sexta-feira, 30 de setembro de 2011

PRÊMIO IgNOBEL - 2007

Aviação: Patricia V. Agostino, Santiago A. Plano e Diego A. Golombek, por descobrirem que hamsters se recuperam de jet lag  mais rapidamente quando lhes são ministradas doses de Viagra.
Biologia: Johanna E.M.H. van Bronswijk, por fazer um censo de todos os ácaros e outras formas de vida que vivem nas camas das pessoas.
Física: L. Mahadevan e Enrique Cerda Villablanca, por seu estudo teórico de como as folhas de papel amassam.
Economia: Kuo Cheng Hsieh, por patentear um aparelho que captura ladrões de banco, prendendo-os numa rede.
Linguística: Juan Manuel Toro, Josep B. Trobalon e Nuria Sebastian-Galles, por descobrirem que ratos não podem distinguir entre gravações em japonês e holandês, quando são tocadas de trás para frente.
Literatura: Glenda Browne, por estudar como o artigo definido pode ser problemático quando se tenta listar livros, artigos ou outros itens em ordem alfabética.
Medicina: Dan Meyer e Brian Witcombe, por investigarem os efeitos colaterais de engolir espadas.
Nutrição: Brian Wansik, por investigar o apetite das pessoas por comer sem motivo algum, ao alimentá-las secretamente com uma tigela de sopa auto-reabastecente.
Paz: O Laboratório Wright, da Força Aérea dos Estados Unidos, em Dayton, Ohio, por sugerir a pesquisa e o desenvolvimento de uma "bomba gay", que poderia fazer com que as tropas inimigas se tornassem sexualmente atraídos uns pelos outros.
Química: Mayu Yamamoto, por extrair fragância de baunilha de esterco de vaca.
Fonte: wikipedia.org

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A DESCOBERTA DE PITÁGORAS

Pitágoras estava com um problema de Geometria que não conseguia resolver. Não parava mais em casa, de tanto que trabalhava na solução do problema. A mulher dele, Nusa, aproveitava-se da situação e tinha relações ilícitas com 4 cadetes de um quartel, que ficava bem ao lado da residência do Pitágoras.
Um dia, Pitágoras, cansado de tanto pensar, voltou mais cedo para casa. Não deu outra: pegou Nusa no flagra e matou os 5, que faziam uma orgia.
Na hora de enterrar os safados, em consideração à esposa, dividiu o terreno do cemitério ao meio. De um lado enterrou a mulher. Então, dividiu em 4 partes o outro lado e enterrou cada cadete num quadrado.
Subiu na montanha ao lado do cemitério para descansar e meditar e, olhando lá de cima para o cemitério, achou a solução do seu problema. Era óbvio:
“O quadrado da puta Nusa é igual à soma dos quadrados dos cadetes”.
Fonte: Internet (Circulando por e-mail).

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O BRASIL ANEDÓTICO XXXII

PRETO NÂO PENSA
Domingos Barbosa - "Silhuetas", pág. 39.
Era Paula Duarte, espécie de Paula Ney maranhense, membro da Junta Governativa instituída no seu Estado com a proclamação do regime republicano, quando um popular, homem de cor, o atacou, em discurso, num comício. Preso à ordem de Casemiro Cunha, chefe de polícia, foi Paula Duarte, em pessoa, interrogá-lo:
- Por que a sua agressão? Diga!
- "Seu" doutor, - começou o preto, gaguejando; - eu pensei...
- Pensou?... - fez Paula Duarte, interrompendo-o. - Tu já viste preto pensar?
E voltando-se para o chefe de polícia:
- Casemiro, quando ele te definir o que é "pensamento", solta-o!
Nota: É politicamente incorreta; mas deve ser considerada a época do episódio.
CALDAS DE COBRE E DE OURO
Moreira de Azevedo - "Mosaico Brasileiro", pág. 24.
Domingos Caldas Barbosa, poeta popular e de cor parda, hostilizado por Bocage, improvisava à guitarra quando surgiu o português Caldas, riquíssimo negociante. Ao vê-lo, o repentista improvisou, logo:
Tu és Caldas, eu sou Caldas,
Tu és rico e eu sou pobre;
Tu és o Caldas de ouro,
Eu sou o Caldas de cobre!
Foi um sucesso.
VIZINHANÇA PERIGOSA
Múcio Teixeira - "Os Gaúchos", vol. I, pág. 205.
Era Osório ministro, quando uma tarde, em despacho do gabinete com o Imperador, um colega, que sentava logo junto, ao tomar o areeiro, bateu com o cotovelo no tinteiro, derramando-o. A tinta espalhou-se pela mesa, alcançando vários decretos da pasta da Guerra.
Osório aborreceu-se.
- Caramba, camarada! - exclamou.
E batendo os papéis:
- Não se pode acampar a seu lado!...
ESTADO DE DELIBERAR
Tobias Monteiro - "Pesquisas e depoimentos", pág. 28.
O gabinete de 7 de março batia-se contra uma oposição violenta, quando, um dia, na Câmara, um deputado mais veemente, interpretando ao pé da letra uma frase de Chateaubriand citada pelo Visconde do Rio-Branco, declarou que este já havia confessado, ele próprio, ter sido tratado como lacaio pelo Imperador.
O presidente do Conselho teve um assomo de indignação. E, grave, deixou cair, apenas, como resposta, estas palavras parlamentares, empregadas ordinariamente quando há um ébrio na assembléia:
- O nobre deputado não se acha em estado de deliberar...
Fonte: Humberto de Campos. O Brasil Anedótico (1927).

terça-feira, 27 de setembro de 2011

ORAÇÃO PARA DEPOIS DOS 50...

Ó Senhor, tu sabes melhor do que eu que estou envelhecendo a cada dia.
Sendo assim, Senhor, livra-me da tolice de achar que devo dizer algo, em toda e qualquer ocasião.
Livra-me, também, Senhor, deste desejo enorme que tenho de querer pôr em ordem a vida dos outros.
Ensina-me a pensar nos outros e ajudá-los, sem jamais me impor sobre eles, mesmo considerando, com modéstia, a sabedoria que acumulei e que penso ser uma lástima não passar adiante.(ESTA É ÓTIMA, NÃO É???)
Tu sabes, Senhor, que desejo preservar alguns amigos e uma boa relação com os filhos, e que só se preserva os amigos e os filhos....... quando não há intromissão na vida deles...(ai Meu Deus, essa é difícil)
Livra-me, também, Senhor, da tolice de querer contar tudo com detalhes e minúcias e dá-me asas no assunto para voar diretamente ao ponto que interessa.
Não me permita falar mal de ninguém.
Ensina-me a fazer silêncio sobre minhas dores e doenças...
Elas estão aumentando e, com isso, a vontade de descrevê-las vai crescendo a cada dia que passa.
Não ouso pedir o dom de ouvir com alegria a descrição das doenças alheias; seria pedir demais.
Mas, ensina-me, Senhor, a suportar ouvi-las com alguma paciência.
Ensina-me a maravilhosa sabedoria de saber que posso estar errado em algumas ocasiões. Já descobri que pessoas que acertam sempre são maçantes e desagradáveis.
Mas, sobretudo, Senhor, nesta prece de envelhecimento, peço:
Mantenha-me o mais amável possível.
Livrai-me de ser santo.
É difícil conviver com santos!
Mas um velho ou uma velha rabugentos, Senhor, é obra prima do capeta!!!!!
Me poupe!!!
Amém!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

