quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

MISSA DE SÉTIMO DIA POR PROFA. ZÉLIA ROUQUAYROL

 

Amanhã (20/02/25), quinta-feira, às 19h, na Igreja de N. Sra. das Graças, do Hospital Geral do Exército (Capela do Hospital Militar), situado na Av. Des. Moreira, 1.500 – Aldeota, em Fortaleza, será celebrada a Missa da Ressurreição, em sufrágio da alma da Profa. Maria Zélia Rouquayrol, conceituada epidemiologista brasileira, docente aposentada da Universidade Federal do Ceará, Presidente de Honra da Academia Cearense de Saúde Publica (ACESP) e membro titular da Academia Cearense de Ciências e da Academia Cearense de Farmácia, que faleceu na madrugada de 13/02/2025.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Presidente da ACESP

O Programa Ceará um Só – do conceito à prática

Por Alexandre Sobreira Cialdini (*)

Nos dias 28 e 29 a Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) e a Escola de Gestão Pública, integradas e conveniadas com a Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará (Aprece) realizarão o Seminário Aprece Novos Gestores 2025: Por uma gestão forte e qualificada. O evento é uma oportunidade estratégica para fomentar trocas de experiências, construção de soluções inovadoras e fortalecimento da governança municipalista.

A programação inclui painéis temáticos, palestras de especialistas e atendimentos personalizados realizados por representantes de Ministérios e de Secretarias de Estado, abrangendo as mais diversas áreas de interesse público. Construiu-se uma agenda relevante, com temas importantes que os gestores municipais irão encontrar, diante de desafios e oportunidades gerados na esteira da transformação digital e da reforma tributária em curso.

No evento a Seplag irá lançar o Curso Ceará Mais Digital: Transformação digital para governança interfederativa - um programa de capacitação realizado com a Fundação Demócrito Rocha, que estabelece realização do curso de extensão “Gestão fiscal interfederativa” na modalidade de Ensino à Distância, com 72 horas/aula e com certificação da Universidade Estadual do Ceará.

Serão 6 (seis) fascículos, no formato tabloide e com 16 página cada, desenvolvidos por uma equipe multidisciplinar com notório saber sobre o tema abordado. Os temas sugeridos para os 6 (seis) fascículos são: “O sistema tributário brasileiro e a reforma tributária”, “Receitas Públicas e o Rateio de Recursos”, “Despesas Públicas e os limites Fiscais”; “Coordenação e Cooperação Fiscal entre entes federativos”; “Transformação digital a serviço da gestão pública eficaz”; “Desafios e Oportunidades da Governança Fiscal Interfederativa.

Incluso ao programa está um aspecto inovador, para estimular o ambiente de inteligência artificial generativa – realizaremos o desenvolvimento e implementação de programa de capacitação e aceleração de startups. Serão selecionadas 10 startups com sede no Ceará, e que tenham teses relacionadas ao desenvolvimento de soluções para otimizar a governança e a gestão fiscal interfederativa em temas que contemplem as políticas públicas de interesses comuns aos municípios, tais como: educação fiscal, saúde, proteção animal, proteção do patrimônio público, meio ambiente, educação e todas as políticas públicas que podem ser desenvolvidas de forma cooperada e compartilhada.

Para estimular a produção científica e aplicativa, premiaremos, em dinheiro, as três melhores soluções desenvolvidas pelas startups aceleradas, selecionadas ao final do período de aceleração por um júri composto por agentes do ecossistema de inovação do Ceará e técnicos da Seplag. Prêmios: 1º lugar: R$ 25.000,00; 2º lugar: R$ 15.000,00; 3º lugar: R$ 7.000,00. As três startups vencedoras cederão o código fonte das soluções para o Governo do Ceará.

O Governo, ciente da necessidade de realizar a transformação digital da gestão pública estadual para melhorar o acesso do cidadão aos serviços públicos e fomentar a participação, lançou do conceito à prática o programa de governança fiscal interfederativa para disseminar, equalizar e estimular as políticas públicas de interesse comum entre as 14 macrorregiões e os seus 184 municípios.

Para todas informações sobre o programa acessem: https://fdr.org.br/cearamaisdigital/.

(*) Mestre em Economia e doutor em Administração Pública e Secretário de Finanças e Planejamento do Eusébio-Ceará.

Fonte: O Povo, de 23/01/25. Opinião. p.17.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Chuvas intensas no Cariri resultam em prejuízos para a população e comerciantes

Por Rita Fabiana Arrais (*)

A quadra chuvosa é um período em que a população caririense se enche de farturas. Os verdes canaviais da Barbalha e a Chapada do Araripe com a colheita dos pequis sinalizam que o inverno chegou.

