sábado, 27 de abril de 2024

CONVITE: Celebração Eucarística da SMSL - Abril/2024

A Diretoria da SOCIEDADE MÉDICA SÃO LUCAS (SMSL) convida a todos para participarem da Celebração Eucarística do mês de Abril/2024, que será realizada HOJE (27/04/2024), às 19h, na Igreja de N. Sra. das Graças, do Hospital Geral do Exército, situado na Av. Des. Moreira, 1.500 – Aldeota, Fortaleza-CE.

CONTAMOS COM A PRESENÇA DE TODOS!

MUITO OBRIGADO!

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Da Sociedade Médica São Lucas


sexta-feira, 26 de abril de 2024

Faculdade de Medicina, algumas memórias, minha visão

Por Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho (Doutor Cabeto) (*)

O momento é muito importante, tempo de revermos nossos valores e as instituições que construíram a história da medicina do Ceará. Permito-me assim transcrever um texto que que publicamos por ocasião da comemoração do aniversário da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará.

Foi uma vivência inesquecível. Guardo até hoje os exemplos, a forma de pensar e, principalmente, as oportunidades de crescer como estudante e como gente. Naquele momento, entramos em contato com o sofrimento humano, e aprendemos a respeitar as diferenças, as crenças, e a forma de enfrentar o processo de adoecimento. Iniciamos nosso aprendizado sobre a morte, ou melhor, o morrer.

Junto a essas experiências vieram as decepções com os resultados negativos, assim, passamos a lidar com a culpa dos nossos fracassos. Como exemplo, cito o caso de uma paciente lúpica, muito jovem, que desenvolveu uma trombose arterial aguda e teve as duas pernas amputadas. Culpei-me por muito tempo pelo destino da paciente. Acalmou-me o espírito reencontrá-la na porta do Hospital, após 11 anos, quando retornei para Fortaleza.

Fiz duas residências de Clínica Médica, a primeira no nosso Walter Cantídio. O hospital era quase igual ao atual, exceto pela ausência do Setor de Emergência e pelo prédio da cirurgia. A cirurgia ficava onde hoje estão os ambulatórios. Cumprimos estágios em todas as especialidades. Apaixonei-me por cada uma delas, em especial, pela Reumatologia e pela Neurologia. Lembro-me que os recursos eram poucos, mas as dificuldades eram suplantadas pela vontade e capacidade de doação. A convivência com os professores Otoni Cardoso do Vale, Marta Medeiros, Fatima Landim, Antônio Borges Campos, Plinio Câmara e Clara Bastos, mudou minha forma de entender a arte médica. Tive a felicidade de tê-los como mestres e amigos. Aprendi a cuidar!

Ao retornar de São Paulo, onde permaneci por 11 anos, para concluir as residências de Clínica Médica e Cardiologia, além do Doutorado em Cardiologia, ingressei como professor substituto na Faculdade de Medicina da nossa Universidade. Somente após quatro anos, fui admitido como adjunto das disciplinas de Clínica Médica e Cardiologia.

Quanto mais longo fica o tempo, mais ricas ficam as memórias.

Memórias de quando aprendi a observar, em cada detalhe, a forma simples e decidida dos nossos mestres e exemplos que fizeram e fazem o nosso Hospital Walter Cantídio, em especial o meu pai, pela sua irreverência ao lidar com a arte, ou mesmo o tocar de afetividade. Percebia nele um olhar de ternura que trazia de suas concepções de vida e de suas vivências quando ainda muito jovem, mas também de suas dúvidas e angústias com o futuro. Transparecia-me algo intocável, era sua obstinação pela humanidade. .

Como num instante se passou...,e já se foram 34 anos de exercício de algo que a meu ver não é trabalho, pois não se traduz em produto algum, nem em resultado. É sim, um ato continuado de perda e busca da própria identidade, tanto minha como daqueles com quem pactuo a cerimônia das visitas.

Vestem-se em arte, em suor e extenso sofrimento.

São essencialmente ações espontâneas quando versam de atitudes, de articulações de palavras e ações.

(*) Médico. Professor da UFC. Ex-Secretário Estadual de Saúde do Ceará.

Fonte: Publicado In: O Povo, de 23/03/2024. Opinião. p.19.

Crônica: “O sopro divino, de revestrés” ... e outros causos

O sopro divino, de revestrés

"No enterro do véi Djalma, tem 20 anos isso, vivi uma das mais trágicas experiências que a criatura pode passar no planeta. O que absorvi, a caminho do cemitério, naquele dia, condoída pela partida de um amigão de papai, foi coisa do outro mundo. Aos fatos. Estava eu a dois passos de um tal Chico Furão, que segurava a ponta de cá do caixão, quando ele liberou uma bufa tão fenomenal que o séquito empalideceu. Na minha mente, até seu Djalma aspirou a catinga e, bulindo-se no esquife, disse: 'Assim eu re-morro, macho!'"

