terça-feira, 30 de junho de 2020

Defesa de Memorial para Professor Titular de Farmácia da UFC de Paulo Arrais

Flagrante da abertura da defesa, por videoconferência, do memorial do farmacêutico Paulo Sérgio Dourado Arrais. (Foto cedida por Prof. Paulo Arrais).

Aconteceu na manhã da quarta-feira (24/06/20), por meio de videoconferência, na Universidade Federal do Ceará, a Defesa de Memorial, seguida da avaliação de desempenho, para a promoção funcional da classe de professor associado 4 para Professor Titular do Departamento de Farmácia, da Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem da UFC, na área de Farmácia.

Flagrante do término da defesa, por videoconferência, do memorial do farmacêutico Paulo Sérgio Dourado Arrais. (Foto cedida por Prof. Paulo Arrais).

A Comissão Especial Julgadora, composta pelos Profs. Drs. Marta Maria de França Fonteles, Helena Lutéscia Luna Coelho, Selma Rodrigues Castilho e Marcelo Gurgel Carlos da Silva, sob a presidência da primeira, e secretariada pelo professor Said Gonçalves da Cruz Fonseca, aprovou o Memorial apresentado pelo professor doutor PAULO SÉRGIO DOURADO ARRAIS.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Professor do PPSAC-UECE

COMO SERÁ O MUNDO DEPOIS DESTA EPIDEMIA?


Meraldo Zisman (*)
Médico-Psicoterapeuta
…Após a atual pandemia, pode ser que surjam duas ações positivas, uma no campo preventivo, a vacina, e o outra permitindo que, quando surgir um novo vírus, as pessoas sejam capazes de testá-lo em casa, como se faz com a urina para o teste de gravidez ou outra secreção nasal, ocular ou oral…
Muitos estão falando e escrevendo sobre como será o mundo após esta epidemia do coronavírus-19. Minha esperança é de que até a segunda metade de 2021 instalações em todo o mundo estejam fabricando a vacina. Para não ir muito longe na história, depois da pandemia da gripe espanhola, que ocorreu após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o Homo sapiens nada mudou. Não entendo como existem tantas esperanças de mudanças…
Após a atual pandemia, pode ser que surjam duas ações positivas, uma no campo preventivo, a vacina, e o outra permitindo que, quando surgir um novo vírus, as pessoas sejam capazes de testá-lo em casa, como se faz com a urina para o teste de gravidez ou outra secreção nasal, ocular ou oral.
Além dessas duas possíveis ações, dois outros avanços médicos surgirão da pandemia. Um será no campo do diagnóstico, através de um teste. Os pesquisadores poderão ter esse teste pronto dentro de alguns meses após a identificação de uma nova doença.
O bilionário Bill Gates acredita que o mundo deve aprender com a batalha contra o vírus ebola para se preparar para uma guerra contra uma possível doença fatal e global, contando, para isso, com a ajuda de novas tecnologias: “Um patógeno ainda mais difícil (que o ebola) poderia surgir: uma forma de gripe, de Sars ou um vírus nunca visto. Nós não sabemos se isso vai acontecer”.
…Os anos após 2021 podem se parecer com os anos após 1945. Mas a melhor analogia para hoje pode ser o 10 de novembro de 1942; a Grã-Bretanha acabara de ganhar sua primeira vitória terrestre na guerra e Winston Churchill declarou em um discurso: “Este não é o fim. Não é nem o começo do fim. Mas é, talvez, o fim do começo.”…
Diante dessa previsão estamos suficientemente prontos? Uma maneira de se preparar seria aliciar soldados sanitários e médicos militares a serem treinados para responder rapidamente a emergências de saúde. Tal preparação não seria muito diferente da forma como preparamos nossos armamentos de defesa em fortalezas, quartéis, navios, aviões, bases militares.
Mas nesse caso o inimigo não deterá armas atômicas ou mísseis. O inimigo, ao invés de ser um hacker cibernético, será um hacker biológico, criará vírus sintéticos cada vez mais difíceis de vencer por driblarem nossas defesas, micro-organismos cada vez mais sofisticados ou mesmo algum espécime não controlável por vacinas.
Pensamos que a morte é algo distante, que jamais vai nos pegar. A história não segue um curso definido. As pessoas tomam a direção que escolhem e podem entrar numa curva errada. Os anos após 2021 podem se parecer com os anos após 1945. Mas a melhor analogia para hoje pode ser o 10 de novembro de 1942; a Grã-Bretanha acabara de ganhar sua primeira vitória terrestre na guerra e Winston Churchill declarou em um discurso:Este não é o fim. Não é nem o começo do fim. Mas é, talvez, o fim do começo.” E ele estava certo.
Tomara que também nós possamos em breve dizer o mesmo quanto à pandemia.
(*) Professor Titular da Pediatria da Universidade de Pernambuco. Psicoterapeuta. Membro da Sobrames/PE, da União Brasileira de Escritores (UBE), da Academia Brasileira de Escritores Médicos (ABRAMES) e da Academia Recifense de Letras. Consultante Honorário da Universidade de Oxford (Grã-Bretanha).

