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sexta-feira, 9 de agosto de 2024

CONVERSA ENTRE AMIGOS DA TERCEIRA IDADE

A velhice é uma das poucas coisas que não dá para esconder.

Ela é óbvia por si só.

Bill e Sam, dois amigos da terceira idade, encontravam-se no parque todos os dias.

Um dia, Bill não apareceu, e ficou assim por 4 semanas. Sam ficou preocupado. Passado um mês, lá estava sentado Bill! Sam ficou felicíssimo e se aproximou de Bill.

Por Deus, Bill, o que aconteceu com você?

Bill respondeu:

- Eu estava na cadeia.

- Cadeia? - gritou Sam. - Por que motivo?

Bill disse:

- Você conhece a Vanessa, aquela garçonete loira e deliciosa da padaria que eu visito de vez em quando?

- Claro que me lembro - falou Sam. - E daí?

- Bem, um dia ela foi a Polícia e me denunciou por estupro. E eu, com meus 89 anos de idade, fui todo feliz para a Corte e me declarei culpado... O desgraçado do Juiz me sentenciou a 30 dias por falso testemunho!

Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones). (Autor desconhecido).

domingo, 4 de junho de 2023

COMO PARAR DE RONCAR

Um grupo de amigos resolveu ir acampar, mas ninguém queria dividir a barraca com Jorge, pois ele roncava demais. Eles decidiram que não era justo que só um deles dormisse ao lado de Jorge todas as noites, e resolveram que iriam revezar. 

Na primeira manhã, o moço que dividiu a barraca chegou com olheiras, descabelado, com aparência péssima. Todos perguntaram, "Cara, o que aconteceu com você?"

Ele disse: "O Jorge roncou demais, eu passei a noite inteira acordado, olhando pra ele".

Na noite seguinte, foi a vez de um moço diferente. Na parte da manhã, a mesma coisa - cabelo todo em pé, olhos inchados. Novamente, todos perguntaram, "Cara, o que aconteceu com você?"

E o moço responde: "O Jorge ronca tanto que até chacoalhava a barraca. Fiquei olhando pra ele a noite inteira".

A terceira noite foi a vez de Pedro. Pedro era um homem forte, musculoso, campeão de jiu-jitsu. Na manhã seguinte, ele surge para o café da manhã com uma expressão ótima e excelente bom humor. "Bom dia", disse ele sorrindo.

Eles não podiam acreditar! Perguntaram: "Cara, o que aconteceu?"

Ele disse: "Bem, antes de dormir, fui até a cama do Jorge, dei um tapinha no seu bumbum, e um beijo de boa noite. Ele passou a noite inteira acordado, me olhando..."

Fonte: Disponível na home page “Tudoporemail”.

sábado, 29 de abril de 2023

ADÃO LOPES: a Medicina cearense se despede do Adãozinho

 

José Adão Lopes, nascido em 3 de janeiro de 1950 em Limoeiro do Norte-CE, foi o oitavo de uma família de 11 filhos. Estudou em escolas públicas da sua terra natal, recebendo a formação do ensino fundamental.

Em busca de garantir o seu próprio sustento, Adão veio para Fortaleza, para o serviço militar, em 1969, engajando-se como circunscrito da Aeronáutica, onde já servia o irmão mais velho Antônio Ferreira Lopes.

Por esforço pessoal, conseguiu suprir, mediante provas educacionais da época, as certificações de equivalência ao ginasial e ao científico, preparando-se para o vestibular, e de forma exitosa ingressou no Curso de Medicina, aprovado no exame vestibular da Universidade Federal do Ceará (UFC), de janeiro de 1972, diplomando-se médico em 23 de dezembro de 1977, integrando a Turma Dr. José Carlos Ribeiro.

A sua graduação foi conduzida concomitante ao seu ofício de cabo da Aeronáutica, o que exigia dele uma cota maior de sacrifício, por tirar serviços noturnos e no final de semana, a fim de conciliar com as aulas em tempo integral na UFC. Com efeito, quando universitário, enfrentou a dura faina de estudar e cumprir suas obrigações profissionais como militar sujeito à hierarquia do oficialato, o que não o impediu de ser um aluno aplicado.