ESTE ALMOÇO NÃO SAI DE GRAÇA

Por Ricardo Alcântara (*)
A imprensa divulgou declarações dos empresários cearenses Roberto Macedo e Fernando Cirino, atual e ex presidente da Federação das Indústrias do Ceará, simpáticas a uma iniciativa da presidente Dilma Rousseff.
O elogio era pontual, referindo-se especificamente à boa disposição da presidente para desmontar alguns dos esquemas de corrupção instalados no seu governo depois de fartamente denunciados pela imprensa.
Como temos aí a boa notícia de que a sociedade se encontra acompanhada de líderes empresariais influentes na sua luta em favor da ética na vida pública, ouso sugerir a eles uma forma mais efetiva de colaboração.
Já que se mostra tão interessada em banhar o setor público nas águas transparentes da ética, a classe produtora bem que poderia se mobilizar em favor de um projeto que tramita com dificuldades no congresso nacional.
Trata-se da proposta de instituir no país o financiamento público das campanhas eleitorais, eximindo o setor privado dos encargos desse grande “investimento” e dando aos partidos condições mais paritárias de disputa.
Uma dos fatores que torna generalizada a prática da corrupção no país é que as campanhas eleitorais são financiadas pelos empresários. Quem se elege – é claro! – fica de rabo preso com as empresas que o ajudaram.
Como pode um político votar, por exemplo, pela proibição de propaganda de bebidas alcoólicas se ele recebeu dinheiro de um fabricante de cerveja para conquistar os votos que deram a ele o direito de votar questões como aquela?
Além de permitir que todos os partidos disputem eleições em condições materiais semelhantes, o financiamento público reduziria a influência do poder econômico sobre os eleitos. É solução definitiva? Nenhuma é.
Mas é óbvio demais que, no Brasil, o poder de pressão do setor empresarial, legítimo em si mesmo, excede em muito ao que seria uma medida sustentável para um sistema eficiente de representação política.
A luta em favor da medida seria uma grande contribuição que os líderes empresariais poderiam dar ao país – efetivamente mais eficaz, com certeza, do que declarações que desqualificam a classe política brasileira.
O derrame da corrupção é um sistema de duas válvulas: antes que o corrupto coloque em movimento suas manobras, outro mecanismo, mais poderoso, é acionado: as tentadoras oferendas dos corruptores. 
Os corruptos estão fartamente denunciados: são os políticos. O instituto da imunidade parlamentar os têm poupado de responder pelos seus atos. Já os corruptores, prescindem de uma lei que os proteja: o dinheiro resolve isso.
(*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.

domingo, 25 de setembro de 2011

PROCURA-SE UM BOM PASTOR

Dom Aloísio, Leo Arlindo Lorscheider, * 8/10/1924 † 23/12/2007
Por Carlo Tursi (*)
Já tiveste a sensação de alguém, falecido há algum tempo, permanecer “vivo” para ti? Permanecer fortemente presente em teu pensamento, continuar a servir de farol luminoso para o teu agir? Muito mais do que certas pessoas ainda vivas?
É assim que nos acontece com personagens marcantes, fascinantes, vibrantes, visionárias. É assim que me acontece com dom Aloísio Lorscheider, cujo quarto aniversário de morte (23/12/2007) se aproxima. Tenho uma foto dele colada na minha mesa de trabalho, é verdade, mas é a imagem dele que me vem à mente quando penso na Igreja em que acredito. Por que será?
Indubitavelmente, porque dom Aloísio tinha um perfil próprio, possuía um estilo inconfundível, era uma personalidade. Não se parecia com esta imagem episcopal padronizada e imposta que impera hoje: a dos prelados pomposos, envoltos numa aura de sagrado luminoso, mas sem quase nenhuma irradiação pessoal, donos de um discurso oficioso ensaiado, homologado, genérico e – em última análise – irrelevante para os destinos do nosso mundo. Bispos sem estatura própria, meninos de recado do Grande Pai em Roma, do Santo Padre (que blasfêmia, meu Deus!), cumpridores solícitos de ordens superiores, que nunca dizem o que realmente pensam, mas somente o que são mandados para dizer em nome da Instituição Eclesiástica. Bispos que cavalgam ad nauseam velhos cavalos de batalha como o aborto e a moral sexual (dos leigos, é claro!), mas que se calam diante das maiores atrocidades e injustiças que afligem a nossa sociedade. Bispos que me entediam com o que falam e não me arrastam, pelo seu exemplo, à prática do bem, à transformação do mundo. Ao contrário destes bispos mornos, dom Aloísio era quente, na fala e no testemunho pessoal. Quer ver? Então veja:
Na fala: “Estamos fazendo bonitas palestras, pregando belos retiros [...], mas na realidade, não estamos concluindo nada! As grandes iniciativas realmente relevantes não estão saindo, porque ainda não reconhecemos, de fato [...], a função e a dignidade cristã do leigo e da leiga” (MLA* pp.144-145). Ou que tal isto: “O leigo deve ter sua própria condição dentro da Igreja. Não deveriam ser convidados leigos ‘maquiados’ e sim, leigos-leigos” (MLA p.47). “Sem luta e engajamento, não se chega à felicidade verdadeira! [...] Agora, a grande maioria das pessoas, hoje, espera do recurso ao sagrado, em primeiro lugar, proteção e defesa contra todos os males. “A motivação religiosa encontra-se muito mais próxima do medo e da insegurança do que da convicção e do compromisso” (MLA p.140). “O que acontece é que os cristãos se tornam cautelosos, não querem se expor. Está desaparecendo a espontaneidade. Para que haja mais espontaneidade deveremos, da parte do episcopado, aceitar a franqueza das pessoas. Um indivíduo que fala com franqueza não quer ofender ninguém, mas quer ajudar: isto está faltando na Igreja!” (MLA p.172). “Foram dois desafios que não foram abraçados: a opção preferencial pelos pobres e a organização das CEBs. É um desastre: O clero não acompanha as CEBs!” (MLA p.85).
Estás vendo? Qual o bispo que, hoje, ousa falar assim?
E no testemunho: Tenho fotos de dom Aloísio visitando casas e casebres no Morro do Teixeira/Castelo Encantado, subindo e descendo – na areia das dunas – os becos de favela, levando fé, esperança e amor aos pobres. Guardo ainda hoje recortes de jornal que mostram o mesmo dom Aloísio em um dos presídios mais perigosos da Ceará, o qual costumava frequentar (Qual o bispo que ainda leva a sério a palavra de Jesus: “Eu estive preso e tu foste me ver”?). Lembro-me como dom Aloísio criou e equipou o Centro de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos na Arquidiocese, para prestar assistência jurídica às populações indefesas, sobretudo aos indígenas (perguntar não ofende: quanto o Arcebispado investe, atualmente, neste trabalho?).
Foi dom Aloísio que patrocinou experiências de formação seminarística inserida no meio popular, fora do Seminário. Também foi ele que conseguiu, por sua iniciativa pessoal, reverter uma ordem vinda do Vaticano para despedir os padres casados que atuavam como professores no curso de Teologia. Para não falar do incentivo importante que ele deu à criação da Conferência Nacional dos Leigos no Brasil – projeto abortado pela CNBB de hoje.
Por tantas palavras e atitudes corajosas e marcantes, a figura de dom Aloísio permanece vivíssima e luminosa para mim. Já não posso dizer a mesma coisa de muitos prelados pasteurizados que hoje desfilam solenemente seus paramentos em torno dos altares até desaparecem, literalmente, na nebulosidade do incenso: às vezes, me lembram os “sepulcros caiados” de quem falava Jesus... – cala-te, boca!
Salve, Dom Aloísio, salve-nos!
Bispos que me entediam com o que falam e não me arrastam, pelo seu exemplo, à prática do bem. Ao contrário destes bispos mornos, dom Aloísio era quente, na fala e no testemunho pessoal.
(*) Teólogo e professor.
Fonte: O Povo, Jornal do Leitor, 24/09/2011. p.2.

sábado, 24 de setembro de 2011

COISAS DE ITALIANOS...