segunda-feira, 29 de junho de 2020

O QUE A PANDEMIA NOS ENSINA


Por Pe. Eugênio Pacelli SJ (*)
A Páscoa foi diferente. Com silêncio povoado de nomes, dores de tantos próximos a nós. Todos atingidos pelo vírus que modificou agendas e ordem mundial.
Semeia morte e crise econômica que afeta e golpeia, especialmente os mais pobres. Há uma crise ética, que deixa descoberto o afã de líderes inescrupulosos que buscam o próprio interesse, à custa da vida e bem-estar de uma maioria.
O que aprendemos com tudo isso? Primeiro, a finitude da existência humana. Não somos deuses, nem autossuficientes. Apesar de estarmos no topo da pirâmide da evolução, não somos "todo-poderosos" e não temos todas as respostas. Somos fracos, frágeis e indefesos e precisamos aprender a lidar com nossas fraquezas.
A vulnerabilidade nos faz sentir unidos em uma realidade comum. Há um processo de mudança da mentalidade individualista para uma consciência coletiva. Pouco a pouco, se reconhece que vivemos em uma casa comum e que nossas ações têm impacto sobre os outros, onde "cuidar de mim implica cuidar dos outros". Precisamos uns dos outros para expressar afeições, cuidados e compartilhar medos.
A pandemia deu a oportunidade de exercitar a paciência para dialogar com nossos próprios limites, e assim sermos humildes e pacientes para com os outros. O que acreditávamos ser insubstituível, urgente, não era tanto. Paciência para respeitar o ritmo, o tempo de si e dos outros.
A pandemia questiona, desafia e fortalece a fé. A escala de valores e a fé mudou para muitos. Com os pés no chão e os olhos voltados para o alto vamos descobrindo as pegadas de Deus na fraqueza, na impotência, acreditando que, através da cruz de tantos filhos, Deus revela-se como proximidade e esperança.
Quando estamos atentos, percebemos os sinais da ação de Deus em cada detalhe: na atuação dos profissionais de saúde, que estão na linha de frente, nos curados que voltam para casa, nos bebês que nascem trazendo vida e esperança, nas ações de solidariedade que vemos por toda parte. Há bondade no ser humano, o amor é mais forte que a morte.
Aprendizados a não esquecer, quando o medo voltar a desmoronar nossos sonhos. 
(*) Sacerdote jesuíta e mestre em Teologia.
Fonte: O Povo, de 6/6/2020. Opinião. p.16.

SÃO FRANCISCO DE ASSIS


Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
São Francisco de Assis nasceu em 1181, em Assis de Francesco, converteu-se ao cristianismo em 1206, renunciando aos bens paternos e iniciando uma vida de pregação do evangelho. A forma da mensagem e do estilo de vida e de apostolado de Francisco causou, num primeiro momento, perplexidade aos seus contemporâneos. Com certeza, Francisco analisou e debateu a religião, a civilização e a sociedade, observando os valores espirituais e materiais. Sempre valorizou o diálogo, principalmente, mediante as palavras simples, o amor de Deus, a caridade, a cautela nos julgamentos, a firmeza nas resoluções, a fidelidade nas obrigações, a humildade e a sabedoria. Segundo Jacques Goff, um dos biógrafos de Francisco, “A fraternidade franciscana, a consagração à pobreza e uma liderança dinâmica alternando a solidão e a inserção social a partir da pregação nas cidades de Úmbria o fixaram como uma das mais cultuadas figuras religiosas do Ocidente”. Ainda de acordo com Le Goff, São Francisco seria o santo mais moderno da Igreja por defender a ecologia, o anticonsumismo, a simplicidade, a liberdade de espírito, sendo um feminista de primeira hora na relação com Santa Clara e a ordem das clarissas. Por outro lado, entendia que a liberdade devia ser acompanhada pela solidariedade e pela responsabilidade, pois um ser humano vale o que ele é aos olhos de Deus e nada mais. Realmente, São Francisco sempre desenvolveu e estudou uma proposta de paz, o que é visível em sua conhecida oração: “Senhor, fazei-me um instrumento de vossa paz”. Acredito que, se fizéssemos uma análise do conteúdo da oração teríamos um mundo melhor, onde a solidariedade e o amor ao próximo prevaleceriam. É por isso que chamamos essa oração de ecumênica, ou seja, não se conflita com nenhuma outra religião. Diante do exposto, podemos observar, quem tem mente para pensar, pense!
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do Ceará.
Fonte: Diário do Nordeste, Ideias. 5/6/2020.

domingo, 28 de junho de 2020

O DINHEIRO AMASSADO

Com uma voz muito sedutora, a mulher perguntou ao marido: "Você já viu vinte reais amassados?"
"Não", disse o marido.
Ela lhe deu um sorrisinho sexy, desabotoou os três primeiros botões da blusa, enfiou a mão no decote onde aparecia um sutiã macio e sedoso e tirou uma nota de vinte reais toda amassada.
Ele pegou os vinte reais amassados dela e sorriu com aprovação.
Ela então perguntou a ele: "Você já viu cinquenta reais amassados?"
"Uh ... não, nunca vi”, disse ele, com um tom de voz ansioso.
Ela deu outro sorriso sexy, levantou a saia e tirou da calcinha rendada uma nota de cinquenta reais amassada.
Ele pegou a nota de cinquenta dólares amassada e começou a respirar um pouco mais rapidamente, ficando empolgado.
Agora”, ela disse, “você já viu 50.000 reais totalmente amassados?
"Nunca!" ele disse, obviamente ficando ainda mais excitado, ao que ela respondeu ...
"Dê uma olhada na garagem."
Fonte: Disponível na home page “Tudoporemail”.

