Em 8/12/1947, o Theatro José de Alencar engalanou-se
para abrigar a solenidade de Formatura da Turma de 1947, da FACULDADE DE
DIREITO DO CEARÁ, que teve por lema a citação em latim OPUS JUSTITIÆ
PAX (A Paz é
obra da Justiça).
A turma escolheu o Dr. Sobral Pinto, como
Patrono, e o Dr. Álvaro Costa, como Paraninfo. Homenagem especial foi conferida
aos Drs. Mateus Coutinho, Perboyre e Silva e Aderbal Freire. Houve também
menção de reconhecimento ao Diretor, Dr. Otávio Lobo, e ao Secretário, Dr. João Pinto, e uma homenagem póstuma ao Dr.
Mozart Pinto.
A mesma oportunidade valeu para homenagear
os Drs. Andrade Furtado, Vicente P. Pessoa, Omar Paiva, Ibiapina Siqueira,
Magdaleno Girão e Martins Filho e o Inspetor de Alunos, Sr. Luiz Pereira Souza.
Mário Cordeiro foi o orador da turma. Também
foi prestada uma homenagem póstuma ao colega Pedro Pompeu Freitas, falecido
antes do término do curso.
De acordo com o quadro de formatura, com os
nomes reduzidos, os BACHARÉIS DE 1947 foram: Adamir Alencar (Ceará), Aldenor
Freire (Pará), Alencar Monteiro (Ceará), Aluisio Barroso (Ceará), Amauri
Fernandes (R.G.do Norte), Aristides Ribeiro (Ceará), Arruda Furtado (Ceará),
Artur Benevides (Ceará), Dante Vieira (Ceará), Jefferson Quezado (Ceará), Ernesto Serra (Ceará), J. Josino da Costa
(Ceará), Lourival Banhos (Ceará), Luiz C. da Silva (Ceará), M. Airton Silva
(Ceará), Maria Alice Santos (Ceará), Mário Cordeiro (Ceará), Nerina Falcão
(Ceará), Osmar Moura (Piauí), Rdo. Gomes Silva (Ceará), Rdo. Silva Cavalcante
(Ceará), Wellington Godinho (Ceará).
A turma possuía apenas três mulheres: Adamir
Alencar, Maria Alice Santos e Nerina Falcão. Do grupo, apenas três concludentes
não eram procedentes do Ceará.
Da turma, ao que constavam, estavam vivos e
comemoraram os sessenta anos de formatura, os Drs. Adamir Peixoto de Alencar,
Artur Eduardo Benevides, Ernesto Aguiar Serra, Francisco de Assis Arruda
Furtado, Manuel Airton da Silva, Maria Alice Barros dos Santos, Mário Barbosa
Cordeiro, Nerina Rodrigues Falcão, Osmar de Freitas Moura, Raimundo Gomes da
Silva e Raimundo Silva Cavalcante.
Agora, dez anos passados, quando alguns
retornaram à Morada Eterna, a exemplo de Artur Eduardo Benevides e Francisco de
Assis Arruda Furtado, restam poucos sobreviventes, todos nonagenários, para
relembrarem daquela magna noite, acontecida há exatos setenta anos.
Fizera parte dessa turma, o nosso genitor,
Dr. Luiz Carlos da Silva, que participou das festividades alusivas aos jubileus
de prata e de ouro da formatura; porém, faleceu quando contava com 53 anos de
formado, acumulando mais de cinquenta anos de prática advocatícia.
Marcelo Gurgel
Carlos da Silva
* Texto baseado
em artigo publicado. In: O Povo, Jornal do Leitor, de 12 de junho de 2010. p.3.
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