segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Horóscopo Nordestino: a raposa





Fonte: Circulando por e-mail (internet).

MISSA DE SÉTIMO DIA POR DR. DÁCIO CARVALHO



 Hoje, faz sete dias do súbito falecimento do Dr. DÁCIO CARVALHO, engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1976, e nosso contemporâneo de juventude. Fomos colegas Ciclo Básico, da UFC em 1972.
Era um reputado calculista que ganhara prêmios nacionais por sua diferenciada produção técnica e alvo de grande reconhecimento dos engenheiros do Ceará.
A família do pranteado DÁCIO convida familiares, colegas e amigos, para a missa de sétimo dia, a ser oficiada em sufrágio de sua alma, hoje, dia 30/11/15, às 19h30min, na Paróquia de Nossa Senhora de Lourdes, situada no Bairro Dunas, em Fortaleza.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Do Instituto do Ceará

domingo, 29 de novembro de 2015

Novembro Azul: ponto digital para a prevenção do câncer da próstata



 Ressalte-se a criatividade institucional nesse caso.e
Fonte: Circulando por e-mail (internet).

Novembro Azul: autoexame da próstata




Esse é um exame de difícil aplicação e de resultados duvidosos. Confundiram o Outubro Rosa com Novembro Azul.
Fonte: Circulando por e-mail (internet).

sábado, 28 de novembro de 2015

CONVITE: Celebração Eucarística da SMSL - Novembro/2015



A Diretoria da SOCIEDADE MÉDICA SÃO LUCAS (SMSL) CONVIDA a todos para participarem da Celebração Eucarística do mês de NOVEMBRO/2015, que será realizada HOJE (28/11/2015), às 18h30min, na Igreja de N. Sra. das Graças, do Hospital Geral do Exército, situado na Av. Des. Moreira, 1.500 – Aldeota, Fortaleza-CE.
CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS!
MUITO OBRIGADO!
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Sociedade Médica São Lucas

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Dra. INÊS MELO: exemplo de dedicação à medicina e de amor ao próximo





Inês Tavares Vale e Melo nasceu em Fortaleza-CE, filha de Luiz Aguiar Vale e Maria Juscileide Tavares Vale. É casada com Fernando Melo, médico mastologista, e mãe de três filhos: Fernando Neto, Iamê e Yasmin.
É médica anestesiologista, portadora do Título de Especialista em Anestesiologia (TEA), com áreas de atuação em dor e medicina paliativa, pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia - SBA e Associação Médica Brasileira - AMB.
Formada em medicina pela Universidade Federal da Paraíba - Campus de Campina Grande-PB, em 1985.
Fez Residência Médica em Anestesiologia no Hospital Adventista Silvestre, concomitante ao curso do Centro de Treinamento em Anestesiologia (CTA) da SBA, no Rio de Janeiro-RJ, nos anos de 1986 a 1988. Completou a sua especialização com formação em Terapia da Dor no Hospital Universitário Pedro Ernesto, da UERJ, no Rio de Janeiro-RJ, de 1988 a 1990, e Especialização em Hospice Paliative Care, pelo Hospice Education Institute - HEI, na Inglaterra, em 2001.
Em 2000, de forma pioneira no Ceará, assume o desafio de organizar e coordenar no Instituto do Câncer do Ceará (ICC) o Serviço de Dor e Cuidados Paliativos, a nível ambulatorial e domiciliar no Hospital do Câncer (HC-ICC), hoje Hospital Haroldo Juaçaba, do ICC, primeiro serviço a dispensar gratuitamente opioides, como a morfina e seus derivados, para aliviar a dor e o sofrimento dos pacientes com câncer. No mesmo ano inicia suas atividades voluntárias junto à Rede Feminina do Instituto do Câncer do Ceará (RFICC), auxiliando dona Heloisa Juaçaba a reestruturar e modernizar o voluntariado da RFICC, sendo responsável pela coordenação da Casa Vida, juntamente com a voluntária Regina Ramos Abreu.
Assume, em 2002, também a capacitação do novo voluntariado após realizar a 1° Jornada de Cuidados Paliativos do HC-ICC, com uma campanha na mídia televisiva, tendo como lema “Pescador de Vidas”. Como saldo positivo, 150 voluntários foram selecionados e capacitados na primeira campanha. Desde então, a cada três meses, se capacitavam novos voluntários, que atuavam na Casa Vida e nos diversos setores do hospital.
Em 2006, como 2° vice-presidente da RFICC, participa do VI Congresso da Rede Feminina Nacional de Combate ao Câncer, em Gramado-RS, com uma procuração da presidente da RFICC, Sra. Heloisa Juaçaba, acompanhada de dez voluntárias do Ceará, para pleitear a presidência da Nacional para dona Heloisa Juaçaba e, consequentemente, sediar em Fortaleza o VII Congresso Nacional da Rede Feminina de Combate ao Câncer, ocupando então a honrosa função de presidir a Comissão Científica desse congresso.
Durante oito anos motivou o voluntariado na captação de recursos para que fosse construída a nova sede da Casa Vida, tendo como sonho a implantação da filosofia dos hospices, que significa “acrescentar vida aos dias que restam e não dias à vida”, através do trabalho de uma equipe multiprofissional.
Presidiu, em outubro de 2003, em Fortaleza, VIII Simpósio Norte-Nordeste de Dor, ocasião em que entregou ao então Secretário de Saúde Dr. Jurandir Frutuoso, o “Programa Ceará Sem Dor”, que culminou na elaboração e publicação em 2006 dos protocolos clínicos de dor crônica no governo Lúcio Alcântara.
Em abril de 2002, motivou a fundação da Sociedade Cearense para Estudos da Dor, sendo eleita por aclamação sua primeira presidente.
É sócia-fundadora da Academia Nacional de Cuidados Paliativos e foi a primeira presidente da Academia Nacional de Cuidados Paliativos Norte-Nordeste, com mandato exercido em 2011/2015.
Atualmente, é conselheira do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará – CREMEC e membro da Câmara Técnica de Terminalidade da Vida e Cuidados Paliativos do Conselho Federal de Medicina – CFM.
Coordena a Especialização lato sensu de Cuidados Paliativos, ministrado na parceria UECE/UNIMED, contribuindo para formação de profissionais de saúde na área dos cuidados paliativos.
Atualmente, Coordena o Serviço de Cuidados Paliativos do Hospital Regional da Unimed Fortaleza.
* Biografia elaborada no Instituto do Câncer do Ceará (ICC), com base no currículo e em entrevista com a perfilada, para a homenagem institucional, ocorrida em 25 de novembro de 2015, durante as comemorações dos 71 anos de fundação do ICC, quando se deu a Inauguração do Consultório da Dor da Casa Vida, que recebeu o nome da Dra. Inês Melo, médica com uma atuação, pioneira e de relevo na implantação do atendimento à dor oncológica e em cuidados paliativos em nosso estado.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

