sexta-feira, 30 de abril de 2010

FOBIAS E SUAS DEFINIÇÕES III

O que é fobia?
Fobia é o medo irracional ou incontrolável de situações, objetos e tipos de objetos. É caracterizada por um estado de angústia e ansiedade impossível de ser dominado.
Só porque você não consegue pronunciar ou não sabe o que significa, não quer dizer que você não esteja sofrendo de uma dessas condições.
Aqui vai uma lista de 10 fobias e suas definições:
21. Ofidiofobia: Medo de cobras
22. Ornitofobia: Medo de pássaros
23. Fasmofobia/Espectrofobia: Medo de fantasmas, monstros e demônios
24. Filofobia: Medo do amor
25. Fotofobia: Medo da luz
26. Parakavedekatriafobia: Medo da sexta-feira 13
27. Pupafobia: Medo descontrolado de marionetes e outros bonecos desengoçados
28. Pirofobia: Medo de fogo
29. Pluviofobia: Medo da chuva
30. Tanatofobia ou Tantofobia: Medo da morte ou de morrer
Por Editores da Publications International Ltd. - traduzido por HowStuffWorks Brasil

quarta-feira, 28 de abril de 2010

ORIGEM DAS EXPRESSÕES III

PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA:
A história mais aceitável pra explicar a origem do termo é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados pra Deus como forma de redenção de pecados. Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada. Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte da bezerra. Após alguns meses o garoto morreu.

PRA INGLÊS VER:
A expressão surgiu por volta de 1830, quando a Inglaterra exigiu que o Brasil aprovasse leis que impedissem o tráfico de escravos. No entanto, todos sabiam que essas leis não seriam cumpridas, assim, essas leis eram criadas apenas "pra inglês ver". Daí surgiu o termo.

RASGAR SEDA:
A expressão que é utilizada quando alguém elogia grandemente outra pessoa, surgiu através da peça de teatro do teatrólogo Luís Carlos Martins Pena. Na peça, um vendedor de tecidos usa o pretexto de sua profissão pra cortejar uma moça e começa a elogiar exageradamente sua beleza, até que a moça percebe a intenção do rapaz e diz: "Não rasgue a seda, que se esfiapa".

O PIOR CEGO É O QUE NÃO QUER VER:
Em 1647, em Nimes, na França, na universidade local, o doutor Vicent de Paul D`Argenrt fez o primeiro transplante de córnea em um aldeão de nome Angel. Foi um sucesso da medicina da época, menos pra Angel, que assim que passou a enxergar ficou horrorizado com o mundo que via. Disse que o mundo que ele imaginava era muito melhor. Pediu ao cirurgião que arrancasse seus olhos. O caso foi acabar no tribunal de Paris e no Vaticano. Angel ganhou a causa e entrou pra história como o cego que não quis ver.

Fonte: Internet (circulando por e-mail)

terça-feira, 27 de abril de 2010

UM SACOLÃO DE LETRAS


Elsie Studart, formada em Letras pela UECE, é técnica em assuntos educacionais, entusiasta da vida e profunda admiradora das Ciências e das Artes. Hoje, já aposentada do DNOCS, reserva uma parte do seu tempo para trabalhar no Instituto do Câncer do Ceará.
A outra parte ela emprega para ler, escrever, ouvir música, assistir filmes de época e ficar mudando de canal, à procura de bons programas de televisão. Cultiva, principalmente, o hábito matutino da leitura de jornais, não importando o caderno e, também, de ver, na “telinha”, praticamente todos os noticiários jornalísticos do dia e da noite.
De algum tempo pra cá, tem dividido conosco a produção de trabalhos, inclusive livros, sobre fatos e personagens da história local, a exemplo de sua participação, como autora, nas obras: “Paulo Marcelo Martins Rodrigues: o divisor de águas da Medicina no Ceará”, “Instituto do Câncer do Ceará: 50 anos a serviço da comunidade”, “Frei Lauro Schwarte e os anos iluminados do Otávio Bonfim”, “Dom Aloísio” e “Smile: tributo à memória do Prof. Eilson Goes”. Ademais, juntos organizamos, para o Instituto do Câncer do Ceará, o livro comemorativo dos 60 anos e a coleção, em cinco volumes, que assinalam a chegada dos 65 anos de fundação da entidade.
Exímia redatora, com aguçada criatividade, esgrima nos mais diversos gêneros literários, escrevendo, incansavelmente, textos, muitos deles ocultos na sua predileção em ser, injustamente, uma “ghost-writer”.
Memorialista de primeiro plano, o que não é uma surpresa, pois Elsie combina uma memória prodigiosa com a versatilidade no domínio da língua de Camões e a inteira habilidade no manejo da pena. Trata-se de um verdadeiro depositário da memória cearense, guardando na “cachola”, fatos e circunstâncias do cotidiano alencarino, que absorve das leituras dos diários locais, dos noticiários e do seu relacionamento pessoal com amigos, companheiros e ex-colegas de trabalho.
A ela dediquei o livro Via Literarum, nos seguintes termos: “À Professora Elsie Studart Gurgel de Oliveira, como reconhecimento ao cultivo vernacular da última flor do Lácio, bela e tão maltratada, mas que viceja e renasce das cinzas como Fênix, sempre pujante, em pessoas que, a exemplo dela, asseguram a vitalidade lusófona”.
O livro “Sacoletras: um sacolão de consoantes, vogais, pontos, vírgulas e ...”, de recente lançamento, reúne parte da produção literária, contemplando diferentes gêneros: contos, ensaios, crônicas, discursos etc., de sua autoria, incluindo textos publicados em diferentes veículos e outros até então inéditos.
A seleção dos artigos, a organização e a editoração dessa obra foram da nossa absoluta alçada, porquanto tudo foi conduzido à revelia da escritora, que, face à sua notória modéstia, com certeza, tentaria inibir essa nossa iniciativa, o que privaria os leitores de travar o contato direto com uma significativa amostra de seus escritos, ora integrantes da mencionada coletânea.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Professor universitário
* Publicado In: Jornal O Povo. Fortaleza, 24 de abril de 2010. Jornal do Leitor. p.3.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O QUE ELES DISSERAM IX