LANCETANDO A CLOROQUINA


Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Das Academias Cearenses de Medicina e de Saúde Pública
Em 22/05/2020, a revista The Lancet publicou o artigo: “Hydroxychloroquine or chloroquine with or without a macrolide for treatment of COVID-19: a multinational registry analysis”, assinado por Mandeep R Mehra, Sapan S Desai, Frank Ruschitzka e Amit N Patel, que firmou a conclusão de que não fora possível ratificar um benefício da hidroxicloroquina (HCQ) ou da cloroquina (CLQ), quando usadas, isoladamente ou associadas com um macrolídeo, nos desfechos hospitalares do tratamento da Covid-19. Ademais, segundo os seus autores, cada um desses esquemas terapêuticos foi relacionado com a redução da sobrevida e o aumento da frequência de arritmias ventriculares, resultando em substantivo incremento da taxa de letalidade por Covid-19.
De pronto, como consequência dessa publicação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) determinou a retirada de CLQ/HCQ dos braços comparativos de um grande estudo multicêntrico por ela avalizado. A repercussão de tal decisão afetou duramente muitos ensaios clínicos randomizados em andamento, conduzidos por pesquisadores e instituições independentes, que passaram a ter dificuldades no recrutamento de sujeitos de pesquisa, uma vez que, sendo estudos do tipo duplo-cego, os pacientes temiam ser alocados em grupos que faziam uso de CLQ/HCQ, o que poderia resultar em malefícios e sem benefícios.
A publicação da Lancet foi alvo de severas críticas por suas graves falhas metodológicas na tentativa de construção de uma metanálise. O trabalho em foco, embora contivesse supostamente um “n” bastante elevado, era uma revisão sistemática baseada em estudos observacionais. Os vícios de seleção, de aferição e de confusão eram patentes, comprometendo o delineamento e a análise do estudo.
Claro está que o pseudo-estudo não cumpriria as regras da Critical Appraisal Topics (CATs), uma técnica da epidemiologia clínica e da medicina baseada em evidências para analisar os artigos científicos e não mereceria ter sido publicado em periódicos científicos, que adotem rígidos critérios de avaliação dos “papers” submetidos.
A rapidez da publicização, considerando o intervalo decorrido a partir da submissão, diferentemente do largo tempo que usualmente se decorre para os autores verem seus artigos publicados, leva a crer que o estudo de Mehra et al. não deva ter sido alvo de avaliação de pareceristas ou de revisão por pares, tendo, talvez, a sua aprovação limitada ao conselho editorial ou, quiçá, uma decisão monocrática do editor-chefe de The Lancet.
O mais pungente viés do artigo mencionado, porém, foi a recusa da abertura do banco original dos dados, da parte da empresa detentora do “bigdata”, para uma auditoria externa independente, sob a alegativa de existirem cláusulas de confidencialidade com os seus fornecedores, pairando dúvidas quanto à qualidade e à integridade dos dados, e até suscitando a desconfiança pública de que a pesquisa não passava de uma tentativa de burla científica.
Diante da avalanche de críticas ao trabalho, reconhecidamente eivado de falhas, três dos seus autores, antecipando-se a uma sentença de exclusão editorial que seria mais desastrosa cientificamente para eles, apresentaram uma solicitação de retratação à revista, que foi acolhida, redundando em “despublicação” do vexaminoso artigo, ao cabo de duas semanas.
Ato contínuo, a OMS revisou o seu procedimento anterior, revogando o veto que fizera à inserção de CLQ/HCQ na pesquisa que patrocinava, reintroduzindo esses medicamentos nessa investigação.
A revista The Lancet, que em 2024 completará 200 anos de edição ininterrupta, deu guarida em suas páginas, em 1998, ao artigo que associou o uso de vacinas à ocorrência de autismo. Com essa publicação a The Lancet prestou um desserviço à Saúde Pública ao oferecer um suposto alicerce científico aos grupos que se opõem à vacinação. O pesquisador principal, que assumiu a autoria do artigo, teve a sua licença médica cassada no Reino Unido e a revista somente se retratou do seu grave equívoco em 2010.
Lembre-se ainda que The Lancet foi uma das cinco revistas médicas de notória acreditação que foram objeto de análise crítica conduzida por Sackett et al., da McMaster University, na década de 1980, cujo resultado desse estudo apontava que cerca de metade dos trabalhos publicados nesses periódicos tinha graves erros metodológicos que comprometiam a validade dos seus artigos.
Um desdobramento desse impactante estudo foi a conscientização dos editores de revistas médicas para aprimorarem o processo de avaliação dos artigos submetidos que passaram a ser apreciados com maior apuro e rigor científico dos revisores e dos conselhos editoriais.
As revistas médicas, em geral, lograram ter uma melhor qualidade, mas, às vezes, os editores são displicentes e deixam passar trabalhos com falhas metodológicas que os revisores não perceberam a tempo. A urgência em publicar um tema candente, a exemplo da presente pandemia da Covid-19, e de se antecipar a outros veículos pode estar no fulcro da tomada de decisão equivocada da revista The Lancet.
Agora, ao intentar erroneamente lancetar a cloroquina e a hidroxicloroquina, o vetusto periódico médico deixou cair o bisturi no seu hálux, como quem dá um tiro no próprio pé ou, como queira, dito de outra forma, o tiro saiu pela culatra, e assim foi mais do que chamuscado no aludido episódio, com perda de credibilidade científica, a ser aferida em cancelamentos, ou mesmo de não renovação, de assinaturas dos seus leitores e das bibliotecas institucionais, ou na baixa no número de acessos e de citações computadas na “Web of Science”.
Isto posto, é bem possível que The Lancet tenha que se reinventar, para recuperar a credibilidade perdida e, em um futuro distante, venha a ressurgir, como uma fênix emergindo das cinzas, portando sagradas e reluzentes lanças.
Não convém mais polemizar tanto no momento, uma vez que, apesar dos estragos iniciais do malfadado artigo, e das acerbas discussões subsequentes, com acalorados embates, contaminados por questões ideológicas e por interesses econômicos subalternos, a validação do teor e dos achados do estudo em tela, que fulminavam a CLQ/HCQ, está sepultada, mas deveria antes ter sido cremada, coibindo a possibilidade de ressurreição extemporânea dessa validez científica.
É oportuno relembrar que CLQ/HCQ, além de baratos, são medicações de primeira linha contra a malária, endemia que atinge vastas regiões do mundo, e de comprovada utilidade em outras doenças reumáticas, estando em uso, com quebra de patentes, há muitos e muitos anos.
Há vários grupos que estão se debruçando nessa questão. Ao impingir um risco adicional de problemas cardíacos e um excedente de mortes, o trabalho de Mehra et al. traria um dano irreparável à luta global contra o paludismo e privaria incontáveis pacientes da reumatologia de ter os benefícios do uso de CLQ/HCQ.
Por prudência e comedimento, é melhor esperar o desfecho da metanálise da Cochrane Collaboration, ora em andamento, sobre o tratamento da Covid -19, para se elucidar se, de fato, CLQ/HCQ são eficazes e efetivas contra essa virose, ou ainda se há alternativas de tratamento mais adequadas para debelar a premente pandemia que hoje assola a humanidade.
* Publicado: Jornal do médico digital, 1(2): 50-2, junho de 2020. (Revista Médica Independente do Ceará).

