sexta-feira, 30 de julho de 2010

PRÊMIO IgNOBEL - 1996

Biologia - Anders Barheim e Hogne Sandvik da Universidade Beregn, Noruega, por seu estudo: "Efeito da Cerveja, Alho e Creme Azedo sobre o Apetite das Sanguessugas" ("Effect of Ale, Garlic, and Soured Cream on the Appetite of Leeches").
Medicina - James Johnston da R.J. Reynols, Joseph Taddeo, da U.S. Tobacco, Andrew Tisch, da Lorillard, William Campbell da Pheili Morris, Edward A. Horrigan, da Liggett Group, Donald S. Johnston, da American Tobacco Company, e Thomas E. Sandefur, Jr., presidente da Brown and Williamson Tobacco Company, por sua inabalável descoberta, ao testemunhar no Congresso norte-americano que a nicotina não vicia.
Física - Robert Matthews, da Universidade Aston, Inglaterra, pelos seus estudos relativos à Lei de Murphy, especialmente pela demostração de que pão, a maioria das vezes, cai com o lado da manteiga virado para baixo.
Paz – Jacques Chirac, presidente da França, por comemorar o quinquagésimo aniversário do bombardeamento de Hiroshuma com testes nucleares no Pacífico.
Saúde Pública - Ellen Kleist de Nuuk, da Groenlândia, e Harald Moi, de Oslo, Noruega, por seu relatório médico preventivo "Transmissão de Gonorréia Através de uma Boneca Inflável" ("Transmission of Gonorrhea Through an Inflatable Doll").
Química - George Goble da Universidade de Purdue, por seu recorde em fazer churrasco: três segundos, usando carvão e oxigênio líquido.
Biodiversidade - Chonosuke Okamura, do Laboratório de Fósseis Okamura, em Nagoya, Japão, por descobrir fósseis de dinossauros, cavalos, dragões, princesas, e mais uma centenas de outras "mini-espécies" extintas, cada uma com menos de 0,25 mm de comprimento..
Literatura -Os editores da revista Social Text por avidamente publicar pesquisa que eles não entendiam, que o que o autor disse era sem sentido, e que disse que a realidade não existe (ver Caso Sokal).
Economia - Dr. Robert J. Genco, da University at Buffalo, por sua descoberta de que "esforço financeiro é um indicador de risco para doenças periodontais destrutivas".
Arte - Don Featherstone of Fitchburg, Massachusetts, por sua evolução na decoração, o flamingo rosa de plástico.
Fonte: wikipedia.org
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmio_IgNobel

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A ARTE DA RETÓRICA


Retórica é a arte de exprimir-se bem pela palavra, ou seja, de utilizar todos os recursos da linguagem com o objetivo de provocar efeito de maior proporção no ouvinte. Seu fundamento básico é que todo discurso é feito com o propósito de modificar uma situação específica, chamando atenção para um dado fato, por meio da palavra burilada, usada como instrumento de eloquência. Tal gênero, muito em voga no passado, é, usualmente, cultivado por políticos e por amantes dos pronunciamentos rebuscados.
Desde jovem, eu apreciava a leitura de discursos produzidos por grandes oradores, como “As Catilinárias” de Cícero, o notável senador da Roma Antiga, e alguns dos “Sermões” do Padre Antônio Vieira, o maior orador sacro do período colonial brasileiro. Essa afeição, ao lado da influência paterna, posto que o meu progenitor, Luiz Carlos da Silva, possuía o dom da oratória, que bem empregava em sua liça política e nas suas lides causídicas, podem ter confluído para desabrochar um pendor para escrever discursos, condicionados às demandas surgidas em diferentes situações.
Ao cabo de sete lustros, numa trajetória começada quando acadêmico de Medicina, na condição de representante estudantil nos órgãos colegiados da UFC, foram produzidos mais de cinquenta discursos, dos quais a maioria resultou de determinação superior de dirigentes de entidades, em que havia uma relação de subordinação empregatícia, o que inclui a Secretaria de Saúde do Estado do Ceará, o Instituto do Câncer do Ceará e a Universidade Estadual do Ceará, configurando deveres de oficio, ou vieram a reboque de convite formulado por amigos e colegas de trabalho, para fazer apresentação de seus livros.
Uma parcela, entretanto, decorreu da necessidade de registrar os próprios eventos, servindo de exemplo, o lançamento de meus livros, bem assim as homenagens prestadas em solenidades diversas, ocasião em que prefiro recorrer aos discursos escritos.
Desses pronunciamentos, dez foram publicados na coletânea “Via Literarum: incursões despretensiosas no mundo das letras”; o esperado é que os demais, somados a outros que ainda possam vir a lume, sejam reunidos em livros exclusivamente dedicados a discursos, como forma de exploração de um gênero literário pouco valorizado nos tempos atuais.
Este livro, que se propõe ser o meu primeiro, com tal formato, é constituído por vinte e cinco peças oratórias, sendo sete discursos proferidos em solenidades oficiais, dez pronunciados ao ensejo do lançamento de livros, quatro de saudações e outros quatro na categoria de homenagens póstumas. A obra contém ainda, em apêndice, a lista dos discursos já publicados em “Via Literarum” e o rol dos que deverão integrar outro livro, a ser oportunamente editado.
Um ponto de relevo deste livro é, indubitavelmente, o seu prefácio, uma contribuição entusiástica, aliás, bem acima das expectativas do autor, redigido pelo Deputado Federal Mauro Benevides, digníssimo integrante da Academia Cearense de Letras, do Instituto do Ceará e da Academia Cearense de Retórica, tido como detentor de uma vibrante oratória, desde os tempos de filiado à União dos Moços Católicos, que o classifica, reconhecidamente, entre os grandes tribunos do Congresso Nacional e, seguramente, um dos maiores oradores do Ceará.
Na oportunidade, é justo mencionar que o Dr. Mauro Benevides, ainda que não seja, presentemente, um operador do direito, extraindo a sua subsistência no aparato jurídico, a Seção Ceará da Ordem dos Advogados do Brasil, recentemente, o elegeu como advogado-padrão do Ceará, deste ano, ratificando que, no plano político, sua intervenção é, em grande parte, revestida da tintura jurídica, exposta em uma visão macro da luta que ele empreende, diuturnamente, pelos direitos do cidadão comum.
Não poderia também me furtar de agradecer a quantos contribuíram para que este lançamento fosse exitoso, tal como fora engendrado, entrando nesse elenco de partícipes, a Editora da UECE, que abrigou a obra na lista de publicações, sob seu selo editorial; a Academia Cearense de Medicina (ACM) e a SOBRAMES-CE, que se esforçaram na distribuição dos convites, entre os seus confrades; a Expressão Gráfica, que caprichou na impressão da obra, em especial, na feitura da sua capa, exibindo “Cícero denuncia Catilina”, um afresco de Cesare Maccari (1840-1929), pintado de 1882 a 1888, na Vila Madama; e, por último, a Unicred Fortaleza, nomeadamente de seus dirigentes, Drs. José Nazareno Sampaio, Diretor Geral, Tomás de Lima, Diretor Administrativo, e José Hegel, Diretor Financeiro, que, cortesmente, concedeu seu valioso espaço e ofereceu toda a logística e infraestrutura, para o lançamento que ora acontece.
Vale realçar o trabalho das graciosas e competentes funcionárias do Serviço de Marketing, Laisa e Andréia, que cuidaram da divulgação do evento entre os cooperados da Unicred Fortaleza e de todos os arranjos que envolveram a oferta dos acepipes aqui servidos, acompanhados da animação musical, propiciada por médicos artistas: Francisco Gurgel, Paulo Ferreira e Luiz Airesneide, e seus companheiros de teclado (José Maria, componente do conjunto Brasas 6) e de flauta (Professora Elídia Clara Aguiar, do Curso de Música da UECE), sob a liderança do cirurgião plástico, músico e confrade da ACM, Dr. Vitoriano Barbosa.
Alerto aos caros convidados, aos quais agradeço pela prestigiosa presença, para a dispensa de autógrafos individualizados, ao ensejo do recebimento do exemplar adquirido, o que, entretanto, não impossibilita que cada um deles já esteja com uma dedicatória expressa em etiqueta afixada na folha de rosto, nos seguintes dizeres: “Manifesto-me agradecido por seu interesse em relação a esta obra, na certeza de que, adquirindo exemplar, estará emprestando-lhe um valor maior, além de colaborar com as atividades culturais da Academia Cearense de Medicina”.
Muito Obrigado!
Prof. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da ACM e da SOBRAMES/CE
* Discurso proferido por ocasião do lançamento do livro “Falando com Arte: os meus, os seus, os nossos discursos”, na Célula de Arte e Cultura da Unicred Fortaleza, em Fortaleza, em 23 de julho de 2010.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O BRASIL ANEDÓTICO XVII

