O Prof. Livino Pinheiro, em suas preleções,
apreciava alertar os alunos sobre o “perigo do homem de um livro só”. Essa
sentença, originalmente de Santo Tomás de Aquino, em latim: “Homo unius libri timeo”
aplicava-se bem a esquerdistas doutrinados, exclusivamente, na leitura de “Das Kapital”, de Karl
Marx, nos anos setenta, e à juventude hitlerista, anestesiada pelas ideias de
Adolf Hitler, contidas em “Mein Kampft”, na década de trinta, na Alemanha nazista.
Hoje, esse perigo está presente no
fundamentalismo religioso: tanto por parte de cristãos, dos que fazem da Bíblia
a fonte única da verdade, como de muçulmanos, que usam o Alcorão para
normatizar a vida das pessoas em países teocráticos.
Fonte:
SILVA, M.G.C. da. O homem de um livro. In: SOBRAMES – CEARÁ. Ritmo literário.
Fortaleza: Sobrames-CE/Expressão, 2015. 304p. p.198-9.
* Publicado,
originalmente, In: SILVA, M.G.C. da. Contando Causos: de médicos
e de mestres. Fortaleza: Expressão, 2011.
Nenhum comentário:
Postar um comentário