terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

ESTILOS DE VIDA ALTERNATIVOS I


1. A mulher que vive como se estivesse na Era Vitoriana
Sarah Chrisman nunca quis vestir um espartilho, mas depois que seu marido lhe deu um em seu aniversário de 29 anos, ela conta que a peça antiquada mudou sua vida. Ela se inspirou no corset para se aprofundar na moda feminina da era vitoriana e começou a se vestir exclusivamente dessa forma.
Hoje em dia, ela e seu marido, Gabriel, se comprometem a viver uma vida o mais vitoriana possível, dentro das limitações dos tempos modernos.
Isso significa que ela toma banho todos os dias “com uma jarra e bacia”, costura à mão todas as suas próprias roupas (de fibras naturais), não dirige um carro e usa lâmpadas de óleo para a maior parte da iluminação em sua casa vitoriana em Porto Townsend, no estado norte-americano de Washington.
Quando se trata de cozinhar, Sarah usa um livro de receitas do século XIX. Eles usam atualmente uma geladeira para armazenar a comida, mas pretendem mudar para uma caixa de gelo para levar a autenticidade ainda mais ao pé da letra.
Em seu livro, “Victorian Secrets: What a Corset Taught Me About the Past, the Present, and Myself” (“Segredos Vitorianos: O que um espartilho me ensinou sobre o passado, o presente e eu mesma”), Chrisman dá ideias e explica a sua escolha.
2. O homem que vive como um cão
Boomer, o cão, fez uma escolha “osso duro de roer”. Ele quer ser aceito por seu estilo de vida de cachorrinho.
Nascido G. Matthews, o trabalhador aposentado da área de tecnologia e “nerd” confesso pensa que é um cachorro. O homem, de 48 anos, usa uma coleira, uma roupa peluda, come comida de cachorro de uma tigela – sua favorita é Pedigree – e adora ossos e biscoitos de cão. Ele até late, persegue carros e cava esconderijos para os ossos no quintal como qualquer outro cão.
O norte-americano dorme em sua própria casinha de cachorro indoor, que, segundo ele, é muito mais confortável do que uma cama humana. Boomer, que reside na Pensilvânia, adotou sua persona canina depois de assistir ao programa infantil “Here’s Boomer”, da emissora NBC, quando ele era apenas uma criança. A popular série de TV era sobre um cão de raça mista chamado Boomer que viajava ajudando pessoas em dificuldades. Esta ideia chamou a atenção de Mathews, e em breve o seu fascínio por cães, especificamente a estrela do show, criou vida própria e se tornou sua maior obsessão.
Há outras pessoas como Boomer que se identificam com vários animais. Eles são chamados furries (algo como “peludos”) e são uma subcultura que foi reconhecida pela primeira vez nos Estados Unidos na década de 1980. Os furries acreditam que eles são animais antropomórficos com características humanas, tais como alta inteligência, a capacidade de falar, andar sobre duas pernas, fazer expressões faciais e assim por diante. Vestir-se com fantasias de animais é um hobby para a maioria deles, porém Boomer levou isso ao extremo, tornando-se o foco de sua vida.
3. A mulher que viveu dentro de um pulmão de ferro por 61 anos
Martha Mason era um ser humano extraordinário, que passou mais de 60 anos de sua vida imobilizada em um pulmão de ferro depois de ficar paralisada em seus anos de infância, como resultado da poliomelite. Apesar de sua situação aparentemente desesperadora, Martha viveu uma vida plena: se formou no colegial e na faculdade com as mais altas honras, foi anfitriã de muitos jantares e até mesmo escreveu um livro chamado “Breath: Life in the Rhythm of an Iron Lung” (“Respiração: A vida no ritmo de um pulmão de ferro”), no qual ela retratou os desafios e as alegrias de sua vida. Ela é a única pessoa nesta lista que não escolheu levar esse estilo de vida, mas a grandeza de sua realização lhe valeu um lugar aqui.
Martha nasceu em 31 de maio de 1937 em Lattimore, uma pequena cidade no estado norte-americano da Carolina do Norte. Ela ficou paralisada quando tinha apenas 11 anos de idade depois de sofrer com a pólio, muito pouco tempo depois de a doença ter matado seu irmão Gaston.
Após seu irmão Gaston ser enterrado, ela percebeu que também tinha os sintomas da doença, mas manteve seus medos para si mesma, a fim de evitar perturbar seus pais. No entanto, ela logo se viu imobilizada em um pulmão de ferro, dependente dele para respirar. “Pulmão de ferro” é apenas um termo coloquial usado para descrever um ventilador de pressão, um tipo de dispositivo médico que ajuda pessoas paralisadas a respirar, diminuindo e aumentando a pressão do ar dentro de um grande tanque de ferro.
Martha viveu quase toda sua vida em tal tanque, com a pressão contraindo e expandindo seus pulmões. Os médicos acreditavam que ela só viveria um ano, mas ela sobreviveu por muito mais tempo, graças a uma ávida curiosidade e ao desejo de aprender sobre o mundo. Martha morreu em 2009.
Fonte: Internet (circulando por e-mail). Autoria ignorada.

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