quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O BRASIL ANEDÓTICO XLIX

A LEI DAS APOSENTADORIAS
Moreira de Azevedo - "Mosaico Brasileiro", pág. 52.
Chegada ao Rio de Janeiro em 1808 a família real portuguesa com todo o seu séquito de fidalgos e fâmulos, foi posta em execução a chamada lei das aposentadorias, a qual obrigava os proprietários e inquilinos a mudarem-se, cedendo as casas para residência dos criados e servidores d'el-rei. Bastava que o fidalgo desejasse uma casa, para que o juiz aposentador intimasse o morador por intermédio do meirinho, que se desempenhava do seu mandato escrevendo sumariamente na porta, a giz, as letras P. R. Estas significavam - "Príncipe Regente", ou, como interpretava o povo - "ponha-se na rua".
Era Agostinho Petra de Bitencourt juiz aposentador quando, um dia, lhe apareceu um fidalgote, requerendo aposentadoria em uma excelente casa, apesar de já ter uma. Dias depois veio pedir-lhe mobília e, finalmente, escravos.
Ao receber o terceiro pedido, Agostinho Petra, que acompanhava a indignação do povo com tantos abusos da Corte, gritou para a esposa, no interior da casa:
- Prepare-se Dona Joaquina, que pouco tempo podemos viver juntos.
E indicando, para a mulher, que acorrera, o fidalgote insaciável:
- Este senhor já duas vezes me pedir casa, depois mobília, e agora, criado. Brevemente quererá, também, mulher, e como eu não tenho outra senão a senhora, ver-me-ei forçado a servi-lo!
REGALIAS MILITARES
Constâncio Alves - "Revista da Academia Brasileira de Letras", n° 60, de dezembro de 1926.
Laurindo Rabelo, não obstante o descaso de si mesmo, era profundamente orgulhoso. Médico do Exército e íntimo na casa do coronel Tamarindo, havia o poeta chegado à residência deste, em dia festivo, na ocasião, exatamente, em que a mesa das pessoas graduadas já se achava completamente cheia. Não querendo fazê-lo esperar, a dona da casa indicou-lhe um lugar na mesa da gente moça.
Laurindo franziu o rosto.
- Adeus, coronel, - disse, despedindo-se.
E já da porta, ofendido:
- Os médicos do Exército jantam com o Estado-Maior!
AS PERNAS DA MINISTRA
Narrada pelo professor Azevedo Amaral, descendente do velho diplomata.
José Maria do Amaral era a negação a elegância. Mal equilibrado nas pernas fracas, era objeto, não raro, de ironias, a que respondia com espírito.
Era ele ministro do Brasil em Paris, quando foi transferido para a Rússia, sucedendo-lhe chegar a Bruxelas, em trânsito, nas vésperas precisamente de um grande baile oficial.
Nos salões reais, a ministra do Brasil, lindíssima criatura, entendeu de pilheriar com José Maria, e começou:
- É verdade, então, dr. Amaral, que o senhor vai para a Rússia?
- É, minha senhora.
- E como o senhor se arranjará por lá, em uma corte tão exigente? Que fará o senhor, assim tão magro, com essas pernas tão finas, quando tiver de comparecer a uma festa em que os homens tenham que ir de calções?
O velho Amaral não se perturbou; sorriu e, lançando um olhar significativo à linda patrícia, respondeu-lhe, de modo a ser ouvido pelos admiradores mais próximos:
- É simples, minha senhora. Quando eu tiver de ir a uma festa em tais condições, farei o seguinte: caso-me com uma dama tão linda como a senhora, visto-a como a senhora está vestida, e, enquanto os convidados estiverem olhando para as pernas dela não se incomodarão com as minhas!
O POVO, EM NOME DA LEI
Moreira de Azevedo - "Mosaico Brasileiro", pág. 51.
Era Agostinho Petra Bitencourt juiz de fora e, ao mesmo tempo, presidente do Senado da Câmara, quando, num dia de audiências, se demorou em mandar entrar as partes, que aguardavam na sala contígua. Impacientes, as pessoas que esperavam falar ao magistrado começavam a irritar-se, quando um cavalheiro, perdendo a calma, bateu fortemente à porta.
- Quem bate? - indagou o juiz, de dentro, com irritação.
- É o povo, em nome da lei! - gritaram-lhe, de fora.
E Petra Bitencourt, que era violento, mas justo:
- Como é o povo em nome da lei, pode entrar.
E escancarou a porta.
Fonte: Humberto de Campos. O Brasil Anedótico (1927).

Chilique de cacique

Por Ricardo Alcântara (*)
Pouco importa se é ou não direito líquido de Cid Gomes contratar a estridente Ivete Sangalo para abrir as portas de um hospital anunciando que ali também “vai rolar a festa”, muito embora, lugar de sofrimento, tenha as vocações do silêncio.
Quando um governador recorre à sua reserva de prerrogativas legais para justificar decisões de razoabilidade nula, já entra no debate muito fragilizado. Tivesse ficado somente nisso, menos mal. Fez pior: deu mais um de seus chiliques.
Acumulando equívocos, ao desbocado “doa a quem doer” – de resto, uma expressão infeliz quando a polêmica tem como objeto um equipamento hospitalar – seguiu-se o destempero habitual contra um membro do Ministério Público.
Ao acusar o procurador-geral Gleydson Pinheiro de vedetismo – estaria “criando caso” porque “quer aparecer” – tornou mais fácil identificar o desvio de conduta na sua intolerância de agressor do que no zelo funcional do agredido.
Cid Gomes não percebe quão afetado transparece ser. Não se vê ele dedicado ao debate paciente, mas sempre incomodado quando decisão sua provoca leituras contrárias à sua vontade – o que é, de resto, a regra (exceção é a unanimidade).
Ao pragmatismo com que se organiza como condutor político não corresponde uma previsível maturidade psicológica. A expressão arrogante ora simula indiferença à crítica, ora se revela exasperada com o que lhe parece intolerável.
Qualquer observador mais experiente percebe que a rigidez defensiva com que insiste em se expressar com presumida superioridade moral e intelectual mal oculta a insegurança emocional em que se sustenta.
Pode-se julgá-lo relapso com a moralidade pública, quando permite que familiares de seus auxiliares sejam credores dos funcionários de seu governo. Pode-se, ainda, questionar algumas de suas decisões em um ou outro aspecto e isso tem sido feito.
Mas, operosa, sua gestão alcança índices de aprovação satisfatórios. Deveria ser motivo suficiente para serenar seus argumentos. Mas o que se vê? Uma antecipada inadmissibilidade de qualquer possibilidade de erro.
O narcisismo, patente no modo como se expressa, se move pela crença delirante de que estarão necessariamente movidos por má vontade todos que dele discordarem. É como se a sociedade devesse a ele o imenso favor de governá-la.
Irá mais longe, caso mais assessoria e menos bajulação aceite em seu entorno, contrariando assim a rótulo recorrente, e nem sempre preconceituoso, de ser ele, no fundo, um líder provinciano. Ninguém lhe dirá a verdade, se não quiser ouvi-la.
(*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.
Pauta Livre é cão sem dono. Se gostou, passe adiante.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Ministros do STJ vão à Europa de primeira classe