GUERRAS, REVOLUÇÕES E IDEOLOGIAS
"Nós teremos de lutar outra guerra em 25 anos, a um custo três vezes superior."
David Lloyd-George, primeiro-ministro britânico, criticando as exigências e indenizações impostas à Alemanha, em 1919, pelo Tratado de Versalhes
"Vocês me matarão dez homens, enquanto eu lhes matarei um, mas, mesmo com essa conta, vocês não poderão agüentar e eu ganharei."
Ho Chi Minh, líder comunista vietnamita, avisando aos franceses, em 1946, que seu país estava preparado para lutar pela independência
"Não sei se Marx aprova tudo o que estamos fazendo aqui. Mas vou encontrar-me com ele no céu e conversaremos a respeito."
Deng Xiaoping, líder comunista, responsável pelo processo de abertura econômica da China, em 1986
"Do fundo do coração, sei que nunca mais terei minha inocência outra vez."
Anne Frank, jovem judia morta aos 15 anos num campo de concentração nazista, em um dos relatos escritos em seu diário sobre os horrores presenciados durante o holocausto
"Enquanto o capitalismo e o socialismo existirem, não poderemos viver em paz. No fim, um ou outro terá de triunfar – um réquiem será cantado sobre a República Soviética ou sobre o mundo capitalista."
Vladimir Lenin, líder da Revolução Russa
"Queremos a guerra. Para nós, a paz é a destruição de Israel."
Iasser Arafat, líder palestino, em 1970
"A Justiça se defende com a razão, e não com as armas. Não se perde nada com a paz, e pode-se perder tudo com a guerra."
Papa João XXIII, em um de seus muitos pronunciamentos contra a guerra
"Todo povo é um campo armado."
Mao Tsé-tung, líder comunista que lançou a Revolução Cultural e comandou a China de 1949 a 1976
"Não estou pedindo a ninguém que se renda. Peço a todos que declarem a vitória da paz."
Tony Blair, primeiro-ministro da Grã-Bretanha, em 1998, no primeiro discurso de um chefe de governo britânico no Parlamento da República da Irlanda, desde que os irlandeses se tornaram independentes da Grã-Bretanha, há 78 anos
"A guerra terminou na Europa! A rendição é incondicional."
Manchete do jornal americano The New York Times, em 8 de maio de 1945

Fonte: Internet (circulando por e-mail). Editado por Maria Rita Alonso e Rosana Tonetti.

domingo, 25 de abril de 2010

CIDADE-IRMÃ DE BRASÍLIA


Foi identificada, na Alemanha, a cidade-irmã de Brasília. Ei-la acima.

sábado, 24 de abril de 2010

DESPEDIDAS DE UM VICENTINO PARA O DR. VINICIUS

Como poderia pressupor que a minha visita ao Vinicius, na tarde do domingo – dia 11 – no Hospital São Mateus, fosse o último adeus, pois apenas dois dias depois, já em seu lar, confortado por seus queridos familiares, partiu para a eternidade.
Imbuído de fé indômita e robusta, alicerçada na solidez granítica de profundos conhecimentos, vivendo plena e estoicamente segundo os ensinamentos do Divino Mestre, calcaste, Vinicius, teus atos nos preceitos evangélicos, onde hauriste forças suficientes para os embates incessantes dos tufões que se desencadeiam no “mare-magnum” da existência.
Foste modelo de batalhador incansável, numa vida de muitas lutas, de dignidade, de amor ao próximo, de insigne historiador e de conselheiro nas horas difíceis.
Não se pode esquecer o teu semblante sereno e acolhedor, a tua alegria de viver, um dom indizível de Deus, o teu entusiasmo, o teu desprendimento, a tua simplicidade, tuas mãos sempre estendidas para doar.
Na longa caminhada de quase 90 anos, cercado por esposa e filhos e tantas outras pessoas, que contigo colaboraram na seara do Senhor, te propuseste a realizar os planos de Deus, tendo como lema: servir!
Fundaste, em 25 de maio de 1.988, a Conferência Vicentina Nossa Senhora Mãe da Igreja, aqui representada por vários de seus confrades e que, há 22 anos, vem desenvolvendo uma atividade profícua em prol das pessoas carentes.
Em teu fecundo apostolado, todo ele enaltecido pela abnegação, pelo heroísmo e pelo labor incessante, o espírito filantrópico e altruísta sobrepairou altaneiro, guindando-se nos píncaros, onde são glorificados os apóstolos do bem e da verdade.
Se escultor fosse, esculpiria uma estátua, cujo semblante sereno e acolhedor, espelhasse sempre o teu ideal: as mãos estendidas, prontas para o gesto de um longo abraço, como se quisesse pousar sobre as mazelas deste mundo e transformá-las em quietude e felicidade, num amplexo longo e cristão, que envolvesse todos: os pobres, os esquecidos, os aflitos, os negros e brancos, os necessitados e os abastados. A estátua teria, ainda, uma capa ampla como a de São Vicente de Paulo, mas estranhamente sem botões, para que pudesse ser ofertada, a qualquer momento, sem paga ou recompensa, aos que estivessem tristes, revelassem desânimo e àqueles que tivessem fome ou necessidade de uma palavra amiga.
Vinicius, baluarte da Igreja Católica, baluarte da Sociedade Médica São Lucas, baluarte da Sociedade de São Vicente de Paulo, modelou seus atos nos Santos Evangelhos, e, no ocaso de sua vida, pôde afirmar como São Paulo, em sua segunda carta a Timóteo: “Combati o bom combate. Terminei a minha carreira, guardei a fé”. (II TIM 4,7).
Obrigado
Narcélio Sobreira
19.04.10
* Texto lido pelo autor na Missa de 7º Dia do Dr. Vinicius Barros Leal

