Por Eduardo Affonso, poeta mineiro
Não é entre o Bem e o
Mal
Nem entre o sim e o
não
A grande tribulação
Que dá no Juízo Final.
É entre a goiaba e o
mamão
Pois um prende, o
outro solta
E o mundo fica a dar
volta
Girando feito pião.
A goiaba justiceira
Segura, enjaula,
encarcera
Vem o mamão e libera
Dando início à
caganeira.
A goiaba recupera
E retoma a dianteira.
O mamão engata a
primeira
E a coisa degenera
O que a goiaba proíba
Como nocivo e blasfemo
Vem o mamão, feito o
demo
Exigir que nada iniba.
É este o duelo extremo
No país em pindaíba:
A goiaba em Curitiba
E o mamão lá no
Supremo.
A disputa segue braba
Pra infortúnio da
nação.
Se por bem não há
razão,
Por mal, a casa
desaba.
Ou se mexe o cidadão
Ou a peleja não acaba:
Que vença o juiz
Goiaba
Que perca o Gilmar
Mamão.
Fonte: Internet (circulando por e-mail e
i-phones) e postada em vários blogs.
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