sexta-feira, 31 de agosto de 2018

AOS VIVOS: Saionara ou sai a nora e outros causos


Por jornalista Tarcísio Matos, de O Povo
Saionara ou sai a nora
Querela entre sogra e nora é, de sempre, eterno desconcerto universal. Armadas até o novelo, nutrem-se de mútua zanga. Veneno que se revigora a cada encontro, tisnando ambientes com altercações inúteis. A questão da Saionara com a nora Quinquinha, particularmente, ganha ares de mais robusta complexidade, porquanto primas e comadres, vizinhas e banguelas. Por tudo saem no tabefe.
A verminosa
Saionara recebe, enfim, o resultado dos exames laboratoriais. Entre os itens requeridos, o de fezes. A sogrona de Quinquinha se arvora de entendedora e lê os resultados. Lá embaixo, depara-se com bicho novíssimo: “Infestação por Taenia solium”. Busca o doutor, quer saber o que, os perigos disto. Clínico explica:
- Taenia solium é microrganismo hermafrodita e costuma viver solitariamente. Por esse motivo, a doença que causa é popularmente chamada de “solitária”.
- Quer dizer que eu tô com a tal solitária, é doutor? Já sei de quem peguei!
- Eu também, mas suponho que ele não esteja mais conosco. O bacurim...
Todavia, o cão atenta e a notícia da solitária de Saionara ganha a vizinhança. Cai nos ouvidos de Quinquinha como um prêmio. Pior: a nora tem cópia do “inzame”. Cheia de satisfação pelo azar da outra, lê em voz alta o vetor das dores abdominais, náuseas, vômitos, cólicas, mal-estar generalizado e caganeira que a desafeta vem sentindo ultimamente. Dispara:
- Se uma solitária faz tudo isso, imagina acompanhada! Pois que aquela égua véa tenha logo umas dez no bucho!!!
A arte de desarmar alguém
Saionara carregava uma “doença no nervo labirinto” (labirintite) lascada. Razão por que só dormia de rede, com a cabeça nos punhos. Rede de casa que, súbito, “abriu-se o chão” (sumiu). Na verdade, Quinquinha havia pedido emprestada a fianga, pelas mãos do marido Joel, caçula de Saionara, e nunca devolvera. Cabia, pois, ao moço, resolver o imbróglio. Mas, como fazê-lo?
Por felicidade, lembrou-se do primeiro livro de autoajuda de Jair Morais, Meu guaxinim favorito – resolvendo todas as fuleragens do mundo, cuja lição 821 era exatamente direcionada a conflito do gênero. Pronto, beleza, tudo resolvido. Em menos de 48 horas, o cacete entre sogra e nora chegava a bom termo. Ah, antes que esqueçamos, confiram o título da lição 821 da obra em tela:
- Como Desarmar Alguém Com Uma Rede.
Prestação eleitoral
Se a sogra Saionara afirmava que “o melhor peixe da água doce é com pouco sal”, a nora Quinquinha atalhava com pérola que não lhe deixasse atrás: “Não basta conhecer o povo, é preciso entender a população”. Nesse particular – o povo, uma votava com gosto de gás em quem a outra nem cogitasse. Uma republicana e outra democrata; uma de direita, outra radicalmente canhota.
Nesse particular 2: ao votar nas últimas eleições municipais, tendo acabado de deixar a cabine, Saionara discute com o mesário só por ser ele antigo conhecido de Quinquinha. Dirigindo-se ao representante da Justiça Eleitoral, ela pede de volta seu “carnê de votação”.
- A senhora quis dizer título de eleitor...
- Não, eu disse carnê! Quê-á-car - nê-ê-nê: carnê!
- ?
- Essa eleição não foi em duas parcelas, rapaz!!!
Fonte: O POVO, de 26/11/2016. Coluna “Aos Vivos”, de Tarcísio Matos. p.8.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

Qualificação do Doutorado em Saúde Coletiva de Fernando Marcelo Armijos Briones


 
Flagrante da banca com o doutorando, logo após a Defesa do Projeto de Tese do cirurgião-dentista FERNANDO MARCELO ARMIJOS BRIONES. Armijos está ladeado pelos professores Marcelo Gurgel Carlos da Silva e José Ricardo Soares Pontes, à direita, e pelos professores Fernando José Pires de Sousa e Maria Valdelice Mota, à esquerda. (Foto cedida pelo doutorando).
Aconteceu na manhã de anteontem (28/08/18), terça-feira, no Departamento de Saúde Comunitária da Universidade Federal do Ceará (UFC), o Exame de Qualificação de Doutorado do aluno equatoriano do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da UFC.
A banca examinadora, composta por José Ricardo Soares Pontes (orientador), Fernando José Pires de Sousa, Maria Valdelice Mota e Marcelo Gurgel Carlos da Silva, aprovou o Projeto de Tese “Gastos com saúde como uma das causas do aumento da pobreza no Brasil e no Equador”, apresentado pelo doutorando FERNANDO MARCELO ARMIJOS BRIONES.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Professor do PPSAC-UECE

