O Dr. Fábio Machado Landim nasceu em Fortaleza, em 05/04/1974, em um lar de sólida fundamentação cristã, sendo o primogênito do casal de educadores Luís Carlos e Rita Maria. A educação propiciada pelo Colégio Irmã Maria Montenegro, escola de propriedade dos seus pais, encontrou nele um terreno fértil, à conta de sua excepcional inteligência, indicativa de uma precocidade singular, a qual se agregava a disposição para estudar, que fez dele um bem sucedido aluno, vencedor contumaz de olimpíadas estudantis, culminando com a brilhante aprovação, no concorrido vestibular para o curso de Medicina da UFC, onde ingressou aos 16 anos de idade.
Por sua extrema ânsia em auferir conhecimentos, mediante a devoção aos livros, foi aluno de Medicina, com notável rendimento acadêmico, mas sempre encontrou tempo para iniciar-se nos meandros da prática médica, engajando-se cedo, como estagiário concursado, na Emergência do IJF (Frotinha) de Messejana e no Serviço de Oncologia da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza.
Ainda como universitário, participou de vários congressos médicos, quase sempre com a apresentação de trabalhos científicos advindos da experiência que adquiria nos locais de estágio, robustecendo o seu currículo complementar, e evidenciando uma latente vocação científica.
Teve o privilégio, nesse período, de receber a orientação segura do Dr. Florentino Araújo Cardoso Filho, que, por certo, emulou-o a optar pela Oncologia, que foi seguida do contato tutorial com o Dr. José Eudes Bastos Pinho, preceptor do Internato e da Residência Médica em Cirurgia do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), a quem coube acolher aquele rapaz, imberbe, que mais lembrava um calouro de tão jovem, quando Fábio ingressou no Internato do HGF.
Aos 22 anos de idade, já médico, deparou-se com um leque de aprovações para cumprir Residência Médica (RM) em Cirurgia Geral, o que incluía vários programas dessa especialidade no Ceará e em outros estados, do Sul e do Sudeste, do Brasil. O apreço que sempre deu aos seus laços familiares levou-o a escolher a RM do HGF, postergando o seu deslocamento para fora de sua cidade natal, para quando fosse obter o treinamento em Oncologia Cirúrgica, uma feliz decisão porquanto permitiu que ele continuasse, durante três anos, sob a orientação de alguns dos mais experimentados cirurgiões do Ceará, integrantes do “staff” desse nosocômio.
Em 2000, após a conclusão do R3 e da Especialização em Medicina do Trabalho, foi selecionado pelo Prof. Abdul Haim Moossa, que o classificou como “outstanding”, um estupendo adjetivo devidamente comunicado ao Dr. Eudes Pinho, para realizar um “fellowship” em Cirurgia, no afamado Departamento de Cirurgia da University of Califórnia Los Angeles (UCLA). De novo, os fortes laços afetivos, dessa vez majorados pela distância da pátria, trouxeram-no de volta ao Brasil, desembarcando no Rio de Janeiro, onde efetuou, com brilhantismo, a RM em Cancerologia Cirúrgica, no Instituto Nacional de Câncer (INCA). O Dr. Moossa, figura exponencial da cirurgia norte-americana, apesar da convivência de apenas um mês entre os dois, lamentou a desistência do Fábio Landim, mas demonstrou compreender as razões dessa renúncia e se prontificou a acolhê-lo, em outra oportunidade, isso se fosse da conveniência do próprio Fábio.
Em 2003, o Dr. Fábio Landim retorna em definitivo ao Ceará, assumindo posto de trabalho conquistado por concurso público no Hospital Geral Dr. Waldemar de Alcântara e integrando, a convite institucional, o corpo clínico do Instituto do Câncer do Ceará (ICC), que, com o seu Hospital do Câncer, se consolidava como entidade de referência em Cancerologia, para as regiões Norte e Nordeste.
