segunda-feira, 31 de outubro de 2011

PRÊMIO IgNOBEL - 2008

Arqueologia: Astolfo Gomes de Mello Araújo e José Carlos Marcelino, do Brasil, por demonstrarem que os tatus podem misturar os vestígios em um sítio arqueológico.
Biologia: Marie-Christine Cadiergues, Christel Joubert e Michel Franc, pela descoberta de que as pulgas que vivem nos cães pulam mais alto do que as que vivem nos gatos.
Química: Sheree Umpierre, Joseph Hill e Deborah Anderson, por constatarem que a Coca-Cola é um espermicida eficiente, e C.Y. Hong, C.C. Shieh, P. Wu e B.N. Chiang, por provarem o contrário.
Ciências cognitivas: Toshiyuki Nakagaki, Hiroyasu Yamada, Ryo Kobayashi, Atsushi Tero, Akio Ishiguro e Ágota Tóth, por descobrirem que os micetozoários podem resolver problemas e quebra-cabeças.
Economia: Geoffrey Miller, Joshua Tyber e Brent Jordan, por descobrirem que dançarinas de strip tease ganham mais dinheiro nos períodos de fertilidade.
Literatura: David Sims, por seu estudo “You Bastard: A Narrative Exploration of the Experience of Indignation within Organizations” (Seu idiota: investigação da experiência da indignação dentro das organizações).
Medicina: Dan Ariely, por demonstrar que placebos caros são mais eficientes do que placebos baratos.
Nutrição: Massimiliano Zampini e Charles Spence, por demonstrarem que a comida é mais saborosa quando soa crocante.
Paz: O Comitê Federal Suíço de Ética em Biotecnologia Não-humana e os cidadãos suíços, por adotarem o princípio legal de que as plantas têm dignidade.
Física: Dorian Raymer e Douglas Smith, por provarem que montes de corda ou cabelo inevitavelmente embolam.
Fonte: wikipedia.org

domingo, 30 de outubro de 2011

O BRASIL ANEDÓTICO XXXIII

VÃO DISCUTINDO...
Tobias Monteiro - Pesquisas e depoimentos", pág. 114.
Espalhada a notícia dos acontecimentos de 10 de abril de 1892, os políticos começaram a correr para o Itamaratí oferecendo os seus serviços. De repente, soube-se que o estado de sítio fora decretado, e que o Marechal ordenara a prisão de diversos congressistas.
Esta última notícia alarmou os próprios amigos do ditador, alguns dos quais comentavam o caso em um dos corredores da residência presidencial, quando Floriano passou por eles e indagou:
- Que é que vocês conversam?
Um deles, mais íntimo, disse a verdade. Achavam a medida violenta e perigosa.
- Bom, - fez Floriano, ciente do assunto.
E afastando-se:
- Vão discutindo que eu vou mandando prender.
UMA INJÚRIA
Osvaldo Cruz - Discurso de recepção na Academia Brasileira de Letras, 1913.
Era Raimundo Correia promotor público em São João da Barra, quando um chefe político o procurou, pedindo-lhe uma palavra em particular. Atendido, este explicou-lhe, nervoso:
- Contaram-me, doutor, uma coisa muito grave a seu respeito, mas eu confesso-lhe que não acreditei. Para tranqüilidade minha, porém, venho contar-lhe o que se anda dizendo por aí do senhor.
- Andam dizendo que o senhor é poeta!
- É falso! É falso! - protestou Raimundo, de pé.
E estendendo-lhe a mão:
- O senhor fica autorizado, em meu nome, a rebater essa "ofensa"!
O LAR E A RELIGIÃO
Múcio Teixeira - "O Imperador visto de perto", pág. 116.
Em sua última viagem, em 1886, ao interior de São Paulo, o Imperador Pedro II visitava uma escola, quando uma menina de oito anos, a mandado da professora, começou a recitar o Credo. Em certa altura, quando a pequena dizia que Jesus fora concebido de Maria Virgem, "virgem antes do parto, durante o parto e depois do parto", o monarca interrompeu-a e, voltando-se para a educadora:
- Não acrescente nada ao Credo; esta oração é a síntese completa da nossa religião. Nem entre na questão da Conceição, que é um dogma muito recente.
E virando-se para um jornalista:
- A religião deve ser ensinada pelas próprias mães; só na falta destas é que pode ser confiada à professora.
OS PEIXES DO BRASIL
Afonso Arinos - Discurso na Academia Brasileira de Letras
De regresso de uma das suas viagens à Europa, trouxe Eduardo Prado para a sua fazenda do Brejão uma infinidade de anzóis, pesos, iscas artificiais, destinados à pesca, no rio. Ante as minhocas de borracha que os caboclos supuseram enfeite para pescoço, Eduardo explicou:
- É com isto que se pesca na Inglaterra.
- Quá, seu dotô! - fez, rindo, o caboclo mais velho.
E incrédulo:
- Os nosso peixe de cá não pega nisso, não! eles são muito velhaco! quando nas iscas de devéra eles custa, quando mais, nessa!...
Fonte: Humberto de Campos. O Brasil Anedótico (1927).

sábado, 29 de outubro de 2011

PARTICIPAÇÃO EM “PASSEATA LITERÁRIA”


Um alentado público, composto de mais de duzentas pessoas, compareceu ontem (28/10/11), à Célula de Arte e Cultura da Unicred Fortaleza, para acompanhar o lançamento de PASSEATA LITERÁRIA, a Antologia da Sobrames de 2010, produzida sob a nossa organização, reunindo contribuições literárias de cinqüenta participantes.
Além da apresentação, nela publiquei quatro textos de nossa autoria: Pinçando o nome; Decisão sacramental; Do público à privada; e Os pares cranianos. Esse material será postado neste blog, observando a seqüência citada.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

