terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Curso de Medicina da Uece prestigiado com Prêmios Dalgimar Beserra de Menezes


Hilmara Almeida Gomes e Marcelo Gurgel exibem os certificados da premiação.


Os acadêmicos laureados Danilo Falcão Menezes Brilhante, Roberta Larissa Xavier Santos e Davi Falcão Menezes Brilhante acompanhados do Presidente do CREMEC, o Dr. Ivan de Araújo Moura Fé.

O Curso de Medicina da Universidade Estadual do Ceará (Uece) foi muito bem aquinhoado no Concurso de Monografias do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará 2011, arrebatando os três primeiros lugares, na categoria “Estudantes”, e o primeiro lugar na categoria “Médico”.
A solenidade de entrega dos Prêmios Dalgimar Beserra de Menezes foi ontem à noite, segunda-feira (30/01/12), no auditório do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará (CREMEC), na Rua Floriano Peixoto, 2021, Centro de Fortaleza.
O Ensino da Ética Médica e da Bioética nos Cursos de Graduação em Medicina e sua Relação com o Novo Código de Ética Médica” foi o título da monografia que deu o 1º lugar à equipe integrada pelos estudantes Danilo Falcão Menezes Brilhante, Davi Falcão Menezes Brilhante, Antônio Edvan Camelo Filho e Euton Freitas de Castro Júnior.
O 2º lugar ficou com a estudante de Medicina Hilmara Almeida Gomes, com a monografia “Incorporação Tecnológica à Luz do Novo Código de Ética Médica”.
Os autores da monografia classificada em terceiro lugar, cujo tema foi “O Ensino da Ética Médica e da Bioética nos Cursos de Pós-Graduação da Área Médica e sua Relação com o Novo Código de Ética Médica” foram Davi Falcão Menezes Brilhante, Danilo Falcão Menezes Brilhante, Roberta Larissa Xavier Santos e Yara Ceres e Silva Ferreira Lima.
O professor Marcelo Gurgel Carlos da Silva foi o classificado em 1º lugar, na categoria “Médico”, com o trabalho “O Ensino da Bioética e da Ética Médica no Brasil”, e o orientador dos alunos que realizaram os três trabalhos vencedores, acima especificados.
Prof. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Docente do Curso de Medicina-Uece

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O BRASIL ANEDÓTICO XXXVII

OLIVEIRA ÁLVARES
J.M. de Macedo - "Ano Biográfico", vol. III, pág. 425.
Não obstante a sua condição de português, Joaquim de Oliveira Álvares, que se havia distinguido nas campanhas do Sul, declarou-se abertamente a favor da emancipação do Brasil, colocando-se ao lado de José Clemente Pereira. Oficial respeitado e temido, estava de cama, com um ataque de gota, quando soube, que em conseqüência do "Fico!" de Pedro 1, as tropas portuguesas, fortes de dois mil homens, haviam tomado as armas, ocupando o morro do Castelo, de onde, sob o comando do general Avilez, intimaram o príncipe a partir imediatamente para o Reino.
Torcendo-se de dores, Oliveira Álvares ordenou:
- Levem-me para o Campo de Santana!
Conduzido para aí, mandou estender um tapete na relva, assumindo, deitado, o comando das tropas nacionais e dos paisanos que se haviam armado, e dando durante todo o dia, e toda a noite, as providências para resistir ao ataque do inimigo.
A notícia de que Oliveira Álvares se achava à frente do elemento brasileiro atemorizou Avilez, que atravessou a baía na manhã de 12 de janeiro, indo entrincheirar-se em Niterói.
O "C1CLO" E O "ALÇAPÃO"
Anais da Câmara
Sessão de 30 de junho, em 1894. A Câmara discute, no meio de enorme agitação, os poderes discricionários concedidos a FIoriano, cuja mensagem anuncia, aliás, a derrota dos revolucionários no sul. Discursa o senhor Augusto Montenegro, e cruzam-se os apartes.
O sr. Belisário de Sousa - V. Excia. acredita que está fechado o ciclo das revoluções?
O sr. Augusto Montenegro - Eu dizia que nesse tempo estávamos ingenuamente convencidos de que estava fechado...
O sr. Belisário de Sousa - Mas pergunto se acredita que está fechado hoje?
O sr. Erico Coelho - Hoje, só há uma coisa aberta: o alçapão da Polícia.
EMENDANDO O VERSO
Moreira de Azevedo - "Mosaico Brasileiro", pág. 23.
Tornado famoso em Lisboa pelos seus improvisos, deram ao poeta Caldas Barbosa o seguinte mote:
"Quem perdeu a liberdade".
O poeta glosou-o mas, tendo errado um verso, e, observando que haviam dado por isso, emendou logo, com outra quadra:
"Errei o verso, é verdade,
E confessar é preciso,
Que é muito que perca o siso
Quem perdeu a liberdade!"
O PRINCÍPIO DA AUTORIDADE
João Luso - "Elogios", pág. 17.
O Barão do Rio-Branco era intransigente na manutenção do princípio da autoridade. O seu espírito burocrático e disciplinado não podia compreender que, num conflito entre um funcionário subalterno e um superior, a razão estivesse com o primeiro, pois que a classificação do segundo devia ser uma demonstração das suas qualidades de homem de bem.
Era o Barão ministro no governo Hermes, quando ocorreu uma cena de sangue na fortaleza de Santa-Cruz. Tomados os depoimentos de um soldado e de um major, verificou-se no correr do inquérito que o oficial não havia sido leal na narrativa. Rio-Branco indignou-se.
E com a sua mentalidade de chefe:
- É extraordinário que se aceitem como verdadeiras as declarações desse soldado, quando há um oficial que afirma justamente o contrário!
VIOLÊNCIA CONTRA VIOLÊNCIA
Antônio Ribas - Ob. cit., pág. 445.
Partidário de Floriano Peixoto, que lhe prometera repor no governo os republicanos apeados pelo Barão de Lucena, Campos Sales resolvera apoiar todas as medidas do ditador, inclusive a deportação dos treze generais e a prisão de congressistas. Orando no Senado sobre esses assuntos na sessão de 13 de janeiro de 1892, exclamou, no ardor do debate:
- Uma situação violenta reclama outra situação igualmente violenta.
E a um aparte, em que um colega estranhava a sua frase revolucionária:
- Podem tomar as notas que quiserem das minhas frases, porque estou habituado a não dizer senão aquilo que sinto e aquilo de que estou preparado para tomar a responsabilidade.
Fonte: Humberto de Campos. O Brasil Anedótico (1927).