LIÇÃO DE HEROÍSMO
Tobias Barreto - "Pesquisas e depoimentos", pág. 240
Preso na noite de 15 para 16 de novembro, foi o visconde de Ouro-Preto conduzido ao quartel do 1° Regimento, onde, fatigado, adormeceu. Alta noite, entra no compartimento um oficial, o tenente Mena Barreto, que lhe grita:
- Acorde, e prepare-se, que mais tarde tem de ser fuzilado.
Ouro-Preto pôs-se de pé.
- Só se acorda um homem para fuzilar, - retorquiu: - mas não para o avisar de que vai ser fuzilado.
E acentuou:
- O senhor verá que, para saber morrer, não é preciso vestir farda!
DEMITINDO UM MINISTRO
Serzedelo Correia - "Páginas do Passado", pág. 15.
Prevenido com Rodrigues Alves, o marechal Floriano resolveu pô-lo fora do ministério, onde ocupava a pasta da Fazenda. Preferia, porém, que ele se demitisse e, num dos despachos coletivos, despachou com todos os ministros. Ao chegar a vez de Rodrigues Alves, levantou-se, foi para o interior da casa e não voltou mais. No despacho seguinte, reproduzia-se a cena. Até que, no terceiro, voltando-se para os outros ministros, declarou-lhes:
- Tenho uma triste notícia a dar-lhes.
E com a maior seriedade:
- Não é que o nosso bom amigo Rodrigues Alves quer deixar-nos, pedindo demissão?
TEIAS DE ARANHA
Informação do professor Raul Pederneiras
Fiscal de uma casa de penhores, Emílio de Menezes ia uma vez por mês ao Tesouro receber os magros vencimentos do cargo. E ao entrar ali, encontrava sempre um indivíduo obsequioso, que chorava as suas misérias, as suas moléstias, a sua fome, até que lhe arrancava uma cédula de cinco mil réis. Certa vez, o "mordedor" foi mais longe nas suas lamentações.
- O senhor não imagina, - gemia, - o que eu tenho passado. Basta dizer-lhe que há quinze dias não como!
- O que, homem? - espantou-se o poeta.
E para os funcionários:
- Este camarada com certeza já está com teias de aranha no céu da boca!...
FRANQUEZA DE MARIDO
Osório Duque-Estrada - Discurso da Academia Brasileira de Letras.
Passava Sílvio Romero, uma tarde, pela Avenida, quando viu grande aglomeração à porta de um cinema. Perguntou O que era, e um cavalheiro explicou-lhe, indicando um violinista:
- Este homem comprometeu-se a tomar parte no nosso concerto de benefício, e recusa-se agora, por imposição da mulher, de quem tem medo!
Silvio varou a multidão, indo tomar o "medroso" pelo braço.
- Coragem, amigo! - Não se importe! - disse-lhe.
E com a sua costumada bonomia:
- Aqui está um velho que já casou três vezes, e que só tem feito no mundo o que as mulheres têm querido!
O CLARIM
Afrânio Peixoto - Conferência ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, a 2 de julho de 1923
Reunidas em Pirajá, as tropas brasileiras desenvolviam daí, em 1822, o cerco do general Madeira, encurralado na Baía com o restante das forças portuguesas. A 8 de dezembro Madeira lança um contingente de 2.000 homens contra a ala direita dos sitiantes, levando-os de roldão. Chegam reforços de parte a parte, e os lusitanos vão triunfar, quando o coronel brasileiro Barros Falcão prevendo a derrota e querendo salvar o resto dos seus homens, ordena ao clarim Luiz Lopes, português de nascimento, mas que abraçara, aí, a causa da independência:
- Toca "retirar!"
O soldado leva o clarim à boca e o toque que se ouve é:
- "Avançar, cavalaria!"
E logo outro:
- "Degolar!"
Apavorados com o que ouviam, os portugueses, quase vitoriosos, recuam, os brasileiros ganham ânimo e avançam de novo.
Estava ganha a batalha.
DESARMANDO O INIMIGO
Múcio Teixeira - "Os Gaúchos", vol. I, pág. 362.Era Salvador de Mendonça diretor do jornal A República, no Rio de Janeiro, quando o governo imperial, não obstante as suas idéias democráticas, o nomeou cônsul do Brasil nos Estados-Unidos. Aceita a nomeação, foi o jornalista, nas vésperas da viagem, despedir-se do Imperador, e pedir as suas ordens para aquele país.
- Não tenho ordens a dar-lhe, - respondeu-lhe, benévolo, o soberano.
E sorrindo:
- Apenas faço votos para que o senhor preste tão bons serviços ao Império, nessa República, quantos prestou à sua República no meu Império.
PRUDÊNCIA DE POLÍTICO
J. M. de Macedo - "Ano Biográfico", vol. I, pág. 11.
Liberal ardoroso, Manuel Antônio Galvão batia-se valorosamente na Câmara quando, no maior da agitação, em 1826, arrefeceu o entusiasmo, recolhendo-se a um silêncio prudente. Anos depois, quando lhe perguntavam a razão dessa mudança, ele explicava:
- Tirei então a minha acha da fogueira para me não arrepender na ocasião do incêndio!