Passadas duas décadas do episódio insólito, eis que, de novo, eu, Gleucemia Nonata, tornei a sentir catinga assemelhada, senão pior. Deu-se no elevador do prédio, ao subir pro meu apartamento. Um jovem de seus 18 anos, sozinho à hora em que adentrei à cabine, soltou um 'ninja' letal que me fez viajar em dolorosas lembranças. Mirando o fucim do camarada, disparei na cara dele, horrorizada:

- Esse seu peido tem a assinatura de Chico Furão! Tem vergonha de soltar gases assim na minha frente, não, rapazinho?

- Se a senhora preferir, fico de costas! - respondeu o intrépido menino, lascando outro petardo intestinal.

A propósito de correio eterno

Zezinho nunca pegou no pesado, de carteira assinada, fazendo bico. Aqui e acolá, isto sim, suava a camisa surrupiando galinha na vizinhança. Vivia às custas do pai, que, de repente, papocou. E Zezinho pirou. Remorso muito. Ao lembrar dos carões recebidos, do exemplo de dignidade do genitor, da paciência de seu velho, desequilibrou mentalmente. Foi visto deambulando no bairro, estranhamente à busca de algo. Explicou-me:

- Procuro um velório para pedir ao morto que leve flores e recado pra finado papai!

Amém?!?

Homem em alta velocidade numa moto, melado pelo modo de dirigir em ziguezague, atropela um porco e se estatela na rodagem. Duas caridosas velhinhas correm ao encontro dele, abanam-lhe as faces. Penalizadas, mas também horrorizadas com a dezena de preservativos espalhados em redor...

- Quem é o senhor?

- Sou o padre Napoleão...

- Tá tresvaliando! - concluiu uma delas, descrente que aquilo foi coisa de religioso.

Do amigo Sávio Pinheiro, republicando!

Zuza Lemos no consultório do Dr. Rubens. Por tudo que ouve e vê, médico constata que o septuagenário paciente abriga sério problema no coração. Carece de muito cuidado. Prescreve verdadeiro sacrifício: absolutamente nenhum esforço físico durante 8 dias. Zuza indaga do doutor que tipo de esforço não pode fazer. Explica melhor:

- O senhor sabe que eu gosto duma brincadeirinha de noite, umas camaradagens com a criatura lá de casa, né dotô?

O clínico geral responde firme, em nome da vida:

- Sexo, Zuza, nem pensar! Aconselho você e sua mulher a dormirem em quartos separados. Se insistir, você vai morrer! Vai morrer!

O velho sertanejo volta triste pra casa. Explica à consorte que Dr. Rubens receitara repouso absoluto. Sequer podia pensar naquilo. Quando deu de noite, marido e mulher vão dormir em quartos separados. Primeira, segunda e terceira noite, beleza; Zuza Lemos cumpre rigorosamente as recomendações. Na madrugada da quarta noite, porém, a mulher é acordada com os gritos do marido, na porta do quarto dela. Ele, aos berros...

- Mulher!!! Pelo amor de Deus, mulher!

- Que foi, home? Que é, Zuza?

- Abre essa porta que eu quero morrer!

Fonte: O POVO, de 8/03/2024. Coluna “Crônicas”, de Tarcísio Matos. p.2.

quinta-feira, 25 de abril de 2024

A RENOVAÇÃO DA SANTA CASA DE FORTALEZA

Por Vladimir Spinelli Chagas (*)

A partir do final de 2022, já na esteira da alteração da sua gestão, a Santa Casa de Fortaleza iniciou um período de renovação em todos os aspectos, alguns já tratados neste espaço, como a criação da Diretoria de Inovação, base para uma nova Santa Casa.

Desde 1861 atuando em benefício das camadas mais carentes da população cearense, a Santa Casa tem um histórico de acolhimento e de serviços assistenciais de elevada relevância para esses pacientes e para o sistema de saúde do Ceará.

Convivendo com as dificuldades inerentes às filantrópicas, dada a defasagem da tabela SUS, que têm impacto ainda mais intenso em um portfólio como o da Santa Casa - 95% de pacientes SUS e 70% de cirurgias e atendimentos clínicos de média complexidade, que geram altos déficits por procedimento -, a ideia foi iniciar imediatamente processo de modernização, com apoio em ideias e processos inovadores.

Essa modernização vem sendo facilitada pelo leque de parcerias já firmadas, cabendo agora ampliar a discussão com todos esses entes (universidades, centros universitários e outras instituições de ciência e tecnologia), como oportunidade de alinhar esforços em benefício do público-alvo da Santa Casa.