sexta-feira, 23 de abril de 2010

VINICIUS BARROS LEAL: o Ceará perde um imortal da Medicina e das Letras

Morrer, dormir, quem sabe, assim termina a vida... essa foi a definição do poeta Francisco Otaviano sobre o evento da morte, ele que desconhecia, talvez, que há pessoas, como o Dr. Vinicius Barros Leal, que não morrem: se encantam.
A sensação de finitude da existência humana está, no entanto, presente desde o dia do nascimento. A cada dia, menos um dia. Mas isso não vale para quem, como o Dr. Vinicius Barros Leal, passou a vida plantando e colhendo, sem ficar preso às estações, posto que para ele havia sempre uma eterna primavera. O outono trouxe-lhe os seus encantos, tanto que, na maturidade, as folhas caídas viraram reflexões, transformaram-se em manifestações do pensamento, dispersadas por onde passou, notadamente na Academia Cearense de Medicina, onde deixou o seu nome impresso como um dos ocupantes de suas cadeiras, de maior brilho e entusiasmo.
O Dr. Vinicius Barros Leal, além de médico, era também um literato de grandes méritos, tanto assim que foi eleito membro da Academia Cearense de Letras, deixando ali um exemplo de inteligência, de capacidade intelectual, de retidão de caráter, primando sempre pela ética, dentro da casa que abriga os melhores expoentes da cultura de Ceará. Ingressando na ACL, em 1984, ocupando a Cadeira 34, patroneada por Samuel Uchoa, o pranteado colega revelou-se um escritor polimorfo, como se infere dos livros que trazem a sua autoria.
Da sua extensa biografia, consta que ele foi médico da Legião Brasileira de Assistência, ocupando o cargo de Diretor de Posto e de diretor do Departamento de Saúde Materno-Infantil; diretor do Posto de Saúde de Parangaba; diretor do Asilo de Menores Juvenal de Carvalho; mordomo e diretor de Patrimônio da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza.
A par disso, foi professor de Pediatria da Faculdade de Medicina da UFC, e presidiu a Sociedade Cearense de Pediatria, da qual foi seu fundador, o Centro Médico Cearense e a Sociedade Médica São Lucas.
Além do legado de honradez e de compromisso com a ciência e com as letras, o Dr. Vinicius deixou também um patrimônio familiar, feito de amor e de compreensão, que irá se perpetuar, sem dúvida, através de seus descendentes, como ele, também, amantes da verdade, das palavras certas e das ações exatas.
Realmente, o Dr. Vinicius se foi, bafejado pela sorte. Ele teve a ventura de ver realizados os seus sonhos, de ter presenciado, ao longo de sua vida terrena, o desfilar das suas emoções, sob os aplausos de um público que o tinha na conta de um excelente pediatra, e de um criador de oportunidades para cultivar o belo, enquanto se deliciava no exercício da saúde comunitária.
Diante do seu passamento, ocorrido em pleno dia 13, data consagrada ao culto à Virgem de Fátima, o que se espera é que o Dr. Vinicius Barros Leal, agora repousando na eternidade, tenha o acolhimento de santos e anjos, dispostos a fazê-lo entender que a morte não existe para quem continua presente na saudade dos seus. A imortalidade é o seu destino: na Academia Cearense de Medicina, na Academia Cearense de Letras, no Instituto Histórico, Geográfico e Antropológico do Ceará, e no coração de todos que lhe queriam muito bem.
Se vivo estivesse, provavelmente o Dr. Vinicius talvez repetisse, hoje, as palavras do seu colega acadêmico Antônio Girão Barroso: “quando eu me for, uma voz pedirá: silêncio!”
É isso que se está a clamar: um silêncio obsequioso, em respeito à memória de quem sempre só soube fazer amigos e granjear admiradores.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina

* Publicado In: Boletim Informativo da Sociedade Médica São Lucas, 6(36):2-3, 2010.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O BRASIL ANEDÓTICO XIV

O NOME DE MÁRCIA
Moreira de Azevedo - "Mosaico Brasileiro", pág. 21.
De passagem pela quinta de Cintra, em Portugal, havia Basílio da Gama deixado no tronco de uma árvore estes dois versos:
Neste tronco com os meus votos/
Escrevo os de Márcia bela.
Caldas Barbosa, que se achava no mesmo logradouro, foi chamado para completar a quadra, e terminou-a assim, entre aplausos:
Porém se o tronco murchar/
Não é por mim, é por ela.