domingo, 29 de janeiro de 2012

PRÊMIO IgNOBEL - 2011

Fisiologia: para Anna Wilkinson, Natalie Sebanz, Isabella Mandl e Ludwig Huber, por seu estudo “Ausência de evidência de contágio do bocejo na tartaruga terrestre de patas vermelhas”.
Química: para Makoto Imai, Naoki Urushihata, Hideki Tanemura, Yukinobu Tajima, Hideaki Goto, Koichiro Mizoguchi e Junichi Murakami, por determinarem a intensidade ideal do wasabi em forma de aerossol, para despertar às pessoas em caso de incêndio ou outra emergência, e por aplicar esta informação ao desenho de um alarme com wasabi.
Medicina: para Mirjam Tuk, Debra Trampe e Luk Warlop, compartilhado com Matthew Lewis, Peter Snyder e Robert Feldman, Robert Pietrzak, David Darby, e Paul Maruff, por demonstrarem que as pessoas tomam melhores decisões a respeito de algumas coisas, mas piores a respeito a outras, quando estão com grande vontade urinar.
Psicologia: para Karl Halvor Teigen da Universidade de Oslo por tentar compreender por que as pessoas suspiram no dia a dia.
Literatura: para John Perry, da Universidade de Stanford, por sua Teoria da Procrastinação Estruturada, que diz: “Para conseguir grandes resultados, trabalhe sempre em algo importante, usando-o como forma de evitar fazer algo que seja ainda mais importante”.
Biologia: para Darryl Gwynne e David Rentz, por descobrirem que certo tipo de escaravelho se emparelha com um certo tipo de garrafa de cerveja australiana.
Física: Philippe Perrin, Cyril Perrot, Dominique Deviterne, Bruno Ragaru e Herman Kingma, por determinarem porque os lançadores de disco ficam tontos no momento do lançamento enquanto não acontece nada com os de martelo.
Matemática: para Dorothy Martin (que predisse que o mundo acabaria em 1954), Pat Robertson (que predisse que o mundo acabaria em 1982), Elizabeth Clare Prophet (que predisse que o mundo acabaria em 1990), Lee Jang Rim (que predisse que o mundo acabaria em 1992), Credonia Mwerinde (que predisse que o mundo acabaria em 1999), e Harold Camping (que predisse que o mundo acabaria o 6 de setembro de 1994 e mais tarde disse que acabaria em 21 de outubro de 2011) por ensinarem a todo mundo a ser cuidadoso à hora de fazer prognósticos baseados em cálculos matemáticos.
Paz: para Arturas Zuokas, o prefeito de Vilna, por demonstrar que o problema dos carros de luxo mal estacionados pode ser solucionado esmagando-os com um trator.
Segurança Pública: para John Senders, da Universidade de Toronto, Canadá, por realizar uma série de experimentos nos quais uma pessoa conduzia um carro por uma rodovia enquanto um visor se baixava e subia na frente de seu rosto, lhe impedindo de ver.
Fonte: wikipedia.org

O NEOEVANGÉLICO BÊBADO!!!

Um bêbado estava passando por um rio, quando viu um grupo de evangélicos orando e cantando. Resolveu perguntar:
– O que stá acontecendo...hic....aqui?
– Estamos fazendo um batismo nas águas. Você também deseja encontrar o Senhor?
– Hic... Eu quero, sim...
Os evangélicos vestiram o bêbado com uma roupa branca e o levaram para a fila.
Numa margem do rio estava um pastor que pegava os fiéis, mergulhava a cabeça deles na água, depois tirava e perguntava:
– Irmão... viste Jesus?
– Ó, eu vi, sim...
E todos os evangélicos diziam:
– Aleluia! Aleluia!
Quando chegou a vez do bêbado, o pastor enfiou a cabeça dele na água, depois tirou e perguntou:
- Irmão... viste Jesus ?
– Não! – Disse o bêbado.
O pastor colocou novamente a cabeça do bêbado na água e deixou lá por algum tempo. Depois tirou e perguntou:
– E agora, irmão... Viu Jesus?
O bêbado, já bastante ofegante, disse:
– Não!
O pastor, já nervoso, colocou de novo a cabeça do bêbado debaixo da água e deixou por uns cinco minutos. Depois puxou o bêbado e perguntou:
– E agora, irmão... conseguiu ver Jesus?
O bebum, já mole e trôpego de tanto engolir água, disse:
– Porra, já disse que não!
– Vocês têm certeza de que ele caiu aqui?
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sábado, 28 de janeiro de 2012

O VETERINÁRIO

Aquela mulher era uma chata.
Tinha dois cachorrinhos que eram o xodó dela e vivia ligando ao veterinário nas horas mais impróprias por qualquer problema.
Um dia, altas horas da madrugada, toca o telefone:
- Os cachorrinhos estão transando e não tem jeito de desgrudar! O que é que eu faço?
- Desliga o telefone. Bota o telefone ao lado deles. Aí eu ligo pro seu número e você deixa tocar! - responde o veterinário.
A mulher estranha:
- Mas Doutor ... Já tentei de tudo para separar! Desde quando uma simples campainha de telefone pode acabar com uma relação?
E o Veterinário:
- Pois aqui em casa acabou!!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

O PADRE NÃO MENTIU...