Prioritariamente, por óbvio, está o ingresso dos recursos indispensáveis ao retorno das atividades plenas, a partir da redução do volume de dívidas acumuladas nesses anos de grandes dificuldades, e que foi agravado durante a pandemia. Parte desses recursos já está destinada ou comprometida por parlamentares nos três níveis.

A ampliação do diálogo com os gestores do setor de saúde, em nível estadual e municipal, é também foco das atenções, buscando reforçar parcerias que beneficiam o setor público, tendo em vista as características da Santa Casa, uma instituição filantrópica humanizada e de excelência, com custos mais adequados.

Com essas ações, a Santa Casa, como sempre agiu, ajudará o sistema de saúde a enfrentar com mais eficiência e eficácia o grave problema que hoje são as grandes filas por consultas e cirurgias, e a lotação das UPAs e hospitais da rede assistencial.

(*) Professor aposentado da Uece, membro da Academia Cearense de Administração (Acad) e conselheiro do CRA-CE. Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Fortaleza.

Fonte: Publicado In: O Povo, de 25/03/24. Opinião. p.22.

quarta-feira, 24 de abril de 2024

EDUCAÇÃO NO CONGRESSO

Por Sofia Lerche Vieira (*)

O Congresso é importante cenário de definição de rumos da educação. Nele se travam os destinos da legislação, elemento estratégico da formulação de políticas. As diferentes proposições de parlamentares tramitam por comissões - algumas permanentes; outras, transitórias - cujo poder é inquestionável. A definição das relatorias nesse sentido é importante peça do jogo político-ideológico que se trava nas diferentes áreas de atuação do Congresso. Ao mesmo tempo, aponta tendências que prometem estar na pauta do debate nacional no período de vigência de seus mandatos.

A escolha de um deputado de 26 anos, de um partido de oposição ao atual governo e sem qualquer histórico no campo, para presidir a Comissão de Educação é sinal dos tempos que vivemos. A pauta de costumes dos segmentos conservadores, como escola sem partido e ensino domiciliar (homeschooling) nesse contexto, pode vir a preponderar sobre uma agenda de urgências no campo da educação, a exemplo do novo Plano Nacional de Educação (PNE) e do sistema nacional de educação. 

Vale lembrar que Legislativo é espaço de "convívio entre os diferentes" (Firmo, O POVO, 2024). Abriga múltiplas influências, partidos e correntes dos mais diversos matizes. Assim, as coisas não são tão simples quanto possam parecer. Se um clima de "direita, volver" ronda o debate, há que se notar a presença de um contraditório indicativo de que este não é um mero jogo de cartas marcadas. A eleição do deputado Idilvan Alencar (PDT-CE), ativo militante político da educação pública, para a segunda vice-presidência da Comissão de Educação, anima as expectativas de que as causas progressistas terão viva voz nesse fórum.

A luta por uma escola pública, gratuita e laica é histórica. Defender a educação como "função essencialmente pública", como fizeram os signatários do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932), é tarefa inadiável do presente. Estar alerta, acompanhar e assumir posições em favor de uma educação pública de qualidade para todos os brasileiros e brasileiras é desafio democrático cotidiano. Que nossos representantes não nos faltem! 

(*) Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Uece e consultora da FGV-RJ.

Fonte: Publicado In: O Povo, de 25/03/24. Opinião. p.22.

terça-feira, 23 de abril de 2024

PÁGINA DE SEBASTIÃO DIÓGENES NA WIKIPEDIA

 

Por Marcelo Gurgel Carlos da Silva (*)

O médico, professor universitário e escritor Sebastião Diógenes Pinheiro foi qualificado com a inserção de uma página na Wikipedia, a afamada e bastante consultada enciclopédia livre, que expôs a alentada biografia do ilustre confrade de academias médicas e literárias cearenses.

Conteúdo:

Início. Juventude. Formação Acadêmica. Carreira Profissional. Atuação como escritor. Agremiações. Honrarias. Vida pessoal. Referências

Títulos qualificados:

“As contribuições de Sebastião Diógenes à comunidade cearense se revelam como um legado vasto e de múltiplas facetas. Para além de sua dedicada trajetória acadêmica, evidenciada pela quantificação de aproximadamente 550 títulos em seu Curriculum Vitae se destacam suas incursões nas esferas científicas, pedagógicas, profissionais e culturais”.

“Sebastião Diógenes emerge como um protagonista transformador, cuja atuação reverbera de maneira significativa no panorama educacional, científico e cultural do Ceará. Sua presença e empenho constituem-se não apenas como testemunhos de excelência intelectual, mas também como uma fonte inspiradora para as gerações futuras, delineando um caminho promissor para o desenvolvimento contínuo da comunidade cearense”. (WIKI)

Endereço eletrônico: https://pt.wikipedia.org/wiki/Sebasti%C3%A3o_Di%C3%B3genes

(*) Médico sanitarista, economista e blogueiro.


