Adolfo Campos
de Araújo nasceu em 20 de novembro de
1873, na cidade de Serro (MG).
Araújo estudou Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade
de Direito Largo de São Francisco, consagrando-se, porém, como poeta simbolista
e jornalista.
Alimentando a pretensão de montar um jornal próprio, no
qual pudesse se libertar do conservadorismo de sua época, Adolfo Campos Araújo,
valendo-se de seus sólidos conhecimentos de português, latim e grego,
dedicou-se ao propósito.
Articulando-se com seus amigos poetas, fundou, em 1896, o
jornal A Vida de Hoje. Em uma de suas colunas de prestígio, “Cemitério Gaiato”,
eram apresentados versos impecáveis de crítica a personalidades e costumes da
época.
Sua carreira culminou com a criação de A Gazeta, de São
Paulo, um jornal diário vespertino que circulou, pela primeira vez, em 16 maio
de 1906. A Gazeta surgiu com o espírito republicano, seguiu os moldes dos
jornais do século XIX: poucas imagens e muito texto, trazendo, porém, seções
fixas de economia, política, saúde, arte, literatura e um suplemento feminino.
Notável pelos comentários políticos, o jornal paulistano,
um dos mais importantes veículos de comunicação do século XX, inovou a imprensa
brasileira e a forma de se fazer jornalismo e alcançou grande sucesso nas
décadas de 1930 a 1950.
Os primeiros anos do jornal ficaram marcados por crises
financeiras, que caracterizavam um período de instabilidade. José Pedro Araújo,
João Dente e Antônio Augusto Covello foram os protagonistas que conduziram A
Gazeta e tentaram reerguê-la. Mas o difícil começo do vespertino foi apenas o
impulso inicial para que, anos mais tarde, A Gazeta alcançasse seu período
áureo, sob o comando do jornalista e empreendedor Cásper Líbero.
Araújo morreu, em São Paulo, no início da Primeira Guerra
Mundial, em 18 de novembro de 1915.
Fontes:
http://fcl.com.br/fundacao/cronologia/ e https://pt.wikipedia.org/wiki/A_Gazeta_(S%C3%A3o_Paulo
http://academiaserranadeletras.com.br/images/Perfil_Patronos/Adolfo_Araujo.pdf
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