DIAGRAMAS CONVINCENTES

Dois amigos estavam fumando maconha e foram pegos pela polícia.
No dia do julgamento o juiz, que estava de bom-humor, disse:
- Vocês parecem ser boas pessoas, por isso lhes darei uma segunda chance!
- Ao invés de irem pra cadeia, vocês terão que mostrar para as pessoas os terríveis males das drogas e convencê-las a largá-las!
- Compareçam ao tribunal daqui uma semana, pois eu quero saber quantas pessoas vocês convenceram!
Na semana seguinte os dois voltaram e o juiz perguntou para o primeiro homem:
- Como foi sua semana, rapaz?
- Bem, meritíssimo, eu convenci 17 pessoas a pararem de consumir drogas para sempre!
- 17 pessoas? - disse o juiz, satisfeito - Que maravilha. O que você disse para elas?
- Eu usei um diagrama, meritíssimo. Desenhei 2 círculos como estes:
O o
Aí apontei pro círculo maior e disse:
- Este é o seu cérebro em tamanho normal... - e apontando pro menor - E este é o seu cérebro depois das drogas!
- Muito bem! - aplaudiu o juiz, virando-se para o outro sujeito - E você? Como foi sua semana?
- Eu convenci 234 pessoas, meritíssimo!
- 234 pessoas? - exclamou o juiz, pulando da cadeira - Incrível!Como você conseguiu isso?
- Utilizei um método parecido com o do meu colega. Desenhei 2 círculos como estes:
o O
- Mas eu apontei para o círculo menor e disse:
- Este é seu c... antes da prisão - apontando para o menor - E...
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

ALIANÇA PT-PSB: ruim com ela, pior sem ela?

Por Ricardo Alcântara (*)
O cenário atual do processo de definição eleitoral para a sucessão municipal de Fortaleza indica que temos mais pré-candidatos “alternativos” do que propriamente de oposição ao nome que será indicado pelo partido da prefeita.
Os que poderiam ser tomados como opositores – se oposição de fato fizessem – seriam os partidos excluídos da base de apoio ao eixo hegemônico que começa em Brasília, faz escala no Abolição e termina no Palácio do Bispo.
O estado de letargia deles tem lá suas causas: temem retaliações a um enfrentamento, ainda sofrem o trauma com o débâcle da liderança de Tasso Jereissati e não fizeram lá muita coisa para que a cidade neles se reconheça.
Assim é que os que se insinuam à disputa vêm da própria composição governista e, como tal, não se apresentam como oposição a Luizianne, mas somente como uma alternativa “provavelmente mais qualificada”.
PDT (Heitor Férrer), PCdoB (Inácio Arruda) e PMDB (Danilo Forte) não apenas estão impedidos de partir para o confronto aberto com a prefeita como são postulantes vulneráveis às pressões das três esferas de governo.
Somente o aliado mais forte, o PSB do governador Cid Gomes, vejam só, é que deflagrar projetos com força para estabelecer um discurso eleitoral francamente contestador ao desempenho da administração petista.
Fora disso, o jogo está marcado: se a oposição “Cinderela” continuar dormindo e o governador conter os conflitos numa aliança que se derrete como gelo à luz do sol, poucas chances terá o PT de colocar tudo a perder.
Já o fim da aliança, no qual alguns já apostam, fracionaria a base de apoio ao governo federal no âmbito estadual, tornando a permanência do PT na prefeitura, mal avaliada nas pesquisas, apenas uma possibilidade a mais.
(*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

CONVITE LANÇAMENTO DE “PASSEATA LITERÁRIA”


A Regional do Ceará da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (SOBRAMES/CE) convida para a noite de autógrafos de “Passeata Literária”, sua 28º antologia.
A obra, organizada por Marcelo Gurgel Carlos da Silva e Ana Margarida Rosemberg, tem a participação de cinquenta sobramistas, sendo quarenta e cinco médicos, dois acadêmicos de Medicina e três renomados literatos convidados.
O livro será apresentado por Pedro Paulo Montenegro, professor emérito da UFC e ilustre membro da Academia Cearense de Letras.
Data: 28 de outubro de 2011 (sexta-feira), às 19h30.
Local: Agência Sede da Unicred de Fortaleza – Shopping Avenida.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

VIAGEM A PORTO ALEGRE: congresso da ABrES

Sigo hoje, 25/10/2011, para Porto Alegre-RS, a fim de participar do “X Encontro Nacional de Economia da Saúde”, patrocinado pela Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABrES), que transcorrerá na capital gaúcha, de 26 a 28 de outubro corrente, com apresentação de seis trabalhos, oral e posters, realizados em parceiria com meus orientandos do Doutorado em Saúde Coletiva e do Mestrado em Saúde Pública da UECE.
Durante o evento, acontecerá o relançamento de “Temas de Economia da Saúde III: contribuições para a gestão do SUS”, obra organizada por Marcelo Gurgel Carlos da Silva e Maria Helena Lima Sousa, sob os auspícios da Editora da UECE.
Retorno à Fortaleza na noite de 25/10/2011.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Professor titular da Uece Corecon-CE 1.999

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

CONVITE LANÇAMENTO DE “VIVÊNCIAS DE UM ECONOMISTA DA SAÚDE”


A Associação Brasileira de Economia da Saúde (ABrES) convida para o lançamento de “VIVÊNCIAS DE UM ECONOMISTA DA SAÚDE”.
A obra, de cunho autobiográfico, é comemorativa do jubileu de prata da formação em Ciências Econômicas do autor, Marcelo Gurgel Carlos da Silva, registrando a nossa experiência, como economista da saúde, ao cabo de 25 anos de atuação.
O livro será lançado no Hotel Embaixador, em Porto Alegre-RS, no dia 27 de outubro de 2011, quinta-feira, às 18h45min, integrando a programação do “X Encontro Nacional de Economia da Saúde”, patrocinado pela ABrES.

domingo, 23 de outubro de 2011

RESUMO DE “PORTAL DE MEMÓRIAS: Paulo Gurgel, um médico de letras”