O empoderamento da mulher caririense impulsiona a economia do Crajubar

Por Fabiana Arrais (*)

O mês de março tem um significado de luta sociopolítico-econômica para todas as mulheres da Região Metropolitana do Cariri (RMC), que ao longo das décadas não permitiram que os casos regionais de feminicídio fossem silenciados como estatísticas.

As mulheres se empoderaram, aproveitaram as novas demandas do mercado e tornaram-se essenciais para que o Brasil possa crescer e se desenvolver economicamente. E, isso é demonstrado pelo avanço do empreendedorismo feminino.

Empreender é ação, criação e inovação. É desenvolver habilidades para mediar conflitos, identificar oportunidades e executar objetivos traçados. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae, 2023) o empreendedorismo feminina"[...] proporciona autonomia, fortalecimento, e é um importante meio de quebrar as barreiras sociais e econômicas que muitas vezes limitam as mulheres".

Dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2023) evidenciam uma ascensão considerável na participação das mulheres na economia nacional. No ano de 2022 mais de 10,3 milhões de empresas de diversas áreas tinham mulheres como proprietárias, equivalendo a 34,4% do mercado.

Este novo cenário econômico é fruto de uma reconfiguração das políticas públicas para o enfrentamento da violência de gênero, como também na promoção/garantia da autonomia da mulher e da equidade de gênero nas relações de trabalho.

O crescimento do empreendedorismo feminino é uma realidade! E a RMC impulsiona as mulheres carirenses a empreenderem, ao mesmo tempo em que incentiva a qualificação pessoal no intuito de que a permanência do seu empreendimento no mercado seja mais segura.

Um dos exemplos de fomento para o empreendedorismo feminino no Cariri foi a II Feira de Empoderamento da Mulher que ocorreu em Barbalha do dia 19 a 29 de fevereiro. A feira teve como objetivo fortalecer o protagonismo feminino nos ambientes mercadológicos - ao mesmo tempo em que gerou oportunidades de aprendizagem - por meio da realização de oficinas de aperfeiçoamento em gestão de vendas, modelos de negócios, vendas virtuais, economia-mercado e mentorias com consultoras.

Este ano foram 45 mulheres empreendedoras a participarem da Feira, um marco na história da Região do Cariri. Os organizadores apontam crescimento de 47% em relação ao ano de 2022 período da última feira.

Sigamos nós mulheres a Esperançar, pois já filosofava Paulo Freire (1992): "Esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir! Esperançar é levar adiante, esperançar é juntar-se com outros para fazer de outro modo"

(*) Economista.

Fonte: O Povo, de 15/03/24. Opinião. p.17.

segunda-feira, 22 de abril de 2024

Historiador lança biografia sobre médico cearense graduado em Harvard

Historiador cearense lança livro sobre o primeiro brasileiro graduado em Harvard, o médico cearense Joaquim Antônio Alves Ribeiro, natural do Icó.

Linhas argumentativas contrapõem as narrativas originadas de uma distorção do imaginário popular da historiografia dentro do Ceará. Essa é a essência instigada no livro "A Ciência Peculiar de Joaquim Antônio Alves Ribeiro: Ceará - Harvard - Ceará", do historiador e professor universitário Eduardo Henrique Barbosa de Vasconcelos.

Eduardo é graduado em história pela Universidade Federal do Ceará e realizou mestrado em história das ciências e da Saúde da Fundação Oswaldo Cruz a Fiocruz no Rio de Janeiro. Os estudos de doutorado feitos pelo pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul foram transformados neste livro sobre o médico cearense que ainda é pouco conhecido.

A recente obra foi lançada no final do mês de fevereiro e já tem recebido destaque entre pesquisadores e estudiosos na área. A narrativa é voltada especialmente à história do primeiro brasileiro a estudar em Harvard, Joaquim Antonio Alves Ribeiro, cearense que após os estudos no exterior retorna à cidade natal para aplicar seus aprendizados.

Foi a partir da dificuldade de encontrar informações sobre o primeiro museu de história natural, que o autor cearense teve contato com os feitos do Doutor Alves Ribeiro. Após a descoberta, ampliou os seus estudos para além do primeiro museu cearense e descobriu os avanços e tecnologias do médico para a área da medicina, assim como o movimento de democratização do acesso ao atendimento médico ainda no século XIV.

Segundo o historiador, durante o desenvolvimento da obra, focou em apresentar uma perspectiva progressista do Nordeste. "Então, o primeiro médico brasileiro em Harvard é um cidadão do Ceará. Fato interessante porque isso não é retratado dentro da historiografia. É muito comum, sempre manter uma narrativa de seca, cangaço, messianismo e mandonismo, porque essa é a imagem atrelada ao nordestino." pontua o estudioso.