Logo após a formatura, especializou-se em anestesiologia no CET da Sociedade Brasileira de Anestesiologia que funcionava no Hospital e Maternidade São Raimundo. Exerceu a anestesiologia em vários hospitais da cidade de Fortaleza, na iniciativa privada e, como funcionário público, do Instituto Dr. José Frota de Parangaba, do Hospital da Polícia Militar do Ceará e do Hospital Geral de Fortaleza (ex-Inamps).

Presentemente, suas atividades profissionais estavam concentradas no Hospital e Maternidade Gastroclínica, atual Oto-Meireles, e no Hospital São Carlos.

Foi casado com a médica anestesiologista Mônica Lopes, falecida há dois anos, com quem teve três filhos: Wilson (psicólogo), Victor (médico psiquiatra) e Dominique (expert em gastronomia).

O estado de viuvez decorrente da pandemia de Covid, que dele subtraiu a sua amada Mônica, não abateu a sua força de vontade, pois seguiu prestando assistência aos seus filhos e à sua descendência, como se denotava o carinho que ele devotava às suas netas Amelie e Moniquinha.

Faleceu subitamente, aos 73 anos de idade, em Fortaleza, em 23 de março de 2023, deixando imensa saudades na legião de amigos e colegas que o tinha em grande conta, como cidadão e profissional.

Ao se divulgar o infausto o acontecimento da perda terrena do nosso querido colega Adãozinho, como era carinhosamente chamado pelos colegas, incontáveis mensagens de pesar foram compartilhadas em muitos grupos de WhatsApp, todas uníssonas em realçar as qualidades profissionais e humanas do Dr. José Adão Lopes.

Ele era uma pessoa marcadamente simples, despojado de vaidades, e nunca esqueceu suas origens de Limoeiro do Norte, donde partira ainda adolescente, porém a que terra lhe serviu de berço jamais saíra da sua vida.

Era fartamente comprometido com o trabalho, sempre disposto a atender, não importando o local, o dia ou a hora, as convocações dos colegas de especialidades cirúrgicas, que nele depositavam a absoluta confiança, como decorrência natural da sua grande habilidade de anestesiologista.

Que Deus o receba em Seus misericordiosos braços, caro Adão.

Requiaescat in pace, Adão!

Cons. Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Médico pela UFC - Turma 1977.2

Publicado In: Jornal do médico digital, 3(38): 48-50, abril de 2023.


terça-feira, 7 de junho de 2022

PESAR POR CARLOS EURICO FURTADO ARRUDA

É pesaroso que comunico aqui o falecimento na tarde de hoje, 7 de junho de 2022, do Dr. CARLOS EURICO FURTADO ARRUDA, irmão das amigas e colegas Ana Margarida Rosemberg e Clêide Arruda e ilustre membro da tradicional família Arruda da serrana Baturité.

O corpo de Carlos Eurico Arruda está sendo velado na funerária Anjo da Guarda (Av. Jovita Feitosa, 125, Parque Araxá). A missa de corpo presente será celebrada às 10 horas de amanhã (8/06/22) e o cortejo fúnebre sairá em seguida para o sepultamento no Cemitério São João Batista, marcado para às 16h.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

Amigo da família Furtado 

domingo, 14 de novembro de 2021

O AMIGÃO

Zeca e seu amigo Dinho foram pescar no Pantanal. Eles estavam na picape quando foram surpreendidos, à noite, por uma tempestade que os impedia de seguir.

Ao longe, Zeca conseguiu avistar uma fazenda, e os dois se dirigiram para lá para ver se conseguiam um lugar para passar a noite.

Quem abriu a porta foi uma mulher quarentona, vestida de preto, que ao ouvir o pedido dos dois homens ficou visivelmente constrangida.

— Eu sou viúva e vivo há mais de quinze anos sozinha, e acho que não iria ficar bem para minha reputação se vocês dormissem aqui.

— Não entraremos em sua casa, minha senhora. Podemos dormir no celeiro — explicou um deles.

Passados seis meses daquela aventura no Pantanal, Zeca recebeu uma carta do advogado da viúva. Ele imediatamente ligou para Dinho e perguntou:

— Ô cara, você lembra daquela viúva no Pantanal onde passamos a noite no celeiro?