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

POSSE DA XXI DIRETORIA DA ACADEMIA CEARENSE DE MEDICINA


A Academia Cearense de Medicina (ACM) realizou na noite de 18/05/18, no Auditório da Reitoria da UFC, a solenidade de posse de sua nova diretoria para o biênio 2018-20, que terá, na Presidência, o Ac. Djacir Gurgel de Figueirêdo, substituindo o Ac. Manassés Claudino Fonteles, cujo mandato foi exercido com prudência e determinação, buscando cumprir os relevantes propósitos do sodalício, a exemplo do convênio recentemente firmado da ACM com a UFC.
O evento, conduzido de forma irretocável pelo cerimonialista Ac. Janedson Baima Bezerra, prestou-se à ACM para render homenagem in memoriam ao Sr. Francisco Ivens Dias Branco que, saudado pelo Ac. João Martins de Souza Torres, recebeu o Título de Membro Benemérito, tendo a fala de agradecimento da família pronunciada por sua filha, a Sra. Graça Dias Branco.
O ponto alto da cerimônia foi alcançado com o ritual de posse da XXI Diretoria, quando a audiência foi presenteada com os discursos, de despedida e de posse, do anterior e do novo presidente da ACM, produzindo a aclamação da grande audiência que presenciou à sessão solene.
Os acadêmicos componentes da nova Diretoria Executiva são os seguintes: Djacir Gurgel Figueirêdo (Presidente), Pedro Henrique Saraiva Leão (Vice-Presidente), Janedson Baima Bezerra (Secretário Geral), Francisco Waldeney Rolim (Secretário Geral Adjunto), Francisco José Costa Eleutério (1º Secretário), Sérgio Gomes de Matos (2º Secretário), Sebastião Diógenes Pinheiro (1º Tesoureiro), Márcia Alcântara Holanda Alcântara (2ª Tesoureira), José Iran de Carvalho Rabelo (Diretor Científico), Marcelo Gurgel Carlos da Silva (Diretor de Publicações), José Eurípedes Maia Chaves Junior (Diretor de Biblioteca Arquivo e Museu), Vladimir Távora Fontoura Cruz (Diretor Social) e João Evangelista Bezerra Filho e João Martins de Souza Torres (Diretores Vogais).
Na oportunidade, o Ac. Sérgio Gomes de Matos fez o discurso de recepção à nova diretoria, traçando o panegírico do novo presidente.
Após a conclusão dos trabalhos, a ACM ofereceu aos acadêmicos e seus convidados um coquetel de congraçamento nos jardins da Reitoria da UFC.
Ac. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Membro titular da ACM – Cadeira 18
* Publicado. In: Revista Jornal do Médico, 14(98): 12, maio-junho de 2018. (Revista Médica Independente do Ceará).