Cosi sono gli Italiani nel Mondo
Aprendemos a viver com os italianos e a programar a vida com os americanos. Vejam abaixo o que acontece no decorrer da vida.
Filhos Americanos: Saem de casa aos 18 anos com total apoio dos pais.
Filhos Italianos: Saem de casa aos 35 anos, depois de poupar o suficiente para comprar casa e pagar duas semanas de lua de mel quando casarem... Mesmo assim, mantém um quarto na casa dos pais para os fins-de-semana.
Filhos Americanos: Quando a mãe os visita leva um bolo, os filhos servem café e eles conversam.
Filhos Italianos: Quando a mamma os visita, leva comida para 3 dias, lava e passa roupa, limpa e arruma a casa.
Filhos Americanos: Os pais sempre avisam quando vão visitá-los e isto acontece só em ocasiões especiais.
Filhos Italianos: Eles nunca sabem quando os pais vão aparecer às oito da manhã de sábado e começar a podar as suas árvores frutíferas. E, se não houver árvores frutíferas, eles plantam.
Filhos Americanos: Sempre pagam aluguel e procuram nas páginas amarelas quando precisam de algum serviço.
Filhos Italianos: Ligam para os pais e tios, pedindo o telefone de outros pais/tios que possam saber do serviço que eles precisam.
Filhos Americanos: Visitam os pais para comer um bolo com café - e fazem só isso, mais nada.
Filhos Italianos: Visitam os pais para tomar um café, comer bolo, antipasto, vinho, um bom prato de massa, carne, salada, pão, sobremesa, frutas, expresso e uns drinks após o jantar.
Filhos Americanos: Cumprimentam os pais com “O” e “Olá”.
Filhos Italianos: Cumprimentam os pais com um grande abraço, beijos e tapinhas nas costas.
Filhos Americanos: Tratam os pais por Sr. e Sra.
Filhos Italianos: Tratam os pais por mamma e babbo.
Filhos Americanos: Nunca viram os pais chorar.
Filhos Italianos: Choram junto com os pais.
Filhos Americanos: Devolvem o que pedem emprestado aos pais em poucos dias.
Filhos Italianos: Ficam com as coisas que emprestam dos pais por tanto tempo que os pais esquecem que são deles.
Filhos Americanos: Quando o jantar acaba vão para casa.
Filhos Italianos: Quando o jantar acaba ficam horas conversando, rindo ou simplesmente confraternizando.
Filhos Americanos: Sabem pouco sobre os pais.
Filhos Italianos: Podem escrever um livro sobre os pais.
Filhos Americanos: Comem sanduíches de manteiga de amendoim, geléia e pão de forma branco.
Filhos Italianos: Comem sanduíche de salame, queijo colonial, pão caseiro, crostoli, conservas...
Filhos Americanos: Deixam você para trás se é isto que a maioria está fazendo.
Filhos Italianos: Não lhe abandonam mesmo que a grande maioria ache normal abandonar.
Filhos Americanos: Gostam de Rod Stewart e Steve Tyrell.
Filhos Italianos: Gostam de Laura Pausini e Andrea Bocelli.
Filhos Americanos: Vão ignorar esta mensagem.
Filhos Italianos: Vão repassar per tutti gli amici oriundi.
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

POSSE DE NOVÉIS ACADÊMICOS DA ACM

A Academia Cearense de Medicina realizará hoje, sexta-feira, dia 23/09/11, a solenidade de posse dos seus novos membros titulares: os doutores José Henrique Leal Cardoso, professor titular da Universidade Estadual do Ceará (UECE), e Roberto Bruno Filho, prestigiado traumato-ortopedista do Ceará, como ocupantes das Cadeiras 61 e 59, patroneadas, respectivamente, pelos insignes médicos Thomaz Pompeu de Souza Brasil Filho e José Gomes da   Frota.
O evento terá lugar no Auditório Castello Branco, da Reitoria da UFC, às 20 horas.
Os novéis acadêmicos serão saudados pelo Acad. Manassés Claudino Fonteles, ex-reitor da UECE e da Universidade Mackenzie e titular da Academia Nacional de Medicina.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

TERREMOTO NO CEARÁ

Depois dos terremotos ocorridos na Ásia, no Haiti, o governo brasileiro resolveu instalar um sistema de medição e controle de abalos sísmicos, que cobre todo o País.
O então recém-criado Centro Sísmico Nacional, poucos dias após entrar em funcionamento, já detectou que haveria um grande terremoto no Nordeste do país. Assim, enviou um telegrama à delegacia de polícia de Icó, uma cidadezinha no interior do Estado do Ceará.
Dizia a mensagem:
“Urgente. Possível movimento sísmico na zona. Muito perigoso. Richter 7. Epicentro a 3 km da cidade. Tomem medidas e informem resultados com urgência.”
Somente uma semana depois, o Centro Sísmico recebeu um telegrama que dizia:
“Aqui é da Políça de Icó. Movimento sísmico totalmente desarticulado. Richter tentou se evadir, mas foi abatido a tiros. Desativamos as zonas. Todas as putas estão presas. Epicentro, Epifânio, Epicleison e os outros cinco irmãos estão todos detidos.”
Não respondemos antes porque houve um terremoto da porra aqui.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