—Lembro, sim — respondeu ele.

— Você por acaso não teria ido até o quarto dela escondido de mim e passado a noite com ela?

— Bem... de-devo con-confessar que sim... — diz ele com a voz trêmula.

— E por acaso teria dado o meu nome a ela em vez do teu?

— Sim... eu fiz isso! Desculpe, amigo...

— Desculpar o quê?? Obrigado, amigão! O advogado acabou de me comunicar que ela morreu e deixou toda a fortuna para mim para agradecer pela maravilhosa noite de amor!!!

Fonte: Disponível na home page “Tudoporemail”.

domingo, 3 de maio de 2020

OS DOIS AMIGOS


Dois amigos, Pedro e Fernando, se encontram e começam uma conversa.
- E aí, Pedro. Acho que estou precisando tirar umas férias, mas este ano eu quero fazer alguma coisa diferente.
- E por que, Fernando? - O amigo se interessa.
- Porque nos últimos anos eu segui os seus conselhos e me dei muito mal.
- Como assim? – pergunta Pedro.
- Ah, Pedro, há três anos atrás você me sugeriu ir ao Havaí. Eu fui e Maria ficou grávida. No ano seguinte, você me recomendou ir às Bahamas. Eu fui e Maria engravidou pela segunda vez. E, como se não bastasse, no ano passado você me disse pra ir a Cancun. E, claro, Maria ficou grávida de novo. – Respondeu Fernando indignado.
- E o que você está pretendendo fazer de diferente neste ano, Fernando?
- Vou levar a Maria comigo.
Fonte: Disponível na home page “Tudoporemail”.

sábado, 3 de novembro de 2018

Isso é o que acontece para quem abusa do volante...


Três amigos estão em um carro esportivo de alto padrão, correndo em altíssima velocidade na estrada durante a madrugada.
Tudo é diversão, até que o rapaz que está guiando o carro entra em uma intersecção errada e quase bate de frente com outro veículo.
Ao tentar desviar, ele sai da estrada e bate diretamente em uma árvore e os três morrem.
Horas depois, os três rapazes estão na porta do Céu, esperando para serem chamados.
Então o anjo pergunta: "O que vocês querem ouvir de seus amigos e familiares de luto ao observá-los no caixão?"
O primeiro diz: "Eu quero que eles lembrem de mim como o melhor pai de família e um médico muito dedicado à profissão".
O segundo diz: "Eu quero que lembrem de mim como um ótimo pai e marido, e um professor dedicado que deu o melhor de si na educação das crianças que farão um futuro melhor".
Já o terceiro diz: "Eu quero que eles digam: 'OLHA SÓ! ELE ESTÁ SE MEXENDO! TÁ VIVO! TÁ VIVO!'"
Fonte: Disponível na home page “Tudoporemail”.