Frederico Vasconcelos, de São Paulo
Ministros do Superior Tribunal de Justiça e presidentes de Tribunais Regionais Federais embarcam neste fim de semana para uma visita a tribunais da Alemanha. Viajarão em primeira classe e terão todas as despesas pagas pelo erário, com diárias antecipadas em dólar.
Sorteados para participar da mesma comitiva, dez juízes federais pagarão do próprio bolso os gastos com transporte aéreo, hospedagem e alimentação.
A viagem, de 27 a 31 de outubro, integra programa de intercâmbio criado pela Corregedoria da Justiça Federal em 2010 --na gestão de Francisco Falcão, atual corregedor nacional de Justiça.
Seu sucessor, ministro João Otávio de Noronha, disponibilizou dez vagas para a Ajufe (Associação de Juízes Federais do Brasil), que custeará só as despesas de transporte terrestre --ônibus em Berlim, Leipzig e Munique.
Alguns magistrados veem a extensão do convite aos juízes como uma forma de diluir a imagem de um "tour" internacional patrocinado com recursos públicos.
Além de Noronha, viajarão como convidados os ministros do STJ Isabel Gallotti e Sidnei Beneti, os membros efetivos do Conselho da Justiça Federal, os presidentes dos tribunais regionais federais das 2ª, 3ª, 4ª e 5ª Regiões e o da Ajufe, Nino Toldo.
"Trata-se de evento oficial nas universidades e tribunais alemães, conforme termo de cooperação, e não se concebe como, em visita oficial, os ministros tenham que ir do próprio bolso", afirma Márcio Mafra, juiz auxiliar do CJF, coordenador da missão.
Um bilhete ida e volta para a Alemanha, em primeira classe, saía ontem por US$ 10.939 (R$ 22.173) no site da Decolar.com.
No programa do intercâmbio, não há reciprocidade em termos de custos. Professores e magistrados alemães que participaram de seminários em Recife, Florianópolis e São Paulo tiveram as despesas pagas pela Justiça Federal. Em São Paulo, o seminário foi organizado pela Fundação Álvares Penteado, com patrocínio do Banco do Brasil e do governo federal.
A "2ª Visita a Tribunais Superiores da Alemanha" é promovida pelo Instituto de Direito Processual Civil Alemão e Comparado da Universidade Albert-Ludwig, de Friburgo. Será assinada a prorrogação de acordo de cooperação entre o Conselho da Justiça Federal e as Universidades de Berlim e de Friburgo.
O presidente da Ajufe, Nino Toldo, diz que um dos objetivos da entidade é "incentivar o estudo do direito, por meio de cursos, convênios e viagens, com entidades afins, no país e no exterior".
Por dispositivo estatutário, as despesas de passagens aéreas e hospedagem do presidente da Ajufe são pagas pela entidade. Sua assessoria relata que Toldo viajará à Alemanha na classe econômica.
O TRF da 3ª Região informa que as despesas se enquadram no Plano Nacional de Aperfeiçoamento de Pesquisa para Juízes Federais.
Fonte: Notícias UOL, 28/10/2012.
Nota do Blog: A notícia é de outubro de 2012, mas trata de uma questão recorrente e muito presente nos altos escalões do serviço público brasileiro, especialmente nos ligados ao Poder Judiciário. A indignação coletiva do cidadão comum poderá contribuir para minimizar as concessões e mordomias garantidas com os extorsivos impostos cobrados dos brasileiros.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Pai mais velho do mundo tem outro filho...

Pai mais velho do mundo tem outro filho e diz fazer sexo três vezes por noite
Da Redação

Aos 96 anos, Ramjit Raghav é o pai mais velho do mundo - Reprodução/Daily Mail
 Em 2010, aos 94 anos, o indiano Ramjit Raghav foi considerado o pai mais velho do mundo, quando engravidou sua mulher, Shakuntala, na época com 52 anos. Dois anos depois, aos 96, ele repete o feito e há um mês ganhou mais um filho.

“O que posso fazer? Este é todo o desejo de Deus. Ele queria que eu tivesse outro filho”, disse o morador da cidade de Hayana, que fica a 31 quilômetros de Nova Delhi.
Conforme os jornais locais, quando sua mulher deu à luz a mais um menino saudável no hospital público da cidade, os médicos riram ao saber quem era o pai. “Eles riam, pois ficaram muito surpresos”, disse Ramjit.
Para o agricultor, que deseja que os filhos Karamjit e Ramjit sejam altos funcionários do governo da Índia, o segredo de seu “sucesso” está em seu “trabalho duro”, que chega a causar inveja na vizinhança. “Eu faço sexo três ou quatro vezes por noite. Meus vizinhos estão com inveja e eles me perguntam qual o meu segredo. Eu lhes digo que é a vontade de Deus. Sou saudável e gosto do sexo com minha esposa. Acho que é importante para um casal ter sexo regularmente”, dá a dica.
O paizão ainda conta que mantém em seu cardápio diário amêndoas, manteiga e leite, coisas que, ele acredita, ajudá-lo a se manter sexualmente ativo. “Eu me importo com minha esposa e lhe dou tudo o que precisa. Ela é uma mulher muito feliz”, ensina.
Segundo informações do “Daily Mail”, o casal se conheceu há 22 anos em uma manhã chuvosa em um santuário muçulmano. “Não importa quantos anos ele tem, eu o amo e vou cuidar dele, mesmo ele gritando comigo às vezes. Ele não se parece velho para mim, além disso, pode fazer amor como qualquer homem de 25 anos de idade e ainda melhor, porque ele ‘trabalha’ a noite toda”, garante a esposa feliz.
Parabéns ao casal!
Fonte: Notícias UOL, 16/10/2012.
 

