sexta-feira, 30 de novembro de 2012

MISSA DE SÉTIMO DIA POR PROF. CHICO PAIVA

Hoje, dia 30/11/2012, completam-se sete dias do falecimento do Prof. Francisco de Paiva Freitas, professor aposentado da Universidade Federal do Ceará, na qual lecionou Cardiologia e Clínica Médica, por muitos anos, às diversas turmas de acadêmicos de Medicina.
Prof. Francisco de Paiva Freitas nasceu em Canindé-CE, em 17/05/1933, filho de uma digna família que deu ao Ceará três ilustres médicos: João (anestesiologista), Luís (clínico geral) e Francisco (cardiologista). O Dr. Chico Paiva, como era mais conhecido, ingressou como professor no Departamento de Medicina Clínica da UFC em 1962. Foi chefe da Cardiologia do Hospital de Messejana de 1974 a 1992. Foi membro titular da Academia Cearense de Medicina e dirigente do Centro Médico Cearense.
A família Paiva Freitas, por meio de anúncio publicado nos jornais locais, convida familiares e amigos, para a missa de sétimo dia, a ser oficiada em sufrágio de sua alma, hoje, dia 30/11/12, às 19h, na Capela das Irmãs Missionárias, situada na Av. Rui Barbosa, 1.246.
Acad. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Membro titular da ACM – Cadeira Nº 18

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

O BRASIL ANEDÓTICO XLVII

EUCLIDES E COELHO NETO
Coelho Neto - Conferência na Biblioteca Nacional, agosto de 1918.
Apresentado a Coelho Neto em Campinas, Euclides da Cunha foi visitá-lo uma noite. Risonho e desconfiado, o romancista, já informado das suas esquisitices, não lhe quis dizer o que se passava no interior da casa, deixando-o ler algumas das páginas dos Sertões. A certa altura, porém, uma criada vem trazer a Coelho Neto uma notícia. A sua senhora acabava de dar à luz mais um filho.
- Então, entramos no mesmo dia em sua casa, - declara Euclides, comovido.
E no mesmo tom:
- Havemos de ser amigos...
O ORGULHO DE OURO-PRETO
Tradição Oral.
Afonso Celso, visconde de Ouro-Preto, era de uma altanaria tal, que chegaram a atribuir ao seu orgulho a queda da monarquia. A sua atitude no quartel-general do Exército, quando Deodoro o intimou a deixar o poder, foi, realmente, a de um homem que se não dobra.
De regresso da Europa, onde estivera exilado, foi Ouro-Preto recebido do caís Faroux por grande multidão de amigos, de jornalistas, de antigos correligionários. De repente, avança um fotógrafo, e pede-lhe "pose" para as objetivas. O visconde destaca-se de um grupo de parentes e posta-se, isolado, a cabeça erguida, em desafio.
- Faz favor, sr. visconde ... - pede um dos fotógrafos, assestando a máquina:
E com um gesto da mão:
- Abaixe mais a cabeça... Sim?
A essas palavras, os olhos do velho estadista fuzilaram.
- Seria a primeira vez! - rugiu, com orgulho.
E abandonou a forma.
A PROBIDADE DE PAIS BARRETO
Joaquim Nabuco - "Um estadista do Império", tomo II, pág. 54.
Entre os estadistas moços formados pelo marquês de Olinda, Francisco Xavier Pais Barreto era uma das figuras mais brilhantes, e de maior futuro. Atingido, porém, de moléstia grave, faleceu aos 42 anos de idade, quando ministro do partido Progressista. Integro na vida, mostrou que o era até o momento da morte. No seu delírio, eram estas as suas palavras de todo instante:
- Não dou o dinheiro; o dinheiro do Estado não é para batotas!
Morreu em absoluta penúria.
VINGANÇA DE BOÊMIO
Constâncio Alves - Discurso de recepção na Academia Brasileira de Letras, 1922.
O poeta Laurindo Rabelo descurava de tal forma do seu vestuário, que as famílias mais íntimas e que mais o admiravam, sentiam constrangimento em convidá-lo para as suas festas.
Certa dona de casa, incitada pelos filhos para que o contemplasse com um convite para as suas reuniões mundanas, objetou, um dia:
- Agora, não. Esperem que ele tenha roupa, que eu o convido.
Assim que o poeta exibiu um terno novo, a matrona cumpriu o que prometera; mandou-lhe um convite, logo aceito.
O sarau começou, porém, sem o boêmio. Quando já estavam cansados de esperar, bate alguém à porta. Todos correram para receber o retardatário. E foi uma decepção. Quem chegava era um carregador, trazendo em um tabuleiro a roupa nova do poeta, e este bilhete:
- "Aí vai o Laurindo".
Fonte: Humberto de Campos. O Brasil Anedótico (1927).

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

CONVITE: lançamento de “Rouquayrol – Epidemiologia & Saúde” (sétima edição)


Os Magníficos Reitores da Universidade Federal do Ceará, Jesualdo Pereira de Farias, da Universidade Estadual do Ceará, José Jackson Coelho Sampaio, e Universidade de Fortaleza, Fátima Maria Fernandes Veras, o Ilmo. Secretário de Saúde do Estado do Ceará, Raimundo José Arruda Bastos, e o Diretor da Medbook Editora Científica, Sr Jackson Alves de Oliveira, convidam para a solenidade de lançamento da sétima edição do livro Rouquayrol – Epidemiologia & Saúde, organizada pelos Profs. Maria Zélia Rouquayrol e Marcelo Gurgel Carlos da Silva.
Local: Escola de Saúde Pública do Ceará. Av. Antônio Justa Fortaleza-CE
Data: 29 de novembro de 2012, quinta-feira, às 18h.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