terça-feira, 28 de agosto de 2018

O OFÍCIO LITERÁRIO VISTO POR UM MÉDICO


Meraldo Zisman (*)
Médico-Psicoterapeuta
O fazer literário tem muito a ver com a capacidade de realizar uma geometria combinatória entre o funcionamento mental de quem está lendo e, o que está escrito. Não é à toa que os clássicos passam pelo tempo e permanecem jovens e atrativos, ou, que um livro, depois de publicado, seja como um filho emancipado, que toma os mais diversos caminhos. A própria História da humanidade está dividida entre a fase escrita e não escrita.
A escrita literária dá forma àquilo que não possui forma, ofertando sentido ao que é incompreensível, pondo ordem cronológica àquilo que ignora o tempo comum, individualizando a causalidade onde existe a casualidade, oferecendo continuidade onde há apenas contiguidade, impondo harmonia ao caos. Dado ao fato de que, o escritor é humano, não poderá se livrar da tentação de impor ao leitor aquilo que sua razão deseja.
Entretanto, até bem pouco tempo, os textos jornalísticos eram considerados literatura de segunda classe, cabendo a originalidade, na literatura, a gêneros como o romance, a novela, o conto e a poesia. Somente considerava-se literatura quando havia a elaboração estética da linguagem. Todavia, atualmente, apesar da ampliação do conceito de literatura sofrida com os movimentos de vanguarda (reação a modelos literários das gerações anteriores), no mundo acadêmico, muitos permanecem fiéis à antiga classificação de literatura. É compreensível tal cautela, considerando a importância da palavra escrita.
Apesar do texto escrito ser uma tentativa de tornar perene o conhecimento, através de um código de sinais e desenhos que deram origem ao alfabeto, a compreensão da leitura é metafísica. Embora seja materialmente menos perecível, a palavra escrita no papel, no papiro ou em argila, apresenta uma conotação diversa de acordo com variáveis temporais, com a personalidade do leitor, a classe social, a religião, a cultura, a instrução, etc. Assim, como é impossível atravessar o mesmo rio duas vezes exatamente da mesma forma, fato idêntico ocorre com a leitura. As interpretações das Escrituras Sagradas, por exemplo, não se prendem a questões burocráticas.
Não deixa de ser estranha a curiosidade depositada sobre um escritor criativo, sua fonte de inspiração, de onde retira seu material e como consegue impressionar ou despertar emoções esquecidas. Quando não podemos explicar os acontecimentos, pomos a responsabilidade nas mãos dos deuses ou das musas.
Permitam-me citar Sigmund Freud, em Escritores Criativos e Devaneios, pois foi o primeiro a tentar uma explicação dessa curiosidade:
"Nós, leigos, sempre sentimos uma intensa curiosidade – como o Cardeal que fez uma idêntica indagação a Ariosto – em saber de que fontes esse estranho ser, o escritor criativo, retira seu material, e como consegue impressionar-nos com o mesmo e despertar-nos emoções das quais talvez nem nos julgássemos capazes. Nosso interesse intensifica-se ainda mais pelo fato de que, ao ser interrogado, o escritor não nos oferece uma explicação, ou pelo menos nenhuma satisfatória; e de forma alguma ele é enfraquecido por sabermos que nem a mais clara compreensão interna (insight) dos determinantes de sua escolha de material e da natureza da arte de criação imaginativa em nada irá contribuir para nos tornar escritores criativos. Se ao menos pudéssemos descobrir em nós mesmos ou em nossos semelhantes uma atividade afim à criação literária! Uma investigação dessa atividade nos daria a esperança de obter as primeiras explicações do trabalho criador do escritor. E, na verdade, essa perspectiva é possível (...). Afinal, os próprios escritores criativos gostam de diminuir a distância entre a sua classe e o homem comum, assegurando-nos com muita frequência de que todos, no íntimo, somos poetas, e de que só com o último homem morrerá o último poeta (...)."
Talvez essa interpretação sirva para dois dos fatos da curiosidade humana, em relação à vida privada dos médicos. Quando adoecemos, passamos a depender mais dos outros, ficamos frágeis, subordinados à figura paterna, por isso, voltam ao nosso aparelho mental fantasias do poder do adulto sobre a criança. E como adulto, não desejamos a volta, a submissão à autoridade paterna, representada agora pela figura do médico e dos fatos não compreendidos que conduzem a fantasias infantis.
Voltando aos escritores... falemos um pouco daqueles não criativos. Os que se valem de temas preexistentes, parecem, realmente, diversos daqueles que criam o seu próprio material. Eles são, sem dúvida, muito mais aplaudidos pelos críticos, e geralmente têm maior êxito social. Esses “escritores descritivos” têm, de certa maneira, certa criatividade pelo modo de contar o seu enredo, escolhem o que contar e comentar. É verdade que muitos dos seus comentários, mostram coisas e fatos não avistados por vários leitores.
Entretanto, de uma maneira geral, a história imaginada possui o herói ou heroína, centro do interesse, para quem o autor procura, de todas as maneiras possíveis, orientar a simpatia do leitor. O sentimento de segurança com que acompanhamos o/a protagonista, através de suas perigosas aventuras, é o mesmo com que o herói ou heroína, na vida real, atira-se à água para salvar um homem que se afoga. Ao astro "Nada pode acontecer", pois a novela não pode acabar. O fato da heroína se apaixonar, invariavelmente, pelo herói, não pode ser encarado como um retrato da realidade, mas será de fácil compreensão, se encararmos como um componente necessário ao devaneio. Os demais personagens da história dividem-se em: bons e maus. Os bons são aliados do personagem que se tornou o herói da história, e os maus são seus inimigos.
Sabemos que muitas obras imaginativas não guardam boa distância do modelo do devaneio ingênuo da criança. Não posso deixar de suspeitar, que acontecimentos mais afastados estejam entrelaçados a fantasias ou mitos do inconsciente. Em muitos romances, é como se o autor se colocasse dentro da persona do mocinho e observasse as outras personagens. Diz Freud, em O Escritor Inventivo, que “o romance dito psicológico, sem dúvida, deve sua singularidade à inclinação do escritor moderno de dividir seu ego, pela auto-observação, em muitos egos parciais, e em consequência personificar as correntes conflitantes de sua própria vida mental por vários heróis”.
Há também o “escritor-relator”, que descreve a vida sem nela penetrar. É apenas um espectador da vida, como muitas pessoas costumam ser. Embora seu material não seja novo, procede do inconsciente popular, disfarçadamente contido nos mitos, lendas e contos de fada. Quando um escritor apresenta sua obra baseada no imaginário ancestral, o leitor sente grande prazer em reviver um passado de glória.
Em suma, na produção literária está mais que evidente a técnica de superar o sentimento de repulsa à barreira do interdito. Faz literatura quem oferece a oportunidade ao leitor de se permitir idealizações sem culpas, quimeras sem autoacusações, e o não rebaixamento de sua condição de adulto.
(*) Professor Titular da Pediatria da Universidade de Pernambuco. Psicoterapeuta. Membro da Sobrames/PE, da União Brasileira de Escritores (UBE) e da Academia Brasileira de Escritores Médicos (ABRAMES). Consultante Honorário da Universidade de Oxford (Grã-Bretanha). Foi um dos primeiros neonatologistas brasileiros.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