É PROIBIDO PERCEBER

Por Olavo de Carvalho
Será que já esqueceram? O projeto de lei que dá à corrupção o estatuto de “crime hediondo” não teve origem inocente, nem sequer decente: foi enviado à Câmara em 2009 por aquele mesmo indivíduo que, acusado de inventor e gestor do maior esquema de corrupção que já se viu neste País, apostou na lentidão da Justiça como garantia de sua eterna e tranquilíssima impunidade.
Nada mais típico da mentalidade criminosa que a afetação de honestidade exagerada, hiperbólica, histriônica. Encobrindo com uma máscara de severidade o sorrisinho cínico que lhe vai por dentro, o capomafioso não se satisfaz com ostentar a idoneidade média do cidadão comum. Não. Ele tem de ser o mais honesto, o mais puro, o modelo supremo das virtudes cívicas e, no fim das contas, o caçador de meliantes, a garantia viva da lei e da ordem.
Confiante, como sempre, na eficácia da sua performance, o indivíduo permitia-se até blefar discretamente, sabendo que, no ambiente de culto reverencial montado em torno da sua pessoa, ninguém se permitiria perceber que ele falava de si mesmo: “corrupto é o que mais denuncia, porque acha que não será pego.”
Isso era, de fato, mais que o resumo sintético de trinta anos de luta de um partido que galgou os degraus do poder escalando pilhas de cadáveres políticos embalsamados em acusações de corrupção. Era a definição do que aquele homem estava fazendo naquele mesmo momento. Mas quem, neste País, ainda é capaz de comparar a fala com a situação e distinguir entre a sinceridade e o fingimento?
Li outro dia um estudo sobre os males do botox, que, travando o jogo natural dos músculos da face, destrói a expressão emocional espontânea e confunde a leitura imediata de sinais em que se baseia toda a convivência humana. Mais que o botox, porém, têm esse efeito as imposições legais e morais de um Estado psicologicamente prepotente e invasivo, que em nome dos direitos humanos extingue o direito às reações naturais.
Se por lei é proibido distinguir, na fala e no tratamento, entre uma mulher e um homem vestido de mulher, ou entre a voz feminina e a sua imitação masculina, se a simples associação da cor preta com o temor da noite é alusão racista, se o simples fato de designar uma espécie animal pelo seu exemplar masculino é um ato de opressão machista, todas as demais distinções espontâneas, naturais, autoevidentes, arraigadas no fundo do subconsciente humano pela natureza das coisas e por uma experiência arquimilenar, tornam-se automaticamente suspeitas e devem ser refreadas até prova suficiente de que não infringem nenhum código, não ofendem nenhum grupo de interesses, não magoam nenhuma suscetibilidade protegida pelo Estado.
Quantas mais condutas pessoais são regradas pela burocracia legiferante, mais complexa e dificultosa se torna a percepção humana, até que todas as intuições instantâneas se vejam paralisadas por uma escrupulosidade mórbida e estupidificante, e o temor das convenções arbitrárias suprima, junto com as reações espontâneas, todo sentimento moral genuíno.
Não é de espantar que, nessa atmosfera de inibição geral das consciências, a encenação de combate moralista por um corrupto notório não desperte nem mesmo o riso, e que a proposta cínica com que ele encobre seus próprios crimes seja levada literalmente a sério no instante mesmo em que ele, brincando com a plateia como gato com rato, se permite mostrar sua face de denunciante hipócrita sem o menor temor de que alguém venha a comparar suas palavras com seus atos.
A desgraça vai mais fundo. Pouco a pouco, o código de inibições fabricado por grupos de pressão vai sendo elevado à condição de único sistema moral vigente, e ninguém parece se dar conta de que o nível de corrupção tem algo a ver com a moralidade comum.
À medida que as consciências se entorpecem, as aspirações morais perdem toda ligação com a realidade e se enrijecem num ritual mecânico de poses e caretas sem sentido.
Todos parecem imaginar que, num ambiente de degradação geral onde cinquenta mil homicídios anuais são aceitos como uma banalidade indigna de discussão, é possível preservar intacto e imune um único bem – o dinheiro público –, isolado e protegido de todos os pecados.
Num Estado para o qual as fantasias sexuais são mais santas, mais dignas de proteção do que os direitos da consciência religiosa e os princípios da moral popular, todo combate oficial à corrupção nunca pode passar de uma farsa – esta sim – hedionda.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O PÉSSIMO TAMBÉM PODE PIORAR

Por Ricardo Alcântara (*)
No Brasil, escândalos políticos são como aquelas caixas com lenços de papel: você puxa um, vem outro junto. Infelizmente, aqui é assim: as coisas só começam a piorar de vez quando a gente pensa que o mais difícil já passou.
Vejam o recente escândalo dos banheiros. O repertório de traquinagens, reveladas a cada novo dia, parece não ter fim. Eles roubam e nós é que nos envergonhamos das instituições que (não) fomos capazes de construir.
O governador bem que tentou, mas não conseguiu se manter descolado da crise de credibilidade provocada pelo escândalo, depois que as evidências romperam sua capacidade de fingir estar muito distante dos fatos.
De início, ponderou, com razão, que é operacionalmente muito mais eficiente descentralizar, terceirizando para entidades sociais a instalação dos tais kits sanitários. Daí em diante, Cid Gomes mais confundiu do que esclareceu.
No que alguns viram – quanta boa vontade! – como uma “sinceridade” do governador, só pude ver irresponsabilidade, quando ele declarou a estrutura de Estado de todo incapaz para fiscalizar a correta aplicação dos convênios.
Por suas palavras, ficamos todos informados de que o governo autoriza despesas que não se julga apto a verificar a aplicação e compreende o problema como fato consumado, dando ao delito deliberado incentivo oficial.
A bobagem é tamanha que parece intencional. Para manter os convênios numa margem aceitável de regularidade bastaria informar os conselhos sociais dos municípios a serem beneficiados para o devido acompanhamento.
O nome disto: Transparência, princípio não adotado com a necessária frequência porque é oneroso para os interesses fisiológicos que sustentam a máquina de apoio político e dão proteção institucional aos atos de governo.
Com transparência, o interesse público se alastraria como uma epidemia indesejável. Sem ela, livra-se o governo de ser melhor observado nos privilégios que garante à primeira classe de seu animado comboio.
Para concluir, um exercício de imaginação: já pensou no circo armado pelos deputados do PT em torno do episódio, caso estivessem na oposição? Mas calados estavam, calados ficarão. É disso que todo governo gosta...
(*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

UM BLOG EM CRESCIMENTO: 30.000 acessos

Em 1º de setembro de 2010, o contador deste blog marcou o décimo milésimo acesso; 25/03/11, em menos de oito meses, alcançou os 20.000 registros; e hoje, 19/09/11, decorridos menos de seis meses, cravou os 30.000 acessos.
Ao ensejo, assinalamos o nosso sincero agradecimento a todos que nos brindaram com a salutar visita ao blog do Marcelo Gurgel.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

domingo, 18 de setembro de 2011

ASNO EM SALA DE AULA

No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:
- Quantos rins nós temos?
- Quatro! Responde o aluno.
- Quatro? Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.
- Tragam um feixe de capim, pois temos um asno na sala. Ordena o professor a seu auxiliar.
- E para mim um cafezinho! Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), o 'Barão de Itararé'. Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
- O senhor me perguntou quantos rins 'NÓS TEMOS'. 'NÓS' temos quatro: dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma expressão usada para o plural. Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.
Moral da História:
A VIDA EXIGE MUITO MAIS COMPREENSÃO DO QUE CONHECIMENTO.
E haja capim!!!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sábado, 17 de setembro de 2011