Fonte: Humberto de Campos -Brasil Anedótico

domingo, 25 de julho de 2010

FORTALEZA TEM HISTÓRIA

Fortaleza tem passado sim. Querem ver? Você viveu ou conhece alguém que é do tempo em que....

A COBAL ficava na esquina da rua Assunção com Antonio Pompeu.
E o IAPC (Isto ainda pode cair).
Vendia-se 'chegadim' de porta em porta (o 'veinho' passava tocando o triângulo).
O verdureiro ia de porta em porta montado no jumentinho e vendendo verduras frescas.
Na véspera do Natal ir até a Praça do Ferreira ver as vitrines das lojas todas com enfeites natalinos era moda.
Era chique ir na Lobrás subir e descer na 'primeira' escada rolante da cidade.
Usar sapato 'carinha de bebe', calça cocota e blusa frente única era luxo!
Tempo dos 'mingaus pops' da Tatarana, Trastevere e Santa Esmeralda.
Ir pro escorrega lá vai um, o primeiro Cine Driving em Fortaleza.
Lembra dos fuscas pretos da polícia (TETÉUS)?
Da velha Ponte Metálica, em tempo de cair mas não caía.
Tempo da Mesbla na Senador Pompeu e da Flama na praça do Ferreira (Símbolo de distinção).
Ir ao Recreio Clube de Campo era uma viagem com muito verde e salinas pelo caminho.
Havia o restô Toca do Coelho.
E do restaurante Cirandinha em frente do comercial clube??
Das peixadas no restô 'Alfredo o Rei da Peixada' e sempre aparecia um boneco ventríloquo para divertir a gente.
Do pequeno zoológico que havia no Parque das Crianças.
Ir a shows no Ginásio Paulo Sarasate (Rita Lee, Gilberto Gil, Elba, Ney Matogrosso, Moraes Moreira, entre outros).
Ir a Jericoacoara de barco (saindo de Camocim) Jeri sem energia, sem hotel ou pousada (o povo ficava em casa de Pescador).
Do bronzeador 'Nude bronze'.
Comprar Mentex antes de assistir filme no Cine São Luiz.
Do batom rollon sabor morango da Avon que era vendido exclusivamente na Casa Parente do Centro.
Da pizza no Jairo na Av. Santos Dumont.
Ir a Feira das Flores no passeio Público (quando ainda era um ambiente familiar).
Assistir aos sábados pela TV o programa do Irapuan Lima e do Chacrinha.
Do barzinho Carbono 14.
Ir aos domingos ao aeroporto ver os aviões decolarem.
Tempo do Edifício Avenida na esquina da Barão do Rio Branco com Duque de Caxias.
Usar decote canoa era alta moda.
Da revista POP.
Da touquinha da Miss Lene, do vestido tomara-que-caia (que as vezes caía), blusa de elastex, ferro a carvão comprado ali perto do Zé 'Pinto' na Bezerra de Menezes.
Da feirinha da Pça. Portugal na sexta feira.
Da feirinha da 13 de Maio aos sábados.
Do Jardim da Menopausa (Aquarius) na Beira-mar.
Início das bandas de carnavais Periquito da Madame, Que $@#%& é essa? Bandalheira, Quem é de Bem fica.
Das Lojas Di Roma, Xepão, Xepinha, Carvalho Borges, Samasa, Esquisita, Bel Lar, a Esmeralda.
Do sorvete no Juarez.
Da farmácia do Seu Coelho na Avenida Domingos Olímpio. Eita!
Tempo em que a Av. Sen.Virgílio Távora ainda era Av. Estados Unidos.
Do Seu Edgar na rua Antônio Pompeu que consertava tudo. Entre outras coisinhas, ele colocava 'virola' nos sapatos. É o novo!
Tomar picolé da GELATI.
Tomar banho de chuva nas bicas das casas.
Ir no Jumbo e comprar Grapete, Crush, guaraná Wilson, Taí e Cacique.
Do tamanco Dr. Sholl e do sapato cavalo de aço.
Tempo que 'ficar' era sarrar.
Tempo em que Soft era uma bala. Hoje é sobrenome de ex-vereadora.
Do curso de datilografia na Pça. Coração de Jesus e do Curso Andrade Lima na Av do Imperador. (Vixe!!!!)
Das revistinhas Bolota, Brotoeja, Tininha, Riquinho, Luluzinha.
Comprar vassoura e espanador na porta de casa, Comprar no centrão pote de creme Rosa Mosqueta vindo do Paraguai.
Do grupo cearense Quinteto Agreste.
Do Projeto Pixinguinha no Teatro José de Alencar a preço popular onde se apresentaram 14 Bis, Nara Leão, Maria Alcina, Moreira da Silva entre outros.
Inauguração das lojas Americanas no centro da cidade.
Lembra dos lanterninhas?
Ir passar férias na colônia de férias do SESC em Iparana e na COFECO era tudo de bom.
Do tempo em que IJF era Assistência.
Do bar Cabaré da Pirrita na Praia de Iracema (um barzinho Irreverente na época e frequentado por políticos, intelectuais e músicos...
Ir na Sorveteria PRIMOR, de seu Anastácio e do seu Cordeiro, comprar um picolé da própria fruta, na Praça da Bandeira...
Das armações de óculos Cacá (cadê Cacá, Cacá, Cacá, tá na Boris, Boris, Boris).
Do tempo que criança usava calça enxuta (não existiam fraldas descartáveis).
As propagandas do Romcy que ficava na Br. Rio Branco com Liberato Barroso. Após o Jornal Nacional com Sérgio Chapelen e Cid Moreira você ouvia a voz do Assis Santos dizendo: 'Amanhã o barato do dia Romcy é...'. he he he!!!! 'Romcy é Romcy, barato todo dia'!
Dos bailes infantis de carnaval no América, Círculo Militar, Country, Líbano, Náutico e Clube B-25.
Estudar OSPB e Educação Moral e Cívica. É o novo!
E a mais antiga de todas: Chupar rolete de cana que vinha fincado em uns espetinhos.
Resumindo:
Se você é fortalezense e tiver vivido uma dessas coisas, é simplesmente porque viveu os melhores momentos da boêmia e da inocência na cidade de Fortaleza. Não se trata de que estamos 'velhos e velhas', e sim de que nós tivemos o privilégio de vivermos o melhor do nosso tempo, o que infelizmente a atual juventude não teve e também não terá.
Era um tempo sem violências, ou melhor, tinha violência sim, mas era tão pouca que a gente nem ouvia falar... Que tempo bom e que lembranças gostosas...
E muitas dessas coisas que estão aí, nem faz tanto tempo assim também não...
Pense num lugar pai d'égua!
Fonte: Internet (circulando por e-mail). Autor não mencionado.