Nesses quase seis anos de atuação no ICC, nosso colega Fábio exibiu uma capacidade laboral inexcedível, tanto em intensidade como em qualidade, nos mais variados campos, surpreendendo a todos pela versatilidade e pela competência. Em que pese a sua juventude, desde o princípio, não parecia ser um médico, em início de carreira, tal era a sua desenvoltura para lidar com as situações do cotidiano médico e a sua garra em enfrentar novos desafios gerenciais e de conceber projetos estruturantes e arrojados para o ICC.
Foi ele de capital importância para assegurar a manutenção da qualidade e da credibilidade da RM do ICC e ainda para a abertura de novos programas de RM, que fazem do ICC o terceiro maior centro de formação de oncologistas do País. A sua vocação para o ensino aflorou no ICC, pois, além da RM, a instituição é campo de estágio para diferentes cursos da área da saúde, sejam eles públicos ou privados. Nesse aspecto, convém salientar a gratificante inserção do Dr. Fábio Landim, como Professor de Práticas Médicas do Curso de Medicina da UECE, ministrando aulas teóricas e práticas de Oncologia, e docente dos cursos e dos eventos científicos patrocinados pela Escola Cearense de Oncologia (ECO), bem como exímio elaborador de provas de cirurgia para concursos públicos e processos seletivos.
Para o curso médico da UECE, ele desempenhou importante papel na organização e na condução do Módulo de Oncologia, da disciplina de Clínica Cirúrgica II, além da sua inserção em outras disciplinas da grade curricular. Foi dele, aliás, a última aula que antecedeu ao ingresso no internato da Turma de 2009, ministrando, na disciplina Ambulatório de Atenção Básica, o tema “Atenção Primária em Oncologia”. Essa cuidadosa exposição, ocorrida no Auditório do ICC, foi seguida de calorosos cumprimentos e de uma sessão de fotografias, revestida de uma atmosfera de congraçamento.
No final do ano de 2007, Dr. Landim decidiu buscar a pós-graduação senso estrito, matriculando-se no Mestrado em Oncologia, fruto da parceria Minter/Dinter envolvendo o Hospital A. C. Camargo, como entidade proponente, e o ICC, como instituição receptora. Desde então, o nosso perfilado revestiu-se de uma nova vibrante faceta – a de pesquisador, que se consubstanciava na elevada freqüência de submissão, de projetos de pesquisa de sua lavra, ao Comitê de Ética em Pesquisa do ICC, e nos costumeiros aceites de seus artigos originais, para publicações em periódicos portadores de certificação intelectual e legal. Ademais, para o seu orientador, a qualidade excepcional do seu projeto de dissertação, já posto em marcha, reforçava a proposta de “up grade” para tese, o que ensejaria a obtenção do diploma de doutorado.
Não há dúvidas de que esses atributos de competência foram relevantes para firmar o reconhecimento da excelência profissional do Fábio, entre os seus pares, e para avalizar a vasta clientela de pacientes, de convênios ou particulares, bem como inspirar confiança nos usuários do SUS. No entanto, como nos diz São Paulo na Carta aos Coríntios I, em seu versículo 2: “ainda que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que eu tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse o amor, eu não seria nada”. De pouco adiantaria tanta competência técnica se o médico não tivesse o amor.
O amor permeava todas as ações, profissionais ou não, de Fábio e, nisso, talvez residisse, em grande parte, a razão do seu crescente número de admiradores, igualmente colhidos na legião dos seus beneficiados e dos seus colegas de trabalho, que, neste ano, sufragaram-no para distintas funções: Presidência da Comissão de Ética Médica do ICC, membro da Diretoria da Associação Médica Cearense e conselheiro do CREMEC.
Apesar da sua devoção ao trabalho, que o impossibilitava de se negar a absorver mais fardos, sabia ele usar muito bem o seu tempo, para, com a devida intensidade, interagir com a família (pais e irmãos) e se dedicar afetuosamente à criação e à educação dos seus amados Maria e Pedro, gerados no abençoado amor de Camila e Fábio, responsabilidades compartilhadas com sua esposa e dileta companheira.