Flash do lançamento de "Portal de Memórias", vendo-se o organizador e o perfilado ladeando a dedicada e competente maestrina Inês Beatriz Martins, professora do curso de Música da UECE.
Um elemento fundamental, como ponto de partida dessa obra, foi o curriculum vitae do Paulo Gurgel Carlos da Silva, que serviu para arrolar os temas a serem tratados e definir os marcos principais da sua vida profissional, cultural e afetiva. Também foi conduzida a busca bibliográfica para captar verbetes e indicativos da sua vasta produção cultural.
No processo editorial, optou-se pelo recurso das entrevistas, sobretudo, para cobrir componentes familiares, de caráter mais afetivo; da mesma forma, para discorrer sobre alguns assuntos mais históricos, julgou-se por bem instituir um capítulo montado a partir de bate-papos informais, envolvendo, fraternalmente, o organizador e o perfilado.
A apreciação crítica, publicada ou inédita, acerca do intenso fazer literário do Paulo Gurgel, põe a nu a sua relevância, demonstrando ser mais do que suficiente para impressão de, pelo menos, quatro títulos.
Para romper com a monotonia comum em obras de caráter biográfico, foi incluso um capítulo especial, reunindo dez “causos” pitorescos, com boa dose hilariante, revelando um pouco do cotidiano pessoal e médico do homenageado, acompanhados de “charges” brotadas do “crayon” do tradutor Jesper.
A obra enfeixa, no apêndice, a Sinopse de seu Curriculum Vitae, os seus Principais Marcos da Vida, um rol de trabalhos publicados em meio impresso, a Lista de Médicos da Turma Carlos Chagas e o Posfácio.
Para quem quiser ver e ler, o livro sobre o Paulo Gurgel é fruto de uma feliz parceria familiar, juntando mulher, filhos, irmãos etc., que contou com a robusta participação de um seleto grupo de amigos e colegas do retratado.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Organizador

sábado, 22 de outubro de 2011

EMPREENDEDORA DO ANO


Isso acontece em Garopaba-SC:
VENDA DE CAIPIRINHA!
A moça fatura R$1.500,00/dia.
Dizem que ela vende aproximadamente 300 caipirinhas num dia fraco!
Cobra apenas R$ 5,00 a dose, não é uma grande ideia?
Não existe crise na economia, existe é falta de competência, de imaginação e criatividade!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

SABE COM QUEM ESTÁ FALANDO? ...

Um policial federal vai a uma fazenda e diz ao dono, um velho fazendeiro:
- Preciso inspecionar sua fazenda. Há uma denúncia de plantação ilegal de maconha na região.
O fazendeiro diz:
- Ok, mas não vá naquele campo ali. E aponta para uma determinada área.
O oficial, irritado com isso, diz indignado:
- O senhor sabe que tenho o poder do governo federal comigo?
E tira do bolso um crachá mostrando seu cargo ao fazendeiro:
- O meu cargo dá autoridade de ir aonde eu quero, fazer o que eu quero e quando eu quiser....e entrar em qualquer propriedade.
Não preciso pedir ou responder a nenhuma pergunta. Está claro? Me fiz entender?
O fazendeiro pede desculpas educadamente e volta para o que estava fazendo.
Poucos minutos depois, o fazendeiro ouve uma gritaria e vê o oficial do governo federal correndo para salvar sua própria vida, perseguido pelo Santa Gertrudes, o maior touro da fazenda.
A cada passo o touro vai chegando mais perto do oficial, que parece que será chifrado antes de conseguir alcançar um lugar seguro. O oficial está apavorado.
O fazendeiro larga suas ferramentas, corre para a cerca e grita com todas as forças de seus pulmões:
- “Seu Crachá, mostra o seu CRACHÁ!”
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

LANÇAMENTO DE “PORTAL DE MEMÓRIAS”


Registro do lançamento do livro “Portal de Memórias: Paulo Gurgel, um médico de letras”, ocorrido no Centro Cultural Oboé, em 18/10/11. À direita, o médico e economista Marcelo Gurgel Carlos da Silva, organizador da obra, e, à esquerda, o Dr. Paulo Gurgel Carlos da Silva, o grande perfilado e personagem da publicação, que marca os seus quarenta anos de médico e de literato.
(Foto cedida pela Dra. Ana Margarida Rosemberg, que atuou como cerimonialista do evento).

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

CONVITE LANÇAMENTO DE “TEMAS DE ECONOMIA DA SAÚDE III”


O Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Saúde (SESA) e da Universidade Estadual do Ceará (UECE), convida para o lançamento de “Temas de Economia da Saúde III: contribuições para a gestão do SUS”.
A obra, organizada por Marcelo Gurgel Carlos da Silva e Maria Helena Lima Sousa, sob os auspícios da Editora da UECE, resulta da parceria envolvendo o Núcleo de Economia da Saúde (NUCONS/SESA) e os programas de Mestrado Acadêmico em Saúde Pública (UECE) e de Doutorado em Saúde Coletiva (AA - UECE/UFC/UNIFOR).
O livro será lançado no Auditório Waldir Arcoverde, na SESA (Av. Almirante Barroso, 600), no dia 20 de outubro de 2011, às 8h30min.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

COMEMORANDO O DIA DO MÉDICO COM HUMOR E LIVROS


Hoje, 18/10/2011, comemorando o Dia do Médico, teremos duas ativas e interessantes participações. O Instituto do Câncer do Ceará promoverá, em seu restaurante do Anexo I, um almoço de congraçamento do corpo clínico, acompanhado da apresentação que faremos de dezenas de “causos médicos”, reunidos sob o tema “Medicina, meu humor!”. Ao ensejo do momento festivo, os colegas serão brindados com exemplares do nosso livro “Contando causos: de médicos e de mestres”, obra lançada em abril passado.
À noite, nesse dia dedicado à São Lucas, dar-se-á, no Centro Cultural Oboé (Rua Maria Tomásia, 531), o lançamento literário de “Portal de Memórias: Paulo Gurgel, um médico de letras”, livro organizado por nós, contendo textos escritos por familiares, amigos e, sobretudo, colegas médicos, que traçam o perfil biográfico de nosso irmão Paulo Gurgel Carlos da Silva, figura bastante conhecida, nos meios culturais locais, por suas incursões no campo literário, fartamente divulgadas em seus blogs.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

CONVITE LANÇAMENTO DE “PORTAL DE MEMÓRIAS”