HOMENAGEM DO ICC À INES MELO

Dra. Ines Melo acompanhada do Dr. Marcelo Gurgel na inauguração do consultório que a homenageia.


Marcelo Gurgel presta homenagem à Ines Melo em nome do ICC.

Na manhã de ontem, 25 de novembro de 2015, durante as comemorações dos 71 anos de fundação do Instituto do Câncer do Ceará, procedeu-se a Inauguração do Consultório da Dor da Casa Vida, que recebeu o nome da Dra. Inês Melo, médica com uma atuação, pioneira e de relevo na implantação do atendimento à dor oncológica e em cuidados paliativos em nosso estado..
Em nome do ICC, coube-me de traçar o perfil e falar da trajetória de vida da homenageada, que muito tem feito em prol da luta contra o câncer no Ceará..
A biografia da perfilada, que me possibilitou a correspondente fala, será postada neste blog.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva  
Coordenador do CEP/ICC

Lançamento do Livro e Exposição sobre o Dr. Haroldo Juaçaba na Amazônia

Dirigentes do ICC e seus homenageados



Marcelo Gurgel apresenta o livro da Profa. Liège Freitas.
Na manhã de ontem, 25 de novembro de 2015, durante as comemorações dos 71 anos de fundação do Instituto do Câncer do Ceará, deu-se o lançamento do livro “Haroldo Gondim Juaçaba; caminhos de uma profissão - a Amazônia como laboratório”, de Profa. Maria Liege Freitas Ferreira, cabendo-me fazer as devidas apresentações da obra e da autora.
Na ocasião, fez-se a reabertura da exposição de mesmo nome, com inserção outros totens, registrando a vivência do Dr. Haroldo Juaçaba na Amazônia, cuidando dos “Soldados da Borracha”, durante II Guerra Mundial.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Coordenador do CEP/ICC

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

CONVITE: Comemoração dos 71 anos do Instituto do Câncer do Ceará



O Instituto do Câncer do Ceará - ICC convida para a comemoração dos seus 71 anos de fundação.
Local: Auditório Lúcio Alcântara – Anexo do ICC 6º andar.
Data: 25 de novembro de 2015 (quarta-feira) Horário: 8h30.
Traje: Esporte fino.
Marcando a programação dessa manhã, haverá:
1) Assembleia Geral dos Sócios do ICC (reservada aos sócios e dirigentes)
2) Homenagens dos 71 anos aos Srs. Marcos Viveiros, Inês Melo e Francisco Nunes .
3) Reabertura da exposição iconográfica e lançamento do livro "Haroldo Gondim Juaçaba; caminhos de uma profissão - a Amazônia como laboratório”, da Profa. Liège Freitas.
4) Inauguração do Ambulatório da Dor na nova Casa Vida.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Coordenador do CEP/ICC

