Nosso objetivo em
apresentar esse resumido texto é o de estimular a leitura e a interpretação do
“Sermão da Montanha”, evidenciado no Evangelho de Mateus
capítulos 5 a 7 da Bíblia Sagrada. Nesse Evangelho Jesus é o Messias, Salvador
do mundo, enviado por Deus. Ao perceber uma multidão que o acompanhava, ao lado
dos seus 12 discípulos, subiu a um Monte e passou a ensinar os princípios
básicos do Cristianismo, em busca do caminho, da verdade e da vida. “Quid ergo dicit”? (E que diz?). É evidente que destacamos alguns itens,
deixando a exegese bíblica a critério e pesquisa do leitor. As bem-aventuranças
são sentenças refletindo a procura da verdadeira felicidade. Nelas podemos
identificar o orgulho e a vaidade de espírito, a esperança, a alegria, a
justiça, a misericórdia, a simplicidade de coração, a paz, etc., enfim citações
para análise profunda, visando a seleção de sentimentos que nos conduzam ao
amor, ao “Reino do Céu”. Outros ensinamentos significativos: “O sal da terra e a luz do mundo”; e a oração do Pai-Nosso. Ademais, disse
Jesus que não veio para acabar com a “Lei de Moisés”,
bem como com as revelações dos verdadeiros Profetas, mas para que ocorra uma
interpretação completa. Ainda pediu para que se tenha cuidado com os falsos
profetas: chegam disfarçados de ovelhas, no entanto são lobos perigosos. Quando
Ele acabou de falar as multidões ficaram admiradas e felizes. No século XX, por
exemplo, disse Gandhi: “Se se perdessem todos
os livros sacros da humanidade, e só se salvasse o “Sermão da Montanha”, nada
estaria perdido”.
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do
Ceará.
Fonte: Diário
do Nordeste, Ideias. 8/12/2017.
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