O Centro Cultural Oboé e a família Gurgel Carlos, ao ensejo do Dia do Médico, convidam para a noite de autógrafos de “Portal de Memórias: Paulo Gurgel, um médico de letras”, livro organizado por Marcelo Gurgel Carlos da Silva, a quem caberá a apresentação da obra.
Data: 18 de outubro de 2011 (terça-feira), às 19h30.
Local: Centro Cultural Oboé (Rua Maria Tomásia, 531).
Importante: Os livros serão doados aos expressamente convidados para o evento.

domingo, 16 de outubro de 2011

RELAÇÃO ATENDENTE/PACIENTE

Pedro Henrique Saraiva Leão (*)
Há muito fala-se, escreve-se à farta, acerca da relação médico/paciente, a princípio entretida apenas por estas duas pessoas. Aludido intercurso assim vigiu até surgirem os planos de saúde, com seus mais prós do que contras. Contudo, tal interdependência foi a seguir abalada, debilitada pelo advento de uma quarta personagem, o colega Dr. Google, e suas conflitantes opiniões. Recentemente quase perdi um antigo paciente com Reto-Colite Ulcerativa Crônica Inespecífica por discordar desse cibernético facultativo que tanto lhe influenciara a cabeça.
Não conseguindo fazê-lo concordar com minhas opiniões sugeri-lhe continuar seu tratamento com aquele professor americano!
Mas, abordemos hoje outra convivência, importantíssima nas salas de espera dos consultórios médicos: entre a atendente e o paciente.
Aquela, às vezes com presunçoso comportamento, impera na antessala do doutor , pretendendo mesmo, algumas, desfrutar do poder daquele.
Ora, ignoram determinadas secretárias ser a relação social uma inter – ação, interindividual, mesmo sem intimidade.
Não obstante, deve ser, máxime neste caso, sobremaneira solidária, solícita, diligente. De simpatia com os pacientes, pois tensos até, fragilizados pela doença. Ortega y Gasset (1883-1955) já escrevera: somos um e outro (“unus et alter”). Assim, devíamos, todos, praticar o “nostrismo” ou “nostridade”, exercendo a “serviçalidade”.
Pesquisas realizadas em seminários de Administração (Minas Gerais, 9/2010) junto a pacientes de consultórios médicos mostraram que a atendente deve ser, além de eficiente, sobretudo cortês (grifos nossos).
O assunto, há pouco, interessou a Sociedade Brasileira de Ortopedia no Ceará, em curso sobre o gerenciamento empresarial dessa relação.
Com o crescimento dos gabinetes médicos, e a ampliação dos planos de saúde, evidencia-se mais a importância da melhoria, do refinamento dessas relações.
A Unimed Fortaleza, sempre atenta à esta necessidade, vem promovendo cursos regulares para atendentes de médicos, ditando-lhe as normas profissionais, burocráticas deste ofício.
Julgamos de igual, ou mesmo maior valor, ensinar-lhes igualmente a abordar os pacientes de uma maneira mas humana, cristã. Destarte, a partir de novembro vindouro, essa cooperativa oferecerá um curso a ser ministrado por psicólogos, sociólogos, administradores de empresas e técnicos em recursos humanos.
Desta feita a ênfase será não na excelência meramente funcional, burocrática das atendentes, mas, principalmente pessoal, inspirada na Psicologia básica, com boas pitadas de bom senso e intuição.
Para lhes ensinar a receber o paciente com aquele mesmo “sorriso oficinal e medicamentoso dos clínicos”, como apregoava o renomado médico e titular da Academia Brasileira de Letras, professor Clementino Fraga.
(*) Médico e presidente da Academia Cearense de Letras
Fonte: O Povo, Opinião, de 12/10/2011.

sábado, 15 de outubro de 2011

RETORNO DE PORTUGAL

Retornei hoje, 15/10/2011, de Portugal, onde participei da “XII Conferência Nacional de Economia da Saúde”, que transcorreu em Lisboa, de 13 a 15 de outubro corrente, tendo apresentado de três trabalhos, realizados em parceira com meus orientandos do Doutorado em Saúde Coletiva. Nos dias que antecederam ao evento, fiz visitas às Universidades de Coimbra, do Porto e Nova de Lisboa, prospectando intercâmbios acadêmicos.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Professor titular da Uece

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

COSTUMES SÃO COSTUMES

Amigo! É melhor ter sempre uma bússola...

Um famoso repórter de televisão estava no Uzbequistão, no meio de uma grande reportagem que falava sobre os costumes do local. De repente ele deparou-se com um velhinho e logo começou a entrevistá-lo:
- O senhor poderia contar-me um episódio da sua vida que jamais tenha se esquecido?
O velho homem sorri e começa a contar a história:
- Um dia, há muito tempo atrás, a minha cabra perdeu-se na montanha. Como manda a nossa tradição, todos os homens da cidade se reuniram para beber e sair à procura da cabra. Quando finalmente a encontramos, já de madrugada, bebemos mais uma dose e, como de costume, todos fizeram sexo com a cabra, um por um. Foi uma cena inesquecível...
O jornalista, ainda boquiaberto, retorquiu:
- Meu senhor, sinto muito, mas a estação onde trabalho dificilmente irá colocar no ar este depoimento, por isso sugiro que o senhor conte uma outra história... Quem sabe se o senhor nos contasse uma história bem feliz...
O velho sorriu e disse:
- Ok, também já vivi uma história muito feliz aqui...
O repórter sorri aliviado e o velho homem começa a contar a história:
- Um dia, a mulher do meu vizinho perdeu-se na montanha. Como manda a nossa tradição, todos os homens da cidade se reuniram para beber e sair à procura dela. Quando finalmente a encontramos, já de madrugada, bebemos mais uma dose e, como de costume, todos fizeram sexo com ela, um por um. Foi a maior diversão da minha vida!
O jornalista estava aterrado, mas não desistiu e sugeriu ao idoso:
- Ok, vamos tentar mais uma vez: Será que o senhor não poderia contar-nos uma história muito, muito triste?
Então o velho homem baixou a cabeça e, com os olhos cheios de lágrimas, começou:
- Um dia, me perdi na montanha... e.....
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

