sábado, 2 de maio de 2009

HUMBERTO DE CAMPOS (1886-1934)

Escritor brasileiro nascido em 25/10/1886, em Miritiba, hoje Humberto de Campos, Estado do Maranhão, cuja obra extensa e variada, constando sobretudo de crônicas e contos humorísticos, o tornaram um dos autores mais populares em sua época.
Trabalhou nos seringais na Amazônia, estudando nas horas vagas. Aprendiz de tipógrafo e depois escriturário, iniciou-se, em 1908, no jornalismo, em Belém do Pará, e chegou a diretor de “A Província do Pará”. Fatores políticos forçaram-no a mudar-se, em 1912, para o Rio de Janeiro, RJ, onde passou a trabalhar como redator de “O Imparcial”.
Era da escola parnasianista. Seus versos falavam sobre a vida no Amazonas e da nordestina. Nos contos, falava de cidade e de campos; na prosa, sobre emoção e precisão de linguagem. Foi considerado o Príncipe dos Prosadores Brasileiros.
A longa série de seus livros iniciou-se com “Da Seara de Booz” (1918). Publicou depois, entre outros, “Vale de Josaphat” (1918), “Mealheiro de Agripa” (1921), “A Serpente de Bronze” (1921), “Carvalhos e Roseiras” (1923), “A Bacia de Pilatos” (1924), “Pombos de Maomé” (1925), “Antologia dos Humoristas Galantes” (1926), “Grãos de Mostarda” (1926), “Alcova e Salão” (1927), “O Brasil Anedótico – Anedotas” (1927), “O Monstro e Outros Contos” (1932) e “Poesias Completas” (1933).
Eleito membro da Academia Brasileira de Letras (1920), ocupou a cadeira número 20. Também foi eleito deputado federal pelo Maranhão (1927), mas teve o mandato interrompido pela Revolução de 1930. Suas Memórias (1933) são apontadas como seu livro mais importante.
Morreu no Rio de Janeiro-RJ, em 05/12/1934, e seu Diário secreto, publicado postumamente (1954), causou escândalo.

O BRASIL ANEDÓTICO, que será exposto aos poucos, em uma longa série neste Blog, é uma obra de domínio público e facilmente encontrada nos sebos virtuais. O livro é composto de frases históricas que resumem a crônica do Brasil-Colônia, do Brasil-Império e do Brasil-República. São modelos de saber e de virtudes que a Monarquia legou à República.

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