PILARES DA IGREJA


Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
A Bíblia, conjunto de livros de inspiração Divina, abrange o Antigo Testamento (escrito antes de Cristo – mostrando a história do mundo) e o Novo Testamento) escrito depois de Cristo – apresentando os ensinamentos de Jesus). É um convite à reflexão. Existem estudos controversos no entanto cremos ser a Bíblia a palavra de Deus. Não se destina apenas à leitura, mas principalmente à oração. Ao interpretarmos e entendermos a Bíblia, nós reconhecemos os nossos erros do passado e do presente, assim como visaremos com fé, esperança e amor o futuro. Sendo difícil a exegese bíblica, surgiram, ao longo do tempo, conflitos entre ciência e religião. No início, e até hoje, os dois pilares da Igreja continua sendo Pedro e São Paulo. Dando-se um salto na História, já na idade média, podemos admitir que os conflitos mencionados, na maioria das vezes, foram sanados com a harmonização da fé e da razão. Não são, conforme nosso juízo, manifestações opostas, porém complementares. Entre os séculos I e VII, a Escola Patrística, cuja maior expressão foi Santo Agostinho, já admitia que a fé e razão poderiam caminhar juntas, ressaltando a fé do Cristianismo e combatendo os ataques de pagãos e hereges. Santo Agostinho, em seus estudos, inspirou-se também na filosofia de Platão. Já no período entre os séculos IX e XVI a ideia da compatibilização entre fé e razão evoluiu, mediante os princípios da Escola Escolástica, analisados, principalmente, por Santo Tomás de Aquino, que muito se inspirou em Aristóteles. Assim, acreditamos que a fé é o caminho da verdade e a razão é consequência do júri interior. Unidas, mostram o saber viver.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do Ceará.
Fonte: Diário do Nordeste, Ideias. 17/8/2018.

domingo, 26 de agosto de 2018

Definição do que é o "hospital" ... pelo Papa Francisco


Paredes de hospitais já ouviram preces mais honestas do que igrejas...
Já viram despedidas e beijos mais sinceros que em aeroportos...
É no hospital que você vê um homofóbico ser salvo por um médico gay...
A médica "patricinha" salvando a vida de um mendigo...
Na UTI você vê um judeu cuidando de um racista...
Um paciente policial e outro, presidiário, na mesma enfermaria recebendo ambos os mesmos cuidados...
Um paciente rico na fila de transplante hepático pronto para receber o órgão de um doador pobre...
São nessas horas em que o hospital toca nas feridas das pessoas que universos se cruzam em um propósito divino e nessa comunhão de destinos nos damos conta de que sozinhos não somos ninguém!
A verdade absoluta das pessoas, na maioria das vezes, só aparece no momento da dor ou da ameaça real da perda definitiva"
Hospital, local onde os seres humanos se desnudam de suas máscaras e se mostram como são em suas verdadeiras essências.
Esta vida vai passar rápido, não brigue com as pessoas, não critique tanto seu corpo.
Não reclame tanto.
Não perca o sono pelas contas.
Não deixe de beijar seus amores.
Não se preocupe tanto em deixar a casa impecável.
Bens e patrimônios devem ser conquistados por cada um, não se dedique a acumular herança.
Deixe os cachorros mais por perto.
Não fique guardando as taças.
Use os talheres novos.
Não economize seu perfume predileto, use-o para passear com você mesmo.
Gaste seu tênis predileto, repita suas roupas prediletas, e daí?
Se não é errado, por que não ser agora?
Por que não dar uma fugida?
Por que não orar agora ao invés de esperar para orar antes de dormir?
Por que não ligar agora?
Por que não perdoar agora?
Espera-se muito o natal, a sexta-feira, o outro ano, quando tiver dinheiro, quando o amor chegar, quando tudo for perfeito…
Olha, não existe o tudo perfeito.
O ser humano não consegue atingir isso porque simplesmente não foi feito para se completar aqui.
Aqui é uma oportunidade de aprendizado.
(Atribuída ao Papa Francisco)
Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones).