SANTA GIANNA BERETTA MOLLA: mãe e mártir da vida

“Do amor divino, Gianna Beretta Molla, foi uma mensageira simples, mas mais significativa do que nunca... Esta Santa Mãe de família manteve-se heroicamente fiel ao compromisso assumido no dia do matrimônio. O sacrifício eterno que selou a sua vida dá testemunho de que somente quem tem a coragem de se entregar totalmente a Deus a aos irmãos realiza-se a si mesmo”
(João Paulo II)
Gianna Beretta nasceu em Magenta, perto de Milão, no norte da Itália, em 4 de outubro de 1922, filha do casal Alberto Beretta e Maria de Michelo.
Desde a sua primeira comunhão, recebida quando tinha apenas cinco anos e meio, acompanhava sua mãe, diariamente, à Santa Missa. Gianna foi crismada dois anos depois na catedral de Bérgamo. Assim, ainda em sua primeira juventude, acolheu plenamente o dom da fé e a educação cristã, auferida de seus zelosos pais. Essa formação religiosa ensinou-lhe a considerar a vida como um presente maravilhoso de Deus, a ter confiança na Providência, além de viver intensamente em oração.
Foi uma brilhante aluna em todas as etapas escolares. Nutria em seu coração a vontade de servir a Deus e aos irmãos, através da medicina. Durante os anos de estudos na Universidade, enquanto se dedicava com afinco aos seus deveres, vinculou sua fé ao generoso compromisso de apostolado entre os jovens da Ação Católica e de caridade para com os idosos e os necessitados nas conferências vicentinas.
Graduada em medicina e cirurgia, em 1949, pela Universidade de Pávia (Itália), abriu, em 1950, seu consultório médico em Mêsero (na vizinhança de Milão), sempre demonstrando especial atenção aos pobres e aos carentes. Especializou-se em pediatria na Universidade de Milão, em 1952, e, entre seus clientes, demonstrava especial cuidado para com as mães, as crianças, os idosos e os pobres.
Motivada pelo exemplo de seus irmãos: Alberto Beretta (médico e frade capuchinho) e Francesco, engenheiro que veio ao Brasil ajudar frei Alberto a construir um hospital, Dra. Gianna manifestou ao bispo de Bérgamo o propósito de vir para o Brasil, e aqui servir como missionária. O seu desejo era o de salvar vidas, principalmente as das crianças que morriam sem a devida assistência; porém, esse intento não foi concretizado, à conta de sua frágil saúde.
Enquanto exercia sua profissão médica, que considerava como uma “missão”, incrementou o compromisso assumido com a Ação Católica, e consagrou-se, exaustivamente, em ajudar às adolescentes. Por meio da oração, questionou-se sobre sua vocação, considerando-a como dom de Deus. No ano Mariano de 1954, Gianna foi ao Santuário de Lourdes, na França, e lá, aos pés da Virgem Maria, implorou para descobrir sua vocação. Optou pela vocação matrimonial, abraçando-a com entusiasmo, doando-se, integralmente, no sentido de “formar uma família realmente cristã”.
Em 1954, Gianna conheceu o engenheiro Pietro Molla, de quem se fez noiva em 1955. Enquanto preparava-se para o matrimônio, com expansiva alegria e sorriso, por tudo agradecia e orava ao Senhor. O casamento dos dois aconteceu na basílica de São Martinho, em Magenta, em 24 de setembro de 1955.
Casada Gianna transforma-se em uma feliz mulher. Em novembro de 1956, é a radiante mãe de Pedro Luís; em dezembro de 1957, nasce sua filha Mariolina e, em julho de 1959, foi a vez de Laura chegar. As quarta e quinta gestações de Gianna terminaram em aborto espontâneo, no segundo mês, sem aparente explicação. Com simplicidade e equilíbrio, ela conciliava os deveres de mãe, de esposa e de médica, com a grande alegria de viver.
Em setembro de 1961, no final do segundo mês de sua quinta gravidez, viu-se alcançada pelo sofrimento e pela dor. Foi-lhe diagnosticado um grande fibroma no útero, sendo indicada a feitura de histerectomia. Essa cirurgia deveria ser realizada, mesmo se ela não estivesse gestante. Fazer a operação, naquela situação, não seria um pecado, porquanto seria a opção de evitar uma provável morte materna. Como médica, Gianna conhecia muito bem as complicações e os riscos da nova gravidez. Mas isso, de modo algum, diminuiu o amor por este filho, amado e desejado como os outros. Desse modo, Gianna, livre e heroicamente, recusou a histerectomia, dizendo: “a mãe dá a vida pelo filho”.
Gianna era ardorosa defensora da vida, em especial a das crianças, nascituras ou já nascidas. Corajosamente, ela defendia o direito de nascer da criança, afirmando: “O médico não se deve intrometer… O direito à vida da criança é igual ao direito à vida da mãe. O médico não pode decidir. É pecado matar no seio materno!
Gianna decidiu prosseguir com a gravidez, suplicou ao cirurgião que salvasse a vida que trazia em seu seio e, então, entregou-se à Divina Providência e à oração. Passou os sete meses que a distanciavam do parto com admirável força de espírito e com a mesma dedicação de mãe e de médica. Com o feliz sucesso da cirurgia, agradeceu intensamente a Deus a salvação da vida do seu rebento derradeiro.
Alguns dias antes do parto, sempre com grande confiança na Providência, demonstrou-se pronta a sacrificar sua vida, para salvar a do filho: “Se deveis decidir entre mim e o filho, nenhuma hesitação: escolhei - e isto o exijo - a criança. Salvai-a”.
Depois de enormes sofrimentos, na manhã de 21 de abril de 1962, por meio de uma cesariana, nasceu Gianna Emanuela, uma menina por quem Gianna tanto pedira, tanto desejara, para o enriquecimento do seu lar, de sua família.
Apesar dos esforços para salvar-lhe a vida, na manhã de 28 de abril, em meio a atrozes dores e após ter repetido a jaculatória “Jesus eu te amo, eu te amo” morreu santamente. Tinha somente 39 anos de idade. Seus funerais transformaram-se em grande manifestação popular, de profunda comoção, de fé e de oração.
A Serva de Deus repousa no cemitério de Mêsero, distante quatro quilômetros de Magenta, nas cercanias de Milão (Itália).
Em 1972, foi iniciada a causa de beatificação de Gianna Beretta Molla. Em 1980, no dia do aniversário de sua morte, o Arcebispo de Milão decretou a introdução de sua causa.
Foi beatificada por João Paulo II, em 24 de abril de 1994, no Ano Internacional da Família.
Em 4 de outubro de 1997, no 2º Encontro Mundial do Papa com as Famílias, Gianna Emanuela, que hoje é médica, como a mãe, esteve no Rio de Janeiro, no estádio do Maracanã, na presença do Santo Padre e de duzentas mil pessoas. Ela, em momento emocionante, elevou uma oração à sua mãe, a Bem-aventurada Gianna Beretta Molla, agradecendo-lhe pela vida que lhe dera duas vezes: por meia geração e do martírio.
Santa Gianna Molla foi canonizada pelo Papa João Paulo II em 16 de maio de 2004.
Gianna Molla, essa santa mãe de família, manteve-se heroicamente fiel ao compromisso assumido no dia do matrimônio. O sacrifício eterno que selou a sua vida dá testemunho de que somente quem tem a coragem de se entregar totalmente a Deus e aos irmãos realiza-se a si mesmo.
Que o mundo atual possa descobrir, novamente, por intermédio do exemplo de Gianna Beretta Molla, a beleza pura, casta e fecunda do amor conjugal, vivido como resposta ao chamado de Deus!
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Sociedade Médica São Lucas
* Texto elaborado com base em verbetes biográficos dessa santa, disponíveis na internet, e publicado, com supressão de alguns trechos, In: Boletim Informativo da Sociedade Médica São Lucas, 8(64): 3-4, novembro de 2012.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A mão que afaga é a mesma que apedreja