Eduardo ressalta o poder da obra para resgatar a memória histórica da cidade. "Quero com o livro desmistificar a representação muito rala que se tem da região. Aqui no Ceará, por exemplo, temos a primeira academia de Letras do Brasil. Antônio Sales foi um cara fundamental para essa criação, com a influência da padaria espiritual, e essas figuras acabam sendo apagadas, né? Então o meu trabalho é enfrentar esse problema." destaca.

No livro, o Professor Universitário defende os acréscimos do médico cearense para a história do estado, e contraria a classificação de Alves Ribeiro como uma pessoa à frente do tempo que vivia. "Ele foi um homem de seu tempo, as pessoas são atentas à possibilidade do seu tempo, as pessoas não podem sair de seu tempo".

Outro ponto ressaltado pelo autor é a projeção do Médico a projetos focados na cidade natal e em Fortaleza. Após a passagem pela universidade norte-americana, o autor retornou ao Ceará para aplicar os aprendizados da área estudada, fato que contribuiu aos avanços científicos no Estado, mas também impactou o público que não tinha acesso a atendimento médico.

"O debate à reflexão do conhecimento por parte tanto de médicos como de pessoas leigas era uma preocupação dele. Por exemplo, ele escreveu o manual da Parteira, pois ele deveria ter visto que havia uma demanda muito grande por esse tipo de informação de serviço, e entendeu que nem todos poderiam ir até a Santa Casa. Então, ele era um cidadão preocupado tanto a nível regional e nacional, em circular essas informações e notícias médicas."

O historiador e professor universitário Eduardo Henrique Barbosa de Vasconcelos disponibilizou um pouco sobre as pesquisas e história de Alves Ribeiro no site "cientista Alves Ribeiro". A obra do autor cearense também está disponível para compra no mesmo endereço digital.

O pioneirismo de Joaquim Antonio

O médico cearense Joaquim Antonio Alves Ribeiro nasceu na cidade de Icó e cursou medicina em Harvard, onde obteve o diploma em 1853. Segundo o historiador Eduardo Vasconcelos, a ida do cearense aos Estados Unidos possivelmente tenha relação com a profissão do pai, dono de terras e criador de gado, diante a família que estava inserida no contexto da ocupação do sertão.

Possivelmente, algum comerciante estrangeiro, dos EUA ou do Reino Unido, em contato com o pai de Ribeiro, forneceu sugestões sobre como e onde estudar fora. O professor pontua que os campi universitários norte americanos não tinham muito prestígio, diante do processo de consolidação dos Estados Unidos, um ponto que motivou o ingresso de Ribeiro em Harvard. "Universidades americanas eram boas e mais baratas. Além disso, o processo de seleção era relativamente simples, com provas de latim, matemática e inglês", acrescenta o historiador.

Com o retorno ao Brasil, o clínico geral desenvolveu suas atividades profissionais. Inicialmente, atuou no interior da província do Rio Grande do Norte, onde passou cerca de um ano. Em seguida, estabeleceu seu consultório médico na província de Pernambuco, onde passou por volta de três anos.

Dr. Alves Ribeiro retornou à província do Ceará, ocupando a cidade de Fortaleza para atender pessoas em situação de vulnerabilidade social. E em 1861, com a inauguração do primeiro hospital da Cidade, atuou como o primeiro médico da Santa Casa de Misericórdia.

Alves Ribeiro dentre seus estudos também participou de periódicos voltados à medicina. Baseado na revista "Lancet", para onde ele mandava correspondências e teve pequena participação, ele lançou "A lanceta", o primeiro jornal médico científico de Fortaleza.

Vale ressaltar, a interferência do médico na criação e manutenção do primeiro museu de História Natural do Ceará. Assim como o uso do éter como anestésico em procedimentos médicos, experiência profissional citado em debate que ocorreu na Gazeta Médica da Bahia.

Vitimado por um câncer de estômago, Joaquim Antonio Alves Ribeiro morreu em 1875, aos 45 anos.

Lançamento de "A Ciência Peculiar de Joaquim Antonio Alves Ribeiro"

Quando: quarta-feira, 24, às 15h30min

Onde: Instituto do Ceará (R. Barão do Rio Branco, 1594 - Centro)

Entrada gratuita

Preço do livro: R$ 50

Mais informações e vendas on-line: alvesribeirocientista.com.br

Fonte: Publicado In: O Povo, de 13/04/2024. Vida & Arte. p.3.

domingo, 21 de abril de 2024

A CONTA DO SOCIALISMO EM UM BAR

Todos os dias 10 homens se encontram em um bar para conversar e beber cerveja. A conta total dos dez homens é de R$ 100.

Concordaram em pagar a forma proporcional como são pagos os impostos na sociedade, conforme a escala de riqueza e renda de cada um:

Os primeiros 4 (os mais pobres) não pagam nada.

