peças-chave da maior fraude contra o sistema previdenciário mundial. Um dos
casos mais vergonhosos foi a blindagem do vice-presidente do SINDNAPI,
conhecido como “Frei Chico”, irmão do presidente Lula.
A PF apontou que esse sindicato é um dos
que mais faturaram com a quadrilha. De acordo com levantamento da CGU, só em
2024, o SINDNAPI chegou a faturar com os desvios R$ 104.000.000,00 (cento e
quatro milhões de reais).
Detalhe: 97% dos lesados recebem menos de
dois salários-mínimos! Embora o STF também venha dificultando os trabalhos de
investigação, garantindo o silêncio e até o direito de mentir a depoentes
envolvidos no megaesquema, a população já entendeu que a explosão dos descontos
indevidos ocorreu “coincidentemente” após Lula voltar ao Planalto em 2023.
E há cearenses envolvidos nesse escárnio;
um nome citado é o da advogada Cecília Mota, já convocada pela CPMI, mas que,
de forma misteriosa, não está sendo localizada... Enquanto isso, vazou o áudio
de uma vereadora do interior do Estado, do PT, ameaçando idosos para que
continuassem contribuindo com entidades investigadas no escândalo.
O que se observa é que o modelo dessa turma
do Lula é o modelo do rombo: onde o PT toca, “dá ruim” seja pela corrupção,
seja pela falta de zelo com o dinheiro público. Essa lógica se repete na Prefeitura
de Fortaleza, que acaba de contrair novo empréstimo de R$ 200 milhões sem
sequer especificar as obras financiadas, dificultando a fiscalização.
Já são mais de R$ 2 bilhões em empréstimos
apenas no primeiro ano de gestão. O mesmo “modus operandi” é adotado pelo governo
estadual (também petista), que em menos de dois anos já contraiu mais de R$ 2,3
bilhões em novos endividamentos.
Com o Estado já gastando mais de R$ 1
bilhão apenas com juros, o resultado é visível: o colapso da segurança pública
e o sofrimento de milhões de conterrâneos. É o mesmo descontrole que abriu as
portas para o escândalo no mensalão, petrolão e, agora, “Aposentão”, em que o
dinheiro público numa roubalheira sem precedentes virou instrumento político e
fonte de enriquecimento ilícito de aliados. O Ceará e o Brasil não suportam
mais ver o suor do povo sendo drenado por esquemas criminosos.
Em 2026, caberá ao cidadão da “Terra da
Luz” dizer um basta rejeitar a esse modelo ineficaz sedimentado na corrupção
generalizada e escolher um novo caminho, baseado na integridade, coerência e
coragem! Fé e esperança que vai dar tudo certo. Paz & Bem!
(*) Empresário. Senador
pelo Podemos/CE.
Fonte: Publicado In: O Povo, de 29/10/25. Opinião, p.15.

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