sábado, 24 de julho de 2010

PRESTIGIADO LANÇAMENTO DE “FALANDO COM ARTE”

A noite de ontem, 23 de julho, a Unicred Fortaleza ocupou suas instalações com quase uma centena de convidados, que foram abrilhantar o lançamento do nosso livro “Falando com Arte: os meus, os seus, os nossos discursos”.
O evento foi prestigiado por destacadas lideranças intelectuais, dentre as quais, citam-se: os Drs. Pedro Henrique Saraiva Leão, Presidente da Academia Cearense de Letras, José Augusto Beserra, Presidente do Instituto do Ceará, Antero Coelho Neto, Presidente da Academia Cearense de Medicina, Maurício Benevides, Presidente da Academia Cearense de Retórica, e Flávio Leitão, da SOBRAMES-CE. O Dr. Cid Carvalho, a quem demos entrevista ontem, em seu programa de rádio, de vasta audiência, também esteve presente conosco.
A apresentação da obra coube ao Deputado Federal Mauro Benevides, ilustre membro das Academias Cearense de Letras e Cearense de Retórica e do Instituto do Ceará, que, em sua fala, frisou elementos importantes do currículo autor e das peças oratórias integrantes da obra.
A festa foi animada por um excelente conjunto musical, composto, sobretudo, por artistas médicos Vitoriano Barbosa, Gurgel, Paulo Ferreira, Luiz Airesneide e seus companheiros José Maria (teclado) e Lídia Clara Aguiar (flauta transversa).
Por oportuno, registramos os nossos agradecimentos aos dirigentes da Unicred Fortaleza: Drs. José Nazareno Sampaio, Diretor Geral, Tomás de Lima, Diretor Administrativo, e José Hegel, Diretor Financeiro, que, gentilmente, cederam seu valoroso espaço e patrocinaram toda a logística e infraestrutura, para o lançamento, com realce para o trabalho das cativantes e competentes funcionárias do Serviço de Marketing, Laisa e Andréia, que cuidaram da primorosa organização do evento, vinculado à Célula de Arte e Cultura d Unicred Fortaleza.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da ACM e da Sobrames-Ceará

quinta-feira, 22 de julho de 2010

CONVITE LANÇAMENTO DE “FALANDO COM ARTE”



A Academia Cearense de Medicina, a Unicred Fortaleza e a Editora da Universidade Estadual do Ceara têm a satisfação de convidar para a noite de autógrafos de “Falando com Arte: os meus, os seus, os nossos discursos”, 56º livro de Marcelo Gurgel Carlos da Silva.
A obra é constituída por vinte e cinco peças oratórias, sendo sete discursos proferidos em solenidades oficiais, dez pronunciados ao ensejo do lançamento de livros, quatro de saudações e outros quatro na categoria de homenagens póstumas.
A obra será apresentada pelo Deputado Federal Mauro Benevides, membro das Academias Cearense de Letras e Cearense de Retórica e do Instituto do Ceará.
Data: 23 de julho de 2010 (sexta-feira), às 19h30.
Local: Célula de Arte e Cultura da Unicred Fortaleza (Av. Dom Luiz, 300 Loja 166).
Importante: A renda integral desse lançamento será destinada às atividades culturais da Academia Cearense de Medicina.

terça-feira, 20 de julho de 2010

O PERU DO PADRE

A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO CORRETA
O vigário de um vilarejo tinha um peru como mascote, o Valente.
Certo dia, o peru Valente desapareceu, e ele achou que alguém o havia roubado.
No dia seguinte, na missa, o vigário perguntou à congregação:
- Algum de vocês aqui tem um peru?
Todos os homens se levantaram.
- Não, não, disse o vigário, não foi isso que eu quis dizer.
- O que eu quero saber é se algum de vocês viu um peru?
Todas as mulheres se levantaram.
- Não, não, repetiu o vigário... o que eu quero dizer é se algum de vocês viu um peru que não lhes pertence.
Metade das mulheres se levantou.
- Não, não, disse o vigário novamente muito atrapalhado.
- Talvez eu possa formular melhor a pergunta:
- O que eu quero saber é se algum de vocês viu o meu peru?
Todas as freiras se levantaram.
- Deixa pra lá!
Fonte: Internet (circulando por e-mail)

domingo, 18 de julho de 2010

UM CASAL ROMÂNTICO

Um casal de velhinhos está deitado na cama.
A esposa não está satisfeita com a distância que há entre eles. Ela lembra:
- Quando éramos jovens, você costumava segurar a minha mão na cama.
Ele hesita e, depois de um breve momento, estica o braço e segura a mão dela.
Ela não se dá por satisfeita.
- Quando éramos jovens, você costumava ficar bem pertinho de mim.
Uma hesitação mais prolongada agora e, finalmente, resmungando um pouco, ele vira o corpo com dificuldade e se aconchega perto dela, da melhor maneira possível.
Ela ainda insatisfeita:
- Quando éramos jovens, você costumava morder minha orelha...
Ele dá um longo suspiro, joga a coberta de lado e sai da cama.
Ela se sente ofendida e grita:
- Aonde você vai?
- Buscar a dentadura, véia chata da porra!!!
Fonte: Internet (circulando por e-mail)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