De acordo com a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), nessas duas primeiras semanas de 2025 o maior acumulado de chuvas foi na Região Metropolitana do Cariri, com previsões de níveis pluviométricos acima da média. Momentaneamente, os resultados deixados por volumes tão intensos de água desafiam há décadas a infraestrutura das cidades do eixo (Crato - Juazeiro - Barbalha), pois as recorrentes inundações das ruas comprometem comércios e residências.

A potência econômica da Região Metropolitana do Cariri (RMC) reside no processo contínuo de expansão de crescimento urbano com características específicas de um grande centro econômico: grande soma de investimentos privados, altas taxas de geração de emprego e renda. Entretanto, este cenário não é suficiente para a construção de um projeto de desenvolvimento econômico sustentável regional.

A urbanização caririense passa por uma especulação do valor do espaço. Ao longo dos anos empilharam-se prédios e criaram-se bairros como numa espécie de "terra com asfalto", ocasionando a impermeabilização do solo e promovendo uma urbanização sem planejamento.

Consequentemente, as chuvas intensas alagaram as ruas, casas e comércios em Juazeiro do Norte; os canais que cortam a cidade do Crato transbordaram; as pavimentações das vias e estradas rurais foram arrancadas em Barbalha. Por toda a região os prejuízos são resultados dos alagamentos, e isto está intrinsecamente ligado à ausência de infraestrutura adequada.

É evidente que os problemas não estão apenas na esfera do prejuízo a ser quantificado. Há questões de saúde pública (transmissão de doenças por meio de água de esgoto), a moradia (periferias, assentamentos) e a ação do homem sobre o meio ambiente (queimadas, desmatamento) que necessitam de enfrentamentos pelo poder público e por nós, caririenses.

(*) Economista.

Fonte: O Povo, de 17/01/25. Opinião. p.17.


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

A VOLTA DA DIPLOMACIA DAS CANHONEIRAS?

Por José Nelson Bessa Maia (*)

O mundo chega ao final do primeiro quartel do século XXI numa situação de fragmentação econômica, com uma velha ordem internacional disfuncional e sérias ameaças geopolíticas. Conflitos civis, guerras de conquista, lutas assimétricas e massacres de populações se tornam episódios corriqueiros e isso não parece mais comover a opinião pública global nem causar repercussão na mídia ou repúdio de autoridades e organismos internacionais.

Nesse contexto ameaçador a volta ao poder de Donald Trump nos EUA introduz um complicador em um sistema internacional já tão abalado e fragilizado. As declarações recentes do presidente eleito americano de anexação do vizinho Canadá, de absorção da Groelândia e da reocupação do Canal do Panamá sem descartar o uso de força militar faz ressurgir uma faceta antiga do imperialismo na forma da chamada “diplomacia das canhoneiras”, baseada na noção da Escola Realista das Relações Internacionais, que prioriza a segurança do estado-nação e o interesse nacional sobre princípios morais ou legais internacionais.

Em outras palavras, a diplomacia das canhoneiras pode ser entendida como um método de intimidação ou intervenção em assuntos internos de outros países por meio da mobilização de força militar para, sem recorrer à declaração formal de guerra, perseguir objetivos nacionais expansionistas em terceiros países.

Tal método serviu tanto à preservação de vantagens quanto à tentativa de evitar perdas no exterior. Na prática, no passado a ameaça ou o uso efetivo de forças navais limitadas perseguiu os objetivos de cobrar dívidas externas, garantir a ordem política ou/e social e preservar áreas de influência, colônias, mercados ou protetorados.

Como exemplos históricos da diplomacia das canhoneiras podem-se citar a abertura forçada do Japão pelo comodoro Matthew Perry dos EUA, entre 1853 e 1854; a crise de Agadir, em 1911, quando a Alemanha enviou navio de guerra para o porto marroquino de Agadir; a Guerra do Ópio na China, em 1840 e 1856; A Questão Christie, entre o Império do Brasil e o Império Britânico, entre 1862 e 1865; a intervenção da França no México em 1861 e a ocupação britânica da ilha brasileira da Trindade em 1895.

Embora o período clássico da diplomacia das canhoneiras já tenha passado, é inquietante a volta nas declarações públicas de ameaça de uso de força militar como instrumento de coerção na política externa pelo novo governo estadunidense. Sobretudo se essa ameaça fosse eventualmente empregada para a mudança forçada de governos, como seria no caso da Venezuela e seu contestado regime do presidente Nicolás Maduro.

Em suma, manifestações como essas do Sr. Trump em prol de anexar territórios de outras nações sob o pretexto de garantir os interesses econômicos e a segurança de seu país devem ser rebatidas com veemência nos fóruns internacionais. A truculência e o desrespeito à soberania dos estados-nações não podem prevalecer no sistema de governança global.