terça-feira, 24 de novembro de 2015

PESAR POR DR. DÁCIO CARVALHO



É com pesar que assinalo aqui o falecimento ontem, 23 de novembro de 2015, do Dr. DÁCIO CARVALHO, engenheiro civil formado pela Universidade Federal do Ceará (UFC), em 1976.
Ex- aluno marista, eu o conheci, como aluno do pré-vestibular do Colégio Cearense, em que ele despontava como brilhante estudante, que associava uma rara inteligência com a enorme determinação de estudar.
Como previsto, foi DÁCIO CARVALHO o segundo lugar geral no vestibular de janeiro de 1972 da UFC, alcançando 244 pontos em 270 possíveis.
Fomos colegas no então Ciclo Básico, em 1972, e novamente ficou classificado em segundo lugar, na disputa entre os 1.100 calouros, do semestre I, que ordenava os universitários por desempenho acadêmico nas disciplinas, sendo ele o primeiro aluno a matricular-se na Engenharia Civil.
A sua excelência, como graduando dedicado, fez dele um notável profissional que ganhou renome entre os seus pares, como engenheiro calculista.
O corpo do confrade encontra-se hoje (24/11/15) no complexo velatório Ethernus, com missa de encaminhamento às 8h, seguida de sepultamento, às 10h.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Do Instituto do Ceará

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Projeto investiga intercâmbio científico entre Brasil e Alemanha nazista


Cientistas alemães no aniversário de 80 anos de Bernhard-Nocht (em destaque, na frente), fundador do Instituto de Doenças Marítimas e Tropicais de Hamburgo, em 1937. Rocha Lima participou da homenagem (ao fundo). (Arquivo Histórico do Bernha Rd-Nocht Institute für Tropenmedizin)
Por Juliana Sayuri, da Revista Pesquisa Fapesp
Nas Olimpíadas de Berlim, em 1936, a cidade alemã recebeu mais do que delegações de atletas e turistas. Desembarcaram também na "nova" Alemanha os primeiros estudantes latino-americanos atraídos por cursos, congressos e visitas a instituições médicas do país. As excursões cresceram nos anos seguintes, tornando-se itinerantes. Do Brasil, jovens graduandos, principalmente da Escola Paulista de Medicina, visitaram hospitais, laboratórios e órgãos oficiais, em missões médico-diplomáticas manejadas por ministérios à época dominados pelo Partido Nazista. Algumas eram promovidas pela Academia Médica Germano-ibero-americana, fundada em 1935. O objetivo era fomentar as relações médicas entre Alemanha e países da América Latina.
"A medicina teve papel importante nessas relações diplomáticas porque gozava de grande prestígio internacional, embora não fosse uma ferramenta tão visível de propaganda cultural", diz o historiador André Felipe Cândido da Silva, da Casa de Oswaldo Cruz/Fundação Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz). "Durante o nacional-socialismo, a corporação médica alemã foi um dos segmentos que se alinhou mais estreitamente ao novo regime. Os médicos, como representantes da arena acadêmica, eram porta-vozes convictos do intenso nacionalismo vigente. E havia a dinâmica indústria farmacêutica, com interesse em consolidar seus laços com clientes estrangeiros." Silva explorou o papel da ciência na diplomacia cultural alemã entre 1919 e 1950, com ênfase na década de 1930, durante pós-doutorado realizado na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Por diplomacia cultural entenda-se o esforço germânico que congregou diplomatas e cientistas, universidades, empresas e companhias de navegação, entre outros atores.
Além das expedições científicas de estudantes, enfermeiros, docentes, pesquisadores e até pacientes, algumas estratégias articulavam médicos e diplomatas entre Brasil e Alemanha. Havia periódicos especializados, como a Revista Médica de Hamburgo, fundada por Ludolph Brauer, organização de encontros científicos internacionais, campanhas sanitárias, consolidação de produtos da indústria farmacêutica alemã e construções de hospitais por vezes voltados à assistência de imigrantes.
Enquanto no Brasil – especialmente no circuito Rio-São Paulo – as faculdades de medicina ganhavam corpo, com maior especialização e interesse tecnológico, sofisticação das técnicas de intervenção cirúrgica e avanços em procedimentos de diagnóstico e profilaxia, a Alemanha já era ponta de lança do desenvolvimento científico. Ali foi elaborado o modelo médico que alicerçou a formação contemporânea com o tripé ensino, assistência clínica e pesquisa universitária em Berlim, Göttingen, Heidelberg e Munique. Descobertas clínicas e inovações cirúrgicas vinham de laboratórios de universidades, indústrias e institutos alemães, que contavam com expoentes como Robert Koch, Rudolf Virchow, Paul Ehrlich, Emil Kraepelin, Emil von Behring, August von Wassermann, entre outros.
As ciências tiveram impacto no contexto político, às vésperas da Segunda Guerra Mundial. "Tornaram-se ingredientes importantes do prestígio nacional, ainda mais no ambiente de intenso nacionalismo", diz Silva. Na análise do historiador, a experiência da Primeira Guerra já tinha demonstrado a importância de estruturar complexos nacionais de pesquisa científica, aliando instituições acadêmicas, indústrias, militares e Estado. "Além disso, o discurso científico contribuiu para legitimar ambições territoriais e pretensões de superioridade nacional e racial importantes para conquistar a adesão interna e a externa, de aliados", observa.
Superioridade cultural
De acordo com Silva, médicos alemães se envolveram na propaganda cultural, persuadidos pela superioridade de sua cultura. Entretanto, após a Primeira Guerra, a ciência alemã ficou relativamente isolada quando parte dos cientistas se manifestou a favor do militarismo germânico. Ademais, físicos, médicos e químicos participaram de estudos como o desenvolvimento de gases letais. A instrumentalização do conhecimento para fins bélicos levou vários países a boicotar a ciência alemã até meados da década de 1920. "É importante, no entanto, distinguir os diferentes níveis da cooperação científica transnacional para ter clareza de que muitos pesquisadores continuaram mantendo contato informal com seus pares de países outrora inimigos. Embora repercutisse internacionalmente, para os latino-americanos não teve praticamente nenhum efeito uma política de boicote levada a cabo por organizações das quais muitos deles não faziam parte", pondera.
O patologista e microbiologista carioca Henrique da Rocha Lima, por exemplo, se tornou um dos principais colaboradores da diplomacia alemã nas décadas de 1920 e 1930. Rocha Lima descobriu a origem do tifo exantemático em 1916, no Instituto de Doenças Marítimas e Tropicais de Hamburgo. Na volta definitiva ao Brasil, em 1928, foi uma liderança marcante do Instituto Biológico de São Paulo. O patologista Walter Büngeler, alemão de Danzig (atual cidade polonesa de Gdansk), escolhido para a cátedra da Escola Paulista de Medicina, pretendia ali iniciar um núcleo alinhado à ciência alemã – e correspondeu às expectativas dos oficiais da chancelaria e do Partido Nazista, transformando a escola num celeiro científico para as iniciativas da Academia Médica Germano-ibero-americana, especialmente com as excursões de estudantes.
O intercâmbio expressivo incluiu nomes como o oftalmologista Antônio de Abreu Fialho, o psiquiatra Antônio Pacheco e Silva, o dermatologista Adolfo Lindenberg, que foram convidados a visitar a Alemanha. Do outro lado, vieram ao Brasil médicos como Franz Volhard, Helmut Ulrici e Walter Unverricht, Heinrich Huebschmann e Karl Fahremkamp, entre outros. Diretor do Hospital Eppendorf, Ludolph Brauer visitou o Rio, Salvador e São Paulo – ali ainda passou pela distante colônia de Presidente Epitácio, onde existia uma ativa célula do Partido Nazista. A deflagração da Segunda Guerra Mundial, em 1939, abalou o intercâmbio científico, que acabou a partir da entrada do Brasil no conflito, ao lado dos Aliados, em 1942.
Fonte: UOL Notícias, de 20/05/2015.

