6) Em fevereiro de 2013, a então ministra de Educação da Alemanha,
Annette Schavan, renunciou ao cargo depois de ter perdido o título de doutora
pela Universidade de Dusseldorf. Segundo a universidade, Schavan copiou partes
de sua tese "sistematicamente e intencionalmente" e agiu com
"intenção de enganar". O trabalho foi apresentado em 1980 e, segundo
avaliadores, trazia citações sem fazer as referências de maneira adequada. Isso
é algo que, pelo menos a ministra da Educação, deveria saber
7) Antes da ministra da Educação Schavan, o caso que mais
chamou a atenção entre políticos alemães plagiadores ocorreu em 2011, com o
então ministro da Defesa Karl-Theodor zu Guttenberg. Muito popular na época,
ele era cotado para ser candidato a chefe de governo alemão, no entanto, as
suspeitas de plágio acabaram com seus planos. Ele foi obrigado a renunciar
porque a universidade concluiu que ele copiou páginas de outros trabalhos para
seu doutorado. Ele perdeu o título, mas ganhou dois apelidos: o de "Barão
copia-cola" e "Barão von Googleberg"
8) A Hungria também tem um político no rol de plagiadores.
Em 2012, o chefe do Estado húngaro, Pál Schmitt, renunciou ao cargo após ter
sido considerado suspeito de plágio. Schmitt foi acusado de copiar em 180 das
215 páginas de seu trabalho, apresentado em 1992. Schmitt traduziu o texto em
francês de outro autor. Ousado, não? A imprensa não perdoou, e Schmitt ganhou
uma capa da revista Magyar Narancs com direito a nariz de palhaço.
Fonte: UOL Notícias. Março/2014.
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