FÍGADO E ESPÍRITO
J.M.Macedo - "Ano Biográfico", vol. II, pág.22.
Sofrendo de uma afecção crônica biliosa, o marquês de Paraná, Honório Hermeto Carneiro Leão, foi atacado de uma crise grave no momento em que combatia, em 1856, com todo o brilho do seu talento, o projeto de reforma eleitoral. Procurado pelos amigos, que lhe pediam se recolhesse ao leito, abandonando a campanha, recusou, terminantemente.
- Enquanto durar esta luta - declarou, - o meu espírito será mais forte do que meu fígado. Depois da vitória, cairei doente.
E assim foi. Uma semana após a vitória, recolheu-se ao leito, e morreu.

CAMARADAGEM ACADÊMICA
Rodrigo Otávio - Revista da Academia Brasileira de Letras, n° 27.
Em 1901, a Academia de Letras tinha como sede, ainda, o escritório de advocacia de Rodrigo Otávio, à rua da Quitanda. Foi aí que se reuniu na tarde de 31 de dezembro para eleger Afonso Arinos.
Carlos de Laet e José do Patrocínio, por essa época, viviam em constantes polêmicas, e até descomposturas, pela imprensa. Nessa tarde, porém, ao entrar na sala, foi Laet apertando a mão a um por um, até que chegou diante do grande abolicionista. Recuar, seria indelicadeza. Expor-se a uma desconsideração, seria desagradável. Teve, porém, um recurso: deteve-se diante do grande negro, e interpelou-o:
- Camarada! Nós agora estamos bem ou estamos mal?
- Mas, estamos bem, amigo! - fez Patrocínio, levantando-se.
E apertaram-se as mãos.

A GUARDA DOS BISPOS
Moreira de Azevedo - "Mosaico Brasileiro", pág. 165.
Era o conde de Irajá bispo do Rio de Janeiro, quando, um sábado, de regresso do Paço, em companhia do cônego Fernandes Pinheiro, encontrou, como de costume, a ladeira do morro da Conceição ladeada de pobres, de baixo até em cima.
Ao ver aqueles infelizes que esperavam a sua passagem, o grande prelado tornou-se risonho, imprimindo ao semblante uma expressão de ternura.
- Eis aqui a guarda de honra dos bispos! - disse.

CAVALHEIRISMO DE PRÍNCIPE
Alberto Rangel - "D. Pedro I e a Marquesa de Santos", pág. 37
Resolvida a morte de Ractcliff pelo tribunal que o julgou, levou o presidente deste a Pedro I a sentença de morte, para que o imperador a assinasse. Era um documento longo, minucioso e violento, em que a vítima era tratada com insolência e desprezo.
- Não assino! - rugiu o monarca.
E devolvendo o papel, para ser modificado:
- Morra o homem, que é quanto basta; mas não o insultem numa sentença!

ORGULHO DE GENERAL
Taunay - "Reminiscências", vol. I, pág. 150
Após as campanhas de 1868, quando supunha ir travar a batalha definitiva com as forças de Solano Lopez, viu o duque de Caxias que este, mudando de tática, se embrenhava nas cordilheiras, fugindo diante das tropas brasileiras a fim de iniciar o regime das guerrilhas.
- Não posso tomar o papel de capitão do mato, a correr atrás de fujões! - declarou Caxias.
E, pedindo uma licença, embarcou para o Rio.

OPÇÃO
Ernesto Sena - "Deodoro", pág. 109.
Era nos últimos dias de outubro de 1889. Chegado do sul, Deodoro era insistentemente procurado pelos camaradas para que se decidisse a chefiar o movimento republicano, quando, uma tarde, presentes os coronéis Andrade Vasconcelos e Melo Rêgo, o major Solou e outros, alguém aludiu à sua situação.
- Sou monarquista, - declarou o general, - mas...
E em tom firme:
- Se me convencer de que a Monarquia é incompatível com os interesses da Pátria, optarei pela Pátria!
Fonte: Humberto de Campos. O Brasil Anedótico (1927)

