segunda-feira, 15 de abril de 2024

AINDA PODE PIORAR

Por Rev. Munguba Jr. (*)

O Presidente da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, fez uma colocação sobre Israel que abalou o mundo civilizado, defendeu o indefensável: envileceu a nação de Israel, única democracia do Oriente Médio, frente a terroristas que matam civis mesmo estando fora de uma guerra, comparando, inclusive, com seus antigos algozes.

O antissemitismo é uma chaga social que, cada vez que é reacendida, dilacera corações e memórias.

Foram muitos anos até implantarem a narrativa de que o Holocausto, o extermínio de mais de seis milhões de judeus, não aconteceu ou que foi algo irrelevante. Entretanto, o Sete de Outubro de 2023, onde mais de mil e quinhentos Israelitas foram dizimados, precisou apenas de alguns dias para o sucesso da narrativa de que Israel não tem o direito de se defender e recuperar com vida os reféns levados para Gaza.

Golda Meir, ex-primeira-ministra de Israel, afirmou: "Se os palestinos baixarem as armas, haverá paz. Se os israelenses baixarem as armas, não haverá mais Israel". Essa frase não se aplica a todo povo palestino, mas a uma minoria radical e terrorista que tem como objetivo claro a destruição de Israel e de todos os israelitas. A maioria do povo palestino convive pacificamente trabalhando como irmãos em Israel.

Para o nosso país, as consequências do posicionamento do presidente atual são incalculáveis: prejuízo da imagem internacional, da imagem dentro das nossas fronteiras e sequelas econômicas históricas.

Alianças e apoio a ditaduras e grupos terroristas, historicamente, é a certeza da cumplicidade em holocaustos e outras atrocidades cometidas pelo mundo. Segundo Stéphane Courtois no livro "O Lado Negro do Comunismo", o saldo, além dos judeus, foi de: "URSS, 20 milhões de mortos; China, 65 milhões de mortos; Vietnã, 1 milhão de mortos; Coreia do Norte, 2 milhões de mortos; Camboja, 2 milhões de mortos; Leste Europeu, 1 milhão de mortos; América Latina, 150.000 mortos; África, 1,7 milhão de mortos; Afeganistão, 1,5 milhão de mortos".

Ditaduras têm como características comuns: excluir e matar religiosos, líderes liberais, homossexuais e outras minorias; prender opositores políticos, maculando as eleições. Por mais absurdo que pareça, ainda pode piorar.

Os governos democráticos amam a liberdade, a iniciativa privada, as diferenças de pensamento e religião, a valorização da vida e de oportunidades iguais para todos.

(*) Pastor Munguba Jr. Embaixador Cristão da Oração da Madrugada e Erradicação da Pobreza no Brasil e presidente da Igreja Batista Seven Church.

Fonte: O Povo, 16/03/2023. Opinião. p.14.


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