Uma senhora muito distinta estava em um avião vindo da Suíça. Vendo que estava sentada ao lado de um padre simpático, perguntou:
- Desculpe-me, padre, posso lhe pedir um favor?
- Claro, minha filha, o que posso fazer por você?
- É que eu comprei um novo secador de cabelo sofisticado, muito caro. Eu realmente ultrapassei os limites da declaração e estou preocupada com a Alfândega. Será que o Senhor poderia levá-lo debaixo de sua batina?
- Claro que posso, minha filha, mas você deve saber que eu não posso mentir!
- O senhor tem um rosto tão honesto, Padre, que estou certa que eles não lhe farão nenhuma pergunta.
E lhe deu o secador.
O avião chegou a seu destino. Quando o padre se apresentou à Alfândega, lhe perguntaram:
- Padre, o senhor tem algo a declarar?
O padre prontamente respondeu:
- Do alto da minha cabeça até a faixa na minha cintura, não tenho nada a declarar, meu filho.
Achando a resposta estranha, o fiscal da Alfândega perguntou:
- E da cintura para baixo, o que o senhor tem?
- Eu tenho um equipamento maravilhoso, destinado ao uso doméstico, em especial para as mulheres, mas que nunca foi usado.
Caindo na risada, o fiscal exclamou:
- Pode passar, Padre! O próximo...
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O DISCRETO CHARME DE UMA BOA GERENTE

Por Ricardo Alcântara (*)
No governo do ex-presidente Lula se deu o bem sucedido encontro entre as boas notícias e o bom mensageiro, quando uma fase de prosperidade foi liderada por um personagem carismático.
O país encontrava um meio de crescer e distribuir renda ao mesmo tempo e o processo estava sob o comando de um presidente em quem o povo confiava e com apetite para aproveitar as oportunidades do palanque.
Com a posse na presidência de Dilma Rousseff, uma estreante no espetáculo eleitoral, havia entre as forças que apoiavam o governo – natural que houvesse – grande reserva sobre seu desempenho de governante em cena.
Receava-se que a ela faltassem recursos de empatia para conquistar, na relação direta com a população, as condições necessárias para resistir a pressões, vulnerável demais àqueles interesses nunca confessados.
Agora, Dilma conclui um ano de mandato com uma surpreendente notícia: os índices de popularidade do seu governo – vejam bem: não os seus, necessariamente, mas de sua ação institucional – bateram recordes.
Segundo pesquisa Datafolha divulgada domingo último, há, em cada dez brasileiros, pelos menos seis que definem o desempenho do governo federal com termos que significam aprovação, confiança e apoio: “bom” e “ótimo”.
Fácil perceber, a continuidade do bom desempenho na condução da política econômica, reforçada pela percepção comparativa do cenário externo desfavorável, é o vetor principal a puxar para cima a curva de aprovação.
Há, ainda, outros fatores, mais relacionados à atitude da presidência, que podem ser creditados como uma maior, e mais favorável, definição da imagem da governante perante a opinião pública.
Em primeiro lugar, acertou a presidente em não perseguir o estilo do seu antecessor – figurino que, inadequado para seus traços pessoais, soaria caricato. Dilma apostou no bom senso e se deu bem. O povo entendeu.
Entendeu que Dilma não é Lula e não precisa necessariamente perseguir o estilo consagrado do seu líder para manter elevados os índices de aprovação do projeto comum. É o curso dos fatos que não pode mudar de rumo. Só isso.
Larga maioria define a presidente como uma pessoa “inteligente” e “sincera”. Aí, a percepção não só de sua condição intelectual diferenciada, mas também de uma maior economia nos apelos fantasistas da retórica.
Outra qualidade a ela atribuída na pesquisa é ser “decidida”. Tem-se, no caso, talvez, uma manifestação favorável ao modo como a presidente lidou com as sucessivas crises ministeriais: esperou só o tempo certo e agiu.
Há, ainda na pesquisa, um aspecto que, para os habituados com marketing político, é sempre revelador do nível de consistência da resposta obtida: os bons resultados se mostram semelhantes em todos os cortes sociais.
A diferença de aprovação entre os menos escolarizados e mais pobres, de um lado, e os de melhor formação e de maior renda, de outro, é de apenas dois por cento – dentro da margem de erro indicada para o método de consulta.
Significa dizer que, se há focos de resistência ao governo (seis por cento dos consultados o desaprovam), não têm por base interesses objetivos muito sólidos. São decorrentes de conjunturas pontuais ou disparidade de valores.
Isso fica ainda mais evidente quando a pesquisa demonstra que engrossam as fileiras dos que aprovam seu desempenho quatro em cada dez eleitores fiéis ao PSDB consultados. O dado é relevante.
O transbordamento da boa disposição para fora da aliança governista dificulta a construção de um discurso de oposição com boas perspectivas de poder. Afinal, farão campanha contra seus eleitores? O dilema persiste.
Nunca é demais ressaltar que se trata aqui de uma aprovação absoluta (“Bom” e “ótimo”) de 59 por cento da população em um país que ainda se debate com entraves estruturais e graves problemas sociais.
Mas, mesmo esta relatividade, crônica na avaliação de todos os êxitos obtidos em países de desenvolvimento desigual, se expressa em índices aceitáveis: um terço da população considera o desempenho apenas regular.
O que tudo isso quer dizer? Que a avaliação se dá primordialmente como base de confiança, reflete resultados ainda não definitivos: mais do que o obtido, vale aí a crença, generalizada, de que vai dá prá chegar lá.
Com aquele estilo “dona de casa durona, mas zelosa com as contas e o conforto da família”, a sensação de aridez emocional que Dilma transmite é largamente compensada por provas de compromisso e competência.
O que estou querendo dizer, se já não o disse, é: se os brasileiros ainda não a amam, como amam a Lula – e ela pouco tem se dedicado ao flerte – é certo que todos já a respeitam muito. Respeito é bom. Todo mundo gosta.
(*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A SEGUNDA DEFESA DE TESE DO DINTER EM ONCOLOGIA NO ICC


Dra. Miren Maite Uribe Arregi apresenta à sua tese perante à douta banca e ao plenário na Sessão Solene de Defesa de Doutorado na área de Oncologia.
(Foto de Davi Cacau, do Serviço de Marketing do ICC).


Dra. Miren Maite Uribe Arregi, logo após a sua defesa de tese, tendo os Drs. Manfredo Lins, Beatriz de Camargo, Nazira Mahayri, e Marcelo Gurgel Carlos da Silva, à sua direita, e os Drs. José Humberto Tavares G. Fregnani,, Zenilda Vieira Bruno, Marceli de Oliveira Santos e Fernando Augusto Soares, à esquerda.
(Foto de Davi Cacau, do Serviço de Marketing do ICC).

