domingo, 28 de abril de 2019

VOCÊ É CEARENSE MESMO?


Se sim! Pois traduza este texto.
Chico, cabra errado e bonequeiro, já melado, depois de traçar um celular e duas meiotas, vinha penso, cambaleando, arrodiando o pé-de-pau , quando deu uma topada que arrancou o chaboque do dedo.
– Diabeísso!
– Vai, cu-de-cana! Mangou a mundiça que tava junto.
– Aí dento! – disse Chico
– Chico estava ariado desde ontonti, quando o gato-réi que ele acunhava lá na baxa da égua, bateu fofo com ele pra ir engabelar um galalau estribado da Aldeota.
– É o que dá pelejar com canelau, catiroba, fulerage – pensava ele – ganhei um chapéu de touro, mas não tem Zé não, aquela marmota tá mesmo só os queixo e a catinga. Dá é gastura.
Chegando em casa se empriquitou de vez e rebolou no mato todas catrevage da letreca: uma alpercata, um gigolete amarelo queimado e uns pé de planta que ela tinha trazido inquanto iam se amancebar. Depois se empanzinou de sarrabui e de baião e foi dormir pensando nas comédias.
Se não conseguir entender, peça a um cearense legítimo pra traduzir.
Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones). Autoria desconhecida.

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