Por Ricardo Alcântara (*)
Vem por aí, para cumprir uma longa temporada na capital, um notável espetáculo de tergiversação. Um verdadeiro cirque du soleil ocupará a arena política com performáticos contorcionismos retóricos que por certo atrairão a atenção do respeitável público.
O show, que bem poderia chamar-se Embromation, pois disso não passa, conta em seu elenco com alguns parlamentares cearenses do PT. Eles farão de conta que acreditam na coisa e tentarão fazer com que uma parcela dos cidadãos acreditem naquilo que dirão.
O centro temático do espetáculo pode ser resumido a uma palavra que, de uns tempos para cá, anda muito em voga, sempre à ponta da língua quando necessário agregar alguma nobreza a concessões de toda ordem, boa parte delas inconfessáveis: go-ver-na-bi-li-da-de.
Governabilidade é aquilo que o PT faz quando entrega um ministério de “porteira fechada” (incrível, o poder de definição que esta expressão contém) ao PMDB para que ele continue votando como sempre votou desde que Tancredo foi jogar gamão com Getúlio.
Cabe aqui um parêntese (Governabilidade não é comprar o PMDB para que vote de acordo com o programa do PT. Ao contrário, tem sido pagar para que o PMDB continue sendo o que sempre foi e que o PT muito condenou, quando na oposição). Fecha parêntese.
Pois será sob o argumento da governabilidade que alguns petistas tentarão justificar a continuidade do apoio oferecido ao mandato de Cid Gomes, enquanto, na outra ponta, companheiros seus estarão em franca oposição ao prefeito da capital, eleito pelo governador.
A coisa vai ficar assim: “apoiamos o Cid para que ele apoie a Dilma”. Sim, mas e o Roberto Cláudio? “Esse fica fora do pacote”. O porquê, não dirão – certamente por se tratar de um detalhe ao qual somente alguns blogueiros, os inconvenientes de sempre, se dedicarão.
Poderão dizer ainda que permanecerão ao lado do governador porque foi lá que o povo os colocou há dois anos e que, pela mesma razão, ficarão contra o seu prefeito agora, pois, desta feita, foi para onde o povo os escalou: a oposição. Enfim, a parolagem vai comer solta.
O que ninguém conseguirá ocultar por todo o tempo – os desdobramentos da realidade não o permitirão – é que o partido estará dividido e, dividido, será mais vulnerável, o que não é inteiramente mal para o governador, ainda que venha a ser inoportuno para o seu prefeito.
(*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.
Pauta Livre é cão sem dono. Se gostou, passe adiante.

Cadeia não, mamãe...

Por Ricardo Alcântara (*)
Foi preciso ver condenados a pena de prisão alguns dos seus para que o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, suspendesse o discurso triunfalista do lulismo, confessando (palavras dele) que preferia “morrer a ter que cumprir pena nos presídios” que dirige.
Creio que também muito desgosto sentiria o ministro da Educação, caso tivesse que matricular os filhos em escola pública. E não reagiria de outro modo o ministro da Saúde, caso recebesse sua mãezinha uma acolhida temporária em UTI de hospital público.
(*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.
Pauta Livre é cão sem dono. Se gostou, passe adiante.

domingo, 25 de novembro de 2012

Crochê x sabedoria para entender os homens

Um homem e uma mulher estavam casados por mais de 40 anos. Eles tinham compartilhado tudo um com o outro.
Eles tinham conversado sobre tudo. Eles não tinham segredo entre eles, afora uma caixa de sapato que a mulher guardava em cima de um armário e tinha avisado ao marido que nunca abrisse aquela caixa e nem perguntasse o que havia nela.
Assim por todos aqueles anos ele nunca nem pensou sobre o que estaria naquela caixa de sapato.
Mas um dia a velhinha ficou muito doente e o médico falou que ela não sobreviveria. Visto isso o velhinho tirou a caixa de cima do armário e a levou pra perto da cama da mulher. Ela concordou que era a hora dele saber o que havia naquela caixa. Quando ele abriu a tal caixa, viu 2 bonecas de crochê e um pacote de dinheiro que totalizava 95 mil dólares.
Ele perguntou a ela o que aquilo significava, ela explicou:
- Quando nós nos casamos minha avó me disse que o segredo de um casamento feliz é nunca argumentar/brigar por nada. E se alguma vez eu ficasse com raiva de você que eu ficasse quieta e fizesse uma boneca de crochê.
O velhinho ficou tão emocionado que teve que conter as lágrimas enquanto pensava 'Somente 2 bonecas preciosas estavam na caixa. Ela ficou com raiva de mim somente 2 vezes por todos esses anos de vida e amor.'
- Querida!!! - ele falou - Você me explicou sobre as bonecas, mas e esse dinheiro todo de onde veio?
- Ah!!! - ela disse - Esse é o dinheiro que eu fiz com a venda das bonecas.
Oração da mulher: Senhor, dai-me sabedoria para entender os homens, amor para perdoá-los e paciência para aturá-los, porque... eu não sei fazer crochê...
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

ASCENSÃO NO HORTO DO “PADIM CIÇO”

A realização de espetáculos da Paixão de Cristo ganha corpo em muitas cidades do Nordeste, servindo, na maior parte das vezes, para alavancar o fervor religioso do povo, e, em algumas vezes, para aportar, também, dividendos financeiros, via turismo religioso, a exemplo da cidade cenográfica de Nova Jerusalém, no agreste pernambucano, que produz um megashow tido e havido como a maior produção artística, dessa temática cristã, feita ao ar livre no mundo, e que reúne, anualmente, centenas de milhares de turistas.
Juazeiro do Norte, município da região do Cariri cearense, tem sua economia fortemente atrelada ao turismo religioso, centrado na figura carismática do Padre Cícero, com marcada sazonalidade em função de certas datas festivas (procissão das candeias, morte do Pe. Cícero, finados etc.).
Para ampliar o leque de opções, atraindo igualmente turistas no período da Semana Santa, a Prefeitura de Juazeiro do Norte decidiu patrocinar a encenação pública da Paixão. Para isso, oportunamente, o local de realização escolhido foi o Horto, cujo íngreme percurso é pontuado pelas quatorze estações da Via Sacra e culmina na colossal estátua do “Padim Ciço”, a dominar todo o Vale do Cariri.
O término da encenação dá-se com a Ascensão de Cristo, tendo por palco natural o pico da colina urbana, junto à reportada estátua, possibilitando uma fácil visão a todos os espectadores.
Em um desses espetáculos, acontecido nos anos dois mil, o guindaste escamoteado, que fazia a subida do Cristo, por alguma razão, deu um sopapo, passou a ranger, e a subida perdeu então a suavidade, substituída por tremores, ameaçando ficar fora de controle. Nessa hora, o “Cristo” temendo pelo pior, ante a ameaça de despencar no precipício de mais de duzentos metros, do lado inacessível do acidente geográfico, agarra-se, firmemente, à engenhoca, e proclama desesperado:
– Valei-me, meu Padim Ciço! Eu não sou o Cristo, não! Sou só um ator.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Sobrames/CE e da ABRAMES
* Publicado In: SOBRAMES – CEARÁ. Murmúrios literários. Fortaleza: Sobrames-CE/Expressão, 2012. 296p. p.229.