sábado, 27 de junho de 2020

Piadinhas pequenas para uma diversão muito grande!

Um homem vai ao Sábio Mágico para lhe pedir que removesse uma praga que lhe foi rogada no passado.
O Sábio Mágico disse: “Talvez, mas para isso eu preciso saber que palavras foram usadas para lhe rogar essa praga”.
E o homem repete: "Eu vos declaro marido e mulher..."
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Um cavalo chega a um bar na cidade do interior e fala: "Por favor, coloca uma dose de uísque". O dono do bar, impressionado, faz o que ele pede. O cavalo toma o uísque e pergunta: "Quanto é?"
"Vinte reais", diz o dono, que continua: "Olha, é a primeira vez que vejo um cavalo falar e tomar uísque".
E o bicho relincha e responde: "E vai ser a última! 20 reais por um uísque falsificado? Eu sou cavalo, mas não sou burro!"
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Uma loira liga para o atendimento de uma companhia aérea e pergunta: “Quanto tempo exatamente leva um voo de Belo Horizonte a Porto Alegre?”
Só um minutinho”, diz a atendente.
“Obrigada”, diz a loira, desligando o telefone.
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Dois homens discutiam valores familiares, casamento e vida íntima.
Um deles fala: “Eu não dormi com a minha esposa antes de casar. E você?
O outro: “Não lembro, qual mesmo é o nome da sua esposa?
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Um menino perguntou ao pai: “Pai, de onde saiu minha inteligência?
O pai respondeu: “Filho, deve ter saído da sua mãe, porque eu ainda tenho a minha!
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Pedro: Minha mulher me fez acreditar em religião.
João: Sério?
Pedro: Sim, antes dela eu não acreditava no Inferno! 
Fonte: Disponível na home page “Tudoporemail”.