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Pe. BRENDAN Mc DONALD: destaque do I ECMC



Pe. Brendan Coleman McDonald

O I Encontro Cearense de Médicos Católicos (I ECMC), entre tantos notáveis expositores, contou com a valorosa participação do Pe. Brendan, que foi o moderador da Mesa Redonda: “Diálogo entre e Ciência e a Igreja”, cujo perfil biográfico é ora traçado.
O Padre Brendan Coleman Mc Donald (C.Ss.R.) nasceu em Waterford, Irlanda, em 17/07/1937. Primeiro filho do casal Timothy Mc Donald e Ellen Mc Donald, recebeu dos pais uma sólida formação cristã.
Cursou Filosofia e Teologia no Seminário Superior CluainMhuire, na Irlanda. Ele é graduado, no Brasil, em Filosofia Pura, Letras Modernas e Pedagogia. Possui três cursos de Especialização: Administração Escolar, Orientação Educacional e Supervisão Escolar. Tem Mestrado em Educação e em Psicologia e os seguintes doutorados (Ph.D): Educação, Psicologia e Teologia.
Sua formação religiosa (Redentorista) foi iniciada quando ainda muito jovem ingressou no Seminário Superior CluainMhuire, Galway, onde fez os votos temporários em 24/9/1957 e os votos perpétuos em 24/9/1960. Foi também, em sua terra natal, que recebeu a Ordenação Diaconal, em 19/6/1963, e a Ordenação Presbiteral, em 19/1/1964.
Recém-ordenado, chegou ao Brasil, em agosto de 1964, tendo exercido aqui um proficiente labor missionário, sobretudo como religioso e educador.
Conforme o site oficial da Arquidiocese de Fortaleza, o Histórico Pastoral de suas atividades assinala que foi Vigário Paroquial em diversas dioceses: Paróquia de São Raimundo, Fortaleza, Ceará; Paróquia do Prado, Diocese de Iguatu, Ceará; Paróquia de São José Operário, Paraíso do Norte, Prelazia de Cristalândia, Goiás; Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Campinas, Goiânia, Goiás; Paróquia de São Raimundo, Fortaleza, Ceará e a Área Pastoral de Santo Antônio, Capela de Pici, Henrique Jorge, Fortaleza, Ceará. Foi Administrador Paroquial da Paróquia de Bom Jardim, Arquidiocese de Fortaleza, durante três anos, tendo sido responsável pela construção da nova matriz de Santa Luzia, dessa paróquia.
Dentre outras atividades religiosas que exerceu, podem ser destacadas: Confessor e Orientador Espiritual das: Irmãs da Mãe Dolorosa; das Irmãs Franciscanas dos Pobres, Goiânia, Goiás; e das Irmãs Concepcionistas, Fortaleza (de 2008 até a presente data); Coordenador da Pastoral Universitária na Universidade Católica de Goiás; Coordenador da Pastoral Universitária na Universidade Federal do Ceará.
O Pe. Brendan, como é mais conhecido, pregou retiros espirituais para o clero diocesano de várias dioceses no interior do Ceará, além de assessorar Assembleias Diocesanas nas dioceses cearenses.
Seguindo os ditames de Santo Afonso de Ligório, no Apostolado da Caneta, desde que chegou ao Brasil, ele publicou mais de mil artigos em jornais de grande circulação, a maioria deles tratando de questões religiosas, educacionais e da moralidade cristã.
Como educador, o Pe. Brendan Coleman Mc Donald lecionou no Seminário Redentorista São José, em Vila Aurora, Goiânia, Goiás; foi professor de Ensino Religioso do Colégio Redentorista em Fortaleza, do qual foi vice-diretor e diretor pedagógico. Foi um dos fundadores e primeiro presidente do Conselho de Orientação do Ensino Religioso no Ceará (CONOERCE). Atualmente, é professor titular aposentado da UFC, desde 2007, em decorrência da chagada da idade da aposentadoria compulsória.
Desde 1996, é corresponsável pelo programa semanal na televisão: “Falando Sério do Amor de Deus”. O programa, sob a responsabilidade do CONOERCE, antecede a Santa Missa, todos os domingos, na TVC.
Presentemente, é assessor da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Regional NE1, função que vem exercendo nos últimos quase 17 anos, e orientador espiritual de vários padres e religiosas.
Eis, então, em breves palavras, a biografia do Pe. Brendan, focada no seu componente religioso, no qual sobressaem a ação pastoral e o saber teológico, que bem demonstram o reconhecimento do acerto da Sociedade Médica São Lucas na escolha do mesmo, como expositor convidado do I ECMC, realizado em novembro pretérito.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Sociedade Médica São Lucas
* Publicado In: Boletim Informativo da Sociedade Médica São Lucas, 9(66): 3-4, janeiro de 2013.

domingo, 27 de janeiro de 2013

Assalto em Alegrete...

Um ladrão mal encarado entra num Banco em Alegrete com um 38 em punho e exige que o caixa lhe passe toda a “grana”.
O caixa se borrando todo entrega o dinheiro.
Na saída olha para um cliente e pergunta:
- Se tu é macho me responde ... Tu me viu robá esse Banco?
- Sim, eu vi!!!
O ladrão atira nele sem piedade.
Logo em seguida, volta-se para outro cliente, que está de bombacha, parado ao lado de uma senhora, e faz a mesma pergunta:
- Vivente... Tu me viu robá este banco?
- Mas... Bah, tchê... Eu tava aqui meio que distraído e não vi; mas a minha sogra aqui viu!...
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

PIADAS DA 3ª IDADE III

Divórcio de idosos
Um casal de velhinhos vai ao escritório de um advogado para que seja preparado o divórcio. O advogado, vendo-os assim tão velhinhos, pergunta por que eles farão isso nessa idade tão avançada.
Determinada ao divórcio, a velhinha diz:
- Veja doutor, é que ele tem, com muitos esforços, uma única ereção no ano e...
O velhinho super nervoso a interrompe dizendo:
- E ela pretende que eu a desperdice logo com ela.
Esquecimento e envelhecimento
É um casal de 80 anos, que está começando a ter problemas de memória. Eles vão ao médico para ser examinados. O médico faz um check-up e diz aos velhinhos que não há nada de errado com eles, mas que seria bom ter um caderninho para anotar as coisas.
À noite, quando estão os dois assistindo TV, o velhinho levanta e a mulher pergunta:
- Aonde você vai?
- À cozinha - responde ele.
- Você não quer me trazer uma bola de sorvete? - pede ela.
- Lógico! - responde o marido solícito.
- Você não acha que seria bom escrever isso no caderno? - pergunta ela.
- Ah, vamos! - Qual é? Ironiza o velhinho - Eu vou me lembrar disso!
Então ela acrescenta:
- Então coloca calda de morango por cima. Mas escreve para não ter perigo de esquecer.
- Eu lembro disso, você quer uma bola de sorvete com calda de morango.
- Ah! Aproveita e coloca um pouco de chantilly em cima! - pede a velha - Mas lembre-se do que o médico nos disse... escreva isso no caderno!
Irritado, o velhinho exclama:
- Eu já disse que vou me lembrar!!
Em seguida vai para a cozinha.
Depois de uns vinte minutos, ele volta com um prato, com uma omelete.
A mulher olha para o prato e diz:
- Eu não disse que você iria esquecer? Cadê a torrada?
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sábado, 26 de janeiro de 2013