domingo, 22 de novembro de 2015

MEGAMONA LISA FOTOGRAFADA III


 

 
 
Fonte: Fotomontagem circulando por e-mail (internet). De autoria não explícita.

MEGAMONA LISA FOTOGRAFADA II


 

 
 
Fonte: Fotomontagem circulando por e-mail (internet). De autoria não explícita.

MEGAMONA LISA FOTOGRAFADA I


 

 
 
Fonte: Fotomontagem circulando por e-mail (internet). De autoria não explícita.

sábado, 21 de novembro de 2015

Homenagem do Instituto do Ceará ao Dr. Reginaldo Lima Verde Leal


Na tarde de ontem, dia 20/11/2015, o Instituto do Ceará (Histórico, Geográfico e Antropológico), antecedendo à sua palestra mensal, prestou homenagem póstuma ao seu ilustre sócio efetivo Dr. JOSÉ REGINALDO LIMA VERDE LEAL, geólogo formado pela atual Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), mestre e doutor em Geologia, e com estágio pós-graduado na França, falecido recentemente.
Em nome do Instituto do Ceará, por designação do Pres. Ednilo Soarez, discursou sócio Marcelo Gurgel, que falou da trajetória de vida e da obra do prestigiado companheiro, ao tempo em que fez uma projeção de slides com fotografias da posse de REGINALDO LIMA VERDE no Instituto do Ceará, acontecida em 23/01/2014.
A viúva Sra. Wanda, acompanhada do filho Dr. Renato Mazon, fez a leitura de um texto de agradecimento pela homenagem prestada.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Do Instituto do Ceará

Exame de Qualificação em Saúde Coletiva (UECE) de Karine Coelho Schuster

Aconteceu na manhã de ontem (20/11/15), na Universidade Estadual do Ceará, o Exame de Qualificação de Mestrado da cirurgiã-dentista e advogada KARINE CORREIA COELHO SCHUSTER, do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPSAC) da UECE.

