Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
Amor é uma pequena palavra, apenas quatro letras, mas abrange os sentimentos
puros e abandona os impuros da pessoa humana. Acredito que “amar a Deus e ao
próximo como a si mesmo”, resume a verdadeira razão de viver. Compreender os
limites estabelecidos pela providencia divina conduz à liberdade e à
felicidade. Assim, “o amor que visa apenas o
sexo é paixão; o que visa o agradecimento é vaidade e o que visa a amizade é
verdadeiro”. Mediante a sabedoria – bons
pensamentos e boas ações – evita-se tanto a violência interna como a externa.
Sem dúvida, o mundo exterior é um reflexo do mundo interior, este baseado em
virtudes e em inspirações saudáveis. Ademais, não só por palavras, mas
principalmente através de atitudes, pode-se evidenciar comportamento compatível
com os valores interiores e exteriores. Como disse São Francisco de Assis: “A cortesia é irmã da caridade, que apaga o ódio e fomenta
o amor”. A rigor, o poeta quando fala em
amor, geralmente, está se referindo à solidariedade ou à fuga do sofrimento,
bem como buscando o sentido da vida e não a vida sem sentido. Que as flores
surjam sobre as ruínas; que as alegrias superem as desesperanças e as tristezas
e que os bons sentimentos e desejos prevaleçam sobre os maus. Deve-se ressaltar
que a inveja, a vaidade, a ambição, dentre outros, não são sentimentos dignos,
mas manifestações de sofrimento. Já a generosidade, a misericórdia, a gratidão,
etc., representam forças vindas do coração. Creio que o amor e a sabedoria,
virtudes concedidas pelo Senhor, são fundamentais para se vencer os desafios.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do
Ceará.
Fonte: Diário
do Nordeste, Ideias. 29/6/2018.
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