Aconteceu na manhã de hoje (26/01/12), no Instituto do Câncer do Ceará, a segunda defesa de tese do programa DINTER-MINTER (ICC/ECO e Fundação Antônio Prudente) na área de Oncologia. A banca examinadora, composta pelos Profas. Dras. Zenilda Vieira Bruno, Nazira Mahayri, Marceli de Oliveira Santos e Beatriz de Camargo, aprovou a Tese “Câncer em jovens em Fortaleza: tendências em incidência, mortalidade e sobrevida”, apresentada pela doutoranda MIREN MAITE URIBE ARREGI. O orientador da tese foi o Dr. José Humberto Tavares G. Fregnani, do quadro de docentes permanentes da instituição promotora, e o co-orientador foi o Dr. Marcelo Gurgel Carlos da Silva, integrante do corpo docente da Escola Cearense de Oncologia.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Professor da Escola Cearense de Oncologia

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Homenagens da ACM aos Profs. Washington Baratta e Frota Pinto


Platéia presente na Sessão Solene em homenagem póstuma aos acadêmicos Washington Baratta e Frota Pinto

Membros da Diretoria da ACM e familiares do Prof. Washington Baratta

Membros da Diretoria da ACM e familiares do Prof. Frota Pinto
Fotos gentilmente cedidas por Francisco da Assis Cidrão
A Academia Cearense de Medicina realizou, em 18/01/2012, Sessão Solene em homenagem póstuma aos acadêmicos falecidos no ano passado: WASHINGTON CARNEIRO BARATTA MONTEIRO e GERARDO FROTA DE SOUSA PINTO, ambos professores aposentados da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, na qual lecionaram, por várias décadas, Microbiologia e Psiquiatria, respectivamente.
O necrológio do Prof. Washington Baratta foi proferido pelo Acad. Francisco Braga de Andrade, e o do Prof. Frota Pinto foi apresentado pelo Acad. Sérgio Gomes de Matos

Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina

LUIS FERNANDO VERÍSSIMO E O BBB 12


Por Luis Fernando Veríssimo
É cronista e escritor brasileiro
Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo.
Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE.
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido”. Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores).
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema.... , estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... ,·visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade. 
Fonte: Esta crônica está sendo divulgada pela internet a milhões de e-mails.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

AQUELE QUE NUNCA FOI NÃO MAIS SERÁ

Por Ricardo Alcântara (*)
Enfim, vira manchete o que todos já sabiam: o articulador político da prefeitura de Fortaleza, Waldemir Catanho, rejeitou a indicação de Luizianne Lins como candidato preferencial do seu partido à sucessão na capital.
Assim, aquele que nunca foi agora já não mais será. E não será porque não quer. Motivo alegado: não se julga com o perfil mais indicado para ser o candidato “fotocópia autenticada” da gestão da qual participa.
Deu a um ambiente político de estatura duvidosa, onde todos estão o tempo todo ávidos pelo controle de tudo, um constrangedor exemplo. Agora, Luizianne há de retomar as negociações com forças que já havia conseguido ultrapassar.
(*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

São Tomás de Aquino - o "Doutor Angélico"

Creio, Senhor, espero, amo, arrependo-me; dai-me, porém, fé mais firme, esperança mais segura, amor mais ardente, pesar mais profundo. Eu Vos adoro, primeiro princípio; eu vos desejo, fim último; eu vos louvo. Benfeitor perpétuo; eu vos invoco, propício defensor.
Nascido por volta de 1225, no castelo de Rocca Secca (Itália), descendente da nobre linhagem dos condes de Aquino, Santo Tomás foi mandado logo cedo para o célebre mosteiro beneditino de Monte Cassino, berço da Ordem de São Bento, para iniciar seus estudos como oblato sob a direção de seu tio, então o abade do mosteiro.
Aos treze anos foi transferido para a universidade de Nápoles, onde iniciou o contato com a ordem dos pregadores, fundada naquele mesmo século por São Domingos, para, em espírito de pobreza, pregar o Evangelho e lutar contra as heresias (eram as ordens mendicantes).
Em 1243 pediu admissão na ordem de S. Domingos. A notícia chegou rapidamente ao castelo da família, que se mostrou indignada com o fato de Tomás ter entrado numa ordem de frades pobres. Para livrá-lo da importunação dos parentes, os superiores mandaram-no para Paris. A mãe e os irmãos providenciaram que fosse capturado e isolado num dos castelos de sua propriedade, num verdadeiro "cárcere privado", onde permaneceu por dois anos, tempo que São Tomás dedicou para estudos de Filosofia e da Sagrada Escritura. Toda oposição resultou em vão. Apenas libertado seguiu sua vocação. No período de 1259 a 1268 esteve na Itália, onde foi nomeado pregador ordinário e professor dos alunos ligados a corte papal.
Narra uma antiga tradição, disse que o Salvador apareceu-lhe em visão aprovando um texto por ele redigido. Imediatamente Tomás foi tomado pelo êxtase e elevou-se do solo na presença de várias testemunhas. Do mesmo modo, já no fim da vida, enquanto trabalhava num texto da "Summa Teológica" que falava sobre a Paixão e Ressurreição do Senhor, enquanto estava na igreja, entrou em êxtase e ouviu uma voz saída do crucifixo: "Escrevestes bem sobre mim. Tomás, que recompensas queres? Ao que o santo respondeu: "Nenhuma que não sejas Tu, Senhor".
Em 1272, São Tomás foi chamado de volta a Nápoles para ser regente de uma casa de estudos. No ano seguinte, na missa de São Nicolau, recebeu uma revelação tão profunda que a partir daí não mais ditou nem escreveu, deixando inacabada a "Summa". Segundo suas palavras depois do que tinha visto em Deus, todas as suas obras pareciam-lhe mesquinhas e de nenhum valor.
Honras e dignidades, repetidas vezes foram-lhe oferecidas, São Tomás recusou a todas. Sua humildade era tanta que pediu a seu amigo e secretário, Reginaldo, para queimar tudo quanto tinha escrito, porque nada valia diante da grandeza de Deus.
Sendo corpulento e muito reservado, seus companheiros de estudo o apelidaram de "boi mudo". Certa vez, quando se debatia uma questão, Santo Alberto Magno pediu-lhe que Tomás desse sua opinião. Tomás expôs o problema e solução com tanta propriedade, profundidade e clareza que o professor exclamou: "Este moço, a quem chamam de "boi mudo" mugirá tão forte que será ouvido no mundo inteiro".
Chamado pelo Papa Gregório X, dirigi-se a Lion para participar do concílio que ali se realizava, mas foi surpreendido, na casa de sua irmã, pela doença que o vitimaria. Pediu então para ser transportado para o convento dos Cistercienses em Fossanova, onde mesmo no leito de morte, ainda encontrou forças para pregar aos monges sobre o Cântico dos Cânticos, falecendo em 07 de março de 1274.
Santo Tomás de Aquino deixou escritos de rara beleza e sensibilidade e compôs ainda o célebre canto "Tão Sublime Sacramento".
Fonte: Internet (circulando por e-mail). Sem autoria definida.

domingo, 22 de janeiro de 2012

SENSIBILIDADE MASCULINA VIA SMS

Uma namorada apaixonada envia um SMS para o namorado:
- Amor, se estiver dormindo, me... envie seus sonhos... se estiver sorrindo, me envie seu sorriso... se estiver chorando, me envie suas lágrimas... te amo...
E o namorado responde com toda delicadeza:
- ... Amor, tô “obrando”, vai querer alguma coisa?!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

OCÊ GÓSDEVINHO?