A família que lhe serviu de berço forjou nele a temperança, a lhaneza de trato, a determinação, qualidades que, todavia, não tolhiam o seu espírito crítico, pois possuía notória capacidade de defender seus pontos de vista, construída com argumentos traçados sob a égide da lógica e da busca do convencimento; mas era uma pessoa permeável, apto a ouvir os seus interlocutores, e de mudar de opinião ao reconhecer que o outro tinha sobejas razões.
O infausto acontecimento, iniciado em 14 de outubro, que se prolongou durante uma semana, marcada por angústias e incertezas, mas aliviada pela força das orações e temperada pela demonstração da solidariedade de tantos, que fomentavam a esperança de que Fábio viesse a sobreviver e dar continuidade a sua boa obra terrena dissipou-se em 21 de outubro de 2008, quando partiu de volta ao Pai, onde se encontra a Irmã Maria Montenegro, a carismática amiga da família Machado Landim, que partira um pouco antes dele.
Esse é um momento que cabe uma passageira recordação do conhecido soneto de Luiz Vaz de Camões: “Alma minha gentil, que te partiste / Tão cedo desta vida, descontente, / Repousa lá no Céu eternamente / E viva eu cá na terra sempre triste...” Instante como esse, é, pois, de extrema saudade, que, mercê da fé em Deus, exige de nós o esforço de superação, para, gradualmente, substituí-la pelas boas lembranças da convivência que se teve ao seu lado. Mesmo que não tenha sido tão prolongada, porquanto, poucos foram os seus 34 anos de vida e apenas quase doze, os de labuta médica, ele deixou um legado intenso de boas ações, que perdurará nos corações de muitos que foram gratificados por conhecê-lo.
Descansa em paz, nobre e gentil cavaleiro! Que Deus nos conforte a todos! Essa valorosa turma de médicos da UECE, que, por uma feliz e sábia escolha, leva o seu nome, velará por sua memória durante muitos anos.
Dr. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Professor do Curso de Medicina – UECE
* Publicado In: Revista MedUECE: Turma Dr. Fábio Machado Landim. Fortaleza, janeiro de 2010. p.14-5.
Por sua extrema ânsia em auferir conhecimentos, mediante a devoção aos livros, foi aluno de Medicina, com notável rendimento acadêmico, mas sempre encontrou tempo para iniciar-se nos meandros da prática médica, engajando-se cedo, como estagiário concursado, na Emergência do IJF (Frotinha) de Messejana e no Serviço de Oncologia da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza.
Ainda como universitário, participou de vários congressos médicos, quase sempre com a apresentação de trabalhos científicos advindos da experiência que adquiria nos locais de estágio, robustecendo o seu currículo complementar, e evidenciando uma latente vocação científica.
Teve o privilégio, nesse período, de receber a orientação segura do Dr. Florentino Araújo Cardoso Filho, que, por certo, emulou-o a optar pela Oncologia, que foi seguida do contato tutorial com o Dr. José Eudes Bastos Pinho, preceptor do Internato e da Residência Médica em Cirurgia do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), a quem coube acolher aquele rapaz, imberbe, que mais lembrava um calouro de tão jovem, quando Fábio ingressou no Internato do HGF.
Aos 22 anos de idade, já médico, deparou-se com um leque de aprovações para cumprir Residência Médica (RM) em Cirurgia Geral, o que incluía vários programas dessa especialidade no Ceará e em outros estados, do Sul e do Sudeste, do Brasil. O apreço que sempre deu aos seus laços familiares levou-o a escolher a RM do HGF, postergando o seu deslocamento para fora de sua cidade natal, para quando fosse obter o treinamento em Oncologia Cirúrgica, uma feliz decisão porquanto permitiu que ele continuasse, durante três anos, sob a orientação de alguns dos mais experimentados cirurgiões do Ceará, integrantes do “staff” desse nosocômio.