sábado, 24 de novembro de 2012

ACOMPANHANDO O PASTOR

Idalina trabalhava na casa de um médico em São Paulo. Durante muitos anos, foi o anjo da guarda da família. Cuidava da limpeza, da cozinha e da roupa. E ajudou a criar os filhos, que, como todos, a adoravam.
Um dia, muito sem jeito e com os olhos cheios de lágrimas, Idalina anunciou que ia embora. O médico, a mulher, os filhos, ficaram em pânico.
O patrão tenta demovê-la do intento:
- O que é que aconteceu, Idalina? Algum problema? Salário pequeno? Vamos conversar. Quem sabe a gente aumenta seu ordenado!?
- Não é nada disso não, doutor. É a igreja. Nós somos evangélicos, a nossa igreja transferiu meu marido para o Paraná e eu tenho que ir com ele.
- O seu marido é pastor?
- Não, doutor. O pastor é que vai nos levar com ele ...
- Mas, se o seu marido não é o pastor, pode muito bem ser substituído por outro.
- Não pode não, doutor! O pastor só confia em meu marido.
- E o que é que ele faz?
- Ele é o aleijado que 'levanta'.
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

RELÓGIO DA MENTIRA

Um cidadão morreu e foi para o céu.
Enquanto estava em frente a São Pedro nos Portões Celestiais, viu uma enorme parede com relógios atrás dele.
Ele perguntou:
- O que são todos aqueles relógios?
São Pedro respondeu:
-São Relógios da Mentira. Todo mundo na Terra tem um Relógio da Mentira. Cada vez que você mente, os ponteiros se movem mais rápido.
- Oh!! - exclamou o cidadão. - De quem é aquele relógio ali?
- É o de Madre Teresa. Os ponteiros nunca se moveram, indicando que ela nunca mentiu.
- E aquele, é de quem?
- É o de Abraham Lincoln. Os ponteiros só se moveram duas vezes, indicando que ele só mentiu duas vezes em toda a sua vida.
- E o Relógio do Lula, também está aqui?
- Ah! O do Lula está na minha sala.
- Ué!! - espantou-se o cidadão. - Por quê?
E São Pedro, rindo, respondeu:
- ESTOU USANDO COMO VENTILADOR DE TETO!!!
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O FRASCO DE MAIONESE E O CAFÉ

Quando as coisas na vida parecem demasiadas, quando 24 horas por dia não são suficientes... Lembre-se do frasco de maionese e do café.
Um professor, durante a sua aula de filosofia, sem dizer uma palavra, pega um frasco de maionese vazio e enche com bolas de ping pong.
A seguir, perguntou aos alunos se o frasco estava cheio. Os estudantes responderam, sim.
Então, o professor pega uma porção de pedrinhas e mete-as no frasco de maionese. As pedrinhas encheram os espaços vazios entre as bolas de ping pong.
O professor voltou a perguntar aos alunos se o frasco estava cheio, e eles voltaram a dizer que sim.
Então... o professor pegou uma porção de areia e colocou dentro do frasco de maionese. Claro que a areia encheu todos os espaços vazios e, uma vez mais, o professor voltou a perguntar se o frasco estava cheio. Nesta ocasião os estudantes responderam em unanimidade, "Sim!".
Em seguida, o professor acrescentou 2 xícaras de café ao frasco e claro que o café preencheu todos os espaços vazios entre os grãos de areia. Os estudantes, nesta ocasião começaram a rir, mas repararam que o professor estava sério e disse-lhes:
'QUERO QUE SE DÊEM CONTA QUE ESTE FRASCO REPRESENTA A VIDA'.
As bolas de ping pong são as coisas Importantes: como a FAMÍLIA, a SAÚDE, os AMIGOS, tudo o que você AMA DE VERDADE. São coisas, que mesmo se perdêssemos todo o resto, nossas vidas continuariam cheias.
As pedrinhas são as outras coisas que importam como: o trabalho, a casa, o carro, etc.
A areia é tudo o demais, as pequenas coisas.
'Se puséssemos a areia no frasco primeiro, não haveria espaço para as pedrinhas nem para as bolas de ping pong. O mesmo acontece com a vida'.
Se gastássemos todo o nosso tempo e energia nas coisas pequenas, nunca teríamos lugar para as coisas realmente importantes.
Preste atenção às coisas que são cruciais para a sua Felicidade.
Brinque ensinando os seus filhos,
Arranje tempo para ir ao medico,
Namore e vá com a sua/seu namorado(a)/marido/mulher jantar fora,
Dedique algumas horas para uma boa conversa e diversão com seus amigos
Pratique o seu esporte ou hobbie favorito.
Haverá sempre tempo para trabalhar, limpar a casa, arrumar o carro...
Ocupe-se sempre das bolas de ping pong, em 1º lugar, porque representam as coisas que realmente importam na sua vida.
Estabeleça suas prioridades, o resto é só areia...
Porém, um dos estudantes levantou a mão e perguntou o que representaria, então, o café.
O professor sorriu e disse:
"... o café é só para demonstrar, que não importa o quanto a nossa vida esteja ocupada, sempre haverá espaço para um cafezinho com um amigo."
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CONVITE: V Lançamento Coletivo da Editora da UECE


 A Reitoria da Universidade Estadual do Ceará, ao ensejo da XVII Semana Universitária, convida para o V Lançamento Coletivo da EdUece.
Entre as obras a lançar, consta uma publicação de autoria de Marcelo Gurgel Carlos da Silva, com o lançamento de nosso livro “Fortaleza de encantos e (des)encantos”. Com esse título, o autor (M.G.C.S.) alcança a marca de setenta livros publicados.
Data: 22 de novembro de 2012 (quinta-feira), às 17h.
Local: Auditório Paulo PetrolaReitoria da Uece (Campus do Itaperi).

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Surpreenda os que perderam: assuma o comando