Degustação de vinho em Minas
- Hummm...
- Hummm...
- Eca!!!
- Eca?! Quem falou Eca?
- Fui eu, sô! O senhor num acha que êsse vinho tá com um gostim estranho?
- Que é isso?! Ele lembra frutas secas adamascadas, com leve toque de trufas brancas, revelando um retrogosto persistente, mas sutil, que enevoa as papilas de lembranças tropicais atávicas...
- Putaquepariu sô! E o senhor cheirou isso tudo aí no copo?!
- Claro! Sou um enólogo laureado. E o senhor?
- Cebesta, eu não! Sou isso não senhor!! Mas que isso aqui tá me cheirando iguarzinho à minha eguinha Gertrudes depois da chuva, lá isso tá!
- Ai, que heresia! Valei-me São Mouton Rothschild!
- O senhor me desculpe, mas eu vi o senhor sacudindo o copo e enfiando o narigão lá dentro. O senhor tá gripado, é?
- Não, meu amigo, são técnicas internacionais de degustação entende? Caso queira, posso ser seu mestre na arte enológica. O senhor aprenderá como segurar a garrafa, sacar a rolha, escolher a taça, deitar o vinho e, então...
- E intão moiá o biscoito, né? Tô fora, seu frutinha adamascada!
- O querido não entendeu. O que eu quero é introduzi-lo no...
- Mais num vai introduzi mais é nunca! Desafasta, coisa ruim!
- Calma! O senhor precisa conhecer nosso grupo de degustação. Hoje, por exemplo, vamos apreciar uns franceses jovens...
- Hã-hã... Eu sabia que tinha francês nessa história lazarenta...
- O senhor poderia começar com um Beaujolais!
- Num beijo lê, nem beijo lá! Eu sô é home, safardana!
- Então, que tal um mais encorpado?
- Óia lá, ocê tá brincano com fogo...
- Ou, então, um suave fresco!
- Seu moço, tome tento, que a minha mão já tá coçando de vontade de meter um tapa na sua cara desavergonhada!
- Já sei: iniciemos com um brut, curto e duro. O senhor vai gostar!
- Num vô não, fio de um cão! Mas num vô, messs! Num é questão de tamanho e firmeza, não, seu fióte de brabuleta. Meu negócio é outro, qui inté rima com brabuleta...
- Então, vejamos, que tal um aveludado e escorregadio?
- E que tal a mão no pédovido, hein, seu fióte de Belzebu?
- Pra que esse nervosismo todo? Já sei, o senhor prefere um duro e macio, acertei?
- Eu é qui vô acertá um tapão nas suas venta, cão sarnento! Engulidô de rôia!
- Mole e redondo, com bouquet forte?
- Agora, ocê pulô o corguim! E é um... e é dois... e é treis! Num corre, não, fiodaputa! Vorta aqui que eu te arrebento, sua bicha fedorenta!..
Atribuído a Luiz Fernando Veríssimo
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sábado, 21 de janeiro de 2012

ADVOGADA versus UROLOGISTA

O sujeito foi ao clínico geral, com o saco inchado, o médico disse que era uma inflamação no testículo ESQUERDO, nada grave etc..., mas recomendou a procurar um ESPECIALISTA que iria indicar.
Quando ia lhe dar o cartão de um colega UROLOGISTA, enganou-se e deu o cartão de uma ADVOGADA.
O cara marcou hora e estava lá diante da ADVOGADA, achando que era UROLOGISTA:
Advogada:
- Em que posso ajudar
O sujeito abaixou as calças e mostrou:
- Como a senhora está vendo doutora, estou com uma inflamação no testículo ESQUERDO.
A advogada ficou olhando a cena, sem entender absolutamente nada, e disse:
- Senhor, a minha especialidade é o Direito.
E o sujeito exclama:
- Porra!!!, vai ser ESPECIALISTA assim lá na p.q.p.!!!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

DESPIDA NO CASSINO

Uma loira muito sensual entrou num cassino. Trocou dez mil euros por fichas e dirigiu-se à mesa da roleta.
Quando chegou anunciou que apostaria todo o seu dinheiro e que acertaria os números num único lance. E fitando os dois empregados responsáveis pela roleta acrescentou:
- Olha, espero que vocês não se importem, mas tenho mais sorte quando estou toda nua...
Dito isto, ela despiu-se completamente e colocou as fichas todas sobre a mesa.
Completamente abananado, o crupiê girou a roleta.
Enquanto esta girava, a loura cantava:
- MÃEZINHA PRECISO DE ROUPAS NOVAS! MÃEZINHA PRECISO DE ROUPAS NOVAS!...
Assim que a roleta parou, ela começou a dar grandes pulos e a gritar:
- GANHEI!!! GANHEI!!! QUE MARAVIIIIILHAAA!!! GANHEEEI!!!
Ela então abraçou e beijou cada um dos crupiês. Em seguida debruçou-se sobre a mesa e recolheu todo o dinheiro e as fichas. Vestiu-se rapidamente e foi-se embora.
Os crupiês. entreolharam-se boquiabertos. Finalmente, um deles, voltando a si, perguntou:
- Em que número é que ela apostou?
E o outro:
- Sei lá... Pensei que estivesses a olhar...
MORAL DA HISTÓRIA: Nem todas as louras são burras, mas os HOMENS SÃO TODOS IGUAIS!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2012