INGLÊS INSTRUMENTAL

Pedro Henrique Saraiva Leão (*)
A Mesopotâmia, ao sudeste da Ásia, literalmente situada entre dois rios (Grego: “mésos é meio; “potamós, rio), Tigre e Eufrates, foi denominada o “Berço da Civilizações”. Aliás, acerca do ano 3.000 a.C. foi desenvolvido o primeiro código de escrita. Lá surgiram as primeiras cidades do mundo, sendo Sumer a mais proeminente. Tanto a seu tempo, como nos séculos seguintes, Sumer sobressaiu culturalmente entre seus vizinhos hebreus, árabes, gregos.
A civilização imediatamente mais significativa estava na Babilônia, onde reinava Hamurábi (1728 – 1686 a.C.). Este foi o autor do mais importante legado de Medicina Assírio-babilônica, seu clássico código, com 282 leis, traduzido para o inglês, em 1930. Os famosos sete papirus médicos, todos escritos antes de Cristo: “Kahum’’ (1900), “Edwin Smith” (1600), “Ebers” (1550), “Hearst” (1550), “London”, “Berlin”, e “Chester Beatty”, descobertos no Egito, só ficaram conhecidos pelos traslados em Grego.
Os hieróglifos egípcios permaneceram indecifráveis até a descoberta da Pedra do Rosetta, em 1799, e de sua tradução por Jean-François Champollion. Contudo, todos vêm sendo vertidos para o inglês. Curiosamente, o último refere-se apenas à proctologia!
Paul de Aegina (690-625 a. C.) escreveu em grego o mais completo sistema de cirurgia daqueles tempos. De Hipócrates, a obra em grego foi reproduzida em inglês em 1849. O primeiro livro de Medicina foi do dr. Andrew Boorde (1490-1549), no século XVI: Breviary of Health (Breviário da Saúde). Não obstante, alguns pesquisadores apontam a primazia para Robert Burton, com The Anatomy of Melancholy (1621).
Perlustrando-se a história da Medicina, constatamos que toda a “matéria medica” foi copiada em inglês.
O inglês não é o mais falado pelo maior número de nativos, como na China. Mesmo não sendo, é mais abrangente. Em 1980, um terço dos artigos médicos originários do Japão, foram publicados em inglês (Brit. Med. Journal, vol. 293, dezembro, 1986); tal já ratificava sua ascensão como “língua franca” da Medicina. Acredito ser atualmente a língua estrangeira mais importante para os médicos, tão indispensável como o estetoscópio, o bisturi ou os instrumentos endoscópicos.
Há muito constatamos que as traduções para o espanhol empobrecem o sentido original, carência ainda maior nas versões deste para o português.
O médico não precisa falar inglês, mas dele não pode prescindir para estudar, assim mantendo-se na dianteira do state of the art da sua especialidade. O inglês tornou-se uma ferramenta. Estas considerações me ocorrem a propósito do novo “Curso de Inglês Instrumental” promovido pela Unimed Fortaleza, ontem ali iniciado.
Poderíamos até afirmar ser a rigor, “instoolmental”, empregando-se a palavra inglesa tool (pronuncia-se “tul”): ferramenta.
(*) Médico e presidente da Academia Cearense de Letras
Fonte: O Povo, de 14.09.2011|

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

TORRES GÊMEAS EM SOBRAL

Vereadores rejeitam criar réplica das Torres Gêmeas em Sobral (CE)

Câmara aprovou Muro das Lamentações, pedido pelo mesmo vereador. Torres Gêmeas abrigaria sede do poder executivo de Sobral (CE).

Por André Teixeira

A Câmara dos vereadores do município de Sobral, a 230 Km de Fortaleza, rejeitou na tarde desta quarta-feira (14/09/11) a construção de uma réplica das Torres Gêmeas para sediar o poder executivo da cidade. A proposta era do vereador Rodolfo Basílio (PSB), que acredita que o modelo das Torres Gêmeas iria congregar o poder executivo e as secretarias da cidade.
Também nesta quarta-feira, a Câmara aprovou a proposta, do mesmo vereador, de construir uma réplica do Muro das Lamentações na cidade. O muro, de acordo com o vereador, é um espaço para pessoas de todas as religiões, "sem preconceito", fazer lamentações. O projeto do muro segue para a apreciação do prefeito de Sobral, Clodoveu Arruda (PT). O Muro das Lamentações original fica em Jerusalém, Israel, onde os judeus fazem orações.
O vereador autor das propostas é conhecido entre os membros da Câmara por propostas inusitadas, como a construção de equipamentos para prever terremotos e uma pista de pouso para objetos voadores não identificados (Óvnis). Basílio não conseguiu a aprovação de nenhum desses projetos.
A ideia de criar as Torres Gêmeas em Sobral, segundo o vereador, é criar “uma atração a mais para a cidade”. Sobral é conhecida no Ceará por abrigar símbolos famosos de outros países. No centro da cidade há uma réplica do Arco do Triunfo, originalmente sediado em Paris, França, e “school bus” de modelo americano.
Fonte: Do G1 CE

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

CONFLITO DE GERAÇÕES

Essa é uma homenagem à turma de cabelos brancos.
Um jovem muito arrogante, que estava assistindo a um jogo de futebol, tomou para si a responsabilidade de explicar a um senhor já maduro, próximo dele, porque era impossível a alguém da velha geração entender esta geração.
“Vocês cresceram em um mundo diferente, um mundo quase primitivo!”, o estudante disse alto e claro de modo que todos em volta pudessem ouvi-lo.
“Nós, os jovens de hoje, crescemos com internet, celular, televisão, aviões a jato, viagens espaciais, homens caminhando na Lua, nossas espaçonaves tendo visitado Marte. Nós temos energia nuclear, carros elétricos e a hidrogênio, computadores com grande capacidade de processamento e...”
(fez uma pausa para tomar outro gole de cerveja).
O senhor se aproveitou do intervalo do gole para interromper a liturgia do estudante em sua ladainha e disse:
- Você está certo, filho. Nós não tivemos essas coisas quando éramos jovens porque estávamos ocupados em inventá-las. E você, um “bostinha” arrogante dos dias de hoje, o que está fazendo para a próxima geração?
Foi aplaudido de pé!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

AOS MÉDICOS, COM TRISTEZA!


A matéria de capa da revista Exame oferece um patente e triste exemplo da exploração do trabalho médico.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

SECRETÁRIA ELETRÔNICA DE AVÓS ...

- Bom dia! No momento não estamos em casa; mas, por favor, deixe-nos a sua mensagem depois de ouvir o sinal:
- Se é um dos nossos filhos, disque 1
- Se precisa que fiquemos com as crianças, disque 2
- Se quer o carro emprestado, disque 3
- Se quer que lavemos e passemos a roupa, disque 4
- Se quer que as crianças durmam aqui em casa, disque 5
- Se quer que os busquemos na escola, disque 6
- Se quer que lhe preparemos uns bolinhos para domingo, disque 7
- Se querem vir comer aqui em casa, disque 8
- Se precisam de dinheiro, disque 9
- Se é um dos nossos amigos, pode falar!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A ÚLTIMA PASSEATA

“O Chico jamais deixou de sonhar e seu generoso coração era inimigo número um do talvez, do se, do quem sabe”