UMA MULHER DE VALOR E MUITA CORAGEM



Quando os homens são puros, as leis são desnecessárias. Quando os homens são corruptos, as leis são inúteis.
A corajosa ministra Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), provocou um racha no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ao afirmar esta semana que há bandidos escondidos atrás de togas. A declaração pode ter parecido surpreendente para alguns, mas não para quem conhece de perto a corregedora nacional de Justiça. De temperamento forte e incisivo, a ministra tem uma carreira marcada por declarações e decisões de combate à corrupção, quase sempre impactantes.
Não por acaso, a ministra se manteve firme diante da tentativa do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, de fazê-la se retratar numa reunião do Conselho Nacional, na terça-feira. Eliana se recusou a pedir desculpas e, fiel ao seu estilo, criticou a decisão do conselho de divulgar uma nota de repúdio às declarações que fez sobre bandidos que se “escondem atrás da toga”. A ministra disse que não teve a intenção de generalizar as acusações. Eliana conhece muito bem as articulações políticas que ocorrem no STJ. Ela chegou ao STJ em 1999. Em 2006, Eliana assinou as ordens de prisão de todos os investigados na Operação Dominó.
Entre os presos estavam dois togados: o presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia, desembargador Sebastião Teixeira Chaves, e um de seus juízes auxiliares, José Jorge Ribeiro da Luz. A decisão quebrou um tabu. Era a primeira vez no país em que um desembargador, presidente de um tribunal, experimentava um par de algemas sob a acusação de corrupção.
Na conjuntura atual tenho receio de sua integridade física. Acredito que suas declarações têm fundamento e vão incomodar muitos intocáveis do poder judiciário.
Josias Cavalcante
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

CONTO OU NÃO CONTO

Prezada Márcia!
Recorro a você para pedir conselho num dilema muito sério.
Eu tenho uma namorada que eu amo intensamente e quero casar com ela. O meu problema tem a ver com a minha família, eu tenho receio que a minha gata não se identifique e isso gere conflitos no nosso relacionamento.
Papai é chefe do tráfico e tem atuação muito forte aqui no Rio. Ele conheceu a minha mãe numa casa de tolerância e conseguiu tirá-la dessa vida. Hoje ela tem sua própria zona com mais de duzentas mulheres e homens, e não precisa mais exercer esse trabalho pessoalmente, só de vez em quando, pra se manter sempre por dentro das tendências do mercado.
Tenho três irmãos e duas irmãs que eu conheço pessoalmente. O mais velho é deputado federal, a pedido do meu pai, para garantir os seus negócios.
O segundo tinha problema, mas mudou muito de vida depois que cumpriu a pena por sequestro e estupro e hoje é bispo da Igreja Universal, já ressuscitou quatorze mortos, curou mais de 300 aidéticos e vive bem com suas quatro esposas na região dos Lagos.
Meu terceiro irmão abandonou a milícia que ele comandava no Complexo do Alemão, se arrependeu dos presuntos que ele tem no currículo, saiu do armário faz uns oito meses e hoje é travesti e trabalha na rua do Jóquei em São Paulo, mas ele faz só ativo.
Apesar de ter virado a casaca e largado o Mengão pra virar curintiano por causa do Ronaldo, ele é um menino bom e não causa preocupação à família. A gente vê que ele tá bem encaminhado.
A minha irmã mais velha casou com o avô da ex-namorada dela, que está em estado vegetativo por causa de um derrame que ele teve quando o bicho pegou na época do mensalão.
Ela abriu sua própria empresa em parceria com um sindicato, um despachante e um cartório, e hoje vende autopeças procedentes de veículos desaparecidos de outros Estados.
E a minha irmã caçulinha trabalha de dia como atriz nas Brasileirinhas e de noite ajuda a mamãe, só que ainda na fase do atendimento direto ao cliente, pra poder pegar o know-how do negócio a partir da base.
Bom, Márcia, a minha pergunta é a seguinte:
Você acha que eu devo revelar de uma vez ou ir revelando pouco a pouco pra minha namorada que eu tenho um irmão deputado?
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

terça-feira, 11 de outubro de 2011

ESTÓRIA DE POBRE PAULISTA

Certo dia, um pai deu ao filho dinheiro para pagar as contas de LUZ e AGUA. Era o último dia para pagamento, antes do corte. O filho na rua viu um outdoor:
'COMPRE UM BILHETE E CONCORRA A DUAS PICK UPs!'
O garoto pensou:
'Eu poderia ganhar os dois carros e deixar meu pai com dinheiro sobrando'
Entrou com o dinheiro das contas comprou vários bilhetes.
No outro dia o pai preocupado pergunta ao filho pelas contas pagas.
O garoto conta que havia comprado os bilhetes que daqui dois dias o pai iria ganhar duas caminhonetes.
O pai ficou uma fera porque aquele era o último dinheiro que tinha p/ pagar as contas e como se não bastasse a bronca, deu uma bela surra em seu filho.
Passados dois dias, chegou o dia do sorteio e então ao acordar, a família teve uma surpresa, estavam estacionados em frente casa:
DUAS CAMINHONETES NOVINHAS!
Todos ficaram emocionados e começam a chorar!....
Uma caminhonete era da ELETROPAULO e outra da SABESP. Cortaram a água e a luz.
Vai acreditando que estória de pobre tem final feliz, vai...
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

PETISTA NA LOJA DE ARMAS

Um sujeito vestindo uma camiseta vermelha do PT entrou em uma loja de armas e perguntou para o vendedor:
- Qual é o preço de um trinta e oito?
- Não estamos vendendo esse revolver!
- Então, qual é o preço daquela pistola 9 milímetros da vitrine?
- Também não está a venda!
- E aquela espingarda escopeta calibre 12 da prateleira?
- Ela também não está a venda.
- To achando que o senhor não quer vender nada pra mim por que sou Petista...
-Pois é isso mesmo.
O Petista sai da loja espumando de raiva.
No dia seguinte ele vai procurar o advogado do partido, conta a história para o "doutor" e pede que ele tome alguma providência.
Tentando resolver o problema pacificamente, o advogado vai até a loja e pergunta ao vendedor:
- Bom dia, meu amigo. Eu gostaria de saber se você tem alguma coisa contra Petistas?
- Temos tudo o que o senhor precisar! Revolver, pistolas, metralhadora e, se precisar, consigo granadas e lança chamas...
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