PIADAS DA 3ª IDADE II



Flato inaudível
Uma velhota, durante a missa, inclina-se e diz ao ouvido do seu marido:
- Acabo de soltar um pum silencioso. Que acha que devo fazer?
O velho responde:
- Agora nada. Mas quando sairmos vamos comprar pilhas novas para o teu aparelho auditivo.
Isca para pérola
Um casal idoso estava num cruzeiro e o tempo estava tempestuoso. Eles estavam sentados na traseira do navio olhando a lua, quando uma onda veio e carregou a velha senhora. Procuraram por ela durante dias, mas não conseguiram encontrar.
O capitão enviou o velho senhor para terra, com a promessa de que o notificaria assim que encontrasse alguma coisa.
Três semanas se passaram e finalmente ele recebeu um fax do navio:
- Senhor: lamento informar que encontramos o corpo de sua esposa no fundo do mar. Nós a içamos para o deck e, presa a ela, havia uma ostra. Dentro da ostra havia uma pérola que deve valer $50.000 dólares. Por favor, diga-nos o que fazer.
E o velho homem respondeu:
- Mande-me a pérola e atire de novo a isca.
Despertando uma quase morta
Uma cerimônia funerária estava sendo realizada por uma mulher que havia acabado de falecer. Ao final da cerimônia, os carregadores estavam levando o caixão para fora quando, acidentalmente, bateram numa parede deixando o caixão cair. Eles escutaram um fraco lamento. Abriram o caixão e descobriram que a mulher ainda estava viva! Ela viveu por mais dez anos e então, morreu.
Mais uma vez uma cerimônia foi realizada e, ao final dela, os carregadores estavam novamente levando o caixão. Quando eles se aproximaram da porta, o marido gritou:
- Cuidado com a parede!!!!!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

PIADAS DA 3ª IDADE I

Conselho para um homem idoso...
Um senhor de idade estava malhando na academia, quando notou uma ''coisinha linda'' por perto...
Ele perguntou ao seu treinador que também estava ali:
- Qual a máquina daqui que eu devo usar, para impressionar aquela coisinha fofa?
O treinador olhou bem para o velho, de cima em baixo, e disse:
- Eu tentaria o caixa eletrônico, no final do corredor.
Jóias da 3ª idade.
Duas senhoras idosas estavam tomando o café da manhã num restaurante.
Ethel notou alguma coisa engraçada na orelha de Mabel e disse:
- Mabel, você sabe que está com um supositório na sua orelha esquerda???
Mabel respondeu:
- Eu tenho um supositório na minha orelha??
Ela o puxou, olhou para ele e então disse:
- Ethel, estou feliz que você tenha visto... agora eu acho que sei onde encontrar meu aparelho auditivo...
Gonorreia x diarreia
Quando o marido finalmente morreu, a esposa colocou no jornal o anúncio da morte, acrescentando que ele havia morrido de gonorreia. Logo que o jornal foi distribuído, um amigo da família telefonou e protestou veementemente:
- Você sabe muito bem que ele morreu de diarreia, e não de gonorreia!!!
A viúva respondeu:
- Eu cuidei dele noite e dia, portanto é lógico que eu sei que ele morreu de diarreia! Mas eu achei que seria melhor que se lembrassem dele como um grande amante, ao invés do grande cagão que sempre foi.
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

HOSPITAL DRA. ZILDA ARNS

 
O novo prefeito de Fortaleza, o Dr. Roberto Cláudio, entre tantas mazelas a herdar da administração que se despede sem deixar saudades, acolhe em seu colo um estupendo imbroglio, no campo da Saúde: o Hospital da Mulher de Fortaleza.
Construído, equivocadamente, para cumprir uma láurea obsessão, como promessa de campanha, feita em 2004, e inaugurado oito anos depois, mas ainda carecendo de complementos materiais e humanos, para o seu adequado funcionamento, o equipamento público induzirá uma cefaleia crônica ao prefeito e aos gestores da Saúde da capital cearense, sobretudo quanto ao seu financiamento e ao tipo de uso que lhe será dado.
As estruturas hospitalares municipais estão sucateadas e financeiramente combalidas, não conseguindo dar conta das responsabilidades para com o Sistema Único de Saúde, no tocante à assistência médica, secundária e terciária, ineficência essa atestada por corredores hospitalares abarrotados de pacientes em cima de macas e pela longa permanência de pacientes internados, aguardando procedimentos cirúrgicos resolutivos.
A par disso, ao se definir pelo modelo hospitalar, para prestação de um serviço complexo e oneroso, mas tradicionalmente realizado ambulatorialmente, a prefeita Lins legará ao seu sucessor uma malfadada herança, de dispendiosa manutenção, que absorverá enormes reservas do erário municipal, dilapidando quantias que seriam melhor utilizadas na rede hospitalar já existente.
Ao atual alcaide caberá, o término da obra e alterar o seu destino, via redirecionamento da sua finalidade, como um hospital geral e maternidade, neutralizando, com isso, a delirante concepção, hipertrofiada na sua exclusividade às questões da saúde reprodutiva feminina.
A transformação em um hospital, não restrito à saúde reprodutiva, de portas fechadas, sem emergência, função já cumprida pelas atuais estruturas hospitalares de Fortaleza, traria alívio às filas de pacientes, que, pacientemente, esperam por cirurgias; a maternidade, com suas portas abertas, supriria parte do déficit de leitos obstétricos e neonatais, incluindo os de terapia intensiva neonatal, e serviria de referência aos encaminhamentos da Estratégia Saúde da Família da capital.
Por fim, para ganhar vida nova, e apagar os desacertos de sua montagem, esse empreendimento deveria ser batizado com um novo nome. Que tal Hospital Geral e Maternidade Dra. Zilda Arns? Ela que bem merecia ter recebido o Prêmio Nobel da Paz.
Prof. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina
* Publicado In: O Povo. Fortaleza, 25 de janeiro de 2013. Caderno A (Opinião). p.7.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O BEM CONTRA O MAL