Em 2000, após a conclusão do R3 e da Especialização em Medicina do Trabalho, foi selecionado pelo Prof. Abdul Haim Moossa, que o classificou como “outstanding”, um estupendo adjetivo devidamente comunicado ao Dr. Eudes Pinho, para realizar um “fellowship” em Cirurgia, no afamado Departamento de Cirurgia da University of Califórnia Los Angeles (UCLA). De novo, os fortes laços afetivos, dessa vez majorados pela distância da pátria, trouxeram-no de volta ao Brasil, desembarcando no Rio de Janeiro, onde efetuou, com brilhantismo, a RM em Cancerologia Cirúrgica, no Instituto Nacional de Câncer (INCA). O Dr. Moossa, figura exponencial da cirurgia norte-americana, apesar da convivência de apenas um mês entre os dois, lamentou a desistência do Fábio Landim, mas demonstrou compreender as razões dessa renúncia e se prontificou a acolhê-lo, em outra oportunidade, isso se fosse da conveniência do próprio Fábio.
Em 2003, o Dr. Fábio Landim retorna em definitivo ao Ceará, assumindo posto de trabalho conquistado por concurso público no Hospital Geral Dr. Waldemar de Alcântara e integrando, a convite institucional, o corpo clínico do Instituto do Câncer do Ceará (ICC), que, com o seu Hospital do Câncer, se consolidava como entidade de referência em Cancerologia, para as regiões Norte e Nordeste.
Nesses quase seis anos de atuação no ICC, nosso colega Fábio exibiu uma capacidade laboral inexcedível, tanto em intensidade como em qualidade, nos mais variados campos, surpreendendo a todos pela versatilidade e pela competência. Em que pese a sua juventude, desde o princípio, não parecia ser um médico, em início de carreira, tal era a sua desenvoltura para lidar com as situações do cotidiano médico e a sua garra em enfrentar novos desafios gerenciais e de conceber projetos estruturantes e arrojados para o ICC.
Foi ele de capital importância para assegurar a manutenção da qualidade e da credibilidade da RM do ICC e ainda para a abertura de novos programas de RM, que fazem do ICC o terceiro maior centro de formação de oncologistas do País. A sua vocação para o ensino aflorou no ICC, pois, além da RM, a instituição é campo de estágio para diferentes cursos da área da saúde, sejam eles públicos ou privados. Nesse aspecto, convém salientar a gratificante inserção do Dr. Fábio Landim, como Professor de Práticas Médicas do Curso de Medicina da UECE, ministrando aulas teóricas e práticas de Oncologia, e docente dos cursos e dos eventos científicos patrocinados pela Escola Cearense de Oncologia (ECO), bem como exímio elaborador de provas de cirurgia para concursos públicos e processos seletivos.
Para o curso médico da UECE, ele desempenhou importante papel na organização e na condução do Módulo de Oncologia, da disciplina de Clínica Cirúrgica II, além da sua inserção em outras disciplinas da grade curricular. Foi dele, aliás, a última aula que antecedeu ao ingresso no internato da Turma de 2009, ministrando, na disciplina Ambulatório de Atenção Básica, o tema “Atenção Primária em Oncologia”. Essa cuidadosa exposição, ocorrida no Auditório do ICC, foi seguida de calorosos cumprimentos e de uma sessão de fotografias, revestida de uma atmosfera de congraçamento.
No final do ano de 2007, Dr. Landim decidiu buscar a pós-graduação senso estrito, matriculando-se no Mestrado em Oncologia, fruto da parceria Minter/Dinter envolvendo o Hospital A. C. Camargo, como entidade proponente, e o ICC, como instituição receptora. Desde então, o nosso perfilado revestiu-se de uma nova vibrante faceta – a de pesquisador, que se consubstanciava na elevada freqüência de submissão, de projetos de pesquisa de sua lavra, ao Comitê de Ética em Pesquisa do ICC, e nos costumeiros aceites de seus artigos originais, para publicações em periódicos portadores de certificação intelectual e legal. Ademais, para o seu orientador, a qualidade excepcional do seu projeto de dissertação, já posto em marcha, reforçava a proposta de “up grade” para tese, o que ensejaria a obtenção do diploma de doutorado.