A ORIGEM DAS EPIDEMIAS


Por Ana Margarida Furtado Arruda Rosemberg (*)
Os humanos surgiram há cerca de 2,5 milhões de anos, na África Oriental, a partir dos Australopithecus, um gênero anterior de primatas. Por volta de 2 milhões de anos atrás, alguns desses seres se aventuraram em vastas áreas do Norte da África, da Europa e da Ásia. Os humanos da Europa e da Ásia Ocidental deram origem ao Homo neanderthalensis (neandertais). Os humanos das outras regiões da Ásia originaram o Homo erectus, que sobreviveu por quase 1,5 milhão de anos, sendo a espécie humana de maior duração. Segundo o historiador Yuval Noah Harari, em seu livro Sapiens, dificilmente a nossa espécie quebrará esse recorde. Na Ilha de Java, na Indonésia, viveu o Homo soloensis. Em Denisova, na Sibéria, viveu o Homo denisova. Muitas outras espécies viveram em cavernas e ilhas.
Enquanto esses humanos evoluíam na Europa e na Ásia, a evolução na África Oriental continuou nutrindo novas espécies, como: Homo rudolfensis, Homo ergaster, e, finalmente, nossa espécie: Homo sapiens. Foi, portanto, na África que surgimos há cerca de 200 mil anos.
Segundo Harari, é uma falácia conceber essas espécies em uma linha reta de descendência. A verdade é que de 2 milhões de anos a 10 mil anos trás, o mundo foi habitado por várias espécies humanas ao mesmo tempo. Há 100 mil anos existiam pelo menos seis espécies humanas diferentes. Apenas a nossa espécie, Homo sapiens, sobreviveu. Como já dito, surgimos há 200 mil anos, na África Oriental. Há cerca de 70 mil anos, nos espalhamos na Península Arábica e território da Eurásia, começamos a dominar o resto do planeta terra e extinguimos as demais espécies humanas.
Inicialmente, éramos nômades e nos alimentávamos de caça, pesca, raízes e frutos. Por estarmos expostos aos traumas, morríamos facilmente. Quando nos espalhamos pelo norte da África e Eurásia nos concentramos em algumas regiões como: a Mesopotâmia, entre os rios Tigres e Eufrates; o Egito, ao longo do rio Nilo; a China, no Vale do rio Amarelo e no Vale do rio Indo.
Os microrganismos causam doenças em nossa espécie, desde que surgimos na África. Segundo Stefan Cunha Ujvari, em seu livro “A História da Humanidade Contada pelos Vírus”, a tuberculose humana, que até pouco tempo acreditava-se ter surgido com a domesticação do gado, surgiu há milhares de anos. Os cientistas diziam que a tuberculose do gado, causada pelo Mycobacterium bovis, dera origem a tuberculose humana, causada pelo Mycobacterium tuberculosis. Apesar dessa hipótese ter sido plausível durante muito tempo, caiu por terra com os estudos de materiais genéticos do bacilo da tuberculose de pessoas mortas há milênios. Segundo os referidos estudos, um ancestral bacteriano deu, primeiro, origem ao M. tuberculosis. O M. bovis foi o último a surgir na escala evolucionária. Assim, já havia humanos com tuberculose antes da domesticação do gado. Cientistas encontraram em múmias egípcias o DNA do bacilo da tuberculose. A peste branca (tuberculose) já atingia os egípcios desde a unificação do Alto e Baixo Egito e esteve presente em todo o período da história do Egito, em surtos epidêmicos.
Os piolhos nos acompanham desde os primórdios de nossa história. Através do estudo do genoma dos mesmos, verificou-se que existem piolhos específicos aos macacos e aos humanos. Ambos evoluíram de um ancestral comum que viveu há cerca de cinco milhões e meio de anos. O tifo, doença transmitida pelo piolho, foi devastador para os seres humanos e responsável por várias epidemias ao longo da história. Durante o segundo ano da Guerra do Peloponeso, em 430 a.C., a cidade-estado de Atenas, na Grécia Antiga, foi atingida por uma epidemia dizimadora, conhecida como a “Peste de Atenas”, ou “Peste do Egito”, que matou, entre outros, Péricles e seus dois filhos. Muitos historiadores acreditavam que o tifo teria sido a causa dessa epidemia. Atualmente, estudos genéticos da bactéria encontrada em dentes das ossadas dos soldados atenienses mostram que foi a febre tifóide. Entre as causas responsáveis pela derrota de Napoleão e sua Grande Armée na invasão da Rússia, em 1812, está o tifo, ao lado do frio e da fome.
Quando, há 10 mil anos, nossa espécie se fixou para iniciar a agricultura e domesticar os animais, as doenças proliferaram com mais intensidade e surgiram grandes epidemias. Ao mesmo tempo que existiam os agricultores, existiam os pastores, que domesticaram animais como: aves, porcos, gado, cavalos, cachorros e gatos.  O contato com esses animais, principalmente aves e porcos, nos legou muitas doenças. A gripe é uma das doenças que as aves nos transmitiram. Já o resfriado, vem do cavalo.  As epidemias de gripe e varíola surgiram há milênios. Existem relatos de epidemias na era romana. A varíola já foi identificada em múmias egípcias.  Epidemias de malária surgiram há dez mil anos. O desenvolvimento da agricultura propiciou as condições para que o mosquito Anopheles, que transmite o parasita plasmódio, causador da malária, se propagasse.
No momento em que começamos a estocar grãos, como o trigo, o rato proliferou, disseminando suas doenças. A peste bubônica, conhecida como peste negra, transmitida pela pulga do rato, dizimou 1/3 da população da Europa, em meados do século XIV.
Os europeus introduziram várias doenças em toda América, dizimando milhares de nativos. No Brasil, os portugueses trouxeram a gripe, a varíola e a tuberculose, entre outras enfermidades.
Segundo Ujvari, o HIV, vírus causador da epidemia da AIDS, estava presente nos chimpanzés que habitavam os países: Camarões e Gabão, na África. Esses macacos contaminaram os sapiens através de escoriações e ferimentos quando, após serem vítimas de caçadores e terem seus corpos destrinchados e suas carnes ensacadas para serem vendidas nos mercados, o vírus penetrou em seus organismos.
O HIV, presente em mais de trinta espécies de primatas, na África, começou a contaminar os Sapiens por volta de 1930. No organismo humano, o vírus conseguiu alcançar as secreções genitais e, assim, atingir outros humanos por relações sexuais. A doença foi se espalhando lentamente até ser desmascarada em 1980. Entretanto, o agente causal, batizado de HIV (vírus da imunodeficiência humana,) só foi identificado, em 1983, por dois grupos de pesquisas independentes liderados por Robert Gallo e Luc Montagnier.
Na atual pandemia da Covid-19, graças ao avanço da ciência, o genoma do vírus SARS-CoV-2 (coronavírus) foi decifrado poucos dias após os primeiros casos terem surgido na China, na cidade de Wuhan, em dezembro de 2019. Os Sapiens sempre conviveram com as doenças. Só a cooperação e a solidariedade entre os povos serão capazes de fazer a humanidade enfrentar e vencer as epidemias.
Fortaleza, 19.6.2020
(*) Médica e historiadora. Da Academia Cearense de Medicina e da Sobrames/CE.
Fonte: Publicado In: Jornal do Médico Digital. Junho de 2020. Postado no Blog Ana Margarida – Memórias em 26/06/2020.:

sexta-feira, 26 de junho de 2020

QUANTAS VIDAS MAIS PELO PREÇO DA VACINA?