domingo, 9 de outubro de 2011

ROMANTISMO NA VELHICE

Um casal de velhinhos está deitado na cama. a esposa não está satisfeita com a distância que há entre eles.
Ela lembra:
- Quando éramos jovens, você costumava segurar a minha mão na cama.
Ele hesita e,  depois de um breve momento, estica o braço e segura a mão  dela.
Ela não se dá por satisfeita:
- Quando éramos jovens, você costumava ficar  bem pertinho de mim.
Uma hesitação mais prolongada agora e, finalmente, resmungando um pouco, ele vira o corpo com dificuldade e se aconchega perto dela da melhor maneira possível.
Ela ainda insatisfeita:
- Quando éramos jovens, você costumava morder minha orelha....
Ele dá um longo suspiro, joga a coberta de lado e sai da cama.
Ela se sente ofendida e grita:
- Aonde você vai?
- Buscar a dentadura, véia fia da puta!!!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sábado, 8 de outubro de 2011

OLHA A SACANAGEM.... E A DISCRIMINAÇÃO....

Um judeu foi a uma suruba. Transou com várias mulheres, de todas as maneiras.
No troca-troca, se misturou com alguns homens e acabou penetrado por um deles.
No dia seguinte, começa a ter agudos e constantes remorsos do bacanal e vai até a sinagoga para se confessar com o rabino e assim obter o perdão.
Começa a explicar sua noite de orgia:
- Tomei álcool, tive sexo com mulheres e ao final fui possuído por um homem.
O rabino diz que é extremamente grave e que se quer ser perdoado, deve voltar no dia seguinte com R$ 15.000,00 para a sinagoga.
Sai feliz por ter achado a solução, mas bem incomodado com o monte de grana que terá que doar.
Em seu caminho, passa por uma Igreja Católica.
Reflete que apesar de não ser católico, talvez possa obter uma absolvição mais em conta... Entra e fala com o padre:
- Noite de suruba... bebidas... fiz sexo com várias mulheres e fui enrabado por um cara.
O padre diz que não se preocupe, que isso acontece, e que mesmo não sendo católico pode ter o perdão de Deus, e que deve doar R$ 8.500,00.
O judeu sai mais aliviado por ter conseguido um desconto no preço do pecado.
Mesmo assim, é muita grana.
Caminha mais um pouco e passa na frente de uma mesquita e, claro, fica tentado em ver quanto que eles cobrariam.
Entra na mesquita, procura o Iman e conta-lhe que apesar de não ser muçulmano, está ali na mesquita porque teve uma noite de orgia... bebeu muito, transou com várias mulheres e acabou enrabado...
O Iman o escuta atentamente e lhe diz que para obter o perdão volte no dia seguinte com refrigerantes, salgadinhos, biscoitos, bolos, doces e outras guloseimas.
O judeu se surpreende e se alegra por ter que cumprir sua penitência por tão pouco e então pergunta ao Iman:
- É tudo que tenho que fazer? O senhor tem certeza de que o que está me pedindo é tudo?
O Iman responde:
- Absolutamente! É isso mesmo! Com a gente é assim:
- Cada vez que um judeu toma no r...., nós fazemos uma festinha!!!!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

VIAGEM A PORTUGAL

Sigo hoje, 7/10/2011, para Portugal , a fim de participar da “XII Conferência Nacional de Economia da Saúde”, que transcorrerá em Lisboa, de 13 a 15 de outubro corrente, com apresentação de três trabalhos, realizados em parceria com meus orientandos do Doutorado em Saúde Coletiva. Nos dias que antecedem ao evento, farei visitas às Universidades de Coimbra, do Porto e Nova de Lisboa, para prospectar intercâmbios acadêmicos.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Professor titular da Uece Corecon-CE 1.999

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O VALOR DAS NOSSAS MEMÓRIAS

Antero Coelho Neto (*)

Um leitor escreveu: “Por que o Sr. valoriza tanto a Memória? Será que com isto a pessoa passa a não dar o devido valor ao presente? Perdendo tempo guardando os fatos passados?”
Boa pergunta, amigo, Eu mesmo fiz esta reflexão quando, em 1990, iniciava a minha aceitação para o que chamei de “trinca da minha vida”: liberdade, amor e memória.
Lembrei então da frase de Gabriel Garcia Márquez: “La vida no es la que uno vivió, sino la que uno recuerda y cómo la recuerda para contarla”.
Sim, mas também é preciso ter cuidado para não “endeusar” o passado.
Convencido disso comecei, desde então, a estudar as técnicas de futurologia e passei a pertencer à varias organizações futuristas. Muito aprendi e até escrevi vários artigos e o livro “O Futurista e o Adivinho”, que me deu muita satisfação. Nele destaco a importância de planejar o futuro para alcançar o presente desejado. Nós, brasileiros, principalmente os nordestinos, não gostamos de planejar o futuro. Sem passado e sem futuro, vamos viver, simplesmente, o presente? E seja o que Deus quiser?
Costumo destacar que temos 2 tipos fundamentais de Memórias Cognitivas: a do presente e a do passado. A primeira, é a memória do momento, para a solução das coisas imediatas e que decide sobre “o que” e “como” fazer. A segunda, a que “guarda” os valores antigos, acontecidos, e que valeram e que valem a pena para a pessoa, a família, amigos e, depois, para as bibliotecas e historiadores.  De enorme importância com o passar dos anos, nos permite permanecer lúcido e atualizado com as “coisas” do presente, com a nossa vida diária.
Os dois tipos constituem toda uma grande luta da gerontologia e geriatria atuais, na tentativa de mantê-las sempre vivas, permitindo a nossa “normalidade”, com o passar dos anos.
Devemos destacar que a mente também mobiliza outros tipos de memórias (associativa, interpretativa, dedutiva, seletiva, etc.), no desenvolver das ações diárias de nossa vida. E mais, a mobilização e bom uso dessas memórias, ajudam a permanência de uma vida ativa, saudável e com melhor qualidade.
Portanto, quando valorizo a Memória me refiro ao seu conjunto. E, garanto para vocês, esta atitude tem me presenteado com uma evidente melhoria da minha qualidade de vida. Espero que também me ajude na longevidade que vou poder alcançar. E, como destaque especial na perpetuação de nossas Memórias sociais, profissionais, educacionais, científicas, técnicas, etc., lembro a importância das bibliotecas, dos colecionadores, dos memorialistas  e de outros meios modernos de comunicação.
Vamos então Memorizar a nossa Vida?
Vamos escrever artigos, livros, poesias, canções, manifestos, biografias?
Vamos fotografar, esculpir, pintar, gravar, digitar?
Sem isso meu amigo, eu sempre digo: a vida simplesmente passou e não EXISTIU.
E você, Amigo Velho, vai querer que seu bisneto não saiba nem quem foi o seu Bisavô? Nem mesmo o seu nome?
Será que você esteve mesmo na Terra?