Desde 1964, cada ano, durante a Quaresma, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil apresenta a Campanha da Fraternidade. Durante esses 48 anos podemos dividir as CFs em três fases. Na primeira fase  (1964 – 1972) houve uma busca da renovação interna da Igreja. Na segunda fase (1973 – 1984) a Igreja Católica preocupou-se com a realidade social do povo, denunciando o pecado social e promovendo a justiça.   Na terceira fase (1985 – 2012) a Igreja voltou-se para situações existenciais do povo brasileiro. Normalmente não sabemos os nomes dos autores das Campanhas da Fraternidade, mas devido a importância do tema para 2012 o Texto-base apresenta os onze nomes dos componentes do Grupo de Trabalho que elaborou a CF de 2012.  Cada Campanha da Fraternidade tem um Tema e um Lema. A Campanha para o ano 2012 tem como Tema: “A Fraternidade e a Saúde Pública” e como Lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra” (cf. Eclo 38,8)
O Objetivo Geral da Campanha da Fraternidade  de 2012 é: “Refletir sobre a realidade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável,  suscitando o espírito fraterno e comunitário das pessoas na atenção dos enfermos e mobilizar por melhoria no sistema público  de saúde” (p. 12 do Texto-Base). Além do objetivo geral a Campanha da Fraternidade para 2012 apresenta seis objetivos específicos. Estes são: “a) Disseminar o conceito de bem vier e sensibilizar para a prática de hábitos de vida saudável; b) Sensibilizar as pessoas para o serviço aos enfermos, o suprimento de suas necessidades e a integração na comunidade; c) Alertar para  a importância da organização da pastoral da Saúde nas comunidades: criar onde não existe, fortalecer onde está incipiente e dinamizá-la onde ela já existe; d) Difundir dados sobre a realidade da saúde no Brasil e seus desafios, como sua estreita relação com os aspectos sócio-culturais de nossa sociedade; e) despertar nas comunidades a discussão sobre a realidade da saúde pública, visando à defesa do SUS e a reivindicação do seu justo financiamento; e f) Qualificar a comunidade para acompanhar as ações da gestão pública e exigir a aplicação dos recursos públicos com transparência, especialmente na saúde” (cf. p. 12 do Texto-Base da CF).      
O texto base é dividido em três partes e uma conclusão olhando para o futuro. A primeira parte é titulada “Fraternidade e a Saúde Pública” e oferece um panorama atual da Saúde no Brasil. A primeira parte do Texto-Base afirma que os temas da saúde e da doença exigem uma abordagem ampla e sugere a proposta apresentada pelo “Guia para a Pastoral da Saúde”, elaborada pela Conferência Episcopal Latino-Americano (CELAM). O GPS depois de dizer que a saúde é afirmação da vida e um direito fundamental que os Estados são obrigados a garantir, o referido documento define saúde assim: “Saúde é um processo harmonioso de bem-estar físico, psíquico, social e espiritual, e não apenas a ausência de doença, processo que capacita o ser humano a cumprir a missão que Deus lhe destinou, de acordo com a etapa e a condição de vida em que se encontre” (cf. p.15 do Texto-Base e Guia para a Pastoral da Saúde na América Latina e no Caribe, CELAM, Centro Universitário São Camilo, São Paulo, 2010, ns 6-7).  A primeira parte do Texto-Base também nos brinde com algumas tabelas e quadros interessantes mostrando: o melhoramento da taxa de mortalidade infantil nos últimos anos, o crescimento da população idosa, percentual de partos cesáreos, dados sobre obesidade, hipertensão arterial que atinge 44.7 milhões de pessoas, estimativas para várias formas de câncer e a evolução da freqüência de consumo abusivo de bebida alcoólico etc. (cf. Texto-Base: ps. 21, 23, 24, 31, 33, 35 e 43).
A segunda parte é titulada “Que a Saúde se Difunda Sobre a Terra”. Aborda doença no Antigo e Novo Testamento. Aborda Jesus curando os doentes. Diz o Evangelho: “Jesus percorria toda a Galileia, ensinando nas sinagogas deles, anunciando a Boa Nova do Reino e curando toda espécie de doença e enfermidade do povo” (cf. Mt 4, 23). O Texto apresenta a parábola do bom samaritano como paradigma de cuidado. Trata também do “ horizonte humano e teológico do sofrimento” e os enfermos no seio da Igreja. Há também uma referência a Unção dos Enfermos, o sacramento da cura.
 A terceira parte ofereça “Indicações para a Ação Transformadora no Mundo da Saúde”. Analisa a atual Pastoral da Saúde da Igreja e o papel dos agentes da mesma. Uma área importante encontrada na terceira parte do texto aborda a dignidade de viver e morrer. Trata com clareza de problemas como: eutanásia, distanásia e ortotanásia.  Cite o Código de Ética Médica de 17 de setembro de 2009 e o pronunciamento do Santo Padre Bento XVl sobre estes assuntos. Além das propostas de ação da Igreja Católica na área de saúde, esta parte ofereça também “Propostas Gerais para SUS”.
A Conclusão mostra como, ao longo dos últimos anos, houve mudança no conceito de saúde: de ‘caridade’  para ‘direito’, e lamenta que esse direito está sendo “transformado em negócio” num mercado sem coração. Afirma também que no âmbito da saúde, faz-se necessário aprofundar e colocar em prática a chamada “bioética dos 4 Ps”: Promoção da saúde, Prevenção de doenças; Proteção das vulneráveis presas fáceis de manipulação e Precaução frente ao desenvolvimento biotecnológico. O texto base termina com três anexos importantes: (i) A relevante trecho da Constituição Federal: a saúde como direito de todos e dever do Estado; (ii) O Serviço de preparação e animação da Campanha da Fraternidade; e (iii) O Gesto Concreto de fraternidade, partilha e solidariedade feito em âmbito nacional. O Texto-Base termina com uma rica bibliografia.
Pe. Dr.Brendan Coleman Mc Donald C.Ss.R.
Redentorista e Assessor da CNBB Reg. NE1
* Publicado In: O Povo, 15/01/2012. Espiritualidade.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