Agosto passou e deixou atrás do seu rastro as suas marcas agourentas, fazendo jus ao seu mórbido apelido de “mês do desgosto”. Perdi, para sempre, um velho e grande amigo ceifado pela implacabilidade costumeira da Bela Dama sem Piedade. Era médico, sanitarista e chamava-se Francisco das Chagas Dias Monteiro, mais popularmente conhecido como “Chico Passeata”, desde os heroicos tempos do movimento estudantil durante a luta contra a Ditadura. Éramos amigos há pelo menos 30 anos e nos formamos juntos na mesma turma de medicina nos longínquos idos de 1976. Demorávamos a nos ver, mas quando nos encontrávamos pelas esquinas da vida era como se fôssemos vizinhos do mesmo prédio e acabássemos de nos ter visto ontem. Entre nós dois, o tempo e a distância, a frequência com que nos víamos não tinham a menor importância. Nossa amizade superava tudo.
Na noite em que recebi a infausta notícia de sua morte, eu estava sozinho em casa, tentando escrever algumas palavras vadias para a crônica do dia seguinte e, a princípio, fiquei tão chocado que não acreditei no que me diziam pelo telefone. Com a cabeça atarantada, sem conseguir colocar os pensamentos em ordem, liguei para outros amigos comuns que me confirmaram o triste acontecimento. Era como se a cada telefonema que eu dava, a notícia reboasse em eco pela cidade: “O Chico Passeata morreu! O Chico Passeata morreu!”. Depois, minha mulher chegou e repartimos os dois a grande dor que ora me consumia. Fazia tanto tempo que eu não sabia o que era chorar, que já nem me lembrava mais do gosto de uma lágrima sequer. Entanto, naquela noite sombria, eu chorei pelo Chico umas pequeninas lágrimas envergonhadas e tímidas. E logo vieram as saudades, as lembranças, essas companheiras inseparáveis das trágicas horas em que nossa alma se veste de luto.
Sim, bem sei que as perdas são decorrências inevitáveis do existir. Porém, à medida que envelhecemos, elas vão se tornando cada vez mais difíceis de suportar. A cada pessoa querida que morre, parece que a gente vai ficando cada vez mais sozinho, meio desamparado, meio órfão. Parece que vamos ficando cada vez mais frágeis do que quando ainda rebrilhava em nós o fulgor da juventude. Nestes dois, três últimos anos, tenho perdido alguns bons amigos que se mandaram para o andar de cima mais cedo do que eu. E a cada vez que frequento nossos bares preferidos, habituais pontos de encontro, percebo que as rodas estão diminuindo, as mesas cada vez mais vazias e as ausências começam a deixar de ser provisórias para tomarem um ar de eternidade. Custa-me dizer isso, mas os amigos estão começando a se ir de nossa presença um após outro, lentamente. De repente, estão aqui entre nós. De repente, já não estão, sumiram sem aviso prévio ou com partida anunciada. É assustador e triste.
Dessa vez, o escolhido pela fatídica roleta do destino foi o velho Chico Passeata de guerra. Desolado, procuro nas estantes confusas da biblioteca caseira um dos seus livros de poemas. E não acho. Sim, para quem não sabe, o Chico escrevia versos. Tinha alma de poeta e espírito de combatente. E uma risada larga, potente, verdadeira. Uma gargalhada somente possuída por aqueles que são apaixonados pela vida. O Chico ria por fora e por dentro, despido de qualquer pudor de demonstrar sua alegria por estar vivo. Era um homem sem rancores. Não guardava ódio nem daqueles que o torturaram na prisão Devia ter lá com ele os seus demônios íntimos feito todo mundo. Mas se os tinha, pelo que sei, convivia muito bem com todos eles. O Chico jamais deixou de sonhar e seu generoso coração era inimigo número um do talvez, do se, do quem sabe. Desculpa, meu velho amigo, por não haver participado da tua última passeata. Preferi te chorar sozinho, com tuas lembranças e tuas saudades. Até mais ver, Camarada!.
Fonte: O Povo, Coluna do Airton Monte, de 12.09.2011.

Nota da Sobrames/CE: Hoje, na capela do Hospital Militar, sito à Av. Desembargador Moreira, às 19H teremos a missa de trigésimo dia de morte do nosso amigo Chico Passeata.

domingo, 11 de setembro de 2011

MAZARINO X COLBERT - EM 1661!!!

O diálogo abaixo ocorreu em 1661, mas entende-se que se enquadra perfeitamente no momento atual brasileiro...
DIÁLOGO ENTRE COLBERT E MAZARINO DURANTE O REINADO DE LUÍS XIV
Colbert foi ministro de Estado e da economia do rei Luiz XIV.
Mazarino era cardeal e estadista italiano que serviu como primeiro ministro na França. Notável colecionador de arte e joias, particularmente diamantes, deixou por herança os “diamantes Mazarino”, para Luís XIV, em 1661, alguns dos quais permanecem na coleção do museu do Louvre em Paris.

O diálogo:
Colbert: Para encontrar dinheiro, há um momento em que enganar (o contribuinte) já não é possível. Eu gostaria, Senhor Superintendente, que me explicasse como é que é possível continuar a gastar quando já se está endividado até ao pescoço...
Mazarino: Se se é um simples mortal, claro está, quando se está coberto de dívidas, vai-se parar à prisão. Mas o Estado... o Estado, esse, é diferente!!! Não se pode mandar o Estado para a prisão. Então, ele continua a endividar-se... Todos os Estados o fazem!
Colbert: Ah sim? O Senhor acha isso mesmo? Contudo, precisamos de dinheiro. E como é que havemos de o obter se já criamos todos os impostos imagináveis?
Mazarino: Criam-se outros.
Colbert: Mas já não podemos lançar mais impostos sobre os pobres.
Mazarino: Sim, é impossível.
Colbert: E então os ricos?
Mazarino: Sobre os ricos também não. Eles deixariam de gastar. Um rico que gasta faz viver centenas de pobres.
Colbert: Então como havemos de fazer?
Mazarino: Colbert! Tu pensas como um queijo, como um penico de um doente! Há uma quantidade enorme de gente situada entre os ricos e os pobres: São os que trabalham sonhando em vir a enriquecer e temendo ficarem pobres. É a esses que devemos lançar mais impostos, cada vez mais, sempre mais! Esses, quanto mais lhes tirarmos mais eles trabalharão para compensarem o que lhes tiramos. É um reservatório inesgotável.
P.S.: Pode até parecer piada, mas, desgraçadamente, pelo menos no Brasil, é a mais pura e triste das realidades.
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sábado, 10 de setembro de 2011

