Apparício Torelly, (o "Barão de Itararé), que
também usou o pseudônimo de “Apporelly”, era gaúcho de Rio Grande, nascido em
29/01/1895. Estudou medicina, sem chegar a terminar o curso, e já era conhecido
quando veio para o Rio fazer parte do jornal O Globo, e depois de A Manhã, de
Mário Rodrigues, um temido e desabusado panfletário. Logo depois lançou um
jornal autônomo, com o nome de “A Manha”. Teve tanto sucesso que seu jornal
sobreviveu ao que parodiava. Editou, também, o “Almanhaque — o Almanaque d'A
Manha”. Faleceu no Rio de Janeiro em 27/11/71. O “herói de dois séculos”, como
se intitulava, é um dos maiores nomes do humorismo nacional.
1. Deus dá
peneira a quem não tem farinha.
2. Testamento
de pobre se escreve na unha.
3. Tempo é
dinheiro. Vamos, então, fazer a experiência de pagar as nossas dívidas com o
tempo.
4. Precisa-se
de uma boa datilógrafa. Se for boa mesmo, não precisa ser datilógrafa.
5. O fígado faz
muito mal à bebida.
6. O casamento
é uma tragédia em dois atos: um civil e um religioso.
Fonte: Extraído
do livro “Máximas e Mínimas do Barão de Itararé”. Rio de Janeiro: Record, 1985.
(Coletânea organizada por Afonso Félix de Sousa).
Nenhum comentário:
Postar um comentário