sexta-feira, 22 de julho de 2011

EVANGELIZAR OS POBRES

Por Prof. José Cajuaz Filho
O santoral da Igreja tem como objetivo mostrar a todos os cristãos que os santos, seres humanos como nós, galgaram, com a graça de Deus e sua colaboração pessoal, a montanha da santidade e hoje servem-nos de modelo.
A santidade não é privilégio só dos santos e santas da Igreja. Se assim fosse, ela seria difícil ou quase impossível.
É uma exigência de nossa vocação batismal, dirigida a todos por Deus Pai no antigo e por Jesus Cristo no novo testamento: “Dirás a toda a assembleia de Israel, o seguinte: “Sede santos como eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo”. (Lev. 19,2). “Sede santos como vosso Pai celeste é santo”. (Mt. 5,48).
No dia primeiro de agosto de cada ano, a Igreja venera um gigante da fé, um entusiasta da evangelização, um devoto ardoroso de nossa senhora, um insigne bispo e doutor da Igreja, um exímio escritor e cultor da ciência: Afonso Maria de Ligório.
Homem de posição social elevada, pertencia à nobreza, e bem sucedido na vida profissional, pois era um memorável e bem sucedido advogado cuja fama chegara aos fóruns jurídicos de toda a Itália, Afonso de Ligório abandonou toda a riqueza humana e canalizou suas qualidades pessoais, seu acendrado amor às ciências e sua oratória para a implantação do reino de Deus pelos seus escritos, por sua palavra e por seu exemplo.
Escolheu como lema de sua vida apostólica que o norteou na fundação da Congregação do Santíssimo Redentor, os padres redentoristas, um trecho da sagrada escritura: Evangelizare pauperibus misit me. (Lc. 4,18) - Deus me enviou para evangelizar os pobres. Essa evangelização, ele a realizou pela pregação de retiros e pelas missões populares em favor das classes mais pobres.
Afonso Maria de Ligório não pregava só com sua palavra. Pregava sobretudo com sua vida, pois era exemplo de caridade, de penitência e santidade.
No mundo de hoje em que nossos princípios e nossas convicções morais estão naufragando, nada mais oportuno, neste dia, que pedir a Santo Afonso, doutor da moral, que faça com que a moralidade perpasse os costumes da sociedade moderna e rezar com toda alma e com toda a fé, a oração da missa com que a Igreja o cultua:
“Ó Deus, que tornastes Santo Afonso Maria, vosso confessor e pontífice, dispensador fiel e pregador dos divinos mistérios, concedei-nos por seus méritos e preces, que os vossos fiéis os recebam com frequência e, recebendo-os, sem cessar, vos glorifiquem”.
Fonte: Prof. José Cajuaz Filho
Pastoral da Comunicação pascom@paroquiasantoafonso.org.br

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