Se os Candidatos à Presidência do Brasil Fossem Carros


Cabo Daciolo: Opala de arrancadão - só faz barulho, mas não serve pro dia a dia!
Ciro Gomes: Ambulância - ajuda, mas ninguém quer andar com ela!
Bolsonaro: Jeep - Foi feito pro exército, mas impõe respeito na cidade!
Henrique Meirelles: Landou 1929 - todos admiram, mas ninguém confia para uma viagem longa!
Marina: Carro no GNV - faz bem pra natureza, mas quando precisa de força não tem!
Alckmin: Rolls-Royce - Um Clássico, mas custa muito caro manter!
Álvaro Dias: Carro Tunado - Só de olhar pra lata você vê que foi alterado!
Amoedo: Tesla - moderno e tecnológico, mas todo mundo tem medo de deixar a direção com ele!
Boulos: Saveiro rebaixada de escape aberto - ninguém sabe pra que serve essa merda mas tem quem gosta!
Lula: Veículo com a documentação irregular, tá apreendido!
Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones). Sem autoria definida.

sábado, 25 de agosto de 2018

TEMPO DE RENOVAÇÃO


Por Pe. Eugênio Pacelli SJ
O filósofo pré-socrático Heráclito afirmava que ninguém toma banho no mesmo rio duas vezes, pois, na segunda vez o rio já não é o mesmo, tampouco a pessoa. Com isso, o grande Heráclito afirma que tudo flui e segue seu ciclo natural. Os momentos são sempre únicos e as águas da vida não mais retornarão, porquanto, já fluíram. Os momentos e as pessoas não mais se repetirão. Daí a necessidade de vivermos intensamente cada segundo da existência.
Esta reflexão é propícia para tempos de renovação. Sempre que iniciamos um novo ciclo, alimentamos nosso coração de sonhos, projetos e propósitos a serem realizados. Porém, na correria e na agitação diária, os sonhos dão espaço ao desânimo, e os propósitos às cobranças pessoais, que nos sufocam e tiram o foco do essencial. O que nos impede de viver cada momento intensamente é que, no presente, vivemos presos ao passado ou preocupados com o futuro. Quem vive preso ao passado, nem vive o presente e nem projeta o futuro, esperamos sempre pelo amanhã o que pode acontecer hoje. Vivemos e sofremos por antecipação. Jesus já nos advertia: a cada dia basta sua preocupação.
Santo Agostinho afirmava que nossa eternidade será a soma de momentos intensos vivenciados até aqui. Momentos vividos com intensidade que já deixaram marcas do eterno em nós. Momentos nos quais amamos e fomos amados, momentos que construímos e nos deixamos construir, momentos em que o coração amou, por isso, eternizou.
A segunda metade do ano já começou. Estamos mergulhados num contexto social, político e econômico que parece favorecer o desânimo e a tristeza. Deus é Pai do ânimo, o diabo do desânimo, que tira de nós todo sonho e toda ousadia. O desanimado é refém do seu próprio medo, já não ousa, não arrisca e nem sonha. Sempre é tempo de recomeçar, redefinir metas e "faxinar" o coração de tudo que é empecilho para pensar alto e alçar voos em direção à meta desejada.
(*) Padre jesuíta e mestre em Teologia.
Fonte: O Povo, de 28/7/2018. Opinião. p.16.

