Abro a
coluna com o impagável José Maria Alkmin.
Calma, prisão suavemente...
José
Maria Alkmin foi advogado de um crime bárbaro. No júri, conseguiu oito anos
para o réu. Recorreu. Novo júri, 30 anos. O réu ficou desesperado:
- A
culpa foi do senhor, dr. Alkmin. Eu pedi para não recorrer. Agora vou passar 30
anos na cadeia.
- Calma,
meu filho, não é bem assim. Nada é como a gente pensa da primeira vez.
Primeiro, não são 30, são 15. Se você se comportar bem, cumpre só 15. Depois,
esses 15 são feitos de dias e noites. Quando a gente está dormindo tanto faz
estar solto como preso. Então, não são 15 anos, são 7 e meio. E, por último,
meu filho, você não vai cumprir esses 7 anos e meio de uma vez só. Vai ser dia
a dia, dia a dia. Suavemente.
(Sebastião
Nery conta a historinha em Folclore Político).
Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).
https://www.migalhas.com.br/coluna/porandubas-politicas/401492/porandubas-n-836
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