Por José Carlos Parente de Oliveira (*)
A indústria farmacêutica e seus representantes em altos escalões de governos estão decididos em fazer da Covid-19 um elo para um programa de vacinação permanente, ao custo de vidas e nossos bolsos. As suas armas são subsídios a políticos, lobistas e congressos médicos, assim como o financiamento de revistas especializadas e um programa de desinformação levado a cabo pela grande mídia. A vítima desta indústria é qualquer tratamento que seja barato e eficaz, porque a ela interessa apenas uma nova vacina, mesmo que pouco eficaz e perigosa, mas muito lucrativa.
Um exemplo de tratamento barato e eficaz é a hidroxicloroquina (HC), azitromicina e zinco. Todos esses compostos vêm prestando bons serviços com dezenas de anos de registros de eficiência e segurança. Contudo, essa indústria capitaneou uma campanha de difamação com o suporte de revistas médicas: um artigo publicado percorreu uma penosa caminhada que durou de muitos meses a anos. Entretanto, os artigos que mostravam maus resultados com a HC foram recebidos, aceitos e publicados em tempo recorde e em todos a HC foi utilizada na fase aguda da doença e não em sua fase inicial.
Ser contra um tratamento barato e eficaz para vender uma solução tardia e cara, enquanto vidas são perdidas por desinformação ou por negar o tratamento barato, não é uma questão mercadológica e de "ciência", mas crimes premeditados. Muitos dirão que se trata de acusação séria, mas a grande indústria farmacêutica desde há muito deixou claro que para ela o lucro "salva" vidas. Na década de 1980, algo semelhante ocorreu por causa do surto de HIV e aids. Naquela época o barulho da grande mídia foi proporcionalmente maior que o atual e pode ser resumido em uma frase: Todos morrerão de aids! Mas, como que por um milagre, os governos e a indústria farmacêutica acordaram o preço do "coquetel salvador", a ser ingerido em caríssimas doses por toda a vida, e a aids perdeu o status de dizimadora da humanidade para se tornar mais uma doença muito lucrativa.
Eis porque "rios de dinheiro" estão sendo gastos na busca de uma vacina para a Covid-19, e não no aprimoramento de tratamentos baratos e eficazes. 
(*) Físico. Professor da UFC e conselheiro do Conselho Estadual de Educação do Ceará.
Fonte: Publicado In: O Povo, Opinião, de 19/5/20. p.16.

FOLCLORE POLÍTICO XXXVII


Pronomes sem importância...
Matreirice mineira. Benedito Valadares chegou a Curvelo/MG para visitar a exposição de gado do município. Na hora do discurso, atrapalhou-se:
- Quero dizer aos fazendeiros aqui reunidos que já determinei à Caixa Econômica e aos bancos do Estado a concessão de empréstimos agrícolas a prazos curtos e juros longos.
Lá do povo, alguém corrigiu:
- É o contrário, governador! Empréstimo a prazo longo e juro curto.
E assim replicou Benedito:
- Desde que o dinheiro venha, os pronomes não têm importância.
Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).