Antero Coelho Neto (*)
Sabemos que todas as linguas apresentam, desde os seus inícios, a palavra “Bem” com o significado de uma qualidade certa ou desejável e “Mal” como o não desejado e prejudicial. Já a noção de Bem e Mal no sentido moral ou religioso, significando a “purificação” e “impureza” de nossa vida e corpo, tem sido de uso mais recente com a chamada filosofia pré-socrática,
São duas condições importantes de nossa vida, estudadas e explicadas de diferentes maneiras e razões de muitas seitas e religiôes e até de variáveis comportamentos humanos, originando muitas pesquisas científicas sobre os causadores dessas manifestações.
Já sabemos que algumas emoções da nossa vida originam, em várias células de nosso corpo, do chamado complexo hormonal, a produção de substâncias denominadas neuro-transmissores que apresentam importantes funções responsáveis pelo nosso bem-estar, satisfação de viver e felicidade.
São vários os neuro-transmissores “positivos” de nosso corpo e muitos são os centros de pesquisas do mundo interessados no assunto.(adrenalina, nor-adrenalina, dopa, dopamina, serotonina, melatonina, acetil-colina, encefalina, endorfina, etc.). Muitos deles transformam-se em Serotonina que, por esta razão, é chamada por muitos de “substância do bem-estar” e que podemos dizer “do bem do corpo”.
Estudando as diferentes emoções conhecidas do corpo humano, causadoras de uma melhor qualidade de vida e maior longevidade e ampliando o modelo usado por Juan Hitzig (Alfabeto emocional), identificamos as mais importantes e que denominamos de “positivas”: 1.Amor; 2. sexo; 3. sabor; 4. sono; 5. alegria; 6. liberdade; 7. serenidade; 8. amizade.
Por outro lado, destacamos que também são várias as emoções que provocam a elaboração das substâncias que causam a destruição de células importantes do organismo. São os chamados radicais ácidos e oxidantes e que podem ser representados pelo que denomino de “Radical” que funciona para o “Mal de nosso corpo”.
As emoções responsáveis pela elaboração desse destruidor celular são, a nosso ver: 1. Raiva; 2. rancor; 3. pessimismo; 4. ressentimento; 5. tristeza;
6. negativismo. E como resultado podemos ter um estado de depressão ou de estresse que são responsáveis pela diminuição de muitos anos de nossas vidas.
Assim sendo, amigos do Bem, temos de procurar ao máximo buscar as emoções que causam Serotonina e evitar as que provocam Radical.
E se assim fazemos estamos lutando pelo nosso Bem, de nossa família e da comunidade em geral.
Recomendo então, neste início de ano, para todos os leitores, um plano de qualidade e longevidade de vida, baseado nesse modelo simples e fácil de ser aplicado e que chamamos de “Muita Serotonina e Pouco Radical”.
(*) Médico, professor e ex-presidente da Academia Cearense de Medicina.
Publicado In: O Povo, 23/01/2013.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

TEMPOS SOMBRIOS, TEMPOS PETISTAS

Marco Antônio Villa (*)
Luiz Inácio Lula da Silva está calado. O que é bom, muito bom. Não mais repetiu que o mensalão foi uma farsa. Também, pudera, após mais de três meses de julgamento público, transmitido pela televisão, com ampla cobertura da imprensa, mais de 50 mil páginas do processo armazenadas em 225 volumes e a condenação de 25 réus, continuar negando a existência da "sofisticada organização criminosa", de acordo com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, seria o caso de examinar o ex-presidente. Mesmo com a condenação dos seus companheiros - um deles, o seu braço direito no governo, José Dirceu, o "capitão do time", como dizia -, aparenta certa tranquilidade.
Como disse o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), Lula é "um sujeito safo". É esperto, sagaz. Conseguiu manter o mandato, em 2005, quando em qualquer país politicamente sério um processo de impeachment deveria ter sido aberto. Foi uma manobra de mestre. Mas nada supera ter passado ao largo da Ação Penal 470, feito digno de um Pedro Malasartes do século 21.
Mas se o silêncio público (momentâneo?) de Lula é sempre bem visto, o mesmo não pode ser dito das articulações que promove nos bastidores. Uma delas foi o conselho para que Dilma Rousseff não comparecesse à posse de Joaquim Barbosa na presidência do STF. Ainda bem que o bom senso vigorou e ela vai ao ato, pois é presidente da República, e não somente dos petistas. O artífice de diversas derrotas petistas na última eleição (Recife, Belo Horizonte e Campinas são apenas alguns exemplos) continua pressionando a presidente pela nomeação de um "ministro companheiro" na vaga aberta pela aposentadoria de Carlos Ayres Brito. E deve, neste caso, ser obedecido.
O ex-presidente quer se vingar do resultado do julgamento do mensalão. Nunca aceitou os limites constitucionais. Considera-se vítima, por incrível que pareça, de uma conspiração organizada por seus adversários. Acha que tribunal é partido político. Declarou recentemente que as urnas teriam inocentado os quadrilheiros. Como se urna fosse toga. Nesse papel tem apoio entusiástico do quarteto petista condenado por corrupção ativa, peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Eles continuam escrevendo, dando entrevistas, participando de festas e eventos públicos, como se nada tivesse acontecido. Ou melhor, como se tivessem sido absolvidos.
O que os petistas chamam de resistência não passa de um movimento orquestrado de escárnio da Justiça. José Dirceu, considerado o chefe da quadrilha por Roberto Gurgel, tem o desplante de querer polemizar com o ministro Joaquim Barbosa, criticando seu trabalho. Como se ele e Barbosa estivessem no mesmo patamar: um não fosse condenado por corrupção ativa (nove vezes) e formação de quadrilha e o outro, o relator do processo e que vai assumir a presidência da Suprema Corte. Pior é que a imprensa cede espaço ao condenado como se ele - vejam a inversão de valores da nossa pobre República - fosse uma espécie de reserva moral da Nação. Chegou até a propor o financiamento público de campanha. Mas os petistas já não o tinham adotado?
Outro condenado, João Paulo Cunha, foi recebido com abraços, tapinhas nas costas e declarações de solidariedade pelos colegas na Câmara dos Deputados. Já José Genoino pretende assumir a cadeira de deputado assim que abrir a vaga. E como o que é ruim pode piorar, Marco Maia, presidente da Câmara, afirmou que a perda de mandato dos dois condenados é assunto que deve ser resolvido pela Casa, novamente desprezando a Constituição.
O julgamento do mensalão desnudou o Partido dos Trabalhadores (PT). Sua liderança assaltou o Estado sem pudor. Como propriedade do partido. Sem nenhum subterfúgio. Os petistas poderiam ter feito uma autocrítica diante do resultado do julgamento. Ledo engano. Nada aprenderam, como se fossem os novos Bourbons. Depois de semanas e semanas com o País ouvindo como seus dirigentes se utilizaram dos recursos públicos para fins partidários, na semana que passou Dilma (antes havia se reunido com o criador por três horas) recebeu no Palácio da Alvorada, residência oficial, para um lauto jantar, líderes do PT e do PMDB. A finalidade da reunião era um assunto de Estado? Não. Interessava apenas aos dois partidos.
Fizeram uma analise das eleições municipais e traçaram planos para 2014. Ninguém, em sã consciência, é contrário a uma reunião desse tipo. O problema é que foi num prédio público e paga com dinheiro público. Imagine o leitor se tal fato ocorresse nos EUA ou na Europa. Seria um escândalo. Mas na terra descoberta por Cabral, cujas naus, logo vão dizer, tinham a estrela do PT nas velas, tudo pode. E quem protesta não passa de golpista.
Nesta República em frangalhos, resta esperar o resultado final do julgamento do mensalão. As penas devem ser exemplares. É o que o STF está sinalizando na dosimetria do núcleo publicitário. Mas a Corte sabe que não será tarefa nada fácil. O PT já está falando em controle social da mídia, nova denominação da "censura companheira". Não satisfeito, defende também o controle - observe o leitor que os petistas têm devoção pelo Estado todo-poderoso - do Judiciário (qual, para eles, deve ser a referência positiva: Cuba, Camboja ou Coreia do Norte?). Nesse ritmo, não causará estranheza o PT propor que a Praça dos Três Poderes, em Brasília, tenha somente dois edifícios... Afinal, "aquele" terceiro edifício, mais sóbrio, está criando muitos problemas.
O País aguarda o momento da definição das penas do núcleo político, especialmente do quarteto petista. Será um acerto de contas entre o golpismo e o Estado Democrático de Direito. Para o bem do Brasil, os golpistas mensaleiros perderam. Mais que perderam. Foram condenados. E serão presos.
(*) MARCO ANTONIO VILLA é historiador e Professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR).
Publicado In: O Estado de S.Paulo, 11 de novembro de 2012.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

