Por José Sarto (*)
O aumento no
número de casos de Covid-19 nas últimas semanas gera preocupação e
reforça, mais uma vez, a importância da vacinação. A vacina é a ferramenta
disponível mais eficaz no enfrentamento da pandemia. Por isso, temos feito todo
o possível na Capital para assegurar esse direito a cada um dos fortalezenses.
Mas, infelizmente, temos registrado redução da procura por parte da população,
especialmente para o público
infantil.
Em que pesem os
esforços do Município para descentralizar locais de atendimento, realizar
mutirões e fazer a vacina chegar aos bairros e comunidades, enfrentamos, desde
o início da pandemia, o imenso desafio de superar o negacionismo,
a desinformação e a falta de uma liderança nacional em favor da imunização. O pior efeito disso é a resistência de muitas famílias em se vacinar e
vacinar suas crianças não apenas contra a Covid-19, mas também contra doenças
que já foram erradicadas no País e agora voltam a ser um risco.
No caso da
Covid-19, registramos atualmente mais de 1,9 milhão de pessoas, em todas as
faixas etárias, que não concluíram o esquema vacinal ou estão com doses em atraso em Fortaleza. Não queremos que essa
baixa adesão se reverta em alta demanda hospitalar. Por esse motivo, temos
reunido as equipes e estamos trabalhando em novas estratégias. Estejam certos
do nosso compromisso e empenho nesta causa. Nos próximos dias,
anunciaremos medidas para atualizar o cartão de vacinação dos adultos e
alcançar nossas crianças.
Diante desse
contexto, é fundamental reforçar: vacinas salvam vidas. Têm eficácia e segurança confirmadas pelas principais agências
sanitárias do mundo. Fornecem boa proteção para adultos e crianças. Graças à
vacina, temos reduzido a gravidade de casos de coronavírus e também o número de
óbitos. Mas a pandemia ainda é uma realidade e não podemos descuidar. Pedimos
que cada fortalezense procure um centro de vacinação e busque tomar as doses
disponíveis. Vamos juntos fortalecer essa luta contra a Covid-19 protegendo
nossa saúde e a saúde daqueles que tanto amamos. A imunização é um pacto coletivo e depende da adesão de todos.
(*) Médico ginecologista. Prefeito de
Fortaleza.
Fonte: Publicado In: O Povo, de 30/11/2022. Opinião. p.25.
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