O retrocesso civilizacional na convivência entre os diversos países precisa ser combatido a todo o custo e o diálogo pela paz e a busca da cooperação deve prevalecer nas relações entre estados e povos.

(*) Mestre em Economia e doutor em Relações Internacionais pela UnB e ex-secretário de Assuntos Internacionais do governo do Ceará. Pesquisador independente das relações China-Brasil, China-Países Lusófonos e China-América Latina.

Fonte: O Povo, de 16/01/25. Opinião. p.19.

domingo, 16 de fevereiro de 2025

CARTA-HOMENAGEM A MARIA ZÉLIA ROUQUAYROL

“E desde então, sou porque tu és

E desde então és

sou e somos...

E por amor

Serei... Serás... Seremos...”

(Do poeta Pablo Neruda, soneto XVII, traduzido por Carlos Nejar) 

Querida família e amigos,

Hoje, reunimo-nos para celebrar a vida de uma mulher excepcional, Maria Zélia Rouquayrol, que partiu de nossas vidas, mas deixou um legado imenso e um amor que nunca se apagará. Nascida na Sertânia de Pernambuco em 3 de setembro de 1931, Maria Zélia foi uma luz que iluminou o caminho de muitos, especialmente de sua amada família.

Como professora universitária, Maria Zélia dedicou sua vida ao ensino e à pesquisa sobre doenças parasitárias e Epidemiologia. Sua paixão pela ciência e pela educação era evidente em cada aula que ministrava e em cada projeto que coordenava, incluindo a publicação do boletim de saúde da célula de vigilância epidemiológica. Sua curiosidade e determinação a levaram a conquistar marcos importantes em sua carreira, como sua especialização no Instituto de Medicina Tropical de Antuérpia, na Bélgica, o mestrado em Saúde Pública pela Tulane University, nos Estados Unidos, e o doutorado em Higiene e Saúde Pública pela Universidade Federal do Ceará.

Maria Zélia também foi agraciada com diversos títulos e honrarias, incluindo Cidadã Cearense em 2005 e Cidadã de Fortaleza em 2002. Em 2002, recebeu a Medalha Comemorativa do Centenário da Organização Pan-Americana da Saúde, reconhecendo sua valiosa contribuição à saúde pública. Em 1998, tornou-se Professora Emérita da Universidade Federal do Ceará e, em 2013, foi homenageada com o Troféu Sereia de Ouro do Sistema Verdes Mares.

Em casa, era uma mulher alegre, espontânea e criativa, que apreciava as coisas simples da vida. Sua varanda era o canto preferido, onde gostava de desfrutar de momentos tranquilos e acolhedores. Maria Zélia era fã de comidas caseiras, especialmente tapioca e cuscuz com leite, e tinha um gosto especial por frutas frescas. Sua beleza era natural, com pouco perfume e maquiagem, mas seu brilho interior era inegável.

Amava o teatro, o cinema e dançar em salão, sempre acompanhada pelas canções que tocavam seu coração. As músicas de Luiz Gonzaga e Roberto Carlos, além de “Glória Aleluia” e “Edelweiss” do filme A Noviça Rebelde, ecoavam em sua casa, trazendo alegria e felicidade.

O maior legado que Maria Zélia nos deixou foi sua determinação inabalável e sua capacidade de sonhar. Ela sempre esteve à frente de seu tempo, inovando e acreditando que, através do esforço e do estudo, poderia alcançar seus sonhos. Sua dedicação à educação dos filhos foi imensa; ela ofereceu todo o seu amor, alegria e vivacidade a Leda, Vera, Paulo Junior e Pedro Leopoldo, que, por sua vez, transmitiram esses valores a seus 11 netos e 6 bisnetos.

Maria Zélia foi uma mulher honrosa, corajosa e inteligente, uma fonte de inspiração que continuará a brilhar nas vidas de todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. Seu legado na pesquisa da Epidemiologia no Brasil e sua inestimável contribuição para a saúde pública serão lembrados por muitos, sempre com gratidão.

Que a memória de Maria Zélia Rouquayrol nos inspire a valorizar as coisas simples da vida, a amar incondicionalmente e a buscar nossos sonhos com coragem e determinação. Que ela descanse em paz, sabendo que o amor que deixou em nossos corações é eterno.

Com carinho e saudade,

Notas: Carta-homenagem lida pelo cerimonialista antes do início da Missa de corpo presente em 14/02/2025.

A filha Vera Rouquayrol escreveu todas as informações, dados mais pessoais e íntimos, como gosto musical, comidas, lugar preferido da casa, personalidade etc., etc. O cerimonial do complexo velatório Aethernus transformou os informes em um texto, organizando-os em uma redação para a leitura da ocasião.

