sexta-feira, 31 de maio de 2024

FOLCLORE POLÍTICO CXXXVI: Porandubas 805

Abro com hilária historinha contada pelo formidável jornalista e historiador Sebastião Nery em seu livro sobre Folclore Político (Geração Editorial).

José Maria Alkmin (este escriba lembra que foi uma das maiores raposas políticas de nossa história), advogou para um cliente em um caso de um crime bárbaro. No júri, conseguiu oito anos para o réu. Recorreu. Novo júri, pena de 30 anos. O réu ficou desesperado:

- A culpa foi do senhor, dr. Alkmin. Eu pedi para não recorrer. Agora vou passar 30 anos na cadeia.

- Calma, meu filho, não é bem assim. Nada é como a gente pensa da primeira vez. Primeiro, não são 30, são 15. Se você se comportar bem, cumpre só 15. Depois, esses 15 são feitos de dias e noites. Quando a gente está dormindo tanto faz estar solto como preso. Então, não são 15 anos, são 7 e meio. E, por último, meu filho, você não vai cumprir esses 7 anos e meio de uma vez só. Veja bem: vai ser dia a dia, dia a dia. Suavemente.

Fonte: Gaudêncio Torquato (GT Marketing Comunicação).

https://www.migalhas.com.br/coluna/porandubas-politicas/385357/porandubas-n-805


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