MARACANAÚ - paisagens e memórias


PREFÁCIO
Caiu-me nas mãos, e não por acaso, o material produzido por Tânia Maria C. Albuquerque, com o título “Maracanaú - Paisagens e Memórias”. É que a autora queria que eu prefaciasse esse seu trabalho, o que faço, aliás, com muito gosto, pela oportunidade que me é dada de revisitar, através das suas precisas lentes, os cenários natural e urbano daquele pedaço de chão, encravado na região metropolitana de Fortaleza.
Por muitos e muitos anos, desde que me enxergo como gente, fui morador do Bairro Otávio Bonfim (na verdade, Farias Brito), nas proximidades da estação de trem, logradouro que me traz grandes recordações da meninice e da adolescência ali vividas. O trabalho de Tânia Albuquerque trouxe-me às retinas a lembrança das férias escolares passadas em Senador Pompeu, quando, de volta para casa, a parada do trem, em Maracanaú, prenunciava a próxima entrada em Fortaleza. Saltando, no tempo, para a vida adulta, Maracanaú a mim reaparece, quando, na condição de sanitarista recém-concursado da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, fui conhecer o antigo sanatório de tisiologia e a Colônia Antônio Justa, como parte das atividades do estágio admissional exigido para o exercício daquele cargo. Um pouco mais adiante, na linha cronológica, vem a relembrança de um passeio até Maracanaú, para mostrar aos meus dois pequerruchos como era “andar de trem”.
Tendo todo esse farto apanhado sobre a localidade que ganhou esse nome por causa das maracanãs que vinham se esbaldar na lagoa, fazendo também grande alarido na areia quente, nada me soa diferente do que eu já conhecia. Daí não me furtar de, por meio dos instantâneos colhidos em câmeras fotográficas, dar um passeio pelo passado, revisitando sítios e refazendo antigas caminhadas pelo mercado, para alcançar, no presente, esse pólo de desenvolvimento em que se converteu o município que tem, hoje, a segunda maior arrecadação de impostos, no estado do Ceará.
Tânia Albuquerque não fez só uma descrição da cidade onde nasceu. Ela foi mais além, jogando todo o seu fôlego na documentação dos fatos históricos da sua terra natal. Dessa forma, carregou nas tintas, esmerou-se no uso do vernáculo e pôs à mostra o espírito vivaz da fotógrafa, talhada para investigar os acontecimentos, sem se descuidar de manter fidelidade às fontes oficiais e/ou mesmo oficiosas.
A preocupação da autora com o registro do tempo – passado e presente de Maracanaú, está cristalizada na série de fotografias, a maior parte de sua lavra artística, que caprichosamente organizou para dar ao público apreciador da sua obra, uma visão real do que era o município nas décadas passadas e do que ele representa, na atualidade, mais moderno, mais progressista, mas também bem mais exposto às mazelas sociais que vêm, não raro, associadas ao crescimento urbano desordenado e ao inchaço da população.
Este trabalho tem, realmente, grande valor histórico e está pronto para colocar Tânia Albuquerque no circuito das artes, como uma vocacionada para a pesquisa documental, a tanto aliando sua natureza contemplativa, fato incontestável quando reproduz, com sensibilidade não disfarçada, o bucolismo da Maracanaú de antigamente, “com cadeiras na calçada”, faz a consagração dos heróis da sua terra, vivos e mortos, que escreveram (alguns ainda escrevem) páginas de uma história marcada com sangue, entusiasmo, esforço e suor.
A Maria Fumaça 105, com sua onomatopéia “café-com-pão, bolacha-não”, já é coisa do passado, como deixa a autora entrever nas entrelinhas da obra que está sendo prefaciada. Mas as paisagens e memórias que conseguiu documentar, estas estão muito vivas e tanto ontem, como agora e amanhã, certamente valem para confirmar que a história de um povo representa o seu maior patrimônio.
Não sei quem mais merecedor de parabéns: se a dona deste alentado trabalho de resgate fotográfico, devidamente acompanhado de pesquisa bibliográfica; se o município de Maracanaú, eixo central em torno do qual a obra gravita; ou se este prefaciador que, usando de um recurso metafórico, entrou no túnel do tempo para observar a cidade, sob as luzes dos refletores, enquanto via a palavra mágica fazer reverência à estética, e se deliciava escutando o som imaginário das maracanãs, quebrando não só o silêncio da leitura, mas a placidez do local que se acostumou a ser um braço de Maranguape e, num rompante, acabou por destruir o mito da criação, com a criatura superando o criador, sob o prisma econômico.
Tenho comigo que Deus, quando fez Maracanaú, estava brincando de tirar do nada, praticamente tudo. Tânia Albuquerque soube aproveitar essa deixa, e é assim que acabou por se revelar uma “expert” em colher flagrantes denunciadores de que o progresso acontece, muito embora seguido, nos calcanhares, por quem pouco se dá conta da importância de preservar o ambiente natural, onde os fatos se desenrolam.
Ao acender o sinal amarelo, com este seu trabalho, Tânia Albuquerque dá uma lição de cidadania, colocando-se como guardiã cuidadosa da memória do seu povo e vigilante permanente das ações que se desenvolvem no cotidiano atual da sua terra, tudo isso podendo ser resumido em cinco breves palavras: ela sabe o que faz.
Ninguém tenha, pois, qualquer dúvida: Maracanaú ainda irá lhe render grandes homenagens. É só esperar.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina

Nota: Ontem, dia 15/07/2010, fiz a apresentação desse livro, em concorrida solenidade de lançamento realizada no Ideal Clube, obra cujo prefácio tive também a honra de assumir.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

TELEFONE DO HOSPÍCIO

A SECRETÁRIA ELETRÔNICA DO HOSPÍCIO TRIIIMM.... TRIIIMM......... TRIIIMM.........
RESPONDE O GRAVADOR DO HOSPÍCIO:
"Obrigado por ter ligado para o Instituto de Saúde Mental, a companhia mais certa para seus momentos de maior loucura."
* Se você é obsessivo-compulsivo, aperte repetidamente o número 1;
* Se você é co-dependente, peça a alguém que aperte o número 2 por você;
* Se você tem múltipla personalidade, aperte 3,4,5 e 6;
* Se você é paranóico, nós sabemos quem é você, o que você faz e o que quer. Espere na linha enquanto rastreamos sua chamada;
* Se você sofre de alucinações, aperte o 7 nesse telefone colorido gigante que só você vê à sua direita;
* Se você é esquizofrênico, escute cuidadosamente, e uma voz interior lhe indicará o número a pressionar;
* Se você é depressivo, não importa que número aperte. Nada vai lhe tirar de sua lamentável situação;
* Porém... se VOCÊ votou no Lula e está pensando em votar na Dilma... desligue e espere até as eleições!
Aqui só atendemos loucos e não imbecis!
Obrigado!
Fonte: Internet (Circulando por e-mail)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

