terça-feira, 24 de outubro de 2017

NÃO É SÓ A ECONOMIA...

Por Affonso Taboza (*)
Frase emblemática do presidente americano Bill Clinton na campanha eleitoral de 1992: “É a economia, idiota (stupid)”. Referia-se ao primado da situação econômica de um país entre os fatores que levam um presidente à reeleição ou à derrota. Ela responde pelo grau de satisfação ou desesperança de um povo.
Nas manifestações de junho de 2013, um sentimento difuso de mudança tomou as ruas. Por espontâneo, não propunha agenda para o País. Cada pessoa entrevistada pelas televisões citava um motivo de insatisfação diferente. Poucos falaram da economia. O sentimento geral, no entanto, era de que descíamos aos emboléus por várias rampas diferentes – economia, violência, falta de ética e de moral, roubalheira – rumo a um mesmo destino, o fundo do poço.
Hoje a agenda da nação está definida. A economia continua item importante, e não poderia deixar de ser, pois ela põe a comida na mesa. E felizmente o País está acertando o rumo, não obstante as pedradas vindas de todo lado contra o presidente da República, partidas de corporações e setores que se julgam prejudicados com as reformas propostas, ou de patriotas bem-intencionados que só conseguem ver a árvore, e não a floresta.
Mas a grita maior se volta contra a corrupção e a violência e, em menor escala – talvez por ser tema menos conhecido – contra os efeitos do malfadado Foro de São Paulo: a destruição do conceito de pátria e nacionalidade, a destruição da família, a degradação dos costumes, o nonsense do “politicamente correto”, o culto aos “direitos humanos” dos desumanos e tantas outras anomalias que infectam o ar que respiramos neste pobre País.
Economia é item importante, mas em três ou quatro anos se põe um país como o Brasil em ordem, desde que haja decência e seriedade no trato da coisa pública. Mas alterar costumes e cultura é coisa pra décadas, sobretudo quando se trata de sair da licenciosidade e voltar à prática da disciplina.
Nossos costumes e cultura sofreram ataque cerrado das políticas do Planalto a partir dos governos do PT. Exemplo claro são as cartilhas pornográficas mascaradas de material educativo, que ainda hoje se espalham nas escolas públicas, entre crianças acima de 6 anos, instigando-as à prática precoce do sexo e fazendo a apologia do homossexualismo.
Em 2018 teremos eleições. Convém que o povo escolha um presidente da República determinado a enfrentar tais situações. É fácil escolher.
Basta comparar o discurso e a prática dos que estão pleiteando o cargo. Um é assertivo, claro, não deixa dúvida. Os outros calam, tergiversam, não se comprometem. Alguém de boa fé tem dúvida? 
(*) Coronel engenheiro reformado do Exército Brasileiro e membro do Instituto Histórico, Geográfico e Antropológico do Ceará.
Fonte: O Povo, de 16/10/2017. Opinião. p.19.

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