Por Ricardo Alcântara (*)
O prefeito Roberto Cláudio sabe: sua vitória eleitoral sobre Elmano de Freitas, apertada, aumentou ainda mais sua responsabilidade. O maior desafio será o de bem usar a força dos seus atos para unificar as expectativas de uma comunidade dividida.
Empossado, não poderá ser prefeito apenas da maioria matemática que lhe deu a vitória. Precisará de uma larga, autorizada maioria que lhe garanta suficiente estabilidade para contrariar aqui e ali parcelas dela sem comprometer o ânimo geral da comunidade.
A primeira pergunta que ele deveria fazer é: – Por que assim o fizeram os que não votaram em seu nome? A resposta é metade do caminho. Boa parte deles não morria de amores pela prefeita, nem foram tocados por nenhuma revelação carismática de seu adversário direto.
A constatação nos leva a outra pergunta: – Qual certeza o eleito não conseguiu incutir nessas pessoas? Simples: a certeza de que governaria no uso pleno da autoridade que elas estariam lhe conferindo. Pesou a possibilidade de ver o prefeito tutelado pelo governador.
Parte da cidade temeu, com certa razão, ver todos os ovos na mesma cesta. Claro, não se cogita que vá agora ignorar seus patrocinadores. Seria ingratidão. Nem responder com temerária má vontade aos compromissos que uma eleição caríssima como a dele impôs.
Mas o eleito não deveria se preocupar tanto com as expectativas dos que votaram nele, pois será mais fácil satisfazê-los. Seu sucesso depende muito mais da sua capacidade de reverter as expectativas dos que se refugiaram em outra escolha. Deveria surpreendê-los.
Como? Com um governo que tenha a sua cara. E quem dá ao governo a cara de seu governante é o perfil técnico, político e subjetivo de sua equipe. Digo isso porque corre na cidade um boato nefasto para a sua sorte, tão negativo que até parece coisa da oposição.
Diz-se que o secretário de governo do estado, Arialdo Pinho, estaria forçando a indicação de um filho dele para a Secretaria Municipal de Turismo. Pense uma escolha inconveniente. Digo, e repito, que o boato é nefasto sem nada ter contra o rapaz, que sequer conheço.
As razões são muitas e a nódoa do nepotismo é a menor delas. A indicação confirmaria o estado de tutela, dada a centralidade que o secretário ordena no governo. Mas isso poderia ser reparado pelo (tudo é possível) notável desempenho do garoto. Mas há outros males.
Arialdo, o operador, é alvo fácil dos jatos de lama que nele se atira por razões que ora declino de apontar. Acresça aí o inconveniente de ser ele um empresário com variados interesses no ramo em que o filho atuaria com força de mediação pública.
Em torno do prefeito, há suficiente tutano. Assim, de cabeça, eu poderia citar pelo menos uns cinco Alexandres Pereiras e outros cinco Aloísios Carvalhos entre os bons talentos públicos emergentes que com assiduidade frequentaram seu comitê de campanha.
A gestão só começará de fato quando a outra metade da cidade que não votou nele perceber que o Palácio do Bispo não será salão de despachos para os assuntos municipais de interesse do governo do estado. Antes disso, esqueça: a divisão permanecerá. Mas faço votos que não.
(*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.
Pauta Livre é cão sem dono. Se gostou, passe adiante.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

CONVITE LANÇAMENTO DE “MURMÚRIOS LITERÁRIOS”


A Regional do Ceará da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (SOBRAMES/CE) convida para a noite de autógrafos de “Murmúrios Literários”, sua 29ª antologia.
A obra, organizada por Marcelo Gurgel Carlos da Silva e Ana Margarida Rosemberg, tem a participação de cinquenta e um sobramistas, sendo quarenta e seis médicos, dois acadêmicos de Medicina e três renomados literatos convidados.
O livro será apresentado por Regine Limaverde, professora da UFC e ilustre membro da Academia Cearense de Letras.
Data: 20 de novembro de 2012 (terça-feira), às 19h30.
Local: Ideal Clube – Terraço Cultural.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

VOLTA DO ABRASCÃO 2012

Retornei à Fortaleza na tarde de hoje, 19/11/2012, após participar do X Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, o ABRASCÃO, realizado em Porto Alegre-RS, no qual apresentei alguns trabalhos, em pôster e oral, frutos da produção conjunta com meus orientados de graduação e de pós-graduação.

Flagrante do lançamento dos livros no ABRASCÃO (foto cortesia do mestrando Antônio Mendonça).
Durante o congresso, foram lançados: “Rouquayrol – Epidemiologia & Saúde” (sétima edição), organizado por Zélia Rouquayrol e Marcelo Gurgel, publicado no Rio de Janeiro, pela Editora Medbook, e “Saúde Pública: autoavaliação e revisão” (quarta edição), de nossa exclusiva autoria, publicado também no Rio de Janeiro, pela Editora Atheneu.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Professor titular da Uece

domingo, 18 de novembro de 2012

CHARGE DAS LOURAS III



Fonte: Circulando por e-mail (internet).

A volta da farinha Quaker com novo rótulo...



Qualquer semelhança..... é verdadeira !!!
Fonte: Circulando por e-mail (internet).

sábado, 17 de novembro de 2012

CONVITE: lançamento da quarta edição de “Saúde Pública: autoavaliação e revisão”



A Associação Brasileira de Saúde Coletiva – ABRASCO convida para a solenidade de lançamento da quarta edição do livro “Saúde Pública: autoavaliação e revisão”, de autoria de Marcelo Gurgel Carlos da Silva.
Local: UFRGS - Campo Central. Espaço Saúde & Letras. Rua Paulo Gama, 110. Porto Alegre-RS.
Data: 17 de novembro de 2012, sábado, às 16h.

CONVITE: lançamento da sétima edição de “Rouquayrol – Epidemiologia & Saúde”



A Associação Brasileira de Saúde Coletiva – ABRASCO convida para a solenidade de lançamento da sétima edição do livro “Rouquayrol – Epidemiologia & Saúde”, organizada pelos Profs. Maria Zélia Rouquayrol e Marcelo Gurgel Carlos da Silva.
Local: UFRGS - Campo Central. Espaço Saúde & Letras. Rua Paulo Gama, 110. Porto Alegre-RS.
Data: 17 de novembro de 2012, sábado, às 16h.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Uma boa briga: o melhor para a cidade

Fato: há uma bancada de oposição – heterogênea, mas consistente na linha de seu posicionamento – à espera do prefeito eleito Roberto Cláudio. Outro fato: a força dessa oposição será inversamente proporcional ao desempenho administrativo do governo.
Os flancos inevitáveis são relativos a aspectos éticos e corporativos: privilégios funcionais, processos licitatórios e demandas dos servidores são sempre pratos feitos, prontos para serem servidos à opinião pública no esforço de fragilizar o gestor e fazê-lo negociar medidas.
Quanto a demandas físicas, não só um frugal prato feito, mas um bifê completo espera pelo apetite voraz da oposição: os inumeráveis problemas no sistema público de atendimento à saúde aos quais, com desmedida loquacidade, o prefeito eleito prometeu se dedicar.
É por aí que o pau vai cantar. Difícil evitar ruidosa oposição nos aspectos mencionados porque os servidores não se calam, os financiadores cobrarão regiamente a fatura e a crise no sistema de saúde transcende em muito a capacidade de resolução do poder municipal.
A única receita para conter os desgastes inevitáveis que resultam daquilo que sempre parece, para quem está no poder, um grave defeito da democracia – a existência de oposição – é avançar em aspectos contornáveis e que tocam o “nervo social” para alcançar popularidade.
A vida do prefeito não será tão fácil como a de seu tutor, Cid Gomes (e este, com um só opositor, já passa maus bocados): aguarda-o uma brigada parlamentar com mais de cinco Heitor Férrer. Ainda bem que Roberto Cláudio é médico, pois vai precisar de muita saúde.
Aos cidadãos, o que interessa mesmo, sem embustes consensuais, é uma boa briga, no melhor sentido do que, da democracia, pode resultar: uma oposição que fiscalize e aponte alternativas e uma gestão atenta aos seus métodos e dedicada à solução dos problemas.
Temperatura instável com pancadas de chuva
No momento em que a prefeita Luizianne Lins anuncia que irá à justiça contra a eleição do seu sucessor Roberto Cláudio, aliado do governador Cid Gomes, este é recebido em Brasília pela companheira dela, a presidente Dilma Rousseff, com prolongadas menções de afago.
Do episódio, resulta a constatação: quem decide só, se vence, é com poucos, mas, se perde, é sem ninguém. Luizianne semeou os ventos e a tempestade entrou no horizonte. Seu consolo é saber que, ao contrário da guerra, na política pode-se morrer mais de uma vez.
(*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.
Pauta Livre é cão sem dono. Se gostou, passe adiante.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Depois da derrota, a perseguição