(*) Médico, Professor e Presidente da Academia Cearense de Medicina

Publicado In: O Povo, 5/10/2011.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

DIVÓRCIO DE JUIZ E SUA MULHER ADVOGADA

Por Rafael Berthold,
Advogado (OAB-RS nº 62.120)

Desajeitado, o magistrado Dr. Juílson tentava equilibrar em suas as mãos, a cuia, a térmica, um pacotinho de biscoitos, e uma pasta de documentos.
Com toda esta tralha, dirigir-se-ia para seu gabinete, mas ao dar meia volta deparou-se com sua esposa, a advogada Dra. Themis, que já o observava há sabe-se lá quantos minutos. O susto foi tal que cuia, erva e documentos foram ao chão. O juiz franziu o cenho e estava pronto para praguejar, quando observou que a testa da mulher era ainda mais franzida que a sua.
Por se tratarem de dois juristas experientes, não é estranho que o diálogo litigioso que se instaurava obedecesse aos mais altos padrões de erudição processual.
– Juílson! Eu não agüento mais essa sua inércia. Eu estou carente, carente de ação, entende?
Carente de ação? Ora, você sabe muito bem que, para sair da inércia, o Juízo precisa ser provocado e você não me provoca, há anos. Já eu dificilmente inicio um processo sem que haja contestação.
– Claro, você preferia que o processo corresse à revelia. Mas não adianta, tem que haver o exame das preliminares, antes de entrar no mérito. E mais, com você o rito é sempre sumaríssimo, isso quando a lide não fica pendente... Daí é que a execução fica frustrada.
– Calma aí, agora você está apelando. Eu já disse que não quero acordar o apenso, no quarto ao lado. Já é muito difícil colocá-lo para dormir. Quanto ao rito sumaríssimo, é que eu prezo a economia processual e detesto a morosidade. Além disso, às vezes até uma cautelar pode ser satisfativa.
– Sim, mas pra isso é preciso que se usem alguns recursos especiais. Teus recursos são sempre desertos, por absoluta ausência de preparo.
– Ah, mas quando eu tento manejar o recurso extraordinário você sempre nega seguimento. Fala dos meus recursos, mas impugna todas as minhas tentativas de inovação processual. Isso quando não embarga a execução.
Mas existia um fundo de verdade nos argumentos da Dra. Themis. E o Dr. Juílson só se recusava a aceitar a culpa exclusiva pela crise do relacionamento. Por isso, complementou:
– Acho que o pedido procede, em parte, pois pelo que vejo existem culpas concorrentes.. Já que ambos somos sucumbentes vamos nos dar por reciprocamente quitados e compor amigavelmente o litígio.
– Não posso. Agora existem terceiros interessados. E já houve a preclusão consumativa.
- Meu Deus! Mas de minha parte não havia sequer suspeição!
– Sim. Há muito que sua cognição não é exauriente. Aliás, nossa relação está extinta. Só vim pegar o apenso em carga e fazer remessa para a casa da minha mãe.
E ao ver a mulher bater a porta atrás de si, Dr.. Juílson fica tentando compreender tudo o que havia acontecido. Após deliberar por alguns minutos, chegou a uma triste conclusão:
– E eu é que vou ter que pagar as custas...
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O PODER!!!


ISSO É QUE É PODER!
Fonte: Circulando por e-mail (internet).

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

BALANÇA... MAS NÃO CAI?

Por Ricardo Alcântara (*)
A “faca de dois Gomes”, assim definida por um habituè do clã, continua afiada: enquanto Cid se movimenta sem contrariar a tese de que seu partido pretende apoiar um petista na disputa municipal de Fortaleza, o irmão mais velho, Ciro, livre das conveniências impostas pelo lugar que ocupa o irmão mais novo, continua produzindo tensões deliberadas.
Por mais que se dê procedência ao argumento pragmático de que os riscos de uma ruptura com os petistas já no próximo ano são bem maiores do que as oportunidades para o objetivo central do governador de eleger o sucessor no ano da Copa, a toxidade está alcançando níveis que podem, à revelia dos agentes mais moderados dos dois lados, tornar inevitável uma ruptura.
O que Ciro Gomes anda dizendo por aí até poderia ser creditado à sua fama de boquirroto – da qual, aliás, se vale ele com astúcia: o excesso de uso a faz a cada dia mais assimilável. Afinal, “nunca antes na história desse país” se viu os petistas engolirem tantos sapos com tão contrita passividade.
Ocorre que, desta feita, a prosopopéia truculenta vem associada a efetivos atos de confrontação, como não deixa dúvidas em sua disposição o expurgo drástico impingido a Sérgio Novais, o mais fiel escudeiro da prefeita Luizianne Lins. Quem começa daquele jeito não parece disposto a tirar férias tão cedo.
Como aqui não se pratica ofícios de alcova, nem mesmo parcerias institucionais, não privamos de informações que nos dêem elementos para avaliações baseadas no ânimo subjetivo dos agentes políticos – saudável desvantagem, diga-se. É fácil, no entanto, perceber que ali se esvaíram quaisquer vestígios de afinidades com a prefeita Luizianne Lins.
Sintoma da dificuldade foi a decisão do PT de escolher seu candidato à sucessão até o final do ano, uma opção, a princípio, danosa para a normalidade administrativa do município, mas inevitável por pelo menos duas imperiosas necessidades: tempo para “trabalhar” o nome do candidato nas condições adversas de representar uma gestão mal avaliada nas pesquisas e tempo ainda maior para negociar com o governador do Estado.
E aí, se tem no PT a grande esperança, cujo fundamento excede ao conhecimento deste analista, de que “Brasília será ouvida” – a velha Brasília de sempre, que muda de mãos, mas não muda de método, cujas ferramentas de trabalho têm o poder de transformar lobos em cordeiros (e vice-versa) em poucos minutos de uma boa (ou má) conversa.
Enquanto não houver desfecho seguro para as agruras desse casamento de conveniências, a incerteza sobre a sua continuidade – mais relevante fator que incidirá sobre a conjuntura eleitoral – fará com que a combalida oposição continue cultivando sua paralisia crônica. Mesmo os partidos que habitam os arredores do poder, como PMDB e PCdoB, encontrarão dificuldades em assumir posições definitivas no desenho eleitoral até que se saiba se tudo isso foi ou não foi muito barulho por nada. 
(*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.