sábado, 26 de maio de 2018

DICAS AOS QUE JÁ PASSARAM DOS 50 ANOS

Texto atribuído a Gustavo Krause
Gaste o seu dinheiro com você, com seus gostos e caprichos.
É hora de usar o dinheiro (pouco ou muito) que você conseguiu economizar. Use-o para você, não para guardá-lo e não para ser desfrutado por aqueles que não tem a menor noção do sacrifício que você fez para consegui-lo.
Não é tempo para maravilhosos investimentos, por mais que possam parecer, eles só trazem problemas e é hora de ter muita paz e tranquilidade.
PARE de PREOCUPAR-SE COM A SITUAÇÃO FINANCEIRA dos filhos e netos. Não se sinta culpado por gastar o seu dinheiro consigo mesmo. Você provavelmente já ofereceu o que foi possível na infância e juventude como uma boa educação. Agora, pois, a responsabilidade é deles. JÁ NÃO é época de sustentar qualquer pessoa de sua família.
Seja um pouco egoísta.
Tenha uma vida saudável, sem grande esforço físico. Faça ginástica moderada (por exemplo, andar regularmente) e coma bem.
SEMPRE compre o melhor e mais bonito. Lembre-se que, neste momento, um objetivo fundamental é de gastar dinheiro com você, com seus gostos e caprichos e do seu parceiro. Após a morte o dinheiro só gera ódio e ressentimento.
NADA de angustiar-se com pouca coisa. Na vida tudo passa, sejam bons momentos para serem lembrados, sejam os maus, que devem rapidamente ser esquecidos.
Independente da idade, sempre mantenha vivo o amor. Ame o seu parceiro, ame a vida.
LEMBRE-SE!! “Um homem nunca é velho enquanto se lhe reste a inteligência e o afeto”.
Seja vaidoso. Cabeleireiro frequente, faça as unhas, vá ao dermatologista, dentista, e use perfumes e cremes com moderação.
SEMPRE mantenha-se atualizado. Leia livros e jornais, ouça rádio, assista bons programas na TV, visite Internet.
Respeite a opinião dos JOVENS. Muitos deles estão melhor preparados para a vida, como nós quando estávamos a sua idade. Nunca use o termo “no meu tempo¨. Seu tempo é agora.
NÃO caia em tentação de viver com filhos ou netos. Apesar de ocasionalmente ir alguns dias como hóspede, respeite a privacidade deles, mas especialmente a sua.
Pode ser muito divertido conviver com pessoas de sua idade.
Mantenha um hobby. Você pode viajar, caminhar, cozinhar, ler, dançar, cuidar de um gato, de um cachorro, cuidar de plantas, cartas de baralho...
Faça o que você gosta e o que seus recursos permitem.
ACEITE convites. Batizados, formaturas, aniversários, casamentos, conferências … Visite museus, vá para o campo … o importante é sair de casa por um tempo.
Fale pouco e ouça mais. Sua vida e seu passado só importam para você mesmo. Se alguém lhe perguntar sobre esses assuntos, seja breve e tente falar sobre coisas boas e agradáveis. Jamais se lamente.
Permaneça apegado à religião.
Ria-se muito, ria-se de tudo. Você é um sortudo, você teve uma vida, uma vida longa.
Não faça caso do que dizem a seu respeito, e menos do que pensam de você.
Se alguém lhe diz que agora você não faz nada de importante, não se preocupe. A coisa mais importante já está feita: você e sua história.
"A vida é muito curta para beber um vinho ruim”
Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones).

quinta-feira, 12 de abril de 2018

LENDA ÁRABE


Diz uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto, quando em determinado ponto da viagem, bastante cansados, um agrediu o outro.
O ofendido, sem nada dizer, pegou o seu cajado e escreveu na areia: "Hoje o meu melhor amigo me derrubou no chão".
Passado algum tempo, seguiram viagem pelo deserto, até chegar a um oásis. Lá, se banharam à vontade, até que o amigo que havia sido agredido, começou a se afogar. O outro nadou até ele e o trouxe até a margem, são e salvo. Foi quando o amigo resgatado pegou seu saibro e escreveu em uma pedra, cercada de vegetação: "Hoje o meu melhor amigo salvou a minha vida".
O primeiro perguntou: "Por que quando você foi agredido, você escreveu seu sentimento na areia, e quando foi salvo escreveu na pedra?"
O outro respondeu, sorrindo: "Quando um grande amigo nos ofende, devemos registrar esse dano na areia, para que o vento do esquecimento e do perdão se encarreguem de apagá-lo. Mas quando um amigo nos faz algo grandioso, devemos registrar esse momento na pedra da memória e do coração, onde vento nenhum do mundo pode apagar!"
Moral: Amigos de verdade, mesmo que demorem a se falar... ou demorem a se ver, permanecerão AMIGOS!
Nossos amigos verdadeiros são aqueles que se alegram com as nossas vitórias são os primeiros a serem solidários em nossos infortúnios.
Fonte: Internet (circulando por e-mail e i-phones).