A banca examinadora, composta pelos Profs. Drs. Maria Salete Bessa Jorge, Thereza Maria Magalhães Moreira e Marcelo Gurgel Carlos da Silva, aprovou o Projeto de Dissertação “Adoecimento mental: análise da efetivação jurídica dos direitos humanos e sociais”, apresentado pela mestranda.
Com essa atuação, alcançamos 154 (cento e cinqüenta e quatro) participações em Bancas Examinadoras de Mestrado, distribuídas quase na mesma proporção entre exames de qualificação e defesas de dissertação.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Professor do PPSAC-UECE

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

De Zumbi herói à origem da feijoada: 7 mitos sobre a escravidão no Brasil


Reprodução de imagem, comum em livros de história, do líder negro Zumbi dos Palmares
No dia 13 de maio de 1888, a promulgação da Lei Áurea fez com que o Brasil se tornasse o último da América Latina a abolir a escravatura. Exatamente 127 anos após o país tornar ilegal a prática, mitos e polêmicas sobre como foi o período ainda persistem. Até hoje, algumas histórias que estão nos livros de história, senso comum e imaginário popular geram controvérsias.
O UOL separou sete mitos refutados por pesquisadores. Na lista, há elementos que mostram Zumbi dos Palmares  como uma figura diferente da descrita, por exemplo, no Livro de Heróis Nacionais. Louvado como defensor da dignidade e igualdade dos negros, ele é apresentado por alguns pesquisadores como escravocrata, truculento e centralizador.
A origem de elementos presentes na cultura brasileira também gera confusões. Enquanto o senso comum aponta a capoeira como uma dança trazida de africanos para o Brasil e a feijoada como um prato tipicamente brasileiro, a realidade aponta que a capoeira é brasileira e a feijoada foi criada por europeus.
O próprio fim da escravidão também gera controvérsias. Enquanto alguns livros, como o best-seller "O Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil", de Leandro Narloch, apontam que os ingleses tinham motivos ideológicos para pressionar pelo fim da escravidão, pesquisadores levantam que o interesse era econômico e estava relacionado com o preço do açúcar exportado da América Latina para a Europa. Entre tantas controvérsias, confira nossa lista:

Mitos 1 e 2 - Zumbi defendia o fim da escravidão e o Quilombo era um espaço de liberdade

Considerado um dos grandes heróis antiabolicionistas da história do Brasil, Zumbi dos Palmares é apontado como escravocrata  por pesquisadores. Descendente dos imbangalas, os "senhores da guerra" na África Centro-Ocidental, ele tinha os seus próprios servos. De acordo com Leandro Narloch, Zumbi mandava capturar escravos para trabalhos forçados no Quilombo dos Palmares. O autor aponta que Zumbi lutou mais pelos seus interesses do que por liberdade para negros.
Coautora do livro "Palmares, Ontem e Hoje", a pesquisadora Aline Vieira de Carvalho diz que é possível que Zumbi tivesse escravos, mas faz uma ressalva que eram outros tempos. "No século 17, a escravidão não é condenada.  O fato de essas interpretações serem polêmicas revela mais sobre os preconceitos da sociedade atual e da forma como nos representamos hoje do que sobre o quilombo".

Mito 3 – Escravos estavam fadados a ser escravos

Outro mito aponta para a impossibilidade de escravos não terem possibilidade de ascender socialmente. . Narloch aponta, em seu livro, que alguns tinham, inclusive, outros escravos e uma pequena fortuna. Como exemplo, ele cita o caso de Bárbara Gomes de Abreu e Lima, que revendia ouro, tinha propriedades e sete escravos. De acordo com o autor, ela "representava, certamente, um modelo que a ser seguido por outras escravas libertas".

Mito 4 – A capoeira veio da África

O senso comum aponta que a capoeira foi trazida da África por escravos. Porém, a história mostra que a mistura de dança e luta foi desenvolvida no Brasil. Tanto que o nome capoeira não é de origem africana. A palavra vem, na realidade, do tupi kapu'era (mata que foi). Apesar de brasileira, a dança realmente tem influência africana. Ela é descendente de uma dança africana chamada de n'golo (dança da zebra),

Mito 5 - A feijoada é um prato brasileiro

O senso comum também aponta a feijoada como um prato brasileiro e que foi criado por escravos. Esse é mais um engano. Na realidade, o prato nasceu na Europa e acabou sendo adaptado no Brasil. O historiador Henrique Carneiro aponta que um dos pratos que deu origem à feijoada é o cassoulet francês (feito com feijão branco). Ele diz que até mesmo na Polônia existe uma feijoada polonesa chamada tsholem. No Brasil, ela foi prato da elite na época da escravidão.

Mito 6 - Princesa Isabel é uma heroína e libertou escravos

Se Zumbi dos Palmares não é um heroi, a Princesa Isabel também não pode ser considerada. Apesar de ter dado o "canetaço" que aboliu a escravatura no Brasil, ela nada mais fez do que acatar pressões vindas da Inglaterra (nação mais poderosa da época). A preocupação dos ingleses era com o baixo preço do açúcar, que caia com ajuda da mão de obra barata. A prova de que ela não fez "nada de mais" é que o Brasil foi o último país da América Latina a acabar com a escravatura.