segunda-feira, 19 de abril de 2010

VINICIUS ANTONIUS HOLANDA DE BARROS LEAL: médico e literato na eternidade

Vinicius Antonius Holanda de Barros Leal nasceu em Baturité , em 16 de outubro de 1922, onde fez seus estudos primários sob a orientação dos padres jesuítas, daí tranferindo-se para Fortaleza, para cursar o Seriado, como aluno-interno do Colégio Cearense Sagrado Coração, mantido pela Irmandade Marista.
Após realizar o propedêutico pré-médico no Liceu do Ceará, em 1943, prestou vestibular para Medicina, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), nela se formando em 1948. Especializou-se em Pediatria no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo em 1959.
Foi médico da Legião Brasileira de Assistência, ocupando o cargo de Diretor de Posto, de 1951 a 1967, e diretor do Departamento de Saúde Materno-Infantil, durante dois anos. Como atividade voluntária e de benemerência, a pedido da Arquidiocese de Fortaleza, foi diretor do Posto de Saúde de Parangaba por oito anos; diretor do Asilo de Menores Juvenal de Carvalho, de 1950 a 1970; e diretor de Patrimônio da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza e mordomo dessa instituição, desde 1984.
Foi professor de Clínica Pediátrica da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, tendo ingressado em 1964, da qual se aposentou, como professor adjunto, em 1987, após profícua dedicação ao magistério superior, como docente e médico, do Serviço de Pediatria do Hospital Universitário Walter Cantídio.
Em 1960, juntamente com outros colegas, fundou a Sociedade Cearense de Pediatria, da qual foi seu presidente de 1970 a 1971. Como pediatra de largo conceito, foi examinador do Título de Especialista em Pediatria da Sociedade Brasileira de Pediatria, durante cinco anos.
Ex-presidente do Centro Médico Cearense (hoje, Associação Médica Cearense), de 1963-64, foi também membro da Associação Médica Brasileira, da Associação Brasileira de Escolas Médicas, da Academia Americana de Pediatria e do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará.
Foi sócio efetivo do Instituto Histórico, Geográfico e Antropológico do Ceará, eleito em 20/09/1974 e empossado em 04/12/1974; integrou a Academia Cearense de Medicina, como fundador em 1978, e guindado, posteriormente, a acadêmico emérito; e imortal da Academia Cearense de Letras, admitido em 1984, sendo ocupante da Cadeira 34, patroneada por Samuel Uchoa.
Publicou diversos livros, dentre os quais se sobressaem: "História da Medicina no Ceará" (Prêmio Governo do Estado do Ceará), "Villa Real de Monte Mor, o Novo D'América" (história de seu município natal na época colonial), "A Colonização Portuguesa no Ceará – O Povoamento", "Bumba-meu-boi" (Prêmio Leonardo Mota), ainda "Dom Antônio de Almeida Lustosa, um Discípulo do Mestre - Manso e Humilde" e “Padre Artur Arredondo: um modelo de Mansidão e Amor a Deus”, além de extensa produção sob a forma de artigos na imprensa, nos Anais da Academia Cearense de Medicina e na Revista do Instituto do Ceará.
Dedicou-se durante anos ao estudo da formação social do Nordeste brasileiro, debruçando-se, notadamente, sobre os fatos relacionados aos processos do povoamento e da colonização lusitana.
Possuía um amplo acervo de documentos sobre a história eclesiástica no Ceará, fruto da sua intensa atuação como historiador sacro, mercê da sua prática de vida cristã, e da esmerada educação católica recebida, que nutria as suas intervenções como médico, professor, intelectual e cidadão.
Durante décadas, enquanto a saúde permitiu, participou intensamente das atividades encetadas pela Sociedade Médica São Lucas, o que incluía os Retiros Espirituais anuais, pregados, amiúde, pelo Padre Monteiro da Cruz. Como reconhecimento dessa atuação, particularmente por sua gestão na presidência dessa entidade, em dezembro de 2004, foi agraciado com a Comenda Médica São Lucas.
Cônscio de sua responsabilidade de cidadão, foi vereador de Fortaleza, de 1950 a 1954, encerrando prematuramente a sua carreira política, perdendo, com isso, o povo fortalezense.
Era casado com D. Idilva de Castro Alves, de cuja duradoura união, marcada por amor e compreensão, resultaram sete filhos: Ângela, Adriano, Virgínia, Elisabeth, Tarcísio, Fernando e Maria de Lourdes, todos formados e reconhecidos como bons profissionias, em seus respectivos campos de atuação.
Aos braços do Pai, retornou em 13 de abril de 2010, deixando um legado de grande responsabilidade aos seus herdeiros familiares e intelectuais, aos quais cabe dar continuidade à sua preciosa obra.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina

* Texto lido hoje, dia 19/04/2010, na Celebração da Esperança por sua boníssima alma.

domingo, 18 de abril de 2010

PIADAS DE ADVOGADO I

MORRENDO
Um advogado, no leito da morte, pede uma Bíblia e começa a lê-la avidamente. Todos se surpreendem com a conversão daquele homem ateu, e uma pessoa pergunta o motivo.
O advogado doente responde:
- Estou procurando alguma brecha na lei.

BEBIDA
Dois advogados saem do escritório cansados... Com a gravata semi-aberta, o cigarro no canto da boca depois de um dia estafante de trabalho, um vira para o outro e pergunta:
- Vamos tomar alguma coisa?
O outro arregala os olhos empolgado e responde:
- Vamos!!! De quem????

PERGUNTAS
O sujeito chega para um amigo, advogado e diz:
- Quanto você cobra para me responder duas perguntas?
- Quinhentos reais! Qual é a segunda?

PAI E FILHO
Dois advogados, pai e filho, conversam:
- Papai! Estou desesperado. Não sei o que fazer. Perdi aquela causa!
- Meu filho, não se preocupe. Advogado não perde causa. Quem perde é o cliente!