FELIZMENTE ELE MORREU

Por que continuamos dizendo isso? Até quando vamos ter de ouvir esta frase de “consolação”? Há poucos dias, um idoso e querido amigo meu morreu, após anos de muito sofrimento, e ouvi vários outros companheiros e familiares falando mais ou menos assim. Claro que convencidos de que ele já tinha o “direito” de não sofrer mais.
Grande consternação. E, hoje em dia, cada vez mais, temos casos semelhantes.
Com o envelhecimento, passamos a apresentar uma série de perturbações fisiológicas, transtornos físicos e patologias específicas que causam muitas dores, paralisações, perdas das nossas memórias (todas as que identificamos no presente) e até ausência da Consciência (dimensão essencial de nossa vida como a qualidade e quantidade).
Cientificamente já sabemos que vários neurotransmissores e hormônios importantes vão diminuindo com a idade e alguns até desaparecem. Com isso muitos órgãos funcionam com dificuldades, as nossas defesas imunológicas diminuem ou desaparecem e as doenças se desenvolvem.
Felizmente o destaque dessas doenças, que aparecem na velhice, está sendo assunto frequente nos órgãos de comunicações. Mas é pouco. Pesquisas mundiais revelam que também, e principalmente, necessitamos utilizar promoção da saúde (prevenção das enfermidades, estilos saudáveis de vida, comunicação em saúde e eliminação dos fatores de riscos) pois, quando aplicada desde a infância, possibilita uma velhice com poucas dessas patologias, além de, também, aumentar a nossa longevidade.
Mas o grande problema que conhecemos é que os políticos não dão o devido valor para a promoção da saúde da população e também para os idosos. Será por que muitos deles não votam mais? E nós, como profissionais da saúde, temos que “gritar” a verdade de todas as maneiras, temos que lutar por ela e convencer os políticos e a população em geral da verdade conhecida: promoção da saúde vale muito mais que muitos dos medicamentos e é fundamental para evitar os padecimentos na velhice. Lembrando, como sempre fazemos, que nós é que somos os maiores responsáveis pelos estilos saudáveis de vida. E, assim fazendo, não teremos de ouvir esta frase que nos entristece mais, a cada ano que passa.
Apenas como um lembrete final para os políticos, população jovem e os ricos donos do país: Já, já, vocês chegam lá. Muito mais rápido do que pensam. E a família está preparada para cuidar de você, velho doente e sofredor?
E vão dizer: felizmente ele morreu?
ANTERO COELHO NETO
Professor e presidente da Academia Cearense de Medicina
Fonte: O POVO /Opinião, de 07.09.2011.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

INTELIGÊNCIA X ENGENHOSIDADE III

O HOTELEIRO DE NY
O gerente geral de uma cadeia hoteleira americana viajou pela segunda vez para Seul no lapso de um ano; ao chegar ao hotel onde devia hospedar-se, foi recebido calorosamente com um “Bienvenido nuevamente señor, que bueno es verlo una vez más en nuestro hotel”. Duvidando de que o recepcionista tivesse tão boa memória e surpreendido pela recepção, propôs-se que - no seu retorno a New York - imporia igual sistema de tratamento ao cliente na cadeia hoteleira que administrava.
No seu regresso convocou e reuniu todos os seus gerentes pedindo-lhes para desenvolver uma estratégia para tal pretensão. Os gerentes decidiram implementar um software de reconhecimento de rostos, base de dados atualizada dia a dia, câmaras especiais, com um tempo de resposta em micro segundos, assim como a pertinente formação dos empregados etc., cujo custo aproximado seria de 2.5 milhões de dólares.
O gerente geral descartou a ideia devido aos elevados custos. Meses depois, na sua terceira viagem a Seul, tendo sido recebido da mesma maneira, ofereceu uma boa gratificação ao recepcionista para que lhe revelasse como o faziam.
O recepcionista disse-lhe então: “Repare senhor, aqui temos um acordo com os taxistas do aeroporto; durante o trajeto eles perguntam ao passageiro se já antes se hospedou neste hotel, e, se a resposta é afirmativa, eles, à chegada ao Hotel, depositam as malas do hóspede do lado direito do balcão de atendimento. Se o cliente chega pela primeira vez, as suas malas são colocadas do lado esquerdo. O taxista é gratificado com um dólar pelo seu trabalho.”
Aí está a diferença entre inteligência e engenhosidade...
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

SALVO PELA GENTILEZA

Conta-se uma história de um empregado em um frigorífico da Noruega.
Certo dia ao término do trabalho, ele foi inspecionar a câmara frigorífica. Inexplicavelmente, a porta se fechou e ele ficou preso dentro da camara. Bateu na porta com força, gritou por socorro, mas ninguém o ouviu, todos já haviam saído para suas casas e era impossível que alguém pudesse escutá-lo.
Já estava quase cinco horas preso, debilitado com a temperatura insuportável. De repente, a porta se abriu e o vigia entrou na câmara e o resgatou com vida.
Depois de salvar a vida do homem, perguntaram ao vigia:
- Porque foi abrir a porta da câmara, se isto não fazia parte da sua rotina de trabalho?
Ele explicou:
- Trabalho nesta empresa há 35 anos, centenas de empregados entram e saem aqui todos os dias e ele é o único que me cumprimenta ao chegar pela manhã e se despede de mim ao sair. Hoje pela manhã disse “Bom dia” quando chegou. Entretanto, não se despediu de mim na hora da saída. Imaginei que poderia ter-lhe acontecido algo. Por isto o procurei e o encontrei.
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

EM VIAGENS A LESTE DO ATLÂNTICO

Em 2008, o preclaro confrade da Academia Cearense de Medicina, José Eduilton Girão, publicou “Clínica Médica no Ceará – passado e presente”, um alentado livro, que exibe o seu hercúleo esforço de recuperar, por intermédio de perfil dos médicos e das instituições de saúde, a evolução da Clínica Médica no torrão alencarino, configurando uma valorosa contribuição ao estudo da História da Medicina do Ceará.
Agora, pouco mais de dois anos decorridos, Dr. Eduilton Girão dá, à estampa, outra obra, igualmente de fôlego, mas bem diferente da temática da anterior, e que, por sua abrangência, deverá despertar um interesse geral, alcançando distintos públicos, ávidos por dispor de informações preciosas do seu conteúdo.
Dr. Eduilton não é um turismólogo, ou um profissional afeito à área do turismo, e dele também não se pode dizer que viaja ao exterior, movido por apego hedonista, ou com o fito simplório de fazer compras ou ainda com propósitos consumistas. Alguns, como se sabe, buscam, com viagens ao estrangeiro, captar rendimentos “sociais”, por puro exibicionismo, a fim de arrotar uma suposta erudição.
Na verdade, o foco primordial de seus deslocamentos é o aperfeiçoamento médico, para participação em congresso da sua especialidade, realização de estágio profissional ou visita a instituições relacionadas à Medicina. Essas viagens beneficiam, inclusive, e duplamente, a sua vasta clientela, que o tem de volta, renovado em conhecimentos amealhados nos eventos científicos e revigorado, fisicamente, para enfrentar a dura faina de clínico requisitado, como ele, tido por seus pares como um dos médicos mais completos destas plagas, por aliar ciência, cultura e humanismo em sua prática médica.
Nesse parcimonioso périplo pelo mundo à fora, sempre custeado por recursos próprios, ao estender um pouco a sua permanência, Eduilton Girão otimiza as oportunidades para sorver o máximo da cultura do local visitado, enriquecendo o seu vasto cabedal de conhecimentos que, por sua notória modéstia, é ignorado pela maioria das pessoas que não priva da sua maior proximidade.
O Brasil, fruto da colonização europeia, que aqui, culturalmente, mesclou-se aos elementos ameríndios e aos dos deportados do continente africano, formando um cadinho de saudável miscigenação, aos quais se agregaram os componentes migratórios do período republicano, mantém estreitas conexões com a Europa, da qual recebeu forte influência, conformando princípios e valores que pautam a vida nacional.
Eduilton refaz o caminho inverso dos europeus aportados na Terra Brasilis com Cabral, fazendo de Portugal o seu ponto de chegada, no Velho Continente, daí, prosseguindo pela península ibérica, passando pela ensolarada Espanha; segue o seu trajeto narrativo, ao passar pela Itália, país que concentra os maiores tesouros legados da cultura romana; alcança o outro lado da Mancha, a Inglaterra, ou a velha Albion; de volta à parte continental, retoma a descrição da bela e romântica França; cruza as linhas Maginot e Siegfried, adentrando na rica e organizada Alemanha, de onde, até lembrando a Wehrmacht (com a sua “blitzkrieg”, antes da tenaz resistência russa), avança na Dinamarca, Bélgica e Holanda; interioriza-se na Europa Central, descrevendo as belezas da Áustria, da República Tcheca e da Hungria; sobe a Europa Setentrional, para revelar a fria Escandinávia (Suécia, Noruega e Finlândia); volta pela Rússia dos tzares e pelos Países Bálticos, dantes encobertos por uma cortina férrea. Completa o circuito, revolvendo o passado de antigas civilizações, que, em parte, serviram de berço ao mundo ocidental: Grécia, Israel e Turquia.
Esse livro difere muito dos que são destinados aos turistas, repletos de dicas e de mapas para facilitar a vida do viajor. A obra até lembra um pouco o famoso “Almanaque Abril”, editado anualmente, que fazia parte da leitura corriqueira dos jovens das classes sociais mais abonadas; essa, porém, é mais rica, pelo que incorpora de informações culturais, advindas de extensas pesquisas em fontes bibliográficas e em sites especializados da internet, complementada por preciosas ilustrações, além de conter depoimentos pessoais do Eduilton, conferindo erudição aos textos.
Em muitos trechos do livro, afloram os caros valores cristãos do autor, recentemente homenageado pela Sociedade Médica São Lucas, da qual é ativo integrante, com a Comenda Médica São Lucas de 2010, em reconhecimento ao altruísmo e à generosidade do Eduilton, tão presentes na sua existência.
A publicação que tenho a honra a e o prazer de prefaciar, é mais uma evidente demonstração da bondade e do compromisso cristão do autor, em compartilhar, com seus concidadãos parcela do muito que absorveu sobre a cultura ocidental, em suas viagens.
Feliz de quem procura repartir o pão, para saciar o corpo. Mais feliz ainda, é quem sabe dividir com outros o conhecimento, para matar a fome da alma. Eduilton Girão faz as duas coisas, exemplarmente. A ele, a nossa reverência, pelo que é e pelo que consegue realizar.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina

* Prefácio In: Girão, J.E. À leste do Atlântico: a propósito de algumas viagens. Fortaleza: Expressão, 2011.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

COM AMOR SE PAGA?

Por Ricardo Alcântara (*)
Há palavras vulgares e há palavras comuns. Coincidem, às vezes. “Porra”, por exemplo, não se diz na missa, mas é inevitável quando cai pela terceira vez aquela ligação 0800 após uma longa espera para ser atendido.
Há outras que, embora de uso corrente, têm sentido sublime e, porque são sublimes, vulgarizam-se facilmente pelo uso comum. Preciosas, mereciam ser mais poupadas, como fazem com elas os mais sensatos.
A palavra “Amor” talvez seja a mais castigada de todas elas. Fácil de pronunciar, muita responsabilidade atribui a quem o sente. Tão distante está de ser compreendida, embora nos habite tão intimamente o seu mistério.
Outro dia, ouvi o governador Cid Gomes falar de amor. Chamou minha atenção porque é raro observar esta palavra na fala de um político. Muito raramente mesmo encontram lugar para ela em seu discurso.
Por mais elástica sua capacidade de adulterar o sentido das coisas quando falam, os políticos parecem tomados de um inusitado pudor quando a evitam, o que é sensato: não parece mesmo verossímil na boca deles.
A palavra “amor”, o governador usou da pior maneira: para humilhar as pessoas – educadores, no caso. Nada mais paradoxal do que o esforço de conciliar humilhação e amor na mesma oração.
Para justificar as compensações precárias que seu governo está podendo oferecer no momento aos professores em greve – eis o contexto – ele disse que quem entra no serviço público não o faz por dinheiro, mas por amor.
Ora, homem, nos poupe do seu evangelho de ocasião! É evidente que nenhum professor desprovido de vocação, amor pela missão que abraçou, pode mesmo formar uma geração de bons cidadãos.
Mas é imprescindível à verdade mais rasa acrescentar ao que você falou um detalhe que muda de tal maneira a qualidade do que disse que melhor seria se tivesse evitado se expor assim, pilhado numa sandice.
É que, para servir com a devoção que você cobra, os educadores, além de amor, precisam ir às salas de aula com a tranquilidade de ter deixado em casa os filhos alimentados e bem vestidos. Afinal, isso também é amor.
Os educadores não estão exigindo viajar em jatinhos particulares com a família para servir ao Estado como devem. Querem apenas ser remunerados de modo compatível com a relevância do serviço que prestam.
Não se pode exigir, em nome do amor, que as pessoas abdiquem do necessário. A mais generosa impressão que se pode ter do que você disse é que a sua experiência pessoal com este sentimento é imatura e superficial.
Por que não te calas? Há quem colabore mais com outros recursos, que não a palavra. Pelo visto, seu ramo é outro. Faça o melhor que sabe nas condições que pode, mas evite expor em demasia a natureza confusa dos seus valores.
(*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

LANÇAMENTO DOS ANAIS DA ACADEMIA CEARENSE DE MEDICINA

Durante a XIV Bienal da Academia Cearense de Medicina (ACM), foi lançado, e distribuído aos participantes do evento, o Volume XIV, Nº 14, dos Anais da ACM. A obra foi fruto do primoroso e continuado trabalho do Acad. José Edísio Tavares, Diretor de Publicações de nosso sodalício, e contou com a pontual e modesta contribuição nossa, em particular.
O livro, com 364 páginas, foi impresso na Expressão Gráfica e Editora, e nele compareço com os seguintes textos/discursos:
1. Discurso de posse na Academia Cearense de Medicina. p.77-87.
2. Discurso de formatura da Turma Prima. p.179-89.
3. Porque republicar os anais do I CBMC. p.203-7.
4. Homenagens póstumas aos acadêmicos Juraci Magalhães, Vinício Brasileiro e Haroldo Juaçaba. p.213-28.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva

domingo, 4 de setembro de 2011

HUMOR CUBANO II

En la carretera hacia La Habana, un conductor se encuentra con una multitud y, al detenerse, le pregunta al de al lado qué es lo que sucede; éste le responde:
Un grupo de "delincuentes" ha secuestrado a Fidel Castro y está solicitando 10 millones de dólares por su liberación, y si esta petición no es cumplida en 2 horas, lo rociarán con combustible y le prenderán fuego, por lo que estamos haciendo una colecta.
¿Y cuánto han logrado reunir hasta ahora?
Tenemos... 88 galones de gasolina Premium, 52 de gasolina regular, 35 de gasoil, 29 de keroseno, 27 de alcohol, 38 cajas de fósforos y 21 encendedores.

Un europeo le dice a un cubano:
¿Y qué tal?, ¿cómo andan en Cuba?
Mira, chico... no nos podemos quejar.
¡Ah!... ni bien ni mal, ¿no?
No, no... ¡que no nos podemos quejar!

Fonte: Internet (circulando por e-mail).
Nota: mantido no original em castelhano.

 

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