Mito 7 - Lei Áurea acabou com a escravidão

Apesar de representar o fim de uma era, a Lei Áurea não resolveu o problema da escravidão. Apenas mudou a forma que era feita a atividade. "Livres", os negros passaram a contrair dívidas praticamente impagáveis e ficavam o resto das vidas para pagar as dívidas. Até hoje, é possível encontrar trabalhos análogos à escravidão em alguns locais do Brasil também relacionados a dívidas. Ou seja, não foi a Lei Áurea que resolveu o problema.
Fonte: Educação. UOL Notícias, de 13/05/2015.

CÂNCER DE PRÓSTATA: Mobilização azul por mais acesso à prevenção


Carlos Felipe (*)
O movimento do Novembro Azul tem sua origem em 2003 na Austrália, quando promoveram uma mobilização durante todo o mês de novembro, mês que marca o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata (17/11). Nos países anglo-saxões, o evento se chama “Movember” (algo como Mobilização em Novembro), justamente porque seu principal alvo é mobilizar a população masculina para a prevenção deste que é o segundo tipo de câncer com maior incidência em homens – perdendo para os cânceres de pele – e o segundo em mortalidade – o primeiro é o câncer de pulmão.
Ainda hoje, o preconceito é a principal barreira a ser transposta para uma prevenção adequada. Ainda há muito mito em torno do exame do toque por questões culturais. O procedimento básico de investigação preventiva inclui o PSA no exame de sangue e o toque retal. Caso haja alguma alteração, faz-se necessário para o efetivo diagnóstico realizar uma biópsia com estudo histológico e o ultrassom retal. Na rede particular, este tipo de biópsia custa de R$ 500 a R$ 1.000.
Para além desta questão já frisada nas campanhas do Novembro Azul, é preciso também ampliar o acesso a estes exames. Em 2014, o Ceará registrou 2.350 casos estimados de câncer de próstata – no Brasil foram 68.800. Porém, fora Fortaleza, poucos hospitais públicos ou filantrópicos do interior do Estado possuem equipamentos para a realização desses exames, revelando uma imensa população do Interior e Região Metropolitana sem acesso a este diagnóstico precoce.
É preciso haver uma conscientização dos gestores da área de saúde visando ampliar este acesso, uma política de governo para oferecer este diagnóstico. O Ceará hoje possui uma ampla rede de policlínicas que integram a política de saúde do Governo Estadual. É preciso implantar estes serviços nas policlínicas para ampliar o acesso ao diagnóstico precoce. O fato representaria uma substancial ajuda, principalmente para as populações do Interior que são os mais prejudicados por esta ausência de instrumentos de efetiva prevenção.
São necessárias medidas urgentes para diminuir os índices de mortalidade. Só com o diagnóstico precoce podemos chegar aos índices de mais de 90% de cura. Quanto mais cedo é detectada a alteração, maiores as probabilidades de sucesso do tratamento. Uma vez o diagnóstico feito, é garantido por lei um prazo de 60 dias para dar início ao tratamento na rede pública. Quanto mais cedo detectado, maiores são as chances de um tratamento menos invasivo e mais efetivo para o paciente.
(*) Deputado estadual (PCdoB) e médico oncologista das redes federal e estadual.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

A IRÔNICA DISTOPIA DA FORMAÇÃO MÉDICA


Por Daniel Bezerra de Castro (*)
Soa estranho quando sabemos que os Estados Unidos precisam apenas de 131 faculdades
Já ouviu falar sobre Diretrizes Curriculares Nacionais? Esse é o nome dado no Brasil para o conjunto de regras que controla a formação de profissionais do ensino superior das mais diversas áreas. No dia 20 de junho de 2014, como parte do pacote de mudanças da Lei dos Mais Médicos, foram lançadas as novas Diretrizes Curriculares Nacionais no curso de graduação em Medicina.
Antes de falar das diretrizes em si, permita-me contextualizar a atual formação médica no Brasil. De acordo com dados do Conselho Federal de Medicina entre 1990 e 2014 o número de escolas de medicina subiu de 83 para 234. Isso é algo ruim? Não necessariamente. Mas soa estranho quando sabemos que os Estados Unidos (país com 150% da população do Brasil) precisam apenas de 131 faculdades.
Além disso, diversos programas de Residência Médica (sim, também chamada especialização médica) vêm sofrendo com cortes no custeio e dificuldades de abrir novas vagas, vide o caso da Faculdade de Medicina de Marília que suspendeu as inscrições para a prova de residência deste ano. E agora, parece ruim? Provavelmente, visto que diversos especialistas deixariam de ser formados, mas um preço a se pagar para a manutenção mínima da qualidade de formação do profissional que vai atender o leitor na próxima vez que o mesmo for para um serviço de emergência médica.
Mas, qual a relação desse contexto com as novas diretrizes? Vistas sobre o olhar desinformado do leitor leigo as diretrizes podem parecer centradas. Mas demonstram o total desalinhamento entre os planos do partido do governo e a realidade da saúde no país. E agora? Aparenta ser algo ruim? Sim. E muito. Diferente de outros cursos de graduação onde a sala de aula é o palco-mor do ensino, na medicina o cenário de atendimento é o ambiente de eleição para a formação de profissionais. As diretrizes não sugerem que a infraestrutura física de hospitais, maternidades e unidades básicas de saúde será ajustada para comportar os estudantes das 257 faculdades de medicina do país (Não eram 234? Esqueci de atualizar o leitor: 23 novas faculdades foram criadas no último ano). As diretrizes também não mencionam que o quadro de médicos preceptores para todos esses alunos será redimensionado assim como não fala em nenhuma medida para garantir à sociedade que o médico formado possua o mínimo de qualificação para garantir a segurança do paciente.
Por último, as diretrizes obrigam que, a partir de 2018, a quantidade de vagas de residência seja igual a de médicos formados no país. Quantos casos como o da Faculdade de Marília vão ter que ocorrer para percebermos o abismo que existe entre a utopia imaginada pelas diretrizes e a irônica distopia da formação médica no país?
(*) Professor de Medicina da Uece.
Fonte: Publicado In: O Povo, de 17/10/2015. Opinião. p.7.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