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

CONVERSA ENTRE FETOS


Meraldo Zisman (*)
Médico-Psicoterapeuta
Este texto contém fragmentos de anotações, e uma conversa, entre fetos gêmeos, que escutei pouco antes de seu nascimento.
Os fetos cresceram rápido, principalmente, nos últimos três meses. De lá para cá, aumentaram suas necessidades alimentares, mas, a placenta ficou insuficiente para nutri-los. Até o morno e gostoso líquido amniótico, começara a baixar de nível. Como todos e quaisquer fetos, eles teriam que deixar o paraíso uterino. Vir ao mundo era seu destino. Ambos intuíam, desde cedo, sem saber a razão: nascer poderia ser a primeira e mais desastrosa de todas as adversidades.
No início, ainda nos estágios de ovo e embrião, a vida lhes sorria. Nove meses era tempo demais! Para que se importar? Entretanto, como tudo na vida tem sua hora, os nove meses haviam passado e, dentro em pouco, eles seriam desalojados. Foi aí, que o gêmeo maior, mais ativo e valentão confessou:
- “Sabe mano, estou com medo de nascer! Tenho pavor de saber que vou ter que nascer! O pior é que não sei como é lá fora: sofro de fobia do desconhecido!”
O outro gêmeo mais franzino, calado e circunspeto ouvia em silêncio a confissão do irmão. Apesar das dúvidas, procurou acalmá-lo e, dessa forma, diminuir seus próprios temores. E, buscando demonstrar equilíbrio, disse:
- “Não permanecemos neste útero tanto tempo, por mero acaso! Algum motivo deve haver! Começamos como ovo, passamos pela fase de embrião e, agora, somos fetos! É o nosso ciclo vital!”
O gêmeo valentão ressaltou: - “O que haverá depois de nascermos? Nada!” E concluiu, envergonhado: - “Tenho pavor do escuro!”
O feto menor, acostumado a ver o maior levar vantagem em tudo, retrucou:
- “Calma, irmão feto! Você não percebeu, diversas vezes, movimentos e ruídos estranhos vindos lá de fora, que paravam ou diminuíam quando, nós dois, revoltados, mexíamos ou dávamos pontapés na barriga da mamãe? Você, ainda mais do que eu, e que, só assim, tais coisas cessavam ou diminuíam? Um fenômeno parecido com aqueles clarões que incomodavam nossos olhos, e quando nos movíamos, irritados, durante os vários ‘porres’ que tomávamos, sem querer, nas ocasiões em que nossa mãe bebia!”
O amedrontado valentão adicionou:
- “Será que, quando nascermos, haverá algo do outro lado? Eu não acredito! Esses sinais nada provam! Como poderei viver sem a placenta, sem o líquido amniótico, sem a quenturinha do útero e tantas mordomias? Estou perdido! Acho que vou sentir mais saudades da Dona Placenta! Tempos bons esses agora que vivemos!”
Enquanto os fetos dialogavam, ruídos estranhos se sucederam, os barulhos e contrações ocorreram, cada vez, com mais frequência e intensidade, e o mar amniótico secou. O pior eram as contrações, cada vez mais fortes e frequentes. Algumas eram tão intensas, que parecia que o mundo vinha abaixo! Sufocação! Asfixia! Quase não se tinha mais fôlego! A agonia era insuportável! Os gêmeos se olharam apavorados: chegara, afinal, o momento de conhecer a verdade!
O mais calmo dos dois falou: - “Eu vou primeiro!” Seguiu, então, por um túnel escuro e misterioso e, nele, desapareceu. O feto valentão alimentava esperanças de não nascer. Dizia para si mesmo: “Se ficar bem quietinho, eu escapo de nascer!” Enquanto pensava assim, deu-se um empurrão tão potente que, por mais que lutasse para ficar, terminou escorregando pelo orifício escuro. Aquele mesmo em que seu irmão menor desaparecera. Finalmente, os gêmeos nasceram!
(*) Professor Titular da Pediatria da Universidade de Pernambuco. Psicoterapeuta. Membro da Sobrames/PE, da União Brasileira de Escritores (UBE) e da Academia Brasileira de Escritores Médicos (ABRAMES). Consultante Honorário da Universidade de Oxford (Grã-Bretanha).