Fonte: Internet (circulando por e-mail)

sexta-feira, 16 de abril de 2010

PRÊMIO IgNOBEL - 1993

Psicologia: John Edward Mack da Escola de Medicina de Harvard e David M. Jacobs da Universidade Temple, pela sua conclusão de que as pessoas que acreditam terem sido raptadas por extraterrestres provalvelmente foram-no - e especialmente pela sua conclusão "o objetivo do rapto é a produção de filhos".
Engenharia de Consumo: Ron Popeil, inventor incessante e presença perpétua na TV noturna, por redefinir a Revolução Industrial com aparelhos como o Vegemático, o Pescador de Bolso, o Senhor Microfone e o Misturador-de-Ovos-dentro-da-Concha (Veg-O-Matic, the Pocket Fisherman, Mr. Microphone, and the Inside-the-Shell Egg Scrambler).
Biologia: Paul Williams Jr., do Departamento de Saúde do Oregon e Kenneth W. Newel, da Escola de Medicina Tropical de Liverpool, ousados detectives biológicos, pelo seu estudo pioneiro Excreção de Salmonela em Passeios Não-Autorizados de Porcos (Salmonella Excretion in Joy-Riding Pigs).
Economia: Ravi Batra, da Universidade Metodista do Sul, economista astuto e autor dos best-seller "A Grande Depressão de 1990" e "Sobrevivendo à Grande Depressão de 1990" (The Great Depression of 1990 e Surviving the Great Depression of 1990), por vender cópias suficientes dos seus livros para impedir sozinho o colapso mundial da economia.
Paz: Pepsi-Cola das Filipinas, fornecedores de sonhos e esperanças açucaradas, por patrocinarem um concurso para criar um milionário, e depois anunciarem o número vencedor errado, conseguindo assim incitar e unir 800.000 possíveis vencedores, e unindo facções inimigas pela primeira vez na história da sua nação.
Tecnologia Visionária: Apresentado em conjunto a Jay Schiffman, de Farmington Hills, Michigan, inventor do AutoVision, um projetor de imagens que torna possível conduzir um carro e ver televisão ao mesmo tempo, e à Legislatura do Estado de Michigan, por legalizar essa possibilidade.
Química: James e Gaines Campbell de Lookout Mountain, Tennesse, dedicados entregadores de fragâncias, por inventar tiras cheirosas, o método odioso com o qual as fragâncias são aplicadas nas páginas das revistas.
Literatura: E. Topol, R. Califf, F. Van de Werf, P. W. Armstrong e seus 972 co-autores, por publicarem um texto de medicina que tem cem vezes mais autores do que páginas. Os autores são dos seguintes países: Alemanha, Austrália, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Irlanda, Israel, Luxemburgo, Nova Zelândia, Polônia, Reino Unido e Suiça.
Matemática: Robert Faid, de Greenville, Carolina do Sul, por calcular a exata probabilidade de Gorbatchev ser o anticristo, 710.609.175.188.282.000 para 1.
Medicina: James F. Nolan, Thomas J. Stillwell, e John P. Sands Jr., homens de medicina misericordiosa, pela sua dolorosa pesquisa "Gestão Aguda de Pênis Presos no Zíper" (Acute Management of the Zipper-Entrapped Penis).
Fonte: wikipedia.org
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%AAmio_IgNobel

quarta-feira, 14 de abril de 2010

PESAR POR DR. VINICIUS BARROS LEAL

O Ceará perdeu, ontem, dia 13 de abril de 2010, o Dr. Vinicius Barros Leal, um imortal da Medicina e das Letras.
Nos últimos cinco anos, tive uma salutar convivência com o Dr. Vinicius, aprendendo a admirá-lo e sorvendo muito da sua sapiência.
Creio que ele também me tinha uma generosa consideração, tanto que, em 2006, prestigiou-me com o seu honroso voto, para ingresso na Academia Cearense de Letras.
Por demanda da Sociedade Médica São Lucas e da Academia Cearense de Medicina, fui designado para prestar homenagem ao nobre colega e confrade, na Missa de Corpo Presente, ocorrida hoje.
Movido pela emoção, fiz a saudação póstuma, tratando, com carinho, dessa figura humana de transcendental importância para a Medicina e a Cultura cearenses.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Da Academia Cearense de Medicina

terça-feira, 13 de abril de 2010

SEGURO DE CARRO!!!!!!

Vocês sabem que hoje em dia o seguro de um automóvel é indispensável.
Não podemos deixar nem UNO de nossos BENZ a MERCEDES desses ladrões que fazem a FIESTA, nessa HONDA de assaltos!!! A MAREA está BRAVA!
Quem não segura o seu automóvel, pode se FERRARI e depois só GM pelos cantos ou fica a RANGER os dentes e a COURIER de um lado para outro, vigiando a STRADA e perguntando:
- KADETT meu carro??????.
Faz a maior SIENA e fica PALIO de nervoso!!!
Aí, vai rezar um terço para SANTANA ajudar... Mas isto não ELBA stante para ter seu carro de volta!
Seguro é o TIPO de negócio difícil, MAZDA para resolver, sem ficar com cara de BESTA no final!!!
O seguro é um PRÊMIO para quem o faz!!! TEMPRA todo veículo. Tem PARATI também. E, na hora de fazer o seguro do seu carro, pense nas VARIANT es... Afinal QUANTUM mais opções, melhor!
Você vai ver que o nosso seguro é legal as PAMPA... Por isso, ele o FUSCA os demais, e vai marcar um GOL na hora do ACCORD!!! Não deixe o prazo PASSAT!... MONZA obra!
Venha LOGUS! Estamos KOMBI nados??? Espero seu contato...
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Fonte: Internet (circulando por e-mail)

domingo, 11 de abril de 2010

BOPE X ADVOGADO

Um advogado dirigia distraído quando num sinal de PARE passa sem parar, mesmo em frente a uma viatura do BOPE.
Ao ser mandado parar, toma uma atitude de espertalhão.