Os versos do poeta Pablo Neruda, expostos na projeção da fotografia da Profa. Maria Zélia Rouquayrol durante a missa, também foram escolhidos por Vera Rouquayrol.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Amigo e colaborador da Profa. Zélia

FALECIMENTO DA PROF.ª M. ZÉLIA ROUQUAYROL

Por Paulo Gurgel Carlos da Silva (*)

É com pesar que aqui registro a notícia do falecimento, na madrugada de 13/02/2025, de um grande nome da Epidemiologia e da Saúde Pública no Brasil: a Prof.ª Dr.ª Maria Zélia Rouquayrol.

Zélia nasceu em Pernambuco (03/09/1931) e graduou-se em Farmácia, em 1955, pela Universidade Federal de Pernambuco, onde iniciou sua trajetória docente como instrutora de ensino de Microbiologia. No ano seguinte, foi transferida para a Universidade Federal do Ceará (UFC), instituição em que ocupou, de forma progressiva, os cargos de instrutor de ensino, professor assistente, professor adjunto e professor titular.

Em 1969, fez o Curso de Especialização no Institute of Tropical Medicine em Antuérpia-Bélgica. Entre 1975 e 1976, durante o mestrado Master of Public Health realizado na Tulane University-USA, publicou o trabalho Control of schistosomiasis in the irrigated areas of Curu River. Ao retornar ao Brasil, deu continuidade às pesquisas e ao ensino da disciplina de Epidemiologia na UFC.

Conheci esta notável pesquisadora, no início da década de 1980, quando preparava a primeira edição de seu "Epidemiologia & Saúde", que viria a se tornar em livro-texto adotado por diversas universidades do Brasil. Em visita que me fez no Hospital de Messejana, Zélia me convidou para participar do quadro de colaboradores da referida edição, um desafio que aceitei ao escrever o capítulo sobre "Saúde Ocupacional".

Após sua aposentadoria como professora titular da UFC, além de professora titular da Universidade de Fortaleza (em que lecionou entre 1982 e 1989, e retornou em 2003), Maria Zélia passou a integrar a Secretaria de Saúde de Fortaleza, onde contribuiu com investigações epidemiológicas e coordenou a publicação do Boletim de Saúde da Célula de Vigilância Epidemiológica.

"Ao deixar um legado inestimável para a ciência e a saúde pública no país", como salienta o médico sanitarista Marcelo Gurgel, "Maria Zélia Rouquayrol permanecerá como inspiração, sobretudo para mulheres que atuam ou desejam atuar profissionalmente nessas áreas."

Requiescat in pace.

(*) Médico pneumologista, escritor e blogueiro.

Postado por Paulo Gurgel no Blog Linha do Tempo em 15/02/2025.

https://gurgel-carlos.blogspot.com/2025/02/falecimento-da-prof-m-zelia-rouquayrol.html


sábado, 15 de fevereiro de 2025

Nota de pesar da Abrasco: Maria Zélia Rouquayrol

A Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) recebe com profundo pesar a notícia do falecimento da pesquisadora Maria Zélia Rouquayrol, um dos grandes nomes da Epidemiologia e da Saúde Pública no Brasil. Sua trajetória deixou um legado significativo para a Saúde Coletiva, com contribuições essenciais para a formação de profissionais da área. Seu livro “Epidemiologia & Saúde”, que tem Naomar de Almeida Filho como co-autor, é uma das obras mais adotadas no Brasil para o ensino de tópicos relevantes da Saúde Coletiva.

Graduada em Farmácia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) em 1955, Maria Zélia iniciou sua carreira como Técnica no Laboratório de Saúde Pública da Secretaria de Saúde de Recife. Em 1957, iniciou sua trajetória docente como instrutora de ensino de microbiologia na UFPE. No ano seguinte, foi transferida para a Universidade Federal do Ceará (UFC), onde ocupou, de forma progressiva, os cargos de instrutor de ensino, professor assistente, professor adjunto e professor titular. Posteriormente, em 1969, fez o Curso de Especialização no Institute of Tropical Medicine em Antuérpia-Bélgica. No período seguinte (1970/1975), com auxílio do CNPq, dedicou-se a pesquisas sobre esquistossomose nos perímetros de irrigação do DNOCS. Entre 1975 a 1976, durante o mestrado Master of Public Health realizado na Tulane University-USA, publicou o trabalho Control of schistosomiasis in the irrigated areas of Curu River. Ao retornar ao Brasil, deu continuidade às pesquisas e ao ensino da disciplina Epidemiologia na UFC.

Após sua aposentadoria como professora titular da UFC, Maria Zélia passou a integrar a Secretaria de Saúde de Fortaleza, onde contribuiu com investigações epidemiológicas e coordenou a publicação do Boletim de Saúde da Célula de Vigilância Epidemiológica (CEVEPI/SMS).

A Abrasco se solidariza aos familiares e amigos neste momento de luto.


 

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