CONVITE: Celebração Eucarística da SMSL - Agosto/2018


A Diretoria da SOCIEDADE MÉDICA SÃO LUCAS (SMSL) convida a todos para participarem da Celebração Eucarística do mês de AGOSTO/2018, que será realizada HOJE (25/8/2018), às 18h30min, na Igreja de N. Sra. das Graças, do Hospital Geral do Exército, situado na Av. Des. Moreira, 1.500 – Aldeota, Fortaleza-CE.
CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS!
MUITO OBRIGADO!
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Sociedade Médica São Lucas

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Dois em forma e um enfermo e outros causos


Por jornalista Tarcísio Matos, de O Povo
Dois em forma e um enfermo
Vilalba Lúcia morreu, tem 21 dias, mas pense numa trabalheira que deu! Malgrado o doençaral de múltiplas facetas, lutou pela vida por 15 sofridos anos. Arquejava de dar dó no fundo duma rede, na peinha de nada. A mazela diagnosticada de início sugeria algo fulminante. Pelos cálculos, quando do primeiro prognóstico médico, tinha um mês de vida. A sujeita estrebuchou, segurando o nó da vida com bravura. O que tanto lhe abatia e dava força para prosseguir de pé, ao ponto de segurar 11 velas? Eis o mistério. Reclamava-se de:
- Desmaio contínuo na janta, gastura na testa, peido perpendicular, coceira em X, carnegão na rodilha do caneco. Mas não dou o gostinho!!!
Não muito diferente do fenômeno supra, tínhamos o caso de Jomar Bartolomeu. Fez ele o dobro do esforço de Vilalba pra resistir em meio à versidade de moléstias. 22 dias atrás bateu a caçoleta, mas... Que tal 90 dias de UTI entre a vida e morte, com o agravante de um choque de mil volts lá dentro? E os 12 caixões encomendados? Morte cerebral decretada nove vezes. E Jomar segurando o cabeçote da existência física. Reclamava-se de corrimento na pleura, insuficiência de cuspe, testículo estoporado, goela seca. Palavras de Jomar:
- Vi a face do Cristo. Do jeito que Lázaro ficou, fiquei. Bati papo com Dom Pedro. Visitei vô Chichico no purgatório. Mas não dou o gostinho!!!
Epa! Perceberam a sentença derradeira de uma e de outro? “Mas não dou o gostinho!” Deslindado o mistério: Vilalba era sogra de Jomar. Odiavam-se. Insistiam em não morrer só pra não dar ao outro o gostinho de comemorar, mijar na cova. Jomar foi o grande vencedor, com um dia de vida a seu favor. Parabéns!
Jair Morais manda notícias
1. Fuleirosofias dele
• Atenção novos vereadores da capital: a primeira providência de vocês é aprender a chupar uma manga.
• Se existe licença-paternidade? Existe! É quando o pai pede licença à mãe pra botar o menino no colo.
• Antes só do que depois.
• O melhor airbag pra moto é botar 15 travesseiros dentro da camisa do motoboy.
• Se a corrupção já é muita sem cortar um bolo, imagina cantando parabéns pra você!
• Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse são a Peste, a Guerra, a Fome e a Morte. Se tivesse um quinto, seria a Liseira.
• É mais fácil eu esquecer um casal de bacurim na sala VIP do Aeroporto Internacional Tom Jobim que meu violão em casa.
• Já viram coveiro urinar de ‘cóca’ em noite de lua cheia? Queiram não!
• Doidão é quem faz doidim numa doidona...
2. Avisa que é representante comercial de:
• Tesourinha de cortar unha de bode.
• Aparador de pelo de guaxinim.
• Balde de disgotar fossa.
• Prato de porcelana feito de barro.
• Armadilha pra formiga em açucareiro.
3. E que preciso dos seguintes profissionais:
• Churrasqueiro de cemitério.
• Disgotador de fossa que trabalhe de dupla.
• Descascador de coco com experiência em sala de aula.
• Auxiliar de sacristão em missa de corpo presente.
Fonte: O POVO, de 22/10/2016. Coluna “Aos Vivos”, de Tarcísio Matos. p.8.