Por Ricardo Alcântara (*)
Quem com muitas pedras mexe, uma lhe cai na cabeça. Pois na de Luizianne Lins – que optou por fazer candidato à sua sucessão um nome que se identificava consigo e com mais ninguém – já começam a cair algumas, atiradas não só por adversário, mas também por alguns “companheiros”.
As últimas declarações de Cid Gomes durante a campanha e as primeiras de alguns petistas como o deputado Artur Bruno logo após o seu término são suficientes para dar a medida das resistências represadas e que agora buscarão revanche ao estilo marrento com que a prefeita exerce sua liderança.
A ideia – assumida pelo governador Cid Gomes, mas ainda não por todos que pretendem adotá-la – é isolar Luizianne. Difícil será realizar o plano a baixo custo. Em primeiro lugar, porque nunca sai barato contrariar alguém com seu temperamento. Mas há razões bem mais objetivas em jogo.
Ei-las: mesmo fora da prefeitura, ela será ainda presidente do partido até o final do próximo ano, quando já iniciado o processo sucessório para os governos estaduais e federal. Como é sabido de sua boa disposição para o enfrentamento, custo a crer que, acossada, se recusará a produzir estragos.
Outra razão para acreditar que as manobras de isolamento serão ruidosas é a falta de consenso interno para levá-las adiante sem solavancos: Luizianne conta – embora a ingratidão em política seja a norma – com aliados leais a ela na câmara, na assembleia e na nova legislatura municipal.
Se o federal Eudes Xavier e o estadual Antonio Carlos se fizerem vozes isoladas nas suas respectivas bancadas, já que a maioria dos seus companheiros deverão readerir sem maiores constrangimentos ao ferreiragomismo triunfante, o mesmo não se pode dizer dos vereadores do partido na capital.
Com Acrísio Sena, Guilherme Sampaio e Deodato Ramalho, são modestas as possibilidades de adesão a qualquer movimento que sinalize tentativa de isolar Luizianne Lins e neutralizar por completo sua força interna. Ao que tudo indica, pela capital a operação não deverá começar.
Logo, quando a prefeita revela que está de malas prontas para o Rio de Janeiro, onde pretende retomar a vida acadêmica, o fato sugere um distanciamento das circunstâncias que não corresponde exatamente aos fatos. Sob ameaça, não abandonará o terreiro. Sei não. Vem mais coisa por aí.
Frisson ao Norte
Seria comovente, se não fosse patético, o esforço que a imprensa brasileira tem feito para tornar relevante aos nossos interesses as eleições norte-americanas. Cite, por favor, uma diferença relevante para o Brasil entre os governos de George Bush e Barak Obama. Necas, não é? Pois é.
Pela ordem, a decisão é relevante, sim, para o Oriente médio, a Europa e a China.
(*) Jornalista e escritor. Publicado In: Pauta Livre.
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quarta-feira, 14 de novembro de 2012

MISSA DE SÉTIMO DIA POR PROF. MILTON ESCÓSSIA BARBOSA

Hoje, completam-se sete dias do desaparecimento terreno do Prof. Milton Escóssia Barbosa, professor aposentado da Universidade Federal do Ceará, na qual lecionou Cirurgia Geral, por várias décadas, às sucessivas turmas de estudantes de Medicina.
Ele era membro honorário da Academia Cearense de Medicina (ACM) e pai do nosso dileto confrade Acad. Vitoriano Barbosa, dessa arcádia.
A família enlutada, por intermédio de anúncio publicado nos jornais locais, convida familiares e amigos, para a missa de sétimo dia, a ser oficiada em sufrágio de sua alma, nesta quarta-feira, dia 14/11/12, às 19h, na Igreja Nossa Senhora da Paz, situada nas imediações da Praça Portugal.

VIAGEM PARA O ABRASCÃO EM PORTO ALEGRE

Viajo na madrugada de hoje, dia 14/11/12, para Porto Alegre-RS, a fim de participar do X Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, o ABRASCÃO, no qual apresentarei alguns trabalhos, em pôster e oral, frutos da produção conjunta com meus orientados de graduação e de pós-graduação.
Durante o congresso, serão lançados: “Rouquayrol – Epidemiologia & Saúde” (sétima edição), organizado por Zélia Rouquayrol e Marcelo Gurgel, publicado no Rio de Janeiro, pela Editora Medbook, e “Saúde Pública: autoavaliação e revisão” (quarta edição), de nossa exclusiva autoria, publicado também no Rio de Janeiro, pela Editora Atheneu.
Retorno à Fortaleza na noite de 19/11/2012.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Professor titular da Uece

terça-feira, 13 de novembro de 2012

BRASILEIRA RESPONDE À CARTA DA FILHA DE GENOINO

Embora solidária com seu sofrimento, como uma das cidadãs a quem sua carta é dirigida, não posso me furtar a respondê-la com muita franqueza.
Estranho seria se você, que teve um pai amoroso e que vê esse pai ser um avô dedicado e apaixonado por seus netos, não o defendesse.
Mas pare e pense: você acredita mesmo que nossa Imprensa odeia o governo Lula apenas porque esse cidadão era um operário? Você realmente acha que todos os membros da Imprensa nacional são aristocratas que odeiam a plebe? Será que você não se lembra da força e da torcida da maior parte da Imprensa pela anistia e do prazer com que ela relatou a volta dos exilados?
É à Imprensa, aos seus jornalistas e repórteres, que devemos, em grande parte, a maior parte, aliás, a queda da Ditadura. Se nossos jornalistas não encampassem a luta contra os militares, nós ainda estaríamos sob seu jugo.
Ainda há alucinados que gritam Selva! Mas veja você que a grande Imprensa não lhes dá guarida.
Seu pai cometeu um grave erro: seguir cegamente uma ideologia e acreditar que o PT seria o partido certo para implantar essa ideologia. E não perceber que estava seguindo dois homens que tinham um interesse apenas: o poder pessoal. A qualquer preço.
Você já se perguntou para que eles queriam esse poder? Convive com eles? São homens probos tal qual seu pai? Vivem vida simples e regrada como seu pai e sua família? Eles se dispuseram a inocentar seu pai, confessando, em juízo, que ele foi vítima de um esquema tenebroso?
Não lhe passa pela cabeça que seu pai foi muito ingênuo?
Sinto muito pelo seu sofrimento. Mas penso que sua carta deveria ser destinada ao Lula e ao José Dirceu.
Atenciosamente,
Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa

RESPOSTA À CARTA ABERTA DA FILHA DE GENOINO

Bom, como a carta aberta da filha de Genoíno é endereçada À TODOS OS BRASILEIROS, e eu, como carioca da gema, filho agradecido de nordestino cabra da peste e de uma mineirinha de 1.57cm, enfezada feito uma capeta menstruada, tenho, por óbvio, o direito de responder.
Querida Miruna, me solidarizo, sinceramente, com sua dor. Um filho ou filha, agradecidos ao pai que lhes trouxe ao mundo, funciona como um advogado, quando da defesa de um réu.
Lamentavelmente o fato de ser avô, ter dois filhos e 3 netos, por si só, não garante que um cidadão que se enquadre nesta condição seja elevado à condição acima de quaisquer suspeitas.
Fernandinho Beira Mar é pai. Tem 4 filhos (reconhecidos) e também é avô de dois netos e isso, convenhamos, não serve de passaporte para a impunidade.
Infelizmente Você teve a CONSCIÊNCIA do que seu pai fez durante o REGIME MILITAR. Eu, ao contrário de você, vivi todos os piores momentos daquela época.
Não estranhe o fato: MAS MUITOS BRASILEIROS COLOCARAM SUAS VIDAS EM RISCO, ACIMA DO CONFORTO E DO BEM ESTAR INDIVIDUAL, para resgatar nossa democracia. Eu estava nesse meio, como outros milhares de brasileiros. E comecei a fazer isso, com apenas 16 anos de idade.
Seu pai, ao contrário do que afirmas, causou mais dor do que tenha sentido. Basta que você leia sobre a guerrilha do Araguaia, motivo de orgulho de seu pai, para saber o que realmente ali se passou. Os justiçamentos, os seqüestros, os assaltos, tudo registrado nos arquivos com ambas as visões: a fantasiosa e a verdadeira. A de bandidos que queriam se transformar em heróis e heróis que foram transformados em bandidos pelo filósofos à soldo do petralhismo, por jornalistas engajados e historiadores que fraudaram a história.
Você, com acerto, diz não ter as respostas para as perguntas que se faz, ao contrário dos que vivenciaram cada frame negro daquele filme. Hoje, quem viveu aquele momento, sabe as respostas de todas as perguntas, e sabem que faltam perguntas para tantas respostas.
Por exemplo:
Que “forma de resistência” é essa que falas? Os justiçamentos ocorridos no Araguaia pela SIMPLES DESCONFIANÇA DE QUE UM COMPANHEIRO ESTAVA TRAINDO O GRUPO? O assassinato a marteladas de um jovem tenente que acreditou nas promessas dos guerrilheiros e resolveu se entregar? Uma bomba deixada no aeroporto de Guararapes que deixou 17 vítimas e dois inocentes mortos? Ou a que matou um jovem soldado de apenas 19 anos de idade?
São mais de 40 anos de vida política, diz você. Excetuando-se todas as falsas glorificações dos heróis bandidos, o que sobra de vida de seu pai, se é que cometeu algo de louvável, restou findo no dia de hoje e de forma DEMOCRÁTICA, LEGAL, SEGUNDO O ORDENAMENTO JURÍDICO DE NOSSA NAÇÃO e ONDE LHE FOI DADO TODO O DIREITO À AMPLA DEFESA que, diga-se, centrou na mais cínica mentira que seu próprio texto, nas entrelinhas, conclui.
E aí, Miruna, chegou a hora de você apresentar respostas para as perguntas sobre as respostas que temos:
1) Sendo seu pai tudo o que você descreve com esse belo amor de filha, como pode eLLe não saber de nada do que era feito bem debaixo de seu nariz?
2) Sendo esse HOMEM PRESUMIDAMENTE, POR VOCÊ, CORAJOSO COMO SEMPRE FOI, segundo diz você, POR QUE ELLE NÃO DISSE NÃO AO QUE OUTROS FAZIAM E AINDA COLOCANDO SUA ASSINATURA PESSOAL EM EMPRÉSTIMOS FRAUDULENTOS?
3) SENDO ESSE HOMEM TÃO COMBATIVO QUE SEU AMOR FRATERNO DESCREVE, POR QUE ELLE NÃO IMPEDIU QUE SE COMETESSE UM CRIME NOJENTO, BEM DEBAIXO DO SEU NARIZ, QUE PODERIA CHEGAR AO QUE CHEGAMOS HOJE?
4) SE ELLE LHE DISSE, AOS 8 ANOS: “MIMI, QUERO MELHORAR A VIDA DAS PESSOAS”, então por que permitiu que uma quadrilha roubasse a grana de milhões de brasileiros que trabalham diuturnamente para pagar impostos escorchantes que foram roubados em nome de uma causa?
5) Suponhamos, Mimi, que seu pai soubesse de tudo o que aconteceu nesse episódio tenebroso que atentou contra a nossa democracia, pergunto: Então, por que não saiu do partido? Por que comemorou várias vezes com muitos integrantes do bando as “vitórias” do governo, compradas com dinheiro sujo?
6) E a pergunta final Mimi: POR QUE, TENDO TODAS AS CHANCES DE SE DEFENDER, NÃO O FEZ DE FORMA CABAL, ONDE NÃO RESTASSEM DÚVIDAS SOBRE SUA ATUAÇÃO? POR QUE MENTIU TANTO? POR QUE, CORAJOSO, NÃO OPTOU PELA VERDADE?
Ah, Mimi, não recrimine “os meios de comunicação” desta nossa nação. Muitos jornalistas se esmeram em produzir e divulgar as farsas aprontadas por LuLLa e sua quadrilha. Mas ela, Mimi, ainda é livre. Na Argentina, cujo governo da doida que seu pai defende, a imprensa está sendo cassada. Em Cuba ela só existe para falar bem do governo assassino que seu pai defende. Na Venezuela, as versões que prevalecem, são as oficiais. As poucas que falam a verdade, ou foram “estatizadas” ou “foram eliminadas”. Todos estes exemplos de democracia, são defendidos pelo seu querido pai.
Seu pai terá, como preza nossa democracia, o pleno direito de espernear o quanto quiser. Faz parte.
Da mesma forma, temos o direito de torcer para que a pena que lhe seja imposta seja suficientemente grande, para que não retorne como falso herói novamente.
Se pai Miruna, com toda a razão e compreensão que nos cabe ter neste momento difícil que vives, pode ser o HERÓI que sua visão enxerga. É o seu papel de filha e lhe admiro por isso.
Mas para nós brasileiros, que cansamos de impunidade, que cansamos das mentiras contadas por LuLLa e amplamente defendidas por seu pai, que cansamos do cinismo com que fomos tratados, que quase desistimos de lutar por esta nação, ao constatarmos todos os dias que os bandidos de sempre impunham à milhões de brasileiros uma pauta sobre a qual não nos cabia o direito de defesa, seu pai não passa de um bandido covarde que ajudou a roubar o dinheiro que poderia construir escolas, creches, hospitais, comprar medicamentos para quem não tem como pagar, dar casas para quem não tem onde morar e realmente, como eLLe lhe disse aos 8 anos: “que a única coisa que queria, era melhorar a vida das pessoas”.
Sinto muito Miruna pela sua dor e pelo momento difícil que estás passando.
Mas não nos tire o direito de sentir uma alegria esfuziante por ver resgatada a justiça que parecia nos ter abandonado. Não nos tire a alegria de poder constatar que um Brasil mais justo e mais honesto, mais verdadeiro e menos cheio de farsantes e mentirosos esteja, finalmente, renascendo.
Lamento te dizer Miruna,
Mas a sua dor é do tamanho exato da alegria das pessoas decentes. Do simples carteiro que encontra uma mala de dinheiro e devolve, ao invés de escondê-la nas cuecas, como fez seu tio, das pessoas que trabalham incansavelmente para dar um futuro melhor para seus filhos, sem praticar qualquer tipo de crime. Do policial que prende quem tenta lhe subornar. Do juiz que julga de forma imparcial um réu, seja ele quem for. Do político que honra os votos que recebeu.
A sua tristeza, Miruna, é a compreensível tristeza de filha.
A minha alegria, ao ver seu pai preso, pagando pelos crimes que cometeu, é a de um brasileiro que quer deixar para os netos, um país LIMPO – JUSTO – HONESTO e COM PLENO EXERCÍCIO DA MAIS LIVRE E RESPONSÁVEL DEMOCRACIA.
Por fim Miruna, não “É A CORAGEM QUE DÁ SENTIDO À LIBERDADE”, como você disse nas primeiras linhas de sua cartinha, mas o medo de perdê-la. A CORAGEM, querida e competente filha, só é necessária para se defender a verdade como norte, quando todos defendem a mentira como método.
Abraços.
Clint
Nota do Blog: Este blog agora apresenta a resposta, igualmente divulgada na net, postada em vários blogs, sem a precisa identificação da autoria; apenas um deles encerrava com “Clin”. Há uma outra, mais curta, da jornalista e blogueira Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa, também circulando na rede.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Carta aberta aos brasileiros da filha de José Genoino