NOVEMBRO AZUL (DE BRIGADEIRO)


Lucio Flavio Gonzaga Silva (*)

O câncer de próstata é a neoplasia maligna mais comum do homem idoso na Europa, nos Estados Unidos da América e também no Brasil
A ideia é tornar azuis as cidades. O homem, normalmente menos afeito a zelar por sua saúde, tem, no Novembro Azul, a oportunidade de despertar para uma questão crucial. Por que doenças evitáveis ou, no mínimo controláveis, continuam molestando-o?
Neste mês dedicado ao câncer de próstata, os médicos do Ceará, especialmente os urologistas, desejam a todos os cearenses um tempo inteiramente azul.
O propósito é conscientizar os homens para os cuidados de prevenção de doenças. Além do câncer de próstata (objetivo maior da campanha deste mês de novembro), que pode ser curado quando diagnosticado no seu começo, lembramos outras duas neoplasias malignas urológicas que podem ser absolutamente preveníveis: o câncer de pênis, ainda presente entre nós e que pode ser evitado com medidas simples de higiene, como um bom banho diário; e o câncer de bexiga, quando parar de fumar já é uma medida preventiva inteligente. Porém, o foco do mês é o câncer de próstata. Há mesmo razão para um Novembro Azul?
A resposta é simples e afirmativa: o câncer de próstata é a neoplasia maligna mais comum do homem idoso na Europa, nos Estados Unidos da América e também no Brasil. Tem uma estimativa para o nosso país de 53,69 casos para 100.000 homens, superior até mesmo ao câncer de mama, com 44,68 casos para 100.000 mulheres.
Ademais, essa neoplasia maligna é a segunda causa de morte entre os homens. Para o brasileiro com 50 anos de idade e expectativa de vida, hoje, maior do que 25 anos, a probabilidade de morrer por câncer de próstata é 3%. Há uma chance concreta de diminuir esse percentual via realização de exames periódicos anuais.
A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda o exame retal digital e a dosagem sérica de PSA, anualmente, a partir dos 50 anos para todos os homens e, a partir de 45 anos, para aqueles com histórico familiar positivo (pai, irmão, tios portadores da doença).
O Novembro Azul tem especificamente uma missão: chamar a atenção do homem para o cuidado com a sua saúde, a corresponsabilidade na luta pelo que o é de mais precioso, a defesa da vida, e como disse o grande escritor e intelectual romano, Sêneca: “é parte da cura o desejo de ser curado”.
Consta que um velhinho, bem velhinho bateu na porta dos céus. São Pedro a abriu e perguntou: “Por que só chegou hoje? Esperávamos você há muitos anos”. Ele respondeu ao santo: “Cheguei assim muito tardiamente, somente hoje, porque todos os anos eu fazia minha prevenção do câncer de próstata”.
Fonte: Publicado In: O Povo, de 7/11/2015. Opinião. p.9.
(*) Urologista do Hospital Universitário Walter Cantídio/Ebserh e professor da UFC

 

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Em Minas, ladrão devolve pertences de vítima e pede perdão em bilhete


