terça-feira, 19 de dezembro de 2017

MINHA MÃE

Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
Mãe é sinônimo de amor. Para reflexão, gostaríamos de iniciar este pequeno texto com duas citações: “O amor não faz nenhum mal contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento perfeito da Lei” (Rur. 13,10) e “Amor de mãe é a mais elevada forma de altruísmo” (Machado de Assis). Que beleza! São pensamentos que evidenciam quanto é importante para um filho ter certeza da dedicação maternal, pois ela o protege mediante os sentimentos da solidariedade, da doação, da orientação para a vida, enfim do amor. A falta de uma mãe é, sem dúvida, uma dor cruel para um filho, recentemente, em 21.11.17, Deus levou para ficar ao seu lado minha querida mãe Helenita. Quanta saudade! Com cem anos e dois meses de idade, ainda lúcida, dava aos filhos conselhos baseados nos sentimentos de Cristo. Sempre nos pedia para ler e interpretar o Sermão da Montanha. Dona Helenita, juntamente com o nosso pai Fernando (falecido há 25 anos), constituiu, com a graça de Deus, uma bela família formada por 10 filhos, 37 netos, 69 bisnetos e três trinetos. Pensava nos descendentes, antes de pensar em si própria. Quando completou 100 anos, no último dia 26 de agosto do corrente ano, tivemos a satisfação de lançar, em sua residência, apenas com a presença de parentes próximos, um livro em sua homenagem, contendo, em quatro estrofes, poema “Mãe: dom de Deus”. Eis a transcrição: 1-Bondosa e querida mãe Helenita, guardas os filhos dentro do coração, mostrando atitude pura e bonita. 2-´´Es linda como uma flor, não sei se hortênsia ou rosa, sempre dando amor. 3- Bela como as ondas do mar, agitando carinhosamente os filhos, para que nunca deixem de amar. 4- Generosa, pois acompanha e vigia, aqueles que dela nasceram, seguindo o exemplo de Maria. Querida mãe, Deus lhe pague.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do Ceará.
Fonte: Diário do Nordeste, Ideias. 1/12/2017.

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