O 5º paga R$ 1.

O 6º paga R$ 3.

O 7º paga R$ 7.

O 8º paga R$ 12.

O 9º paga R$ 18.

O 10º (o mais rico) paga R$ 59.

A partir daí, todos se divertem, respeitando o acordo, até que, um dia, o dono do bar disse para eles:

- Já que vocês são bons clientes, vou reduzir o custo de suas cervejas em R$ 20. As bebidas a partir de agora custam R$ 80.

O grupo, no entanto, propôs continuar pagando a conta na mesma proporção de antes. Os quatro primeiros continuaram a beber de graça. Eles calcularam que os R$ 20 divididos por 6 seriam R$ 3,33, mas se subtraíssem isso da porção de cada um, o 5º e o 6º homens seriam pagos para beber, já que o 5º pagou R$ 1 antes e o 6º pagou R$ 3.

Então o barman sugeriu uma fórmula baseada na riqueza de cada um, e passou a calcular o valor que cada um deveria pagar.

O 5º bebedor, igual aos quatro primeiros, não pagaria nada.

O 6º agora pagaria R$ 2 em vez de R$ 3 (economia de 33%).

O 7º pagaria R$ 5 em vez de R$ 7 (economia de 28%).

O 8º pagaria R$ 9 em vez de R$ 12 (economia de 25%).

O 9º pagaria R$ 14 em vez de R$ 18 (economia de 22%).

O 10º pagaria R$ 49 em vez de R$ 59: (economia de 16%).

Cada um dos seis pagantes estava agora melhor do que antes: os quatro primeiros bebedores ainda bebiam de graça, assim como o quinto.

Mas, uma vez fora do bar, começaram a comparar o que estavam economizando. “Recebi apenas R$ 1 dos 20 economizados”, reclamou o 6º homem e disse ao 10º bebedor, “Mas você recebeu 9!”

“Sim, isso mesmo" - disse o 5º homem - “Também economizei apenas R$ 1; é injusto que ele receba nove vezes mais do que eu.”

“É verdade", exclamou o 7º homem. “Porque ele ganha R$ 9 de desconto quando eu só recebo R$ 2? Os ricos sempre obtêm os maiores benefícios!”

“Espere um minuto!” - os quatro primeiros gritaram ao mesmo tempo - “Não recebemos absolutamente nada. O sistema explora os pobres!”

Os nove homens cercaram o 10º e o espancaram.

Na noite seguinte, o décimo homem não veio beber, então todos os nove sentaram e beberam suas cervejas sem ele. Mas na hora de pagar a conta eles notaram algo perturbador: entre todos eles não juntaram o dinheiro para pagar nem METADE da conta.

E é assim, amigos, jornalistas e professores universitários, sindicalistas e funcionários, como funciona o sistema tributário. As pessoas que pagam os impostos mais altos são as que mais se beneficiam de um corte de impostos. Tribute-os muito alto, ataque-os por serem ricos, e as chances são de que eles nunca mais apareçam. Na verdade, é quase certo que eles vão começar a beber em algum bar no exterior onde o ambiente é um pouco mais amigável.

Moral: "O problema com o socialismo é que você acaba ficando sem dinheiro de outras pessoas."

Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones). (Autor desconhecido).

sábado, 20 de abril de 2024

Veja 25 "pérolas" da ex-presidente Dilma V

21. “Quero dizer que hoje o Brasil está de luto por uma morte que tirou uma vida.”

22. “Na Ucrânia pagam 13 dólares o… o milhão de BTU. Mas.. 4 pra 13 dá sete.. pagam… quanto é que paga? Depois do furacão.. (uma alma caridosa grita: nove). Aliás 4 pra 13 dá 9.. eu tô pensando no furacão Ka.. o furacão não.. em Fugujima (sic)… Como é que chama.. no Japão.. O tsunami…”

23. “Eu tinha que sair de Zurique, podia ir para Boston, ou pra Boston, até porque… vocês vão perguntar, mas é mais longe? Não é não, a Terra é curva, viu?”

24. “A avaliação nossa é que houve, de dezembro a fevereiro, um fenômeno em cima da Bolívia, entre a parte sul, se eu não me engano, centro e a parte norte ou sul – a centro eu tenho certeza, a sul eu esqueci, se é sul ou se é norte.”

25. “Todos nós aqui sabemos que cada um de nós escolhe – a vida faz a gente escolher – alguma das datas em que a gente nunca vai esquecer dessa data.”

Fonte: http://www.politicanarede.com/2014/09/perolas-da-presidente-dilma.html


CORRIGIR SEM HUMILHAR

Um jovem encontra um senhor de idade e lhe pergunta:

- Se lembra de mim? E o velho diz NÃO.

