A banana
Na
campanha pela prefeitura de São Paulo, em 1985, contra Fernando Henrique, Jânio
foi ao bairro de São Miguel Paulista, reduto de nordestinos. Enfrentou uma
feijoada, regada a caipirinhas múltiplas. Caiu na cama da casa de um eleitor.
Atrasado, às 19h, foi acordado. Em sobressalto, vestiu o terno amarfanhado,
pegou uma banana e colocou no bolso. Subiu ao palanque e tascou:
“Político brasileiro não se
dá o respeito. Eu, não. Desde as 7h da manhã, estou caminhando por este bairro
e até agora não comi nada. Então, com licença”.
Sob os
aplausos da galera, devorou a banana. Ganhou as eleições. Teve de desinfetar a
cadeira onde, momentos antes, se sentara Fernando Henrique.
Fonte: Gaudêncio Torquato
(GT marketing comunicação).
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