4. O incêndio mortal do uísque de Dublin
Em 18 de junho de
1875, a área de Liberties em Dublin sofreu um dos desastres mais bizarros da
história. Um incêndio devastador irrompeu em um depósito de uísque,
espalhando-se rapidamente para prédios próximos onde milhares de barris de
uísque estavam armazenados. À medida que o inferno se intensificava, barris de
uísque explodiam, criando rios de álcool em chamas fluindo pelas ruas.
O aspecto mais
estranho dessa tragédia não foi o incêndio em si, mas suas consequências. À
medida que o uísque potente (supostamente com mais de 65% de álcool) fluía
pelas ruas, os moradores locais começaram a coletá-lo e bebê-lo. Isso levou a
uma situação sem precedentes, onde nenhuma pessoa morreu de queimaduras ou
inalação de fumaça, mas 13 pessoas perderam a vida por intoxicação alcoólica
após consumir as bebidas alcoólicas de fluxo livre. As autoridades tiveram que
criar barreiras para impedir que as pessoas bebessem dos rios de uísque,
tornando este talvez o único desastre em que as pessoas morreram correndo em
direção ao perigo em vez de se afastarem dele.
5. A praga da dança de 1518
Entre julho e setembro
de 1518, a cidade de Estrasburgo, Alsácia (hoje parte da França) testemunhou um
dos fenômenos de massa mais bizarros da história. Tudo começou com uma mulher
chamada Frau Troffea dançando incontrolavelmente na rua por vários dias. Em uma
semana, outras 34 se juntaram a ela e, em um mês, o número havia crescido para
400 pessoas.
Muitos dançarinos
continuaram seus movimentos frenéticos por dias sem descanso, alguns
supostamente dançando até desmaiar de exaustão ou até morrer. Médicos locais
diagnosticaram como "sangue quente" e recomendaram mais dança como
tratamento, até mesmo construindo um palco de madeira e contratando músicos
para encorajar os aflitos. Teorias modernas sobre a causa variam de doença
psicogênica em massa a envenenamento por fungo ergot de grãos contaminados. O
evento continua sendo um dos casos mais bem documentados de histeria em massa
da história e continua a confundir especialistas médicos e historiadores.
6. A Guerra Civil dos Chimpanzés
Entre 1974 e 1978, o
Parque Nacional Gombe Stream da Tanzânia se tornou o cenário do que os
pesquisadores mais tarde chamariam de "Guerra dos Quatro Anos" ou
"Guerra dos Chimpanzés de Gombe". A renomada primatologista Jane
Goodall documentou esse conflito violento sem precedentes entre duas
comunidades de chimpanzés que antes eram um único grupo.
A comunidade Kasakela
se dividiu quando uma facção formou o grupo separatista Kahama. O que se seguiu
chocou até mesmo pesquisadores experientes — ataques organizados e premeditados
por machos Kasakela que eliminaram sistematicamente os chimpanzés Kahama. Os
agressores se infiltravam silenciosamente no território inimigo, emboscavam
indivíduos isolados e infligiam ferimentos fatais. No final do conflito, todos
os machos Kahama foram mortos e seu território anexado. Essa observação
perturbadora mudou fundamentalmente nossa compreensão do comportamento dos
chimpanzés e levantou questões profundas sobre as raízes evolutivas da guerra
em nossos parentes animais mais próximos.
Fonte: Disponível na home page “Tudoporemail”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário