Por Roberto Macedo
(*)
No meu artigo mais recente (12/05), expressei
a expectativa de que o Papa Francisco fosse substituído por alguém capaz de
seguir o tempo da sua fé; uma fé renovadora da Igreja pela convocação de
católicos e cristãos em geral para estarem mais próximos e atuarem
fundamentados no amor, o primado de Cristo na sua vida terrena.
Em uma eleição, que foi a mais rápida no
último século, tivemos a atuação direta do Espírito Santo na escolha do cardeal
Robert Prevost para dirigir a Igreja nos próximos anos.
A rapidez com que ele se definiu como
Leão XIV, revela também o quanto estava inspirado e pronto para a nova
função, expressando o que já era e fundamentado na Encíclica Rerum Novarum (Das
Coisas Novas) do papa Leão XIII, que aborda questões econômicas e defende
justiça social, dignidade do trabalhador e a necessidade de salários justos.
Originário dos Estados Unidos, nas
últimas duas décadas Prevost dedicou-se a um país latino-americano, o Peru.
Nasceu com o coração voltado para a difusão do amor de Deus a todos os humanos,
independentemente de religião. Com palavras simples, o novo papa vem buscando,
desde o primeiro instante em que assumiu, se fazer entender nos seus
pensamentos, argumentos e ações.
Resumiria suas qualidades em uma
palavra: Renovador. Leão XIV é essencialmente renovador. Pela profundidade do
conhecimento que tem da complexa estrutura da Igreja, ele já iniciou o
aprimoramento da sua governança, colocando responsáveis em áreas de grande
importância para fazerem a renovação juntamente com ele.
A difícil situação do mundo
contemporâneo requer mesmo um líder espiritual que seja respeitado o suficiente
para influenciar os dirigentes mundiais, bem como a toda a humanidade, de
maneira que cada um possa respeitar o outro e se fazer respeitar na construção
de uma vida em harmonia, com menos egoísmo e mais sensibilidade para entender e
lidar com as diferenças humanas.
Graças ao amor de Deus pela humanidade,
estamos felizes com a chegada do papa Leão XIV. Com ele, podemos alimentar
nossas esperanças pela renovação dos caminhos ue nos levem a um mundo melhor.
(*) Empresário.
Fonte: O Povo, de 9/06/2025. Opinião. p.18.
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