Então o jovem diz que ele era aluno dele.

E o professor pergunta:

- O que você está fazendo, o que você faz para viver?

O jovem responde:

- Bem, eu me tornei professor.

- Ah, que bom, como eu? (disse o velho)

- Pois sim.

Na verdade, eu me tornei professor porque você me inspirou a ser como você.

O velho, curioso, pergunta ao jovem que momento foi que o inspirou a ser professor.

E o jovem conta a seguinte história:

- Um dia, um amigo meu, também estudante, chegou com um relógio novo e bonito, e eu decidi que queria para mim e eu o roubei, tirei do bolso dele.

Logo depois, meu amigo notou o roubo e imediatamente reclamou ao nosso professor, que era você.

Então, você parou a aula e disse:

- O relógio do seu parceiro foi roubado durante a aula hoje.

Quem o roubou, devolva-o.

Eu não devolvi porque não queria fazê-lo.

Então você fechou a porta e disse para todos nós levantarmos e iria vasculhar nossos bolsos até encontrarmos o relógio.

Mas, nos disse para fechar os olhos, porque só procuraria se todos tivéssemos os olhos fechados.

Então fizemos, e você foi de bolso em bolso, e quando chegou ao meu, encontrou o relógio e o pegou.

Você continuou procurando os bolsos de todos e, quando disse:

- "Abra os olhos. Já temos o relógio."

Você não me disse nada e nunca mencionou o episódio.

Nunca disse quem foi quem roubou o relógio.

Naquele dia, você salvou minha dignidade para sempre.

Foi o dia mais vergonhoso da minha vida.

Mas também foi o dia em que minha dignidade foi salva de não me tornar ladrão, má pessoa, etc. Você nunca me disse nada e, mesmo que não tenha me repreendido ou chamado minha atenção para me dar uma lição de moral, recebi a mensagem claramente.

E, graças a você, entendi que é isso que um verdadeiro educador deve fazer.

Você se lembra desse episódio, professor?

E o professor responde:

- "Lembro-me da situação, do relógio roubado, que procurava em todos, mas não lembro de você, porque também fechei os olhos enquanto procurava."

Esta é a essência do ensino:

Se para corrigir você precisa humilhar; você não sabe ensinar.

Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones). (Autor desconhecido).

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Veja 25 "pérolas" da ex-presidente Dilma IV

16. “A Zona Franca de Manaus, ela está numa região. Ela é o centro dela porque ela é a capital da Amazônia.”

17. “A única área que eu acho, que vai exigir muita atenção nossa, e aí eu já aventei a hipótese de até criar um ministério, é na área de… Na área… Eu diria assim, como uma espécie de analogia com o que acontece na área agrícola.”

18. “Eu sempre escuto os prefeitos. Por que é que eu escuto os prefeitos? Porque é lá que está a população do país, ninguém mora na União, ninguém mora… “Onde você mora?” “Ah, eu moro no Federal”.”

19. “Queria, ao cumprimentar a Nádia Campeão, vice-prefeita do estado, fazer uma homenagem, uma homenagem, assim, pelo Dia, pela passagem do Dia Internacional e dessa semana, que a gente sempre considera a semana do Dia Internacional das Mulheres, cumprimentar a Nádia Campeão, a Lu Alckmin e a Ana Estela, a Eleonora, e junto com elas saudar todas as meninas e as professoras aqui presentes. Vocês vão ser vacinadas, não é? Vocês vão ser… todas vocês vão ser vacinadas. Então eu aproveito e vou saudar aqui o médico que geralmente me vacina, que é o secretário de saúde do estado de São Paulo, David Uip. Eu também sou vacinada.”

20. “Nós somos um país que tem um regime hidrológico muito sensível à água.”

Fonte: http://www.politicanarede.com/2014/09/perolas-da-presidente-dilma.html


FOLCLORE POLÍTICO CXXXIII: Porandubas 799

Abro com uma historinha de Pernambuco.

O defeito do cavalo

Em Caruaru/PE, o coronel João Guilherme, senador estadual e chefe político, comprou a um matuto um cavalo de sela. Cavalo bonito, mas com a pálpebra caída. Cego de uma das vistas. Ao descobrir o logro, o coronel ficou indignado. Fez vir à sua presença o espertalhão. Ameaçou-o de cadeia.

- Você teve a coragem de me vender um cavalo cego dum olho! Isso é uma falta de seriedade! Você fez negócio com um homem e não com um tratante da sua laia! Por que você não teve a franqueza de me dizer que o cavalo tinha esse defeito?

- Mas, seu coronéu, vamincê me desculpe, mas vou lhe dizer: o cavalo que eu lhe vendi não tem defeito, não!

- Não tem defeito? Não tem defeito? Então, você acha que um cavalo cego dum olho não tem defeito?