Policial: - Boa tarde. Documento do carro e habilitação.
Advogado: - Mas por que, policial?
Policial: - Não parou no sinal de PARE ali atrás.
Advogado: - Eu diminuí, e como não vinha ninguém...
Policial: - Exato. Documentos do carro e habilitação.
Advogado: - Você sabe qual é a diferença jurídica entre diminuir e parar?
Policial: - A diferença é que a lei diz que num sinal de PARE, deve parar completamente. Documento e habilitação.
Advogado: - Ouça policial, eu sou Advogado e sei de suas limitações na interpretação de texto de lei, proponho-lhe o seguinte: Se você conseguir me explicar a diferença legal entre diminuir e parar eu lhe dou os documentos e você pode me multar. Senão, vou embora sem multa.
Policial: - Positivo, aceito. Pode fazer o favor de sair do veículo Sr. Advogado?
O Advogado desce e é então que os integrantes do BOPE baixam o cacete, é porrada pra tudo quanto é lado, tapa, botinada, cassetete, cotovelada, etc.. O Advogado grita por socorro, e implora para pararem pelo amor de DEUS.
E o Policial pergunta:
- Quer que a gente PARE ou só DIMINUA?
Advogado: - PARE... PARE... PARE...
Policial: - Positivo... Documento e habilitação.

Fonte: Internet (circulando por e-mail)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

CERIMONIAL DO LANÇAMENTO DO LIVRO I CBMC

Ontem, dia 08/04/10, no Centro Cultural Oboé, às 20 horas, ocorreu o lançamento do livro “I Congresso Brasileiro de Médicos Católicos: textos e contextos” (I CBMC), evento que reuniu quase duzentas pessoas, conduzido de acordo com o seguinte cerimonial:
1) Mestre de Cerimônias faz a Saudação aos presentes e anuncia a programação cultural da Oboé
Compõe a mesa com:
* Prof. Dr. Monsenhor Manfredo Ramos (apresentado da obra)
Teólogo e filósofo. Doutor em Teologia pela Universidade Gregoriana de Roma. Professor aposentado da UECE e atual diretor da Faculdade Católica de Fortaleza. Membro da Academia Cearense de Letras
* Prof. Dr. Marcelo Gurgel Carlos da Silva (organizador da obra)
Da Academia Cearense de Medicina

2) Momento Musical I: Ave Maria, de Schubert
Maestro Gil Pereira, ao teclado, e cantor Orlando Felipe

3) Palavra do Apresentador Prof. Dr. Monsenhor Manfredo Ramos

4) Homenagem a D. Heloísa Juaçaba
Dr. Paulo Picanço, Presidente da Academia Cearense de Medicina, faz a leitura de do texto de Elsie Studart
Dra. Adrianna Barros Leal Dantas, Presidente da Sociedade Médica São Lucas, entrega ramalhete de flores a D. Heloísa
Dr. Roberto Caminha Juaçaba presta depoimento sobre a programação artística do I CBMC

5) Palavra do Organizador Prof. Dr. Marcelo Gurgel

6) Projeção de slides e ilustrações do I CBMC

7) Momento Musical II: Oração de São Francisco
Maestro Gil Pereira, ao teclado, e cantor Orlando Felipe

8) Encerramento e Coquetel

quarta-feira, 7 de abril de 2010

LANÇAMENTO DE “I CONGRESSO BRASILEIRO DE MÉDICOS CATÓLICOS”


CONVITE
A Academia Cearense de Medicina, a Faculdade Católica de Fortaleza e a Sociedade Médica São Lucas têm a satisfação de convidar para a noite de autógrafos de “I Congresso Brasileiro de Médicos Católicos: textos e contextos”, livro organizado por Marcelo Gurgel Carlos da Silva.
A obra será apresentada pelo Diretor da Faculdade Católica de Fortaleza e membro da Academia Cearense de Letras, Prof. Dr.Mons. Manfredo Ramos.
Local: Centro Cultural Oboé (Rua Maria Tomásia, 531).
Data e horário: 8 de abril de 2010, quinta-feira, às 19h30.
Importante: A renda integral desse lançamento será revertida para a construção da Igreja de São Francisco de Assis, em Jacarecanga, retomada após meio século de paralisação.

terça-feira, 6 de abril de 2010

DITOS DA INTERNET II

9. Em terra off-line, quem tem 486 é rei.
10. Hacker que ladra, não morde.
11. Mais vale um arquivo no HD do que dois baixando.
12. Mouse sujo se limpa em casa.
13. Melhor prevenir do que formatar.
14. O barato sai caro. E lento.
15. Quando a esmola é demais, o santo desconfia que tem vírus anexado.
16. Quando um não quer, dois não teclam.