NÃO SE ESQUEÇAM DE COMBINAR COM O ELEITOR

Por Ricardo Alcântara (*)
Não há sinergia entre o governador e a prefeita. Até aí, problema deles. Pior é não haver sinergia entre as duas gestões – estado e capital. As máquinas não dialogam. Atuam quase sem convergência. Assim, perdemos todos.
Mas são mantidos assim os casamentos entre os que têm muito a perder: mesmo se a afinidade evapora, fica um patrimônio a preservar. A metáfora procede, quando se trata da aliança de Cid Gomes e Luizianne Lins.
Pode-se duvidar, e muitos o fazem agora, da vocação gestora da prefeita e mesmo da imperícia com que escolhe as palavras e os momentos de dizê-las, mas há por aqui poucos talentos políticos com intuição de igual calibre. 
A pergunta é: para onde olha ela, quando opta, sob o argumento personalista da lealdade, por um candidato à sua sucessão sem precedente eleitoral, mesmo com o agravante de sua ainda insuficiente popularidade?
A movimentação mais recente dos bastidores indica que a prefeita mira na dimensão dos danos que sofreria seu parceiro eventual, o governador Cid Gomes, caso recusasse apoio ao candidato indicado por ela.
Luizianne empurra o parceiro para o canto do ringue. Responsabilidades de Estado de quem administra um condomínio pobre podem levar o governador a recolher seus ressentimentos e manter o casório de fachada.
A prefeita conta com o carisma de Lula, o apoio do governo federal, o controle da máquina na capital, tem maioria na Câmara, é presidente do partido e controla o diretório municipal. Tem, enfim, os cordões nos dedos.
Como a precedência para indicar o candidato da aliança é do PT, uma recusa do governador em apoiar o nome apontado ali pode significar o acolhimento de dois problemas que ele por certo não desejaria enfrentar.
O primeiro está em Brasília, quando veria turvada a até agora boa relação institucional com o Palácio do Planalto, onde contra ele e os seus já conspira um influente companheiro de partido, o presidenciável Eduardo Campos.
Outro problema adquirido e não menos relevante – talvez ainda mais relevante – seria jogar o PT no leito turbulento da oposição, águas onde aquele partido navega com grande capacidade de produzir estragos. 
Retrospectivamente, vocês imaginem aí as enxaquecas do governador se tivesse enfrentado aqueles episódios todos – jatinho da sogra, escândalo dos banheiros, greve da polícia – com o PT livre, leve e solto. Nem pensar. 
Talvez seja esse o cálculo da prefeita quando tenciona ao máximo a capacidade de tolerância de aliados que, afinal, miram mesmo, como objetivo prioritário, é nas eleições seguintes para o governo do estado.
O silêncio nada inocente dos desafetos dela no governo é sintomático de um possível recuo. Mas, mesmo que consiga curvá-los, lembre-se a prefeita de um pequeno detalhe: precisa combinar tudo bem direitinho com o eleitor.
(*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

ANIVERSÁRIO DE MÁRCIA GURGEL


Márcia discursa em agradecimento à homenagem recebida no Dia do Jornalista de 2011.
Nossa irmã, Márcia Gurgel Adeodato, jornalista aposentada e ex-ombudsman de O Povo, celebra hoje o seu aniversário, dando início a mais uma década de sua profícua existência, marcada pelo pleno reconhecimento da sua atuação profissional.
Márcia, como jornalista do O Povo, recebeu cerca de trinta prêmios de reportagem, tendo sido, inclusive, aquinhoada com um troféu, conferido pela Associação Cearense de Imprensa (ACI), como o profissional de imprensa cearense que arrebatou o maior número de prêmios dessa instituição.
No ano pretérito, em Sessão Solene da Câmara Municipal de Fortaleza, realizada em 08/04/2011, em co-patrocínio da Assembleia Legislativa do nosso estado e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará, ela se viu incluída entre os cinco jornalistas homenageados na passagem do Dia do Jornalista.
Que este dia seja, para você, repleto de alegrias, no aconchego dos seus familiares mais próximos.
Com um abraço fraterno.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

CANETA DURADOURA

Caneta fica por 25 anos dentro de estômago, é retirada e ainda funciona

Do UOL Ciência e Saúde / Em São Paulo


A caneta foi corroída, mas sua tinta ainda é capaz de ser usada na escrita
O ácido presente no estômago não foi o suficiente para estragar a tinta de uma caneta que foi engolida por uma mulher há 25 anos. O caso curioso apareceu no British Medical Journal Case Report e o objeto foi detectado em uma mulher inglesa de 76 anos.
Ela passou por um gastroenterologista, pois estava perdendo muito peso e tendo diarreia. Foi diagnosticada com diverticulite, doença comum em pessoas mais velhas. Mas ao observar o raio-X, o médico encontrou um objeto em seu estômago.
Ao ser questionada se havia engolido algo, a mulher lembrou que acidentalmente engoliu uma caneta 25 anos antes. De acordo com o médico que acompanhou o caso, Oliver Waters, ela relatou que estava na escada tentando tocar suas amígdalas com o objeto, quando se desequilibrou e tropeçou.
A queda empurrou o objeto para a garganta, que deslizou e se alojou na barriga. Ela contou ao marido e ao seu antigo médico o que ocorreu, mas eles não acreditaram na história. Na época, a mulher tirou um raio-X e não havia nenhum sinal da caneta no corpo.
Ainda que o problema de saúde não tivesse relação com o objeto, os médicos decidiram remover a caneta, pelo risco de perfuração do intestino. Segundo Waters, a caneta permaneceu no estômago da paciente por 25 anos e não causou nenhum dano significativo ao trato gastrointestinal.
O objeto foi removido por meio de um procedimento endoscópio combinado com um de otorrinolaringologia.
Após ter ficado mais de duas décadas no estômago, a caneta foi corroída, mas sua tinta ainda é capaz de ser usada para escrever.
Water acredita que o caso mostra que simples exames abdominais talvez não possam identificar a ingestão de certos objetos, como os de plástico, e que portanto, é importante confiar no relato do paciente.

