Com base numa análise
resumida, pode-se dizer que “governança corporativa”, expressão relativamente
nova na administração, é um sistema mediante o qual empresas são dirigidas
observando-se a interação entre proprietários, sócios, CEO, conselhos,
diretoria, empregados, órgãos de fiscalização (interna e externa), enfim de
entes envolvidos no processo. As práticas de “governança corporativa” visam
obter, de forma estratégica, informações que permitam uma tomada de decisão
compatível com a expansão do valor econômico, a longevidade, o equilíbrio, o
bem comum, as diretrizes éticas e a qualidade da gestão. Objetivamente, são
quatro os princípios básicos: equidade, transparência, prestação de contas e compliance. A “equidade” é o reconhecimento
daqueles que atuam na empresa e participam da cadeia produtiva. A
“transparência” é importante para redução do risco, aumento do investimento e
eliminação da corrupção, pois os sistemas de auditoria interna e de
fiscalização externa deverão ser justos e eficientes. A “prestação de contas”
poderá demonstrar tanto a seriedade ou não das operações, como a evolução
econômica positiva ou não da organização. Já a “compliance” é a ação que abrange o conceito de responsabilidade.
Para tanto, serão observadas as regras legais, oriundas da CVM (mercado de
capitais), do BACEN (crédito) e da SUSEP (seguro), dependendo do tipo de
empresa aqui no Brasil. Por sua vez, a “governança corporativa” pode ser
utilizada em sociedades públicas e privadas e de capital aberto ou fechado.
Ademais, é uma maneira de aumentar a produtividade.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do
Ceará.
Fonte: Diário
do Nordeste, Ideias. 26/1/2018.
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