AUTORIZAÇÃO PRÉVIA PARA BIOGRAFIAS

Congresso e AGU declaram ser contrários à autorização prévia para biografias
Por Matheus Magenta, de São Paulo
A Advocacia-Geral da União (AGU), que representa a Presidência da República, e o Congresso Nacional manifestaram ser contrários a uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) que corre hoje no Supremo Tribunal Federal referente a publicação de biografias no país.
A ação, movida pela Associação Nacional dos Editores de Livros (Anel), pede mudanças no Código Civil, que hoje exige autorização prévia de biografados ou herdeiros para a publicação de livros ou obras audiovisuais.
Os alvos da ação são os artigos 20 e 21 do Código Civil, que serviram de base para a Justiça proibir, por exemplo, livros sobre os músicos Roberto Carlos e Noel Rosa.
Os artigos dizem que, sem autorização de biografados ou herdeiros, a publicação de imagens ou informações pode ser proibida se "atingirem a honra, a boa fama ou a respeitabilidade" de retratados.
Mas a discussão em curso no Supremo vai além do Código Civil e se dá no choque entre direitos fundamentais previstos pela Constituição.
De um lado está a liberdade de expressão, independente de censura ou licença, e o direito difuso à informação. Do outro está a inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da imagem e da honra das pessoas.
O embate gera dois caminhos distintos: caso não seja autorizada, como determina o Código Civil, a biografia de uma figura pública deve se guiar pela liberdade de expressão ou pela inviolabilidade de sua vida privada?
Para os editores de livros, a vida de uma personalidade pública se confunde com a história coletiva e, por isso, a biografia não pode ser submetida a autorização.
"O Brasil é hoje um país onde somente as biografias chapa-branca têm vez", diz a associação, que classifica a necessidade de autorização como "censura prévia privada".
Já a advocacia do Senado --cujo presidente, José Sarney (PMDB-AP), ocupa o mesmo cargo no Congresso Nacional (parte na ação)-- nega que existam biografias proibidas no país. Diz ainda que os dois artigos em questão evitam que os "bens da personalidade", como a honra e a privacidade, se tornem "mercadorias".
Em sua petição, o Congresso argumenta que, se deferida a ação, ela dará "imunidade à publicação livre e desenfreada de biografias não autorizadas, ainda que imbuídas de conteúdos ofensivos à intimidade, privacidade, honra e imagem das pessoas".
JABOTICABA
Em outros países, a publicação de biografias não encontra tantas barreiras, o que faz do caso brasileiro uma espécie de jaboticaba do universo editorial.
Em Portugal, o Código Civil determina que, no caso de obras sobre pessoas públicas, não é necessária autorização.
Nos EUA, cuja primeira emenda constitucional garante a liberdade de expressão no país, há uma jurisprudência que diferencia a abordagem legal entre obras sobre pessoas públicas ou não.
"Na pesquisa que fizemos sobre a legislação de outros países ocidentais, só encontramos a necessidade de autorização prévia de biografados na lei brasileira", afirmou Gustavo Binenbojm, advogado que representa a Anel.
O processo, que é relatado pela ministra do Supremo Cármen Lúcia, ainda não tem previsão para ser julgado.
Além da investida judicial, as editoras aguardam a tramitação de um projeto de lei na Câmara com o mesmo fim.
Fonte: Folha/Notícias UOL, 11/11/2012.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

IMORAL, LEGAL, ENOJA.

Por Carlos Brickmann
Quem gosta de futebol sabe quem é Pagão: um gênio da bola, o primeiro companheiro de Pelé, que acabou deixando os gramados de tanto que levou pancada (e nunca reagiu). Foi o maior ídolo de Chico Buarque de Holanda, que, garoto, ia ao Pacaembu sem dinheiro para o ingresso, esperava a abertura dos portões no segundo tempo e só então entrava, e apenas para ver Pagão.
Num certo jogo, alguém dividiu uma bola e o zagueiro adversário caiu no chão, machucado. A bola sobrou para Pagão, sozinho na frente do gol. Ele não quis se aproveitar da situação: elegantemente, colocou a bola para fora. Poderia ter feito o gol. Era legal e o jogador adversário poderia ser atendido do mesmo jeito. Mas como enfrentar sua própria consciência?
No Governo Itamar Franco, seu principal auxiliar e amigo Henrique Hargreaves sofreu uma acusação. Itamar o afastou até que o caso fosse investigado. Não havia nada contra ele; e, inocentado, Hargreaves voltou ao cargo. Durante o processo, ficou longe do palácio: não ficaria bem uma pessoa sob suspeita dando ordens no Governo.
E aí chegamos a José Genoíno. É legal ele tomar posse, mesmo condenado em última instância, já que faltam algumas formalidades para que ele seja enviado à prisão, em regime semiaberto. Legal, é; como seria legal se Pagão tivesse feito o gol, se Hargreaves tivesse se mantido no cargo. Mas ambos, em papéis diferentes, tinham consciência do que é comportamento ético.
Já Genoíno tomou posse. Ele, que violou a lei, agora irá votar as leis.
Fonte: Brickmann Comunicação, 04/01/2013

domingo, 20 de janeiro de 2013

VIDA CONJUGAL: Trabalho ou Prazer?

