Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
A Bíblia é o Livro mais vendido de todos os tempos; não sabemos se é o
mais lido e interpretado. Consideramos o Texto mais sábio da literatura
universal. É formado por centenas de páginas, escritas sob inspiração divina,
abrangendo o Antigo Testamento (escrito antes de Cristo e mostrando a história
do mundo) e o Novo Testamento (escrito depois de Cristo e apresentando os
ensinamentos de Jesus). Todos os livros bíblicos destacam a importância das
análises teológicas, é um convite à reflexão. Existem estudos controversos, no
entanto para nós a Bíblia é a palavra de Deus. É bom salientar que a Sagrada
Escritura não pertence aos estudiosos, mas ao povo. As verdades divinas
constantes do Livro Sagrado, se consignaram por inspiração do Espírito Santo. O
Texto não se destina somente à leitura, mas principalmente à oração. Os
ensinamentos são vários, no entanto poderemos resumi-los em uma só expressão: “amar a Deus e ao próximo como a si mesmo”. A exegese bíblica não é fácil, pois os livros foram
escritos em várias épocas e em muitos lugares, por pessoas distintas e em
línguas diferentes. Surgiram, ao longo do tempo, conflitos entre ciência e
religião, sanados, com a harmonização da fé e da razão. Ademais, dentro de um
sentimento ecumênico, o importante é que as mensagens bíblicas orientem todos
nós. Em um de seus sermões, disse o padre Antônio Vieira: “Semem est verbum Dei”
(A semente é a palavra de Deus). Com efeito, os frutos surgirão e estaremos nos
aproximando da felicidade. Ademais, reconhecendo os nossos erros do passado e
do presente visaremos com fé, esperança e amor o futuro.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do
Ceará.
Fonte: Diário
do Nordeste, Ideias. 13/7/2018.
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