SENTENÇAS BIZARRAS III

Juiz chama "BBBs" de "gostosas" em sentença
Assistir às "gostosas" do "Big Brother Brasil" foi uma das justificativas de um juiz do Rio para dar ganho de causa a um homem que ficou meses sem poder ver televisão. O juiz Cláudio Ferreira Rodrigues, 39, titular da Vara Cível de Campos dos Goytacazes (278 km do Rio), justificou sua sentença dizendo que procura "ser sempre o mais informal possível".
Ao determinar o pagamento de indenização de R$ 6.000 por defeito em um aparelho de TV, o juiz afirmou na sentença: "Na vida moderna, não há como negar que um aparelho televisor, presente na quase totalidade dos lares, é considerado bem essencial. Sem ele, como o autor poderia assistir às gostosas do "Big Brother'?".
O magistrado disse que procura ser direto para que o autor da ação entenda por que ganhou ou perdeu. Para ele, quem reclama na Justiça é quem mais deve ser respeitado, porque "é o cara que paga o tributo". "Não adianta ficar falando só o que os advogados sabem sem chegar à cognição do juridicionado. Fiz aquela folha de brincadeira para deixar informal."
Ele argumenta que a expressão foi usada para fundamentar o autor da ação, um senhor que contou ter ficado por seis meses sem assistir ao "BBB", ao "Jornal Nacional" e a jogos de futebol, por um defeito da TV. O juiz diz que não se arrepende.
"[As garotas que participam do "BBB'] Não são escolhidas pelo padrão de beleza? 90% das mulheres que vão para lá são bonitas realmente. Talvez eu tenha pecado pela linguagem. Poderia ter falado: "Deixando de observar as meninas com um padrão físico'", ironizou.
Na sentença, ele ainda faz piada com dois times cariocas. Assim como o autor da ação, que contou ser flamenguista, ele brinca com a situação do Fluminense e do Vasco, que foi rebaixado no ano passado. "Se o autor fosse torcedor do Fluminense ou do Vasco, não haveria a necessidade de haver TV, já que para sofrer não se precisa de TV", diz, na sentença.
"Eu sou flamenguista, mas todo mundo sabe disso. Tem um outro processo em que eu sacaneio o meu próprio time. E não provocou nenhuma celeuma. Eu podia ser criticado se eu fosse moroso demais. Estou fazendo o que meu antecessor não fez."
MALU TOLEDO, da Folha de S.Paulo
da Folha de S.Paulo, no Rio 03/02/2009 - 09h13

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u497887.shtml

sábado, 10 de julho de 2010

ESSAS MULHERES... VINGATIVAS

Essas mulheres...
Estão cada vez mais "vingativas"!!!

Se eu ligasse pro meu namorado e ele atendesse assim:
"Escuta aqui você! Eu tô na casa de um amigão, tô tomando um cervejão, tô jogando um poquerzão e não vô agora não!!"

... eu responderia:
Relaxa amor, só liguei pra avisar que eu tô na casa da vizinha, tomando uma caipirinha, tá rolando a maior festinha e vou chegar de manhãzinha. E a propósito: não vou dormir sozinha!!!!

Fonte: Internet (circulando por e-mail)

sexta-feira, 9 de julho de 2010

ORIGEM DAS EXPRESSÕES IV

ANDA À TOA:
Toa é a corda com que uma embarcação reboca a outra. Um navio que está à toa é o que não tem leme nem rumo, indo pra onde o navio que o reboca determinar.

QUEM NÃO TEM CÃO CAÇA COM GATO:
Na verdade, a expressão, com o passar dos anos, se adulterou. Inicialmente se dizia quem não tem cão caça como gato, ou seja, se esgueirando, astutamente, traiçoeiramente, como fazem os gatos.

DA PÁ VIRADA:
A origem do ditado é em relação ao instrumento, a pá. Quando a pá está virada p'ra baixo, voltada pro solo, está inútil, abandonada decorrentemente pelo Homem vagabundo, irresponsável, parasito.

NHENHENHÉM:
Nheë, em tupi, quer dizer falar. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, os indígenas não entendiam aquela falação estranha e diziam que os portugueses ficavam a dizer "nhen-nhen-nhen".

Fonte: Internet (circulando por e-mail)

quarta-feira, 7 de julho de 2010

PRÊMIO LITERÁRIO PARA AUTOR(A) CEARENSE

A Secretaria de Cultura do Estado do Ceará divulgou hoje (07/07/2010), em caráter oficial, os resultados do PRÊMIO LITERÁRIO PARA AUTOR(A) CEARENSE. Fui honrado com a aprovação de nosso livro inédito “Revelações de um Maquisard”, uma peça teatral em dois atos, ainda não representada, contemplada na Categoria Dramaturgia.
O Prêmio, patrocinado pelo Governo do Ceará, consiste no pagamento dos custos da edição e impressão da obra e de uma quantia em dinheiro, considerada bem estimulante aos que penam por fazer da pena o seu ganha-pão.
A premiação também abrigou, inicialmente, outro livro de minha lavra, na Categoria Contos; porém, o Edital, regendo com clarividência, não permitia que um concorrente recebesse mais de um prêmio, mesmo em diferentes categorias, cabendo a “escolha de Sofia” à própria Secult-CE.

ATRASO PRO ALMOÇO: essa é cruel!

Rita e seu namorado estavam em seu quarto, enquanto a sua mãe terminava o almoço.
Logo, a mãe começa a chamar:
- Rita, o almoço está pronto!
- Já vou mãe, não demoro.
- Eu sei o que eles estão fazendo! - diz Joãozinho, o irmão mais novo.
- Deixa de ser intrometido e cala a boca!
- Rita, anda! Vem prá mesa! Diz a mãe
- Já vou, mãe!
- Ha, ha, ha, eu sei o que eles estão fazendo! - continua o pestinha.
O pentelho leva um tabefe da mãe e cala a boca.
Passada quase meia hora, a mãe, novamente:
- Rita, se apressa que a comida vai esfriar!
- Oh mãe, já vou..., diz a filha, quase a chorar...
O Joãozinho então começa a rir e diz:
- Eu sei o que eles estão fazendo...
- Ha, ha, ha.
A mãe diz:
- Fala então peste...
- A Rita me pediu o tubo da vaselina... eu dei o de SuperBonder!!!
Fonte: Internet (circulando por e-mail)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