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

SOBRE AMIZADES

Por João Soares Neto
Muito já foi dito sobre amizade. Poemas, crônicas, ensaios, romances e estudos sociais têm percorrido as nuanças do que realmente significa a palavra amizade. A escritora americana Jan Yager, citada por Ana Paula de Oliveira, em “Equilíbrio”, caderno da Folha de São Paulo, em abril de 2004, autora do livro “When Friendship Hurts” (Quando a amizade machuca), refere: “Ter um mau amigo pode fazer alguém duvidar de si mesmo, de suas próprias habilidades. Em casos extremos, pode também colocar ambos em situação de risco”.
Ela indica 21 tipos de não bons hábitos. Praticam-nos o que: não cumpre o prometido; usa a relação para pedir algo; espalha o que ouviu em segredo; foge da sua consciência por álcool ou drogas; mente para encobrir falhas de caráter; fala pelos cotovelos com estranhos; usa a amizade para obter favores ou facilidades; inveja o que outro tenha, seja o que for; acha-se melhor; só vê defeitos; vive de baixo-astral; agride por palavras ou atos; alega não ser querido; depende e abusa da vontade do outro até para viver; o veraz aconselhador; ser íntimo; passa a imitar o outro; quer dominar a amizade; sufocar por atenções.
Estendi-me. Creio que a síntese vale para todos. Os de muito ou os de poucos amigos. A complexidade das relações humanas, hoje banalizadas em telefonemas, nas redes sociais e na difusão de estórias. Em textos factuais e o que mais se imaginar, obrigam-nos a refletir sobre como somos para o outro, e como os outros nos veem ou nos usam. Amigos são os sem adjetivações.
João Soares Neto é escritor e membro da Academia Cearense de Letras.
Fonte: DN, Domingo, 8 de fevereiro de 2015.

domingo, 8 de janeiro de 2012

PESAR POR DR. JOSÉ HOLANDA CUNHA FILHO

É com profunda tristeza que registro aqui o súbito falecimento hoje, 8 de janeiro de 2012, do Dr. JOSÉ HOLANDA CUNHA FILHO, cirurgião geral e auditor médico.
O acontecimento trouxe consternação a tantos que conviveram com ele e enluta seus familiares, bem como o seu vasto ciclo de amigos e colegas, especialmente os médicos da Turma José Carlos Ribeiro, que o tinham em alta conta, por sua lealdade e cordialidade.
Conheci o estimado companheiro, no segundo semestre de 1971, quando eu ingressei no Curso Intensivo de Preparação ao Vestibular do Colégio Cearense, e ele era um veterano aluno marista.
Fomos igualmente aprovados no Vestibular da UFC, de janeiro de 1972, e, posteriormente, durante o Ciclo Básico, tivemos a opção ratificada para o Curso de Medicina, o qual viemos a cumprir, lado a lado, ao longo de seis anos, culminado na solenidade de colação de grau, acontecida em 23 de dezembro de 1977.
Durante a graduação, o Holanda, carinhosamente chamado de “Muchacho” por nossos colegas, já era possuidor de um amplo arco de amizades, mercê do seu relacionamento fácil e do seu espírito agregador, aptidões que o levavam a conquistar amigos e a ser benquisto por todos.
A despeito da dispersão dos colegas de turma, depois da formatura, seguindo as múltiplas trilhas profissionais, que se apresentaram a cada um de nós, o nosso querido Holanda sempre participou, ativamente, dos encontros e reencontros dos egressos da briosa Turma José Carlos Ribeiro.
Era com incontida alegria que nos irmanávamos, uniformemente, nas comemorações da turma, usando indumentária especialmente desenhada para nós e gentilmente fornecida pela Feitiço, uma bem sucedida empresa do ramo têxtil, gerenciada por seus proprietários Eliana, a sua amada esposa, e o próprio Holanda.
Agora, que nos preparávamos para celebrar os 35 anos de formatura, a indesejada das gentes, sorrateiramente, nos prega uma dolorosa peça, suprimindo do nosso convívio uma peça valiosa; mas não nos arrefeceremos e, ainda, como São Paulo, proclamaremos: Oh, Morte! Onde está a tua vitória?
Afinal, não se morre de todo quando o extinto permanece vivo no coração de alguém. E no caso específico do Holanda Filho são as quatro câmaras cardíacas de tantas pessoas a albergá-lo, preservando, assim, a sua imorredoura lembrança.
São esses os sinceros pêsames da Turma José Carlos Ribeiro a Eliana e aos seus três diletos filhos.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva
Médico da Turma José Carlos Ribeiro
P.S.: O corpo do Dr. José Holanda Cunha Filho está sendo velado na Eternus. A missa de corpo presente será celebrada às 9 horas de amanhã (9/01/12) e o cortejo fúnebre sairá às 10 horas para o sepultamento no Parque da Paz, marcado para as 11h30 min.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

AMIZADE NÃO TEM PREÇO

Você nasce sem pedir e morre sem querer...
Por isso, aproveite o Intervalo SENDO FELIZ!!!
VOCÊ VALE OURO!
Amigo é coisa pra se guardar...