quinta-feira, 25 de junho de 2020

O QUE APRENDI COM A COVID-19


Por Ariosto Holanda (*)
Nessa pandemia vi com muita clareza que: 1º) Existe uma brutal concentração de renda - Essa situação explica o fracasso da quarentena. Os que tem renda podem ficar em casa, mas, a maioria tem de sair para sobreviver. Aquela imagem do vendedor de pipocas, que numa entrevista, disse: "ou eu fico em casa e morro de fome ou saio para vender minhas pipocas mesmo correndo o risco de contrair a doença", é emblemática; 2º) Aparece um número de mortes maior na classe pobre - Os pobres, sem acesso à nutrição adequada, água potável, habitação, saneamento básico e sem recurso para comprar material de limpeza, contraem a doença mais facilmente; 3º) A economia transnacional está fragilizada - As oscilações das bolsas de valores revelam isso; 4º) Temos um sistema de saúde em colapso - A falta de leitos, pessoal e equipamentos nas UTIs atestam essa situação.
Mas, fica a pergunta: após essa pandemia, o que fazer? Com certeza os problemas humanitários e ambientais vão se tornar urgentes. Um novo mundo surgirá exigindo definição de estratégias voltadas para o desenvolvimento humano (educação, capacitação, saúde e trabalho) e para o uso de energias não poluentes. Como ocorrerão mudanças rápidas e profundas na área tecnológica, com novos processos produtivos usando a inteligência artificial - robótica e automação - para substituir o homem, temos de discutir o que fazer com milhões de trabalhadores cuja força de trabalho será cada vez menos exigida e o que deve ser feito para acabar com essa pobreza e desemprego. O primeiro caminho, certamente, seria o da criação e fortalecimento de micro e pequenas empresas; o segundo, o de apelar para as instituições de pesquisa e ensino superior para que promovam um grande programa de extensão voltado para a transferência de conhecimentos para o setor produtivo e para os pequenos negócios; e o terceiro, seria o da criação de associações ou fundações, regulamentadas por lei, para a gestão de fundos sociais, cujos recursos seriam oriundos de doações de pessoas físicas ou jurídicas, como fizeram Estados Unidos, Japão e outros. Estamos precisando também, nesse momento, realizar as obras demandadas pelos pobres, como: habitação, saneamento, melhorias habitacionais, e outras. Enfim, temos de encontrar o caminho para produzir em massa (quantidade) a partir das massas (povo).
Já a saúde precisa ser repensada. Muitas doenças só serão combatidas, se houver eficientes agências reguladoras de saúde pública. Prevenção deve ser a prioridade máxima. A saúde deve começar na escola. O médico Mariano de Freitas elaborou um projeto, que ele chamou de Saúde na Escola, focado sobretudo, na prevenção. Procuramos apresentá-lo a possíveis interessados: governo e prefeituras. Infelizmente, em vão. Não devemos esquecer que uma pandemia mortal, um ato de bioterrorismo ou uma calamidade ambiental podem desencadear crises internacionais violentas.
Ernst Friedrich Schumacher no seu livro O negócio é ser pequeno, escreveu: "Aliás, é um fenômeno estranho que a economia não consiga desenvolver as regiões pobres".
(*) Professor, engenheiro e ex-deputado federal.
Fonte: Publicado In: O Povo, Opinião, de 3/06/20. p.16.

quarta-feira, 24 de junho de 2020

LINEU JUCÁ: um angiologista na Academia Cearense de Medicina


Lineu Ferreira Jucá formou-se em Medicina pela UFC em 1977. Realizou Residência Médica em Angiologia e Cirurgia Vascular no Hospital do Andaraí, no Rio de Janeiro-RJ. Em 1979, cursou Especialização em Medicina do Trabalho, pela Universidade Gama Filho, no Rio. Em 2012, concluiu o Mestrado em Cirurgia Cardiovascular na UNIFESP e a Especialização em Administração Hospitalar na UFC.
Possui o Título de Especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular pela Associação Médica Brasileira (AMB) e pelo Conselho Federal de Medicina.
Teve participação política em entidades de classe, como: presidente da Regional Ceará da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBCV), por três gestões; presidente do Centro Médico Cearense, atual Associação Médica Cearense, em duas gestões; vice-presidente Norte e Nordeste da AMB, em duas gestões, e vice-diretor de publicação da SBCV, em duas gestões.
Foi cirurgião vascular e torácico do Instituto Dr. José Frota-Centro, do qual foi vice-diretor e chefe de equipe de plantão. Foi cirurgião vascular do Hospital Geral Dr. César Cals da Secretaria da Saúde do Estado do Ceará. Trabalhou 15 anos na Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, e 10 anos no Pronto Socorro Acidentados.
É médico cooperado da Unimed Fortaleza, tendo exercido a função de Diretor Clínico do Hospital Regional Unimed durante três anos. Mantém consultório particular como angiologista e cirurgião vascular.
Como autêntico líder de classe, ele pugnou em defesa dos interesses maiores da categoria médica, tendo se valido da mídia, impressa, televisiva e radiofônica, para divulgação de suas ideias e de seus ideais em prol da melhoria das condições de saúde do povo brasileiro.
Foi membro da Comissão de Justiça e Paz da CNBB-CE, na qual estendeu as suas preocupações para as questões sociais que afetam à nossa qualidade de vida.
Por mais de três anos fora um ativo e assíduo participante das reuniões científicas da Academia Cearense de Medicina, na qual foi empossado em 27/04/18.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina
* Publicado. In: Revista Jornal do Médico, 14(98): 11, maio-junho de 2018. (Revista Médica Independente do Ceará).

terça-feira, 23 de junho de 2020

EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM CASA

Por Artur Bruno (*)
Em tempos de isolamento por conta da pandemia do coronavírus, a Secretaria do Meio Ambiente do Ceará (Sema) resolveu inovar. Com as suas diversas atividades de campo paralisadas, a Coordenação de Educação Ambiental do órgão está produzindo vídeos para que as pessoas tenham acesso à educação ambiental em suas próprias casas.
Passeios de barco e trilhas com guia, Programa Viva o Parque, cursos de capacitação para educadores ambientais na capital e interior, aulas presenciais nas unidades de conservação estaduais e várias outras ações pedagógicas estão temporariamente suspensas. Porém, o processo de conscientização ecológica não pode parar. Buscou-se, então, uma alternativa que desse continuidade a este trabalho.
A quarentena está permitindo que as famílias tenham mais tempo para observar que os cuidados com o meio ambiente começam na nossa residência. Aproveitando a parada forçada, a Sema está produzindo e disponibilizando vídeos nas redes sociais do órgão e convidando as pessoas a também compartilharem suas experiências, mandando vídeos e fotos.
É uma forma de as pessoas preencherem este tempo que estão mais próximas, confinadas em um só ambiente, para que elas se sensibilizem com várias questões importantes ligadas ao tema. Para isso, os materiais produzidos enfocam a contemplação, o conhecimento e as atitudes que podem ser tomadas em defesa da preservação.
A intenção da Secretaria é veicular pelo menos um vídeo por semana, com dicas sobre, por exemplo, como observar com detalhes a fauna e a flora caseiras, os cuidados que as pessoas devem ter com animais de estimação na pandemia e dicas de vídeos com conteúdo ambiental para serem vistos com a família.
Este intervalo já está sendo benéfico para o meio ambiente em todo mundo, porque a redução da circulação de pessoas e veículos tem proporcionado um necessário descanso para revitalização da natureza, despoluição do ar e outros aspectos. Que tal aproveitarmos para pensar também em, quando voltarmos à nossa rotina, colocar em prática, de verdade, uma mentalidade sustentável? 
(*) Secretário do Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMA) do Estado do Ceará. Sócio do Instituto do Ceará.
Fonte: Publicado In: O Povo, Opinião, de 25/5/20. p.16