domingo, 2 de outubro de 2011

DESPEDIDA DE NANCY IRIARTE AO EX-MARIDO HUGO CHAVEZ

Impressionante, muito profunda a despedida precoce de Nancy Iriarte Díaz (sua ex-esposa) a Hugo Chávez; que foi publicada em 9 de agosto de 2011 num dos jornais venezuelanos de maior circulação: o “El Universal”.

Hugo, algumas considerações sobre a tua morte que se aproxima: Não quero que partas desta vida sem antes nos despedirmos, porque tens feito um mal imenso a muita gente, tens arruinado famílias inteiras, tens obrigado legiões de compatriotas a emigrar para outras terras, tens enlutado um número incontável de lares, aos que achavas que eram teus inimigos os perseguistes sem quartel, os aprisionastes em cubículos indignos até para animais, os insultastes, os humilhastes, os enganastes, não só porque te achavas poderoso, mas também imortal... Porque o fim dos tempos não te alcançaria.
Mas a tua hora chegou, os prazos se esgotaram, o teu contrato chega ao seu fim, teu “ciclo vital” se apaga pouco a pouco e não da melhor maneira; provavelmente morrerás numa cama, rodeado de tua família, assustada, porque vais ter que prestar contas uma vez que das teu último alento, te vás desta vida cheio de angustia e de medo, lá vão estar os padres a quem perseguistes e insultastes, os representantes dessa Igreja que ultrajastes por prazer, claro que te vão dar a extrema unção e os santos óleos, não uma, mas muitas vezes, mas tu e eles sabem que não servirão para nada, mas só para acalmar o pânico a que está presa a tu alma ante o momento que tudo define.
Morres enfermo, padecendo do despejo, das complicações imunológicas, dos terríveis efeitos secundários das curas que prometeram alongar a tua vida, teus órgãos vão se deteriorando, uma a um, tuas faculdades mentais vão perdendo o brilho que as caracterizava, teus líquidos e fluidos são coletados em bolsas plásticas com esse fedor de morte que tanto te repugna.
Diga-me, neste momento, antes que te apliquem uma nova injeção para acalmar as dores insuportáveis de que padeces, vale a pena que me digas que não te possam tirar a dança – ah! – as viagens pelo mundo, os maravilhosos palácios que te receberam, as paradas militares em tua honra, as limusines, os títulos honoríficos, os pisos dos hotéis cinco estrelas, as faustosas cenas de estado...
Diga-me agora que vomitas o mingau de abóbora que as enfermeiras te dão na boca, se era sobre isso que se tratava a vida, pois os brilhos e as lantejoulas já não aprecem nos monitores e máquinas de ressuscitação que te rodeiam, as marchas e os aplausos agora são meros bipes e alarmes dos sensores que regulam teus sinais vitais que se tornam mais débeis.
Podes escutar o povo do teu país lá fora do teu quarto?...
Deve ser tua imaginação ou os efeitos da morfina, não estás na tua pátria, estás em outro lado, muito distante, entre gente que não conheces... Sim, estás morrendo em teu próprio exílio, entre um bando de moleques a quem confiou entregar teu próprio país, teus últimos momentos serão passados entre cafetões e vigaristas, entre a tua coorte de aduladores que só te mostram afeto porque lhes davas dinheiro e poder; todos te olham preocupados e com raiva, nunca deixastes que nenhum deles pudesse ter a oportunidade de te suceder; agora os deixas ao desabrigo e teu país à beira de uma guerra civil...
Era isso o que querias?
Foi essa a tua missão nesta vida?
Esquece-te da quantidade de pobres, agora há mais pobres do que quando chegastes ao poder; esquece-te da justiça e da igualdade quando praticamente lhe entregastes o país a uma força estrangeira que agora teremos de desalojar à força e ao custo de mais vidas.
Tenho a leve impressão que agora sabes que te equivocastes; acreditastes num conto de passagem e te julgastes revolucionário, e por ser revolucionário... imortal; convocastes para o teu lado os mortos, teus heróis, esses fantasmas que também julgavas ter vida, Bolívar, Che Guevara, Fidel, e Marx que nunca conhecestes e que recomendavas a sua leitura... Andar com mortos te levou à magia e aos babalaôs, te metestes a violar sepulturas, e a fazer oferendas a uma coorte de demônios e espíritos maus que agora te acompanham...
Sentes a presença deles no quarto?
Estão vindo te cobrar, recolher a única coisa que deverias valorizar em tua vida e que tão sinistramente atirastes na obscuridade e no mal, a tua alma.         Bem, me despeço; só queria que soubesses que passarás para a história do teu país como um traidor e um covarde, por não teres retificado tua conduta quando pudestes e te deixastes levar por tua soberba, por teus ideais equivocados, por tua ideologia sinistra renunciando aos valores mais apreciados, a tua liberdade e à liberdade dos outros, e a liberdade nos torna mais humanos.
“O socialismo só funciona em dois lugares: no céu, onde não precisam dele, e no inferno onde é a regra dos que sofrem”.
Nancy Iriarte Díaz
Fonte: publicada em “El Universal”, em 9/08/2011.
 

Free Blog Counter
Poker Blog