Bilhete deixado por ladrão arrependido em MG
Por Rayder Bragon, do UOL, em Belo Horizonte .
Um assaltante "arrependido" devolveu objetos roubados de uma mulher e ainda escreveu um bilhete pedindo perdão a ela pelo episódio.
Segundo a auxiliar de serviços gerais Eva da Silva Alves, 36, o assalto ocorreu no dia 1º deste mês, no bairro Jardim dos Comerciários, na região norte de Belo Horizonte. 
No recado escrito no caderno utilizado por ela em um supletivo, o ladrão ainda justificou o assalto dizendo que estava desempregado e "passando necessidade".
"Quase chorei quando vi os pães na mochila e a foto dos seus filhos pequenos", disse no bilhete. "Sei que não justifica meu erro, mas não tinha a intenção em lhe machucar. Sou ex-evangélico. Me perdoe, por favor? Deus te abençoe", finaliza.
Eva afirmou ter "chorado muito" ao reaver seus pertences pessoais, na última sexta-feira (4/08), e ao ler a nota escrita no caderno.
"Eu pedi muito a Deus, com muita fé, que tocasse no coração dele, porque só Ele sabe a dificuldade que tenho para estudar", afirmou a mulher, que tenta concluir o ensino fundamental.
"Eu precisava muito do meu caderno, porque tinha prova para fazer, e dos trabalhos que tinha de entregar na escola. Tudo estava dentro da mochila", afirmou.
Segundo ela, o material foi deixado em uma escola infantil que funciona nas proximidades de onde reside. O suspeito entregou os documentos pessoais e cartões bancários, mas, conforme a vítima, o aparelho celular, um alicate de cutícula e sua carteira, além de produtos de maquiagem, não foram devolvidos.
"O pessoal de lá ligou para a empresa onde trabalho porque meu contracheque estava dentro da mochila. Eu não acreditei e chorei muito. Apesar de ele não ter devolvido tudo, eu o perdoo e espero que ele arrume um emprego. Eu peço a Deus por ele, para que ele não faça isso com mais ninguém", afirmou.
Eva disse que havia fotografias de seus dois filhos no aparelho celular. "Ele deve ter visto as fotos. Meu aparelho de celular não tem senha", declarou.

O assalto

Segundo Eva, na noite do dia 1º deste mês, o homem a abordou, de maneira muito agressiva, quando ela estava na rua de sua casa por volta das 22h.
"Ele me abordou e disse que não era para eu gritar nem correr. Ele levantou a blusa e parecia que estava com um revólver na cintura. Ele me pediu dinheiro, mas eu fiquei muito assustada e não conseguia me mexer", disse.
Conforme o relato dela, em seguida, o homem pegou a mochila e ordenou a ela que continuasse andando, sem olhar para trás. A vítima disse ter registrado um boletim de ocorrência na Polícia Militar. O criminoso ainda não foi localizado.
Fonte: UOL Notícias, de 8/07/2015.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

O Combate ao Preconceito como Aliado na Prevenção


Por Reginaldo Costa (*)
Cerca de 68 mil homens são acometidos pelo câncer de próstata anualmente, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)
Depois do Outubro Rosa, focado exclusivamente na saúde das mulheres com uma campanha maciça sobre a prevenção do câncer de mama, chega o Novembro Azul! A campanha tem o mesmo intuito: prevenção, mas, desta vez, do câncer de próstata. O público masculino, igualmente ao feminino, tem suas peculiaridades e o câncer de próstata é uma característica intrínseca aos homens.
No mundo inteiro, a campanha é abraçada e prédios públicos e representativos também estarão iluminados com a cor oficial da campanha, o azul, em apoio ao movimento. Mas somente a campanha não é soluciona os problemas. É preciso disseminar as informações para romper com o mito a respeito dos exames de prevenção.
Muitos homens acreditam que, ao realizar os exames preventivos, estarão rompendo com sua masculinidade e, este tabu tem feito com que os tumores sejam diagnosticados cada vez mais tarde, o que diminui consideravelmente as chances de cura da doença.
As campanhas de conscientização são todas de suma importância, mas, infelizmente, a maioria das pessoas não se enxerga dentro das estatísticas e dos prognósticos. Exemplo disso é o resultado do estudo realizado este ano, pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), que aponta que 51% dos homens brasileiros nunca consultaram um urologista.
Alguns mitos machistas em torno do exame é uma das causas para tal resultado. O exame de toque retal é o tema de diversas brincadeiras nas rodas de amigos, nas redes sociais, além de dezenas de piadas prontas que são contadas naturalmente no dia a dia. Para agravar mais o cenário, o ser humano sempre tem a sensação de que as doenças graves acometem o vizinho, ou até mesmo o irmão, primo, amigo, mas nunca a ele. Apesar do que acreditamos ou das diversas chacotas em torno dos exames preventivos, o câncer de próstata é uma realidade universal que exige cada vez mais atenção. Só no Ceará, foram 2.300 novos casos em 2014.
A próstata é uma glândula localizada abaixo da bexiga, que pesa aproximadamente 20 gramas. Sua principal função, juntamente com as vesículas seminais, é produzir o esperma. Mas, de acordo com a SBU, essa pequena glândula causa a morte de, em média, mais de 15 mil brasileiros por ano e, além disso, cerca de 68 mil homens são acometidos pelo câncer de próstata anualmente.
Diante destas estatísticas, nossa luta será sempre o combate ao preconceito e a conscientização do público masculino em relação à prevenção. Todos os homens a partir dos 50 anos devem realizar o exame de toque retal e o PSA. Para aqueles que têm histórico familiar de câncer de próstata, a recomendação é iniciar a prevenção a partir dos partir dos 45 anos. Se descoberto precocemente, o câncer de próstata tem mais de 90% de chances de cura.
(*) Superintendente clínico do Instituto do Câncer do Ceará (ICC).
Fonte: Publicado In: O Povo, de 7/11/2015. Opinião. p.9.
 

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