PÚBLICO X PRIVADO NAS VAGAS DE INTERNATO

Há pouco mais de quatro anos, o Ministério da Educação (MEC) concedeu, por meio da Portaria nº 4.433, publicada no DOU de 23/12/2005, autorização para o funcionamento do curso de Medicina da Faculdade Christus; essa decisão foi pouco depois seguida por outra similar, conferida pelo MEC e divulgada no DOU de 05/05/2006, em atendimento ao pleito formulado pela Universidade de Fortaleza (Unifor). A turma inaugural de cada um desses cursos médicos foi matriculada, após seus respectivos vestibulares, no segundo semestre de 2006.
Mesmo antes dessas liberações, as entidades de classe (CREMEC, SIMEC, AMC etc.) já demonstravam sua preocupação quanto ao substancial incremento de novos médicos em um mercado de trabalho despreparado para acolher a avalanche de graduados, saídos dos cursos de Medicina recém-instalados nas novas escolas privadas bem assim em razão da expansão da oferta de vagas, nas instituições públicas, do Ceará e de outros estados nordestinos.
As instituições públicas de ensino médico, sediadas em Fortaleza, por sua vez, tinham ciência de que a concepção dos projetos, que serviu de base à aprovação dos novos cursos, estava lastreada em metodologias de ensino-aprendizado, baseadas em problemas, com pouca utilização dos serviços de saúde, notadamente da rede hospitalar pública, o que somente viria a ocorrer no quinto ano, com a chegada do Internato.
Os projetos em pauta asseguravam, pelo menos no papel, que o Internato seria provido ao alunado pelo uso combinado de recursos institucionais próprios e dos advindos das parcerias para tanto firmadas. Tudo levava a crer que o interregno de quatro anos, do ingresso até a primeira turma alcançar o Internato, seria o bastante para a construção de um hospital universitário, e mais do que suficiente para costurar os acordos e contratos com novos campos de estágio, sem necessidade de disputar os serviços que já vinham sendo usados pelos cursos médicos da UFC e da UECE.
Quando a Turma Prima da UECE chegou ao Internato, em 2007.2, não houve problemas com a UFC, que, apesar de ter o Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC) e o Hospital Geral de Fortaleza (HGF), como “loci” de estágio de internato, há mais quatro décadas, ininterruptamente, soube partilhar, fraternalmente, os recursos com a sua congênere pública, redundando em uma relação sobejamente harmônica entre os seus discentes.
Desde 2008, entre os acadêmicos de Medicina da UECE e da UFC, reinava uma intrigante interrogação sobre a próxima entrada, de cerca de 240 novos internos anuais, vindos das instituições particulares, e prestes a se concretizar, sem quaisquer sinais de incorporação de outros hospitais e serviços ao aparelho formador.
Em 2009, foram tornadas públicas algumas ações encetadas pelas duas escolas médicas privadas da capital, sinalizando o empenho de ambas, em cumprir suas obrigações contratuais, próprias de uma relação negocial no campo da educação. Assim é que a Faculdade Christus elegeu a Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, como o seu hospital-escola, e a Unifor fechou contrato com o Hospital Waldemar Alcântara, tornando-o seu hospital-escola; tais medidas amainaram a inquietação que grassava no meio estudantil, serenando ânimos, antes mesmo que irrompessem em sobressaltos ou arroubos juvenis.
Não houve, todavia, descura da parte dos dirigentes universitários que, após os devidos acertos, assinaram convênio com a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, com extrato publicado no DOE, de 27/10/09, que consagra a prioridade às escolas médicas públicas, ao estipular a reserva de 50% e 35% das vagas de Internato, respectivamente, à UECE e à UFC, deixando os 15% restantes a outras escolas médicas. No entanto, às vésperas do ingresso dos primeiros internos das escolas particulares retro-aludidas, assiste-se a uma despropositada intervenção no sentido de expandir o acolhimento de seus alunos, minando os termos expressos no convênio celebrado entre os entes públicos acima reportados.
Para o Sistema Único de Saúde (SUS), e de conformidade com a Lei Orgânica da Saúde, a regulação da formação dos profissionais da saúde passou à alçada do Ministério da Saúde, ao apregoar que os mesmos, médicos inclusos, devem ser formados no SUS e para o SUS. Em tese, isso assegura, por princípio, o direito dos internos das escolas particulares de cumprirem estágio nos hospitais públicos, sendo, pois, antiético alijá-los dessa oferta de vagas ou cercear o direito deles ao acesso a elas.
Adite-se que os médicos, quando formados, independente da natureza da escola que os graduaram, cuidarão da saúde do cidadão, que requer o atendimento feito por um profissional competente e ético; por conseguinte, os médicos necessitam ser bem preparados para o seu ofício, e em condição de incorporar a educação continuada, a fim de fazer frente à alta complexidade do labor médico.
Contudo, a Rede Hospitalar do SUS, em Fortaleza, não se compõe apenas dos hospitais de referência estadual, e nem se limita aos dois alvos da cobiça privada, o HGCC e o HGF, nosocômios convertidos em centros de ensino de excelência, mercê da experiência em treinar internos e em preparar médicos residentes, há mais quarenta anos. A bem da verdade, existem vários hospitais públicos e privados conveniados ao SUS, portanto, integrantes da Rede do SUS, que se prestariam para acolher internos, caso tais estruturas recebessem os investimentos apropriados, injetados como contrapartidas das faculdades particulares.
Salvaguardadas as prioridades dirigidas às escolas médicas públicas locais, as de natureza privada, em funcionamento nesta capital, poderiam usufruir dos recursos hospitalares públicos se estivessem dispostas a cobrir os gastos para obtenção do benefício pretendido. Não parece justo, e, muito menos, ético, uma empresa entesourar o que arrecada do aluno e transferir o encargo de prover o ensino a terceiros, eximindo-se de sua responsabilidade contratual.
Dito de outro modo: quem aufere o bônus tem que arcar com o ônus.
Prof. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Coordenador do Internato de Medicina-UECE

* Publicado In: Conselho, 81: 6, 2010. (Informativo do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará).

domingo, 4 de julho de 2010

BAIANOTERAPIA....

A mãe do baiano vai viajar pro exterior e pergunta ao filho:
- Quer que mãinha lhe traga alguma coisa da viagem, meu dengo?
- Ô, minha mãe... Por favor, me traga um relógio que diz as horas.
- Ué, meu cheiro... E o seu, não diz não?
- Diz não, mãinha... Eu tenho de olhar nele pra saber...

O baiano deitadão na varanda:
- Ô mãinha, a gente temos aí pomada pra queimadura de taturana?
- Purque, meu dengo? Uma taturana encostou em ti, foi ???
- Foi não, mas ela tá cada vez mais perto...

Três horas da tarde. Dois baianos encostados numa árvore à beira da estrada.
Passa um carro a grande velocidade e deixa voar uma nota de cem reais, mas o dinheiro vai cair do outro lado da estrada. Passados cinco minutos, um fala para o outro:
- Rapaz, se o vento muda, a gente ganha o dia...

Quatro baianos assaltam um banco e param o carro uns quilômetros à frente.
Um deles pergunta ao chefe da quadrilha:
- E aí, meu rei... Vamos contar o dinheiro?
- E pra que esse trabalhão? Vamos esperar o noticiário da TV...

