Frase emblemática do presidente
americano Bill Clinton na campanha eleitoral de 1992: “É a economia, idiota (stupid)”. Referia-se ao primado da
situação econômica de um país entre os fatores que levam um presidente à
reeleição ou à derrota. Ela responde pelo grau de satisfação ou desesperança de
um povo.
Nas
manifestações de junho de 2013, um sentimento difuso de mudança tomou as ruas.
Por espontâneo, não propunha agenda para o País. Cada pessoa entrevistada pelas
televisões citava um motivo de insatisfação diferente. Poucos falaram da
economia. O sentimento geral, no entanto, era de que descíamos aos emboléus por
várias rampas diferentes – economia, violência, falta de ética e de moral,
roubalheira – rumo a um mesmo destino, o fundo do poço.
Hoje a agenda
da nação está definida. A economia continua item importante, e não poderia
deixar de ser, pois ela põe a comida na mesa. E felizmente o País está
acertando o rumo, não obstante as pedradas vindas de todo lado contra o
presidente da República, partidas de corporações e setores que se julgam
prejudicados com as reformas propostas, ou de patriotas bem-intencionados que
só conseguem ver a árvore, e não a floresta.
Mas a grita
maior se volta contra a corrupção e a violência e, em menor escala – talvez por
ser tema menos conhecido – contra os efeitos do malfadado Foro de São Paulo: a
destruição do conceito de pátria e nacionalidade, a destruição da família, a
degradação dos costumes, o nonsense
do “politicamente correto”, o culto aos “direitos humanos” dos desumanos e
tantas outras anomalias que infectam o ar que respiramos neste pobre País.
Economia é item
importante, mas em três ou quatro anos se põe um país como o Brasil em ordem,
desde que haja decência e seriedade no trato da coisa pública. Mas alterar
costumes e cultura é coisa pra décadas, sobretudo quando se trata de sair da
licenciosidade e voltar à prática da disciplina.
Nossos costumes
e cultura sofreram ataque cerrado das políticas do Planalto a partir dos
governos do PT. Exemplo claro são as cartilhas pornográficas mascaradas de
material educativo, que ainda hoje se espalham nas escolas públicas, entre
crianças acima de 6 anos, instigando-as à prática precoce do sexo e fazendo a
apologia do homossexualismo.
Em 2018 teremos
eleições. Convém que o povo escolha um presidente da República determinado a
enfrentar tais situações. É fácil escolher.
Basta comparar
o discurso e a prática dos que estão pleiteando o cargo. Um é assertivo, claro,
não deixa dúvida. Os outros calam, tergiversam, não se comprometem. Alguém de
boa fé tem dúvida?
(*) Coronel engenheiro reformado do Exército Brasileiro
e membro do Instituto Histórico, Geográfico e Antropológico do Ceará.
Fonte: O Povo, de 16/10/2017.
Opinião. p.19.
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