“A coragem é o que dá sentido à liberdade”.
Com essa frase, meu pai, José Genoino Neto, cearense, brasileiro, casado, pai de três filhos, avô de dois netos, explicou-me como estava se sentindo em relação à condenação que hoje, dia 9 de outubro, foi confirmada. Uma frase saída do livro que está lendo atualmente e que me levou por um caminho enorme de recordações e de perguntas que realmente não têm resposta.
Lembro-me que quando comecei a ser consciente daquilo que meus pais tinham feito e especialmente sofrido, ao enfrentar a ditadura militar, vinha-me uma pergunta à minha mente: será que se eu vivesse algo assim teria essa mesma coragem de colocar a luta política acima do conforto e do bem estar individual? Teria coragem de enfrentar dor e injustiça em nome da democracia?
Eu não tenho essa resposta, mas relembrar essas perguntas me fez pensar em muitas outras que talvez, em meio a toda essa balbúrdia, merecem ser consideradas...
Você seria perseverante o suficiente para andar todos os dias 14 km pelo sertão do Ceará para poder frequentar uma escola? Teria a coragem suficiente de escrever aos seus pais uma carta de despedida e partir para a selva amazônica buscando construir uma forma de resistência a um regime militar? Conseguiria agüentar torturas freqüentes e constantes, como pau de arara, queimaduras, choques e afogamentos sem perder a cabeça e partir para a delação? Encontraria forças para presenciar sua futura companheira de vida e de amor ser torturada na sua frente? E seria perseverante o suficiente ao esperar 5 anos dentro de uma prisão até que o regime político de seu país lhe desse a liberdade?
E sigo...
Você seria corajoso o suficiente para enfrentar eleições nacionais sem nenhuma condição financeira? E não se envergonharia de sacrificar as escassas economias familiares para poder adquirir um terno e assim ser possível exercer seu mandato de deputado federal? E teria coragem de ao longo de 20 anos na câmara dos deputados defender os homossexuais, o aborto e os menos favorecidos? E quando todos estivessem desejando estar ao seu lado, e sua posição fosse de destaque, teria a decência e a honra de nunca aceitar nada que não fosse o respeito e o diálogo aberto?
Meu pai teve coragem de fazer tudo isso e muito mais. São mais de 40 anos dedicados à luta política. Nunca, jamais para benefício pessoal. Hoje e sempre, empenhado em defender aquilo que acredita e que eu ouvi de sua boca pela primeira vez aos 8 anos de idade quando reclamava de sua ausência: a única coisa que quero, Mimi, é melhorar a vida das pessoas...
Este seu desejo, que tanto me fez e me faz sentir um enorme orgulho de ser filha de quem sou, não foi o suficiente para que meu pai pudesse ter sua trajetória defendida. Não foi o suficiente para que ganhasse o respeito dos meios de comunicação de nosso Brasil, meios esses que deveriam ser olhados através de outras tantas perguntas...
Você teria coragem de assumir como profissão a manipulação de informações e a especulação? Se sentiria feliz, praticamente em êxtase, em poder noticiar a tragédia de um político honrado? Acharia uma excelente ideia congregar 200 pessoas na porta de uma casa familiar em nome de causar um pânico na televisão? Teria coragem de mandar um fotógrafo às portas de um hospital no dia de um político realizar um procedimento cardíaco? Dedicaria suas energias a colocar-se em dia de eleição a falar, com a boca colada na orelha de uma pessoa, sobre o medo a uma prisão que essa mesma pessoa já vivenciou nos piores anos do Brasil?
Pois os meios de comunicação desse nosso país sim tiveram coragem de fazer isso tudo e muito mais.
Hoje, nesse dia tão triste, pode parecer que ganharam, que seus objetivos foram alcançados. Mas ao encontrar-me com meu pai e sua disposição para lutar e se defender, vejo que apenas deram forças para que esse genuíno homem possa continuar sua história de garra, HONESTIDADE e defesa daquilo que sempre acreditou.
Nossa família entra agora em um período de incertezas. Não sabemos o que virá e para que seja possível agüentar o que vem pela frente pedimos encarecidamente o seu apoio. Seja divulgando esse e/ou outros textos que existem em apoio ao meu pai, seja ajudando no cuidado a duas crianças de 4 e 5 anos que idolatram o avô e que talvez tenham que ficar sem sua presença, seja simplesmente mandando uma palavra de carinho. Nesse momento qualquer atitude, qualquer pequeno gesto nos ajuda, nos fortalece e nos alimenta para ajudar meu pai.
Ele lutará até o fim pela defesa de sua inocência. Não ficará de braços cruzados aceitando aquilo que a mídia e alguns setores da política brasileira querem que todos acreditem e, marca de sua trajetória, está muito bem e muito firme neste propósito, o de defesa de sua INOCÊNCIA e de sua HONESTIDADE. Vocês que aqui nos lêem sabem de nossa vida, de nossos princípios e de nossos valores. E sabem que, agora, em um dos momentos mais difíceis de nossa vida, reconhecemos aqui humildemente a ajuda que precisamos de todos, para que possamos seguir em frente.
Com toda minha gratidão, amor e carinho,
Miruna Genoino"
Nota do Blog: Este blog postará, oportunamente, resposta igualmente divulgada na net.
 

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