Não há dúvidas de que esses atributos de competência foram relevantes para firmar o reconhecimento da excelência profissional do Fábio, entre os seus pares, e para avalizar a vasta clientela de pacientes, de convênios ou particulares, bem como inspirar confiança nos usuários do SUS. No entanto, como nos diz São Paulo na Carta aos Coríntios I, em seu versículo 2: “ainda que eu tivesse o dom da profecia, o conhecimento de todos os mistérios e de toda a ciência; ainda que eu tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tivesse o amor, eu não seria nada”. De pouco adiantaria tanta competência técnica se o médico não tivesse o amor.
O amor permeava todas as ações, profissionais ou não, de Fábio e, nisso, talvez residisse, em grande parte, a razão do seu crescente número de admiradores, igualmente colhidos na legião dos seus beneficiados e dos seus colegas de trabalho, que, neste ano, sufragaram-no para distintas funções: Presidência da Comissão de Ética Médica do ICC, membro da Diretoria da Associação Médica Cearense e conselheiro do CREMEC.
Apesar da sua devoção ao trabalho, que o impossibilitava de se negar a absorver mais fardos, sabia ele usar muito bem o seu tempo, para, com a devida intensidade, interagir com a família (pais e irmãos) e se dedicar afetuosamente à criação e à educação dos seus amados Maria e Pedro, gerados no abençoado amor de Camila e Fábio, responsabilidades compartilhadas com sua esposa e dileta companheira.
A família que lhe serviu de berço forjou nele a temperança, a lhaneza de trato, a determinação, qualidades que, todavia, não tolhiam o seu espírito crítico, pois possuía notória capacidade de defender seus pontos de vista, construída com argumentos traçados sob a égide da lógica e da busca do convencimento; mas era uma pessoa permeável, apto a ouvir os seus interlocutores, e de mudar de opinião ao reconhecer que o outro tinha sobejas razões.
O infausto acontecimento, iniciado em 14 de outubro, que se prolongou durante uma semana, marcada por angústias e incertezas, mas aliviada pela força das orações e temperada pela demonstração da solidariedade de tantos, que fomentavam a esperança de que Fábio viesse a sobreviver e dar continuidade a sua boa obra terrena dissipou-se em 21 de outubro de 2008, quando partiu de volta ao Pai, onde se encontra a Irmã Maria Montenegro, a carismática amiga da família Machado Landim, que partira um pouco antes dele.
Esse é um momento que cabe uma passageira recordação do conhecido soneto de Luiz Vaz de Camões: “Alma minha gentil, que te partiste / Tão cedo desta vida, descontente, / Repousa lá no Céu eternamente / E viva eu cá na terra sempre triste...” Instante como esse, é, pois, de extrema saudade, que, mercê da fé em Deus, exige de nós o esforço de superação, para, gradualmente, substituí-la pelas boas lembranças da convivência que se teve ao seu lado. Mesmo que não tenha sido tão prolongada, porquanto, poucos foram os seus 34 anos de vida e apenas quase doze, os de labuta médica, ele deixou um legado intenso de boas ações, que perdurará nos corações de muitos que foram gratificados por conhecê-lo.
Descansa em paz, nobre e gentil cavaleiro! Que Deus nos conforte a todos! Essa valorosa turma de médicos da UECE, que, por uma feliz e sábia escolha, leva o seu nome, velará por sua memória durante muitos anos.
Dr. Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Professor do Curso de Medicina – UECE
* Publicado In: Revista MedUECE: Turma Dr. Fábio Machado Landim. Fortaleza, janeiro de 2010. p.14-5.
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