Transar com a esposa após 25 anos de casado é Trabalho ou Prazer?
Um Presidente de uma determinada empresa, casado há 25 anos, está na maior dúvida se transar com a mulher, depois de tanto tempo de casamento, é trabalho ou prazer. Na dúvida, ligou pro Diretor Geral e perguntou-lhe o que ele achava.
O Diretor ligou pro Vice-Diretor e fez a mesma pergunta.
O Vice-Diretor ligou pro Gerente Geral e fez a mesma pergunta.
E assim seguiu-se a corrente de ligações até que a pergunta chegou ao Setor Jurídico e o Advogado Chefe perguntou como de praxe, pro Estagiário que estava todo afobado fazendo mil coisas ao mesmo tempo:
- Rapaz, você tem um minuto pra responder se quando o Presidente da empresa transa com a mulher dele é trabalho ou prazer?
- É prazer, Doutor! - respondeu o Estagiário prontamente e com segurança.
- Ué? Como é que você pode responder isso com tanta segurança e certeza?
- É que... Se fosse trabalho, já tinham mandado eu fazer!
Excelente Resposta. Foi promovido!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

Cinquenta tons de cinza e a pescaria

Quatro homens costumam ir pescar há muitos anos.
Neste ano, a mulher do Ron bateu o pé e disse que ele não ia.
Profundamente desapontado, ele telefonou e contou aos companheiros que não poderia ir.
Dois dias depois, os outros chegaram ao local do acampamento e, muito surpresos, lá encontraram o Ron, descansando em uma barraca já armada.
- Ron, como você conseguiu convencer a “patroa” a deixá-lo vir?
- Bem, ontem à noite, depois que terminou de ler “Cinquenta Tons de Cinza”, minha mulher me arrastou pro quarto. Na cama, havia algemas e cordas! Ela me mandou algemá-la e amarrá-la à cama e depois disse:
- “Agora faça tudo que quiser...”.
- VIM PESCAR!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sábado, 19 de janeiro de 2013

Primeiro conheça bem o produto que vai manusear

Os marinheiros já estavam há meses em alto mar, sem sexo, então tinham que se virar como podiam.
Pra não sujar a embarcação, eles depositavam todo o resultado das aventuras sexuais solitárias em barris e, que quando ficavam cheios, eram jogados em alto mar.
Meses depois, uma notícia estranha apareceu no jornal “57 freiras ficam grávidas ao mesmo tempo num convento da ilha de Kuamalaca”.
Uma equipe de médicos foi designada para desvendar o mistério.
Chegando ao convento, o chefe da equipe pergunta:
- Há quanto tempo não aparece um homem nesta ilha?
- Há 15 anos! - garante a madre.
- Houve algum acontecimento estranho que chamasse a atenção de vocês nos últimos meses?
- Nada muito importante. Mas me lembro que há poucos meses surgiu na praia um tonel cheio de parafina. Acreditamos que caiu de algum navio cargueiro.
- E o que vocês fizeram com esta parafina? - perguntou um outro membro da equipe médica.
- Nós?? Ora, fizemos velas!. . .
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

AULA DE ETIQUETA: Como ir ao banheiro no 1º encontro...

Durante a aula de Boas Maneiras, diz a professora:
- Rodrigo, se você estivesse namorando uma moça fina e educada e, durante o jantar, precisasse ir ao banheiro, o que diria:
- Segura as pontas aí que eu vou dar uma mijadinha.
- Isso seria uma grosseria, uma completa falta de educação.
- Fernandinho, como você diria?
- Me desculpa, preciso ir ao banheiro, mas já volto.
- Melhor, mas é desagradável mencionar o banheiro durante as refeições.
- E você, Joãozinho, seria capaz de usar sua inteligência para, ao menos uma vez, mostrar boas maneiras?
- Eu diria: - Minha princesa, peço a licença para ausentar-me por um momento, pois vou estender a mão a um grande amigo que pretendo apresentar-lhe depois do jantar.
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

PADRE HAROLDO (por Lúcio Alcântara)



Por Lúcio Alcântara

Padre Haroldo partiu. Padre Haroldo ficou. Se não poderá mais ser visto poderemos continuar a ouvi-lo nas palavras e mensagens que nos legou em sua permanente luta em defesa da liberdade, da paz e dos pobres tudo em nome do evangelho de Cristo.
Um domingo, há anos, queria ir à missa e então escolhi a de 10,00 horas na igreja do Carmo embora muito distante de minha casa. A surpresa ficou por conta do celebrante, o Padre Haroldo Coelho, a quem conhecia de nome e do proselitismo político. Terá sido a providência divina que marcou nosso inusitado encontro?
A partir desse dia passei a frequentar, quando em Fortaleza, a igreja no horário a que uma escolha aleatória me levara. Isso porque me agradava a forma como aquele sacerdote celebrava o ofício.
Na verdade concelebrava, como repetia sempre, convocando todos fiéis a participarem do ato litúrgico. Pouco afeito à rigidez dos rituais se guiava mais pela intuição que remetia às origens do cristianismo que pelo formalismo das normas introduzidas pelo centralismo hierárquico no curso da longa história da igreja católica.
Dava a vida às palavras evitando o tom burocrático de textos oficiais, improvisando às vezes, com uma alegria espontânea que fazia contraponto à contundência de suas indignadas homilias. Os anos não banalizaram seu desempenho. Dava-me a impressão de emprestar a cada celebração a unção da primeira vez.
Foi assim, pela via religiosa, que nos aproximamos e viemos a constituir sólida e fraterna amizade. Se não foi a política que nos uniu também não nos separou. Divergências eleitorais nunca toldaram nosso relacionamento. O que havia de comum entre nós em matéria política era maior que desencontros circunstanciais. O que nos ligava, além do amor ao Ferroviário, era a paixão de Cristo muito maior que a paixão dos homens.
De toda forma não deixava de causar admiração que optasse pela missa do Padre Haroldo cuja reiterada contundência vergastava os políticos em geral e de modo particular companheiros e partido a que eu então pertencia.
Não era caso de masoquismo político. É que nunca tomei as críticas como de caráter pessoal. Creio ter sido essa minha tolerância, expressão de um espírito democrático, que acabou nos fazendo amigos.
É certo que para meu conforto emocional dividia as críticas em três grupos:
1- as justas, cuja correção não dependia de mim
2- as justas, sobre as quais eu tinha como atuar
3- e aquelas com as quais eu não concordava
O mecanismo mental que então desenvolvi pavimentou o caminho de nossa amizade.
Ele tinha vocação para o protagonismo. Por isso se manifestava sempre sobre os temas mais variados, universais, a paz, a democracia, a justiça, ou meramente locais. Nunca sonegou a franqueza de suas opiniões, algumas polêmicas. Assim, acabou por se tornar um ícone da cidade, uma referência, alguém cujo pensamento era sempre útil conhecer.
Essa é a história de uma amizade que, se prometida pareceria impossível. Nossa convivência sobreviveu airosamente ao poder e aos embates eleitorais.
Dividimos solidários momentos delicados, angústias e temores, fragilidades humanas, que provam a consistência das relações pessoais que empregamos, ele e eu, na busca do bem comum e da assistência aos necessitados que nos procuraram.
Sempre com a alegria do menino que sobreviveu no sacerdote feliz com os pequenos prazeres da vida, o contentamento estampado no rosto quando comemorava o dia dos seus anos.
Padre Haroldo certamente lá do céu lança sobre nós seu sorriso maroto e o olhar curioso na expectativa do que iremos fazer com o que nos transmitiu. Sua missão aqui na terra está concluída. A tarefa não. Agora é conosco, se queremos ser guardiões do seu ensinamento.
Postado em 13/01/13 In: http://lucioalc.blogspot.com.br/