Dois baianos estirados nas redes estendidas na sala: Oxente, será que tá chovendo?
- Sei não, meu rei...
- Vai lá fora e dá uma olhada.
- Vai você...
- Vou não, tô cansadão...
- Então, chame nosso cão...
- Oxente, chame você...
- Ô Fernando Afonso!
O cachorro entra na sala, pára e deita de costas para os dois.
- E então, meu rei, tá chovendo?
- Tá não... O cão tá sequinho.

Dois baianos que eram primos vão servir o exército.
Chegando lá são entrevistados pelo sargento:
- Qual o seu nome? - pergunta ao primeiro.
- É Tonho, meu rei.
- Negativo. De agora em diante você será "Antônio". E o que você está fazendo aqui?
- Tô dando um tempo.
- Negativo. Você está servindo à Pátria.
- E o que é aquilo? - Pergunta apontando para a Bandeira do Brasil.
- É a bandeira.
- Negativo. De agora em diante ela é a sua Mãe.
Vira-se para o segundo e pergunta:
- Qual o seu nome?
- É Pedro.
- E o que você está fazendo aqui?
- Servindo à Pátria.
- E o que é aquilo (apontando para a bandeira)?
- É minha tia. Mãe do Tonho...
Fonte: Internet (Circulando por e-mail)

sexta-feira, 2 de julho de 2010

OZIEL, O DESCANSO DO GUERREIRO

FATO MÉDICO guarda o silêncio reservado a acontecimentos trajados de luto. Foi-se OZIEL DE SOUSA LIMA, talvez o maior divulgador da categoria médica, no Ceará, nos tempos atuais.
Com ele se foram a observação dos detalhes, a perspicácia da informação, a sagacidade de quem conhece o seu público e sabe o que lhe interessa ler, nas linhas e entre linhas.
Oziel deu, na verdade, uma visibilidade maior à categoria médica, relatando fatos, fazendo comentários, tornando-se, certamente, o seu porta-voz, em inúmeras reivindicações e conquistas da sua especialidade, a Anestesiologia.
No último dia 24 de junho de 2010, quando do lançamento de “Reflexões Espinhosas”, livro organizado por ele e pelo amigo comum Dalgimar Beserra de Meneses, tamanha foi a participação de amigos, colegas e convidados, que até dava a impressão de ser aquela uma comemoração-despedida, mesmo porque a maioria dos presentes tinha conhecimento do seu estado de saúde.
Não obstante, Oziel estava alegre, diante do avanço das negociações para a nova fase do FATO MÉDICO, com o retorno das edições dominicais de O Povo, a partir de julho corrente, sem se dar conta de que a primeira notícia poderia trazer, como manchete, O DESCANSO DO GUERREIRO. Quem bem o conheceu, entenderá, por certo, essa mensagem, traduzida na forma de como ele lutou para vencer uma doença agressiva, como foi a dele.
Deus, por entender que a sua missão na terra, como médico, como homem da notícia, como esposo e pai de família, já havia sido cumprida, chamou-o para si, antes que viesse à luz mais um livro da dupla Oziel/Dalgimar.
Não por acaso, Dalgimar prometera aos presentes no lançamento, que depois de “Garranchos Esculpidos” e “Reflexões Espinhosas”, viriam, a seguir, uma terceira produção, cujo título poderia ser “Por que sobrevivem os cactos”, e uma quarta, também com a temática dos garranchos espinhosas, relembrando a aridez do seu berço mossoroense, a cidade que resistiu, com bravura, ao ataque de Lampião.
Partiu Oziel, na madrugada de hoje, dois de julho, enquanto “o anjo da morte cosia uma vasta mortalha”, como cantou no seu poema “Ode ao Dous de Julho”, o vate condoreiro Castro Alves, rememorando a vitória dos brasileiros sobre as tropas portuguesas do General Madeira.
A essas horas, como estrela peregrina, filha da liberdade, Oziel deve estar brilhando no azul do infinito, ao lado de Deus, apontando, como bem sabia fazer, para essa verdade: “... e no silêncio, tudo irradia”.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina

O ENEM NO CEARÁ

A UECE iniciou, em 27/06/10, o seu segundo vestibular do ano, com a oferta de 1.730 vagas, distribuídas nos “campi” de Fortaleza, Itapipoca, Crateús, Limoeiro do Norte, Iguatu e Quixadá, para as quais há uma concorrência de 6,0 candidatos por vaga.
Diferentemente da UFC e da UVA, que, no começo de 2010, decidiram adotar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), conduzido pelo INEP/MEC, como a forma única de admissão nessas universidades, e para a qual disponibilizaram todas as suas vagas, extensivas a todo o país, abolindo o tradicional vestibular, por elas aplicados, a UECE resistiu ao assédio federal, mantendo o seu próprio vestibular.
O canto de sedução entoado por dirigentes do MEC, acompanhado de promissoras e tentadoras compensações, não foi suficiente para justificar a adesão ueceana ao ENEM, dobrando-se, assim, aos afagos brasilienses.
A decisão da UECE não foi condicionada a qualquer tipo de barganha ou intento de vender mais caro a sua aderência ao processo seletivo de abrangência nacional. Em que pese fulminar componentes da cultura regional e local, o ENEM ostenta algumas vantagens pedagógicas, do ponto de vista da avaliação, porquanto favorece mais a capacidade de raciocínio do candidato, minimizando os efeitos da memorização, e, com isso, privilegia a competência na interpretação e na solução de problemas reais, resultando em maior poder discriminatório dos testes.
A UECE, tal como a URCA, que também não aderiu ao ENEM, agiram, com absoluta prudência, ao rechaçar uma empreitada de elevado risco, cuja logística, de alta complexidade, pela extensão territorial do Brasil e suas particularidades, revela elos de extrema vulnerabilidade, bastando que um deles se rompa, para quebrar toda a corrente, em cadeia, como aconteceu, no ano pretérito, quando o sigilo da prova foi violado no centro de produção, causando um avultante prejuízo material, financeiro e, sobretudo, moral. Em suma: basta uma canoa, portando provas, virar em um igarapé da Amazônia, para toda a Armada naufragar.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Professor titular da UECE
* Publicado In: Jornal O Povo. Fortaleza, 01de julho de 2010. Caderno A (Opinião). p.8.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

UM BLOG EM EVOLUÇÃO

Ao terminar o ano de 2009, este blog contava com exatos 3.300 acessos. Ontem, 30/06/2010, chegou a 8.000, adicionando 4.700 acessos, correspondendo a um incremento de 142,42%, no curso de um semestre.
A regularidade das postagens, com uma média de 19,33 inserções mensais, associada à sua diversidade temática, entre outros fatores, têm contribuído para manter a fidelidade dos visitantes usuais e trazer novos interessados ao blog.
O meu muito obrigado a todos que me honraram com suas visitas.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva
 

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