Fonte: Internet (circulando por e-mail)

sábado, 3 de abril de 2010

SENTENÇAS BIZARRAS I

Em sentença, juiz do Rio chama autor da ação de "solene corno".
O uso de palavras de baixo calão foi justificado?
Um magistrado do 1º Juizado Especial Cível, do Tribunal do Rio de Janeiro, usou palavras de baixo calão em uma sentença judicial publicada em agosto deste ano. Em uma ação de danos morais movida por um marido traído contra o amante de sua mulher, um juiz alega que o papel das mulheres mudou ao longo dos séculos e afirma que aquelas que se sentem desprezadas pelos companheiros podem tomar "dois caminhos mais comuns".
"Umas se fecham, ficam deprimidas, envelhecem, ´murcham´ - outras, buscam o prazer em outros olhos (que não as viram jovens), outros braços, outros beijos". Em seguida, o magistrado afirma: "Daí um dia o marido relapso descobre o que outro teve a sua mulher e quer matá-lo - ou seja, aquele que tirou sua dignidade de marido, de posseiro e o transformou num solene corno!", escreveu o juiz.
O autor da ação, um policial federal, afirma que, no ano de 2006, teve problemas no seu casamento e sua mulher teria cedido ao assédio do réu, mantendo um relacionamento extraconjugal. Questionado sobre o caso pelo marido, o réu procurou a corregedoria da Polícia Federal e afirmou que sofreu ameaças. Foi instaurado um procedimento administrativo e, mais tarde, um processo judicial criminal. Na ação, o autor afirma que "no local de trabalho é obrigado a conviver com a alcunha de corno conformado".
O juiz julgou improcedente a ação afirmando que "não há nenhum fato que caracterize algum sofrimento de ordem moral, intima e psicológica de conduta praticada pelo réu".
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do TJ do Rio afirma que está tentando localizar o magistrado.

Fonte: Internet UOL Notícias em 15/10/09

quinta-feira, 1 de abril de 2010

BRASIL, O FILHO DO LULA

A pungente história de um nordestino que, tangido pelas adversidades, migra, com sua família, para São Paulo, em busca de melhores condições de vida e de um trabalho digno para poder sobreviver, não parece mais comover as pessoas, mesmo que o personagem tenha alcançado os píncaros da glória.
A despeito do drama repetitivo virar um lugar comum, com uma trajetória de sucesso, igual a de tantos outros, indivíduos que gravitam na órbita governamental prospectaram a realização de uma película, beirando ao épico, narrando a sofrida odisséia de um líder sindical, com intenções que vão desde arrecadar dinheiro para aliviar a contabilidade negativa da produtora cinematográfica até o uso eleitoreiro do filme, de certa forma disfarçado, para, subliminarmente, ganhar eleitores, na corrida presidencial que se avizinha, “colando” à imagem do herói e salvífico presidente, a da sua pretensa sucessora que, obviamente, não foi contaminada por seu carisma pessoal.
Com um orçamento monumental, de fazer inveja a um Cecil B. de Mille, dos velhos tempos, advindo, em grande parte, de dotações repassadas por estatais e por grandes empresas e construtoras que prestam serviços ao governo, cuja generosidade não é muito digna de confiança, a fita não tem lá muito valor cultural, capaz de merecer os incentivos fiscais da Cultura, salvo pela razão de realçar o culto à personalidade do “imortal, grandioso e puro” filho de D. Lindu.
Em que pese o elenco contar com a participação de consagrados astros e estrelas globais, que serviriam de atrativo ao público, além da vasta publicidade em torno do filme, incluindo os noticiários televisivos e o uso em massa de outros veículos da mídia, a delirante previsão de doze milhões de espectadores, para as primeiras semanas de exibição, cogitada antes do lançamento, revelou-se um retumbante vexame de bilheteria, quando atingiu menos de 600.000 pessoas, isto é, inferior a 5% do estimado, parte disso resultante dos descontos nos bilhetes propiciados pelos sindicatos e pela militância partidária.
Uma das leituras feitas para explicar esse fiasco, segundo a Revista Época, de 25/01/10 (p.48-9), deve-se ao fato não só de o filme ser fraco, na opinião quase unânime da crítica, mas em virtude de a polêmica política ter afastado o público-alvo, comprometendo a lógica do mercado cinematográfico. De fato, o cidadão comum não está acostumado a pagar para assistir à propaganda eleitoral gratuita, muito menos se precisar sair de casa para tanto.
Como há muito dinheiro investido em um empreendimento desse tipo, deve ser efetuado um esforço descomunal para capturar a audiência, a exemplo de substituir o vale-cultura por ingresso específico desse filme, ou de oferecer uma lata de leite em pó a quem entrar no cinema, e, talvez, uma cesta básica, à saída, para os que aguentarem o melodramático épico brasileiro.
Convém fazer um reparo no título, alterando de “Lula, o filho do Brasil” para “Brasil, o filho do Lula”, já que este país, e tudo de bom que nele existe, começou em 2003; antes disso, era a nossa pré-história, que se distingue em duas eras: a pré-cabralina e a pré-inaciana.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Médico e economista
* Publicado, com redução, In: Jornal O Povo. Fortaleza, 01de março de 2010. Caderno A (Opinião). p.6.
 

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