segunda-feira, 9 de julho de 2018

AMOR


Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
Amor é uma pequena palavra, apenas quatro letras, mas abrange os sentimentos puros e abandona os impuros da pessoa humana. Acredito que “amar a Deus e ao próximo como a si mesmo”, resume a verdadeira razão de viver. Compreender os limites estabelecidos pela providencia divina conduz à liberdade e à felicidade. Assim, “o amor que visa apenas o sexo é paixão; o que visa o agradecimento é vaidade e o que visa a amizade é verdadeiro”. Mediante a sabedoria – bons pensamentos e boas ações – evita-se tanto a violência interna como a externa. Sem dúvida, o mundo exterior é um reflexo do mundo interior, este baseado em virtudes e em inspirações saudáveis. Ademais, não só por palavras, mas principalmente através de atitudes, pode-se evidenciar comportamento compatível com os valores interiores e exteriores. Como disse São Francisco de Assis: “A cortesia é irmã da caridade, que apaga o ódio e fomenta o amor”. A rigor, o poeta quando fala em amor, geralmente, está se referindo à solidariedade ou à fuga do sofrimento, bem como buscando o sentido da vida e não a vida sem sentido. Que as flores surjam sobre as ruínas; que as alegrias superem as desesperanças e as tristezas e que os bons sentimentos e desejos prevaleçam sobre os maus. Deve-se ressaltar que a inveja, a vaidade, a ambição, dentre outros, não são sentimentos dignos, mas manifestações de sofrimento. Já a generosidade, a misericórdia, a gratidão, etc., representam forças vindas do coração. Creio que o amor e a sabedoria, virtudes concedidas pelo Senhor, são fundamentais para se vencer os desafios.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do Ceará.
Fonte: Diário do Nordeste, Ideias. 29/6/2018.

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