ROSENO: a elegância radical

Por Ricardo Alcântara (*)
Enquanto o PT se debate para definir seu candidato à prefeitura de Fortaleza e outros partidos sequer definiram se candidatos terão, há, também, pretendentes que ainda não convenceram seus partidos a lançá-los.
Mas uma proposta eleitoral já circula por aí com nome próprio, adiantado acerto partidário e um posicionamento político já definido: Renato Roseno será candidato de oposição pela frente de esquerda – Psol, PCB e PSTU.
Fosse outro o sistema eleitoral brasileiro e Renato Roseno estaria representando o Ceará na Câmara Federal. Votos individuais, ele teve, mas sua coligação partidária não alcançou o coeficiente necessário.
É um perfil singular: ainda que sejam ousados seus ideais, é pessoa de fala mansa e não faz concessões à narrativa carbonária, tradição de sua tribo, o que lhe rende frequentes críticas dos eleitores e aliados mais exaltados.
A crítica se amplifica quando o objeto de sua contestação é a gestão de Luizianne Lins. Muitos se ressentem de que Roseno “alivia” quando vai por aí a prosa. Há quem alegue até motivações de natureza pessoal.
Bobagem. Mas já era assim na campanha passada, quando foi candidato contra a ex-companheira. As reservas ressoam outra vez agora, quando ele cobrou em entrevista a rádio pouco mais que “ousadia” à prefeita.
As críticas de Roseno como opositor alcançam, em termos comparativos, baixos decibéis, se tomado como referência o estado de espírito belicoso mobilizado pelos opositores do campo liberal. Mas são consistentes.
Quem acompanhou a entrevista (Debates do Povo), contudo, ouviu uma argumentação equilibrada, sistêmica. Não se esquivou de seu papel de opositor, mas tão pouco apelou para o recurso fácil dos ataques pontuais.
Sua forma elegante discrepa, contudo, do furor indignado daqueles que, egressos das lutas mais ásperas do movimento popular, esperam que ele, mesmo sem que perca a ternura jamais, endureça mais o discurso.
Inácio Arruda e Heitor Férrer podem brincar de “amigos de infância” da prefeita de olho em um arranjo no segundo turno, mas, para ele, confundir-se como linha auxiliar do candidato da prefeita não seria o melhor destino.
De todo modo, desde 1985, quando o país voltou a eleger seus prefeitos de capital, nunca foi vitorioso alguém que, como ele, tenha entrado na disputa com menos de dois minutos de programa eleitoral na televisão.
Bem votado em Fortaleza, Renato Roseno poderá ser mais uma vez derrotado pelas condições desiguais da disputa, mas deverá causar estragos na votação de outros nomes identificados com o chamado “campo popular”.
(*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

MEDICINA PALIATIVA

Pedro Henrique Saraiva Leão (*)
"No trem da vida, convém sermos preparados para nossa última estação, com carinho, a assistência (ainda) devida, e os confortantes cuidados"
Os provérbios (aforismos, parêmias, brocardos), os chamados ditados ou ditos populares sempre habitaram a mente dos povos, curiosamente quase com as mesmas palavras, como citou nosso grande folclorista Leonardo Mota em sua magistral “Paremiologia comparada”. Algumas pessoas acreditam serem esses dizeres a voz de Deus (“Vox populi Vox Dei”).
Bastante conhecido ficou aquele cunhado pelo famoso Macbeth, personagem de Shakespeare, na peça teatral homônima (Ato 3, cena 3): “O que não tem remédio remediado está”. Contudo não entendemos bem assim, pois se não há remédios para a doença, existem sedativos para a dor; quando a moléstia é incurável, vários são os lenitivos para o sofrimento.
Aliás, no século XVII Abraham Cowley definiu a vida como doença incurável. Não obstante, os substantivos “medicus”, “medicina”, e “remedium” originaram-se do verbo latino “mederi”: cuidar.
Este verbo é importantíssimo nas doenças terminais.
Certamente, no trem da vida, convém sermos preparados para nossa última estação, com carinho, a assistência (ainda) devida, e os confortantes cuidados.
Os ingleses iniciaram tal prática cristã no Hospital São Cristovão, em 1967. A partir de 1969, a médica Elizabeth Kübler-Ross passou a estudar a ”Tanatologia” (do grego “thanatos”: morte), termo criado por ela.
Publicou mesmo dois livros fundamentais: “Perguntas e respostas sobre a morte e o morrer” (Editora Macmillan, 1974), e “Morte, o estágio final do crescimento” (Editora Prentíce Hall, 1995). No Brasil, a dra. Maria Goreti Maciel criou em São Paulo enfermaria nisto especializada (2002).
E no Ceará, há mais de 10 anos ensina-se essa disciplina no curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Ceará (Uece). O assunto foi amplamente aqui abordado em junho de 2007 no artigo “O direito de morrer”; maio de 2009, no texto “Ame e deixe morrer”, e em outubro de 2010, “Memento mori”.
Destarte, estamos novamente a discorrer acerca da “eutanásia” (do grego “eu” = bom; normal, e “Thanatos” = morte) passiva, a morte boa, sem dor ou padecimento, sem a “humilhação da decadência”, como já determinado pelo Conselho Federal de Medicina (novembro de 2007), e votada em São Paulo (março de 2009). Ano passado, esta polêmica foi bem abordada pelo professor Diaulas Ribeiros (Editora São Camilo).
Referimo-nos portanto aos cuidados paliativos, do latim “palliare”: disfarçar, atenuar, amenizar. Assim, “Cuidados paliativos” é um curso de pós-graduação iniciado pela Unimed Fortaleza, em 25 de novembro último. Destinado a médicos e outros profissionais da Saúde, ministrado quinzenalmente, logo teve as 40 vagas ofertadas preenchidas. É essa cooperativa cuidando de nossa vida e nos paliando a finitude.
Realmente, cabe à Medicina cuidar também da nossa morte, pois “morremos quotidianamente”, como asseverou São Paulo.
Afinal, a missão do médico é curar algumas vezes, aliviar com frequência, mas confortar sempre.
(*) Médico e presidente da Academia Cearense de Letras
Fonte: O Povo, Opinião, de 15/01/2012.

domingo, 15 de janeiro de 2012

HUMILDADE ARGENTINA

ARGENTINA DECLARA GUERRA À CHINA!!!!
Após uma consulta popular feita na Plaza de Mayo, a Argentina enviou uma mensagem à República Popular da China:
"Chinos de mierda, maricones! Les declaramos "Guerra": - tenemos 605 tanques, 107 aviones sanos, 40 barcos que navegan y 1.568.221 soldados".
O Estado chinês respondeu-lhes:
"Aceitamos a declaração, temos 38.000 tanques, 16.000 aviões, 790 navios e 300 milhões de soldados."
Ao que respondem os argentinos:
"Retiramos la declaración de guerra... No tenemos como alojar tantos prisioneros".
Fonte: Internet (circulando por e-mail).
 

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