domingo, 6 de abril de 2014

TRAPAÇAS ACADÊMICAS IV



9) O Brasil também já misturou política e plágio acadêmico. Em reportagem publicada no jornal Folha de São Paulo em fevereiro de 2012, foi noticiado que o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) usou teses praticamente idênticas para concluir dois mestrados, o que é chamado de autoplágio. Chalita obteve o título de mestre em ciências sociais em 1994, e, em 1997, o título de mestre em direito, ambos na PUC-SP. Segundo o jornal, "cerca de 75% da segunda tese é uma reprodução da primeira. Os dois capítulos principais, além da conclusão do trabalho, são idênticos". A instituição e o deputado, no entanto, não viram irregularidades nos trabalhos.
10) Em 2013, um professor espanhol foi condenado pelo Supremo Tribunal a indenizar sua ex-aluna por ter copiado trechos da tese de doutorado dela em seu livro. Francisco Alonso (foto) perdeu o cargo de professor na Universidade de Murcia, onde lecionava, e ainda foi obrigado a pagar uma indenização de 5.000 euros pelo plágio, além de pagar os gastos do processo.
11) Um dos casos mais famosos na área científica é o do sul-coreano Hwang Woo-Suk, referência no estudo de células-tronco. Em 2004 e 2005, ele publicou dois artigos na revista Science sobre clonagem de embriões humanos, em parceria com o norte-americano Gerald Schatten. Em 2006, a Universidade Nacional de Seul informou que os resultados das pesquisas haviam sido fraudados. Uma das descobertas apontava que, embora tivesse anunciado a realização de 11 linhagens de células-tronco embrionárias, comprovou-se que apenas duas foram feitas, e suas imagens reproduzidas até somarem 11.
Fonte: UOL Notícias. Março/2014.

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