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e-mail (internet).
quarta-feira, 31 de agosto de 2016
terça-feira, 30 de agosto de 2016
Eleição do Dr. Eurípedes Chaves Jr. para ingresso no Instituto do Ceará
Ontem, dia 29/08/2016, realizou-se a eleição de um novo
sócio do Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico). Participaram
do evento 30 (trinta) confrades, considerando um colegiado de 37 membros aptos
a votar. Foi eleito por unanimidade dos votantes o Dr. Eurípedes Maia Chaves
Júnior.
O novo sócio é graduado em Medicina e em Direito e autor de
diversos trabalhos em sua especialidade de Pediatra. Além disso, escreveu
“Raimundo Girão - Polígrafo e Homem Público”, “Cidade de Mathias Beck - Aspectos
de Fortaleza de Sempre”, “O Aniversário de Fortaleza (Controvérsia e
Equívocos)”, “Raimundo Girão, o Homem ( 1900-2000). Juntamente com a confreira
Valdelice Girão, escreveu os ensaios “Forte São Sebastião versus Forte
Schoonemborch: diferentes destinos” e “Sugestões de Leitura para o Estudo das
Ocupações Holandesas no Ceará”.
É também acadêmico efetivo da Academia Cearense de Medicina (ACM)
e sócio da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores - Regional Ceará (Sobrames/CE).
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Do Instituto
do Ceará, da ACM e da Sobrames/CE
Marcadores:
Academia Cearense de Medicina,
Eleição,
Instituto do Ceará,
SOBRAMES
LIÇÕES TEDESCAS
Naquela tarde fatídica
de 8/07/2014, muitos milhões de brasileiros, postados diante de televisores,
telões etc., pareciam não crer no que seus olhos viam. A seleção brasileira de
futebol era massacrada pelo escrete germânico na Copa da FIFA, em uma sequência
de gols que simulavam um replay de melhores
lances do jogo.
O time alemão bem que
poderia ter alargado o resultado, passando de sete para um número qualquer
contendo dois dígitos, talvez não fazendo isso, como um gesto de delicadeza,
para não humilhar o país anfitrião do torneio ou desonrar o adversário,
detentor de grandes feitos no esporte bretão, em um passado de glórias que fica
cada vez mais distante.
Logo após o retumbante
fracasso do esquadrão nacional, pulularam explicações envolvendo a
desorganização técnica, a falta de entrosamento do elenco, montado no curto
prazo por astros brasileiros de milionárias equipes do futebol europeu, aos
quais se impingiam o excesso mercenário e a carência do brio patriótico.
Para o outro lado,
sobraram os encômios conectados à organização e ao planejamento cuidadoso, que
culminaram na quase perfeição técnica, em que disciplina, determinação e arrojo
se irmanavam para a consecução do objetivo traçado de conquistar a Copa.
Essa lição tedesca,
todavia, não pode cingir-se ao episódio futebolístico, cabendo trazer a lume um
paralelo com a seriedade da política e o compromisso moral que bem distinguem
Brasil e Alemanha.
Em 9/2/13, a ministra
da Educação da Alemanha, Annette Schavan, foi instada pela chanceler Angela
Merkel a renunciar ao cargo, depois de perder o título de doutora pela
Universidade Heinrich Heine, sob a acusação plágio em sua tese.
No Brasil, em julho de
2009, descobriu-se que a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff,
fortificara o seu currículo, robustecendo-o com os títulos de mestrado e de
doutorando da Unicamp.
Essa dupla falsidade
ideológica, que ensejaria a pronta defenestração do cargo ministerial na Vaterland de Goethe, aqui na terra de
tantos heróis sem-caráter não suscitou qualquer penalidade à infratora, que,
aliás, foi premiada e ungida por Lula com a indicação para concorrer à
Presidência da República.
É de se pensar que se o
Brasil houvesse seguido a lição alemã, e estivesse sob a égide da honradez e da
honestidade, os brasileiros não estariam vivenciando hoje um toco-traumatismo,
para expulsar um concepto presidencial teratogênico.
Marcelo Gurgel
Carlos da Silva
Médico e economista
* Publicado, com
pequena redução, In: O Povo, de 30/08/2016. Opinião p.10.
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
domingo, 28 de agosto de 2016
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