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

MISSA DE SÉTIMO DIA POR PADRE HAROLDO COELHO


 Hoje, completam-se sete dias do falecimento do Pe. Haroldo Coelho, que, além de religioso e político, era professor aposentado da Universidade Estadual do Ceará, na qual lecionou, por muitos anos.
A missa de sétimo dia, a ser celebrada em sufrágio de sua alma, acontecerá hoje, dia 17/01/2013, às 19h, na Igreja de São Francisco de Assis, situada na Av. Leste-Oeste, no Jacarecanga, em frente à Escola Aprendizes Marinheiros, na vizinhança do Pirambu, onde se concentram contingentes populacionais pelos quais ele sempre lutou em seu trabalho pastoral.
Acad. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Membro da Sociedade Médica São Lucas

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

O ESPIÃO BRASILEIRO EXECUTADO NA TORRE DE LONDRES



Programa lembra história de brasileiro espião executado na Torre de Londres

·                                 Royal Armouries/BBC
O brasileiro Fernando Buschman, executado na Torre de Londres durante a 1ª Guerra Mundial (Royal Armouries/BBC)

Uma equipe da Rádio 3 da BBC recriou poeticamente os últimos momentos na vida do brasileiro Fernando Buschman, executado na Torre de Londres durante a 1ª Guerra Mundial.
O violinista, engenheiro e comerciante de origem alemã tinha 25 anos. Ele foi condenado à morte por espionagem.
O emocionante documentário conta que Busch pediu, como último desejo, que pudesse tocar o seu violino na noite anterior à execução.
A equipe da Rádio 3 levou para a torre um violinista - o britânico Daniel Hope. Munido de uma lista de músicas encontrada no apartamento de Buschman no momento em que foi preso, Hope passou a noite na torre, tocando seu violino e tentando imaginar como teria sido a última noite na vida do brasileiro.
Relatos históricos sobre os acontecimentos daquela noite - 17 de outubro de 1915 - feitos por guardas da torre falam da música que ecoou pelo prédio imponente na véspera da execução.
O autor do documentário, Benedict Warren, ainda não perdeu as esperanças de localizar o violino de Buschaman, entregue por ele a um dos guardas minutos antes da execução.
A Torre de Londres, hoje uma popular atração turística na capital britânica, foi no passado prisão e local de execução de, entre outros, Ana Bolena, segunda esposa de Henrique 8º. Ela começou a ser construída por volta de 1080 por Guilherme, o Conquistador.

Espião Desajeitado

A história de Fernando Buschman e de outros dez estrangeiros executados na Torre de Londres durante a Primeira Guerra Mundial é contada no livro Shot in the Tower: The Story of the Spies Executed in the Tower of London, do britânico Leonard Sellers.
Nascido em Paris, Buschman foi criado no Rio de Janeiro, onde o pai, um alemão naturalizado brasileiro, era dono de uma loja de instrumentos musicais.
Músico talentoso, sua grande paixão era o violino. Depois de estudar engenharia na Áustria, o jovem voltou para o Brasil, mas não se adaptou. Abriu uma importadora e exportadora de alimentos em sociedade com um amigo e passou a viajar para a Europa. Na Alemanha, conheceu Valerie, filha de um milionário, com quem se casou.
Buschman teria sido convocado para espionar para os alemães durante uma de suas passagens pela Alemanha. Tanto os espiões quanto o serviço secreto alemão, no entanto, segundo historiadores, eram descuidados e amadores.
A fachada de comerciante de cigarros, usada por Buschman e seus colegas, já era conhecida pelas autoridades britânicas, bem como os endereços para onde os espiões enviavam telegramas com "pedidos de cigarros" - todos ligados aos militares alemães.
Na madrugada do dia 4 de junho de 1915, Buschman foi preso em sua casa na Harrington Road, no bairro londrino de South Kensington.
"O que você tem contra mim?", perguntou o violinista.
Em pouco tempo, Buschman foi interrogado, interrogado novamente e, no dia 30 de setembro, condenado à morte por pelotão de fuzilamento.
Seu último pedido? A companhia de seu violino.

'Como um Cavalheiro'

"Ele era um pouco inepto e foi uma vítima dos tempos", disse à BBC Bridget Clifford, curadora dos arquivos do Royal Armories, na Torre de Londres, museu onde estão guardados documentos e cartas relativos ao caso de Buschman. "Acho que ele também foi um pouco tolo", ela acrescentou.
Entre os documentos guardados no arquivo está uma carta endereçada a uma pessoa identificada apenas como "meu caro senhor".
Nela, Buschman expressa gratidão pela bondade da pessoa, que teria passado com ele várias horas no seu último dia de vida.
"Aguardo tranquilo o destino a que devo me submeter".
Ele agradece o destinatário, "um amigo em um país estrangeiro", no momento mais difícil de sua vida.
"Morro consolado e reconciliado com todos, feliz em encontrar, em breve, a paz cuja benção aguardo impacientemente".
Segundo Clifford, um dos guardas da prisão escreveu sobre a execução de Buschman em suas memórias, mencionando a música que ecoou pelo prédio, noite adentro, na véspera do dia 18 de outubro de 1915.
"A imagem dele, tocando seu violino, as notas ecoando no lugar, que por sinal se transforma completamente durante a noite", comenta Clifford, "tudo isso toca meu coração".
Segundo ela, os registros sobre o julgamento e a execução enfatizam que Buschman "enfrentou seu destino como um cavalheiro".
Antes de ser morto, o prisioneiro perguntou a um dos guardas se ele tinha um filho e se gostaria de ficar com o violino porque "já não preciso dele".
Recusando a venda para os olhos, sentou-se na cadeira e, com um sorriso corajoso, olhou de frente para os rifles dos guardas do Terceiro Batalhão Escocês.
Fernando Buschman foi executado as 7 horas da manhã.

Esposa e Filho

Um dos mais comoventes documentos do caso, também no acervo do Royal Armories, é uma carta escrita por Valerie Buschman ao advogado do marido morto. Nela, a viúva pergunta pelos anéis e o violino do marido.
"Diga-me, é verdade mesmo que ele jamais voltará para mim? Ainda não posso acreditar".
Valerie Buschman lamenta que ninguém tenha tido pena de um jovem inocente, de sua mulher e do filho do casal.
"Permitiram ao menos que ele ficasse com seu violino até seu último dia?", pergunta.
E, concluindo, a viúva indaga se seria possível encontrar a tumba do marido em Londres.
"Encontrarei sua tumba em Londres? Meu único desejo é dormir lá, onde meu amado marido está dormindo".
Fonte: Notícias UOL, 11/07/2012.

 

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