O Troféu Sereia de
Ouro, iniciativa do chanceler Edson Queiroz, foi instituído em 1971 com o
objetivo de homenagear, de modo expressivo, os que se destacaram e deram importante
contribuição ao desenvolvimento do Ceará, em seus distintos campos de atuação.
Uma plêiade de primeira
grandeza, formada por 180 pessoas, foi aquinhoada com a estatueta concedida, no
percurso de 45 edições anuais, que oferece ao contemplado um reconhecimento
público, de notável apelo social, mercê da parcimônia que ancora cada selecionado.
Além do
comedimento numérico, uma vez que, invariavelmente, limita-se a quatro
premiados anualmente, a concessão segue um bem cuidado rito na definição dos
seus beneficiados, começando pela larga consulta entre os possuidores do
galardão, que apontam os potenciais nomes de pessoas a premiar.
O troféu em foco afigura-se,
indubitavelmente, um reconhecimento público de enorme valor ao agraciado, notadamente
devido à origem e à forma de sua outorga institucional.
Os médicos compõem
uma substancial representação profissional, no conjunto dos agraciados com esse
troféu, porquanto 25 (13,9%) discípulos da arte de Hipócrates foram
dignificados com tal honraria, dos quais tão somente seis não guardam vinculação
formal com a Academia Cearense de Medicina (ACM), quer como fundadores, acadêmicos
titulares ou membros honorários do silogeu.
A cifra acima
coloca a ACM em primeira posição, quando comparada a outras entidades culturais
ou científicas em funcionamento no Ceará, superando, inclusive as de centenária
existência.
A ACM sente-se
igualmente prestigiada quando tem um dos seus entre os recebedores da “Sereia
de Ouro”, e, no caso deste ano de 2015, o júbilo vem em dose dupla com a
entrega desse troféu aos acadêmicos Elias Geovani Boutala Salomão e Lúcia Maria
Alcântara de Albuquerque.
Ac. Marcelo Gurgel Carlos da
Silva
Titular
da cadeira 18 da ACM
* Publicado In: Jornal do Médico em
Revista, 11(65): 8, setembro-outubro de 2015. (Revista Médica Independente do
Ceará).
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