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

GOVERNAR É ABRIR ESTRADAS... DO CONHECIMENTO


Por Cláudio Ferreira Lima (*)
Segundo Lord Byron, o famoso poeta inglês, o passado é o maior profeta do futuro. Comprovemos esta assertiva com o exemplo do Ceará.
Ora, a nossa formação econômica se deu, basicamente, com a pecuária, o algodão e as culturas de subsistência: arroz, milho, feijão e mandioca.
Para criar e plantar, dependia-se quase só dos caprichos da natureza; era muito pouco o conhecimento exigido.
Assim, ao iniciar-se a industrialização nos anos 1960, os ramos da matéria-prima local e a mão de obra pouco qualificada pontificaram. E isso, mutatis mutandi, ainda está presente: calçados, têxteis, confecções e produtos alimentares dominam em produto e emprego.
A agropecuária continua refém das chuvas e os serviços têm no governo e no comércio, ambos de baixa produtividade, os grandes empregadores.
Daí, quando o IBGE calcula a renda domiciliar per capita, o Ceará não fica em boa posição. Em 2017, é a 6ª menor do Brasil (em 2014, foi a 3ª). Lord Byron tem razão. Mas como mudar essa realidade?
Claro que já vem mudando. O ritmo é que deixa a desejar. Washington Luís, o presidente da República deposto em 1930, quando comandava São Paulo, cunhou o lema “governar é abrir estradas”, prioridade da época e daquele Estado.
Mas, hoje, as estradas almejadas são as do conhecimento. Nelas, as transformações correm a velocidades bem maiores e, daí, pode-se superar em pouco tempo uma realidade adversa.
Nesse sentido, o atual governo, aproveitando as picadas e, como se diz na engenharia, as “camadas de base” – sejam novas, sejam preexistentes –, tem atuado fortemente nessa linha.
Sobre as picadas, evoluem as pesquisas na UFC e na Uece, as incubadoras e outras iniciativas com o apoio do CNPq e da Funcap. Quanto às “camadas de base”, têm-se, de um lado, os avanços na educação formal (referência nacional), assim como na profissional e tecnológica, e, do outro, a invejável infraestrutura digital (o Cinturão Digital, que penetra todas as regiões do Estado, e os cabos submarinos, que fazem do Ceará destacado centro de conexão intercontinental).
A partir daí, é possível realizar projetos que conduzem a um futuro melhor, aliás, já em plena gestação. São os polos tecnológicos de saúde em implantação no Eusébio e em Fortaleza (Porangabuçu), o sucesso das empresas de tecnologias da informação e comunicação – TICs, o Data Center da Angola Cables, em Fortaleza (Praia do Futuro), e outros mais que virão, matrizes de distritos digitais, sem esquecer os ricos desdobramentos da sociedade do conhecimento sobre toda a economia, que trazem emprego de qualidade, bons salários e mais elevados padrões de vida.
Que se torne cada vez mais densa nossa malha viária do conhecimento! É por aí que circula nosso desenvolvimento.
(*) Economista e membro do Instituto do Ceará.
Fonte: O Povo, 25/03/18, Opinião. p.25.

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

CONVITE: Bicentenário de Nascimento de Thomaz Pompeu




O Presidente do Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico), médico e escritor Lúcio Alcântara, convida para a solenidade de abertura das comemorações do bicentenário de nascimento do Senador “Thomaz Pompeu de Sousa Brasil”, a ser realizada no Auditório Thomaz Pompeu Sobrinho, na sede da instituição.
Na ocasião, a sócia efetiva professora Angela Gutierrez falará sobre o ilustre Senador do Império.
Data: 23 de agosto de 2018 (quinta-feira).
Horário: 17 horas.
Local: Instituto do Ceará – Rua Barão do Rio Branco, 1.594 – Praça do Carmo, em Fortaleza-CE.
Traje: esporte fino.

terça-feira, 21 de agosto de 2018

CURIOSIDADES DA ENGENHARIA!


Aqui está o mais puro exemplo de como temos, muitas vezes, de nos adaptar às atitudes tomadas no passado:
A bitola das ferrovias (distância entre os dois trilhos) nos Estados Unidos é de 4 pés e 8,5 polegadas.
Por que esse número foi utilizado?
Porque era esta a bitola das ferrovias inglesas e, como as americanas foram construídas pelos ingleses, esta foi a medida adotada.
Por que os ingleses usavam essa medida?
Porque as empresas inglesas que construíam os vagões eram as mesmas que, antes das ferrovias, construíam as carroças e utilizavam as mesmas ferramentas.
Por que utilizar essas medidas (4 pés e 8,5 polegadas) para as carroças?
Porque a distância entre as rodas das carroças deveria servir para as estradas antigas da Europa, que tinham essas medidas.
E por que tinham essas medidas?
Porque as estradas foram abertas pelo antigo Império Romano, quando de suas conquistas, e tinham as medidas baseadas nas antigas bigas romanas.
E por que as medidas das bigas foram definidas assim?
Porque foram feitas para acomodar dois traseiros de cavalos!
Finalmente...
O ônibus espacial americano utiliza dois tanques de combustível sólido SRB (Solid Rocket Booster) que são fabricados pela AtK Thiokol, no Estado americano de Minnesota.
Os engenheiros que os projetaram queriam fazê-lo mais largo, porém tinham a limitação dos túneis das ferrovias por onde eles seriam transportados, os quais tinham suas medidas baseadas na bitola da linha.
Conclusão:  O exemplo mais avançado da engenharia mundial em design e tecnologia acaba sendo afetado pelo tamanho da bunda dos cavalos da Roma antiga.
Cavalaria também é cultura...
Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones). Sem autoria definida.