- Seu coronéu, vamincê me desculpe, mas eu acho que não tem não! Ser cego não é defeito: ser cego é uma infelicidade...

(Historinha de Leonardo Mota em Sertão Alegre)

Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).

https://www.migalhas.com.br/coluna/porandubas-politicas/383005/porandubas-n-799

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Veja 25 "pérolas" da ex-presidente Dilma III

11. “Eu também vou falar… eu vou falar pouco. Vou explicar por quê: todo mundo, antes de mim, disse que ia falar pouco, não é? E aí, tinha uma senhora ali, na frente, que falou o que todos nós estamos sentindo. Ela disse assim: “Eu estou com fome”. E eu vou levar em consideração ela, que falou uma coisa que todo mundo está pensando, mas não está falando.”

12. “Eu quero adentrar pela questão da inflação, e dizer a vocês que a inflação foi uma conquista desses 10 últimos anos do governo do presidente Lula e do meu governo.”

13. “Eu vi. Você veja… Eu já vi, parei de ver. Voltei a ver e acho que o Neymar e o Ganso têm essa capacidade de fazer a gente olhar.”

14. “Tudo o que as pessoas que estão pleiteando a Presidência da República querem é ser presidente.”

15. “Vamos dar prioridade a segregar a via de transporte. Segregar via de transportes significa o seguinte: ou você faz metrô, porque o metrô… porque o metrô, segregar é o seguinte, não pode ninguém cruzar rua, ninguém pode cruzar a rua, não pode ter sinal de trânsito, é essa a ideia do metrô. Ele vai por baixo, ou ele vai pela superfície, que é o VLT, que é um veículo leve sobre trilho. Ele vai por cima, ele para de estação em estação, não tem travessia e não tem sinal de trânsito, essa é a ideia do sistema de trilho.”

Fonte: http://www.politicanarede.com/2014/09/perolas-da-presidente-dilma.html


PEDIATRIA, A CIÊNCIA DO HOMEM

Meraldo Zisman (*)

Médico-Psicoterapeuta

Lembro-me de ser este o título de um livro que muito me impressionou no início de minha carreira de Pediatra, sempre comprometida desde os tempos de estudante com o problema da fome no mundo; nos morros, alagados, mangues e altos da minha cidade natal – Recife – e com a humanização do médico e da nossa responsabilidade.

Sem envolvimento social do profissional de Saúde, a cura fica cada vez mais distante.

Inspirei-me, para pautar minha faina, no médico e pensador Argentino -— Florêncio Escardó (1904-1992) – catedrático de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Buenos Aires, um dos primeiros a permitir que o internamento da criança fosse realizado juntamente com a mãe. Criou, para isto, uma escola de assistentes sociais para viabilizar esse projeto.

Separar a criança das mães é uma dupla agressão – dizia.

Conseguiu que muitos colégios da outrora conservadora, orgulhosa e rica sociedade argentina recebesse (em uma mesma sala de aula) rapazes e moças; antes, as mais importantes escolas primárias e secundárias eram exclusivamente masculinas, somente algumas poucas exclusivamente femininas. Jamais entendeu como se podia praticar a Pediatra isoladamente “como se a criança não tivesse família”.

A sua obra bibliográfica é vasta e variada. Foi ótimo letrista de tangos. E de livros não exclusivamente técnicos dedicados à família, às crianças e à humanização do pediatra. Segue abaixo, além deste seu livro que deu o nome a esse artigo, outros também importantes para mim como foi a Pediatria Psicossomática. Abaixo uma relação bibliográfica de autoria desse autor homenagem do escriba.  Dentre as suas obras, destacam-se:

Sexologia de la família. Ed. El Ateneo, Buenos Aires, 1970.

Carta abierta a los pacientes. Emecé Editores, Buenos Aires, 1972.

Para que los padres entiendan a sus hijos (con Lee Salk). Emecé Editores, Buenos Aires, 1973.

Pediatria psicossomática. El Ateneu, Buenos Aires, 1974.

Família y Sexo. Roberto O. Antônio Editor, Buenos Aires, 1976.

Anatomia de la família. El Ateneu, Buenos Aires, 1982.

Esses livros, por certo, jamais ficarão fora de moda. Vencerão a difícil prova do Tempo.

Oxalá meus colegas mais jovens lessem com o mesmo carinho as obras de Florêncio Escardó. Quando um jovem me pede um conselho para o que ler, digo:

Leia os clássicos.

(*) Professor Titular da Pediatria da Universidade de Pernambuco. Psicoterapeuta. Membro da Sobrames/PE, da União Brasileira de Escritores (UBE), da Academia Brasileira de Escritores Médicos (ABRAMES) e da Academia Recifense de Letras. Consultante Honorário da Universidade de Oxford (Grã-Bretanha).

 

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