segunda-feira, 22 de junho de 2020

“EFATÁ”


 Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
 Efatá” palavra do aramaico, significa “Abra-se” em português. Segundo o Evangelho de Marcos (capítulo 7, versículo 34), foi uma palavra usada carinhosamente por Jesus para curar um homem com deficiência de audição e de voz. As pessoas presentes ficaram admiradas e diziam: “Tudo o que fez, Ele faz bem” Mc (7,37). A fé do homem foi fundamental para sua cura. Por outro lado, nestes dias difíceis porque passa a humanidade é importante ter fé. Acreditamos ser o filósofo e o poeta figuras bastantes parecidas, pois ambos buscam entender as inquietações da vida: o ser e o não ser, os desencontros e os encontros, a esperança e a desesperança, o certo e o errado, a gratidão e a ingratidão, o começo e o fim, etc. Precisamos abrir os nossos corações em busca da paz, assim como do bem e não do mal. O amor é fundamental e o ódio é cruel. Tentamos, com fé em Deus e mediante ler e escrever poesia, superar o que estamos sofrendo no momento. Dessa forma, escrevemos dois poemas prosaicos para análise e crítica do leitor. 1. “Ilusão”. Tudo Passará: a vida terrestre, a glória, a decepção, a paixão, o amor entre pessoas, o ódio e o orgulho, a vitória e a humildade, a derrota e a preocupação, o poder e a riqueza, a dor e a satisfação, a tristeza e a alegria, o desespero, a inveja e a calúnia; enfim, qualquer manifestação temporal. Tudo é ilusão. Só não passará a verdade divina, pois nos levará à vida eterna. 2. “Sonhar para Viver”. Sonhando talvez encontre: momentos de alegria, o tempo perdido, forças para superar a dor, verdadeiros amigos, a fé, desejo de amar, reconhecimento dos erros, distância da melancolia, a sinceridade, a esperança, corações que ouvem, o carinho da amada, a verdade, o perfume do bem, generosidade, valores vindo d'alma, as veredas, paz. Enfim, a razão de viver. O que devemos fazer, meu Deus, para que existam muitas flores nos jardins de nossos corações?
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do Ceará.
Fonte: Diário do Nordeste, Ideias. 30/5/2020.

domingo, 21 de junho de 2020

UM PRESENTE PARA O JUIZ


O advogado recebe em seu escritório um cliente muito preocupado com o seu processo:
- Doutor, se eu perder este caso, estarei arruinado.
- Tudo só depende do juiz... – diz o advogado.
Tentando arrumar soluções, o cliente pergunta:
- Se eu der um presentinho ao juiz, será que ajudaria?
- Não! Este juiz é muito ético e consciente. Se você der um presente a ele, isso prejudicará todo o processo. Nem pense nisso!
Passado algum tempo, sai a sentença a favor do advogado. O cliente procura seu advogado e diz:
- Obrigado pela dica sobre o presentinho. Funcionou!
- Mas como? Se você tivesse enviado o presente, teríamos perdido a causa!
- Mas eu mandei o presente... Foi por isso que nós ganhamos a causa.
- Você está louco? Como?
- Bem, eu mandei o presente. E dentro da caixa, coloquei um cartão de visitas do nosso adversário.
Fonte: Disponível na home page “Tudoporemail”.

O TATU DO ADVOGADO


Um advogado estava viajando de carro pela BR quando de repente um tatu tentou atravessar na frente do seu carro. O motorista parou, desceu do carro, pegou o tatu, colocou-o na mala do carro e, por fim, seguiu viagem. Bem mais adiante na estrada, uma blitz da Polícia Federal o parou. Pediram ao advogado que mostrasse os documentos, descesse do carro e abrisse o porta malas. 
Ao avistar o tatu no porta malas, o policial logo declarou:
- Rapaz, você é louco? Esse animal é selvagem. Isso vai te dar cadeira. Se eu chamar a polícia ambiental, você está frito!
Rapidamente o advogado respondeu:
- Esse tatu é meu. Ele é de estimação. Está comigo desde que eu era um garoto. Se você soltar ele no chão e eu der dois assobios, ele volta na hora. Ele é muito bem treinado.
O policial logo respondeu:
- Duvido!
- Então solta ele pra você ver – disse o advogado.
O policial pegou o tatu, soltou-o no chão e o bicho imediatamente saiu correndo para o mato e sumiu.
Então o policial falou para o advogado:
- Agora chama o tatu de volta.
O advogado disse:
- Que tatu?
Fonte: Disponível na home page “Tudoporemail”.
 

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