segunda-feira, 20 de agosto de 2018

CIDADANIA


Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
Cidadania, conceito essencial à atividade política, representa os direitos e deveres exercidos por uma pessoa dentro de um Estado. Por sua vez, o Estado existe não para ser opressor ou submisso, tampouco de direita ou de esquerda, mas para eliminar as injustiças e desigualdades, em vários aspectos, bem como para assegurar os princípios da democracia. É fundamental o conhecimento das verdades básicas, visando alcançar os valores éticos e morais indicadores da justiça, da liberdade, não da libertinagem, e da igualdade de oportunidades. O objetivo da política é a conquista, a expansão e a preservação dos espaços de poder. O embate dos contrários constitui o âmago dos sistemas democráticos, respeitando-se a estrutura legal, a ética e a moral, e rejeitando-se acordos espúrios, emboscadas, perspectivas de corrupção e conluios. Vale lembrar Bacon: “Como é estranho ambicionar o poder e perder a liberdade”. A política é dinâmica, porém a moral é permanente. O importante é compatibilizar a política e a moral dentro de bases éticas para que se tenha uma verdadeira democracia. Não se trata de utopia, mas de um caminho seguro para se encontrar uma sociedade justa. Ademais, em vários Estados do mundo, precisa-se recuperar ou encontrar a eficácia do Poder Executivo; resgatar a capacidade deliberativa e representativa do Poder Legislativo; assim como, a importância do Poder Judiciário em garantir a ordem legal e constitucional. Não esquecer os fundamentos democráticos propostos por Montesquieu. Com efeito, considerando-se as observações mencionadas, sem dúvida, alcança-se a cidadania desejada por todos.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do Ceará.
Fonte: Diário do Nordeste, Ideias. 10/8/2018.

domingo, 19 de agosto de 2018

UM CASAL DE IDOSOS DECIDE JOGAR GOLFE


"Como foi sua partida de golfe, querido?" perguntou a esposa de Juca.
"Então... Eu estava indo muito bem, mas minha visão está tão ruim que não conseguia ver em que direção a bola ia".
"Bem, você tem 75 anos agora, Juca, por que você não traz meu irmão Mauro na próxima vez?", sugeriu a esposa.
"Mas ele tem 85 anos e não joga golfe há mais de 10 anos, querida", protestou Juca.
"Mas ele tem uma visão perfeita, disso eu tenho certeza! Ele pode ficar olhando em que direção a sua bola vai", explicou a mulher.
No dia seguinte, Juca foi à partida de golfe e Mauro deveria ficar olhando a bola. Juca fez a tacada e a bola desapareceu pelo no campo.
"Você viu a bola?", perguntou Juca.
"Sim", Mauro respondeu.
"Então me diga, pra onde ela foi?", gritou Juca, caminhando em direção ao campo.
"Esqueci."
Fonte: Disponível na home page “Tudoporemail”.

A PRIMEIRA CONFISSÃO DA PARÓQUIA


Em uma pequena cidade do interior, um padre estava sendo homenageado com um jantar em comemoração de seus 25 anos na paróquia. O prefeito da cidade, que era um membro da congregação, foi escolhido para fazer uma homenagem ao padre e dar um pequeno discurso durante o jantar, mas estava atrasado, preso no trânsito.
Enquanto esperavam, o padre achou que seria apropriado dizer algumas palavras de agradecimento à comunidade.
"Vejam bem", começou, "a privacidade do confessionário jamais pode ser quebrada. No entanto, sem entrar em muitos detalhes, posso dizer que tive as minhas primeiras impressões da paróquia com a primeira confissão que ouvi aqui. Eu só posso falar vagamente sobre isso, mas quando cheguei, há 25 anos, achei que tinha vindo parar em um lugar terrível.
O primeiro rapaz que entrou no meu confessionário me contou que havia roubado um aparelho de televisão e, quando parado pela polícia, quase assassinou o oficial. Além disso, ele me disse que tinha roubado dinheiro de seus pais, desviado verbas do seu local de trabalho, teve um caso com a esposa do seu chefe, usou drogas, e passou uma doença venérea à sua prima.
Eu fiquei chocado, mas com o passar dos dias, percebi que as pessoas da cidade não eram todas assim, e que eu tinha, de fato, chegado a uma paróquia ótima. Hoje vejo como aquele era um caso à parte."
Assim que o padre terminou seu discurso, o político chegou cheio de desculpas pelo atraso. Ele imediatamente começou seu discurso, sem saber o que padre havia falado antes...
"Eu nunca vou esquecer o primeiro dia do nosso padre na nossa cidade", disse o político. "Na verdade, eu tive a honra de ser o primeiro cidadão a confessar com ele..."
Fonte: Disponível na home page “Tudoporemail”.
 

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