Um filho pergunta à mãe:
- Mãe, posso ir ao hospital ver meu amigo? Ele está doente!
- Claro, mas o que ele tem?
O filho, com a cabeça baixa, diz:
- Tumor no cérebro.
A mãe,  furiosa, diz:
-E você quer ir lá para quê? Vê-lo morrer?
O filho lhe dá as costas e vai...
Horas depois ele volta, vermelho de tanto chorar, dizendo:
- Ai mãe, foi tão horrível, ele morreu na minha frente!
A mãe, com raiva:
- E agora?! Tá feliz?! Valeu a pena ter visto aquela cena?!
Uma última lágrima cai de seus olhos e, acompanhado de um sorriso, ele diz:
- Muito, pois cheguei a tempo de vê-lo sorrir e dizer:
'- EU TINHA CERTEZA QUE VOCÊ VIRIA!'

Moral da história: A amizade não se resume só em horas boas, alegrias e festas. Amigo é para todas as horas, boas ou ruins, tristes ou alegres.
CONSERVEM SEUS AMIGOS(a)! PERDOE QUANDO PRECISAR, SEJA FELIZ AO LADO DELES PORQUE O VALOR QUE ELES TÊM NÃO TEM PREÇO...
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

SALVO PELA GENTILEZA

Conta-se uma história de um empregado em um frigorífico da Noruega.
Certo dia ao término do trabalho, ele foi inspecionar a câmara frigorífica. Inexplicavelmente, a porta se fechou e ele ficou preso dentro da camara. Bateu na porta com força, gritou por socorro, mas ninguém o ouviu, todos já haviam saído para suas casas e era impossível que alguém pudesse escutá-lo.
Já estava quase cinco horas preso, debilitado com a temperatura insuportável. De repente, a porta se abriu e o vigia entrou na câmara e o resgatou com vida.
Depois de salvar a vida do homem, perguntaram ao vigia:
- Porque foi abrir a porta da câmara, se isto não fazia parte da sua rotina de trabalho?
Ele explicou:
- Trabalho nesta empresa há 35 anos, centenas de empregados entram e saem aqui todos os dias e ele é o único que me cumprimenta ao chegar pela manhã e se despede de mim ao sair. Hoje pela manhã disse “Bom dia” quando chegou. Entretanto, não se despediu de mim na hora da saída. Imaginei que poderia ter-lhe acontecido algo. Por isto o procurei e o encontrei.
Fonte: Internet (circulando por e-mail).

terça-feira, 31 de maio de 2011

TEMPOS ANGELICAIS EM RECORDAÇÃO


Para recordar a coroação de Maria, ao término do mês de maio, o flagrante do passado exibe as graciosas filhas do capitão e historiador Edgy e de sua esposa Adelina Arruda, todas vestidas de anjinhos.
São elas (da esquerda para direita): Edna Maria Furtado Arruda, Ana Margarida Arruda Rosemberg, Noemy Adelina Furtado Arruda (já falecida), Maria Goretti Arruda Bezerra e Lúcia Maria Furtado Arruda (freira).
A fotografia, em sépia, foi feita em Baturité, diante do casarão da família Arruda, por volta de 1955.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

UM BLOG EM EVOLUÇÃO - 2010

Ao findar o ano de 2009, este blog computava 3.300 acessos em seu contador. Em 30/06/2010, chegou a 8.000, adicionando 4.700 acessos, significando um aumento relativo de 142,42%, no curso de um semestre. Hoje, 31/12/2010, o blog aproxima-se da marca de 14.700 acessos, com o implemento de 6.700 visitas, no segundo semestre, dois mil a mais do que o anterior; em relação ao ano de 2009, o crescimento do número de visitas foi excepcional.
O total de postagens passou de 210, em 2009, para 270, em 2010, com uma média de 22,5 inserções mensais.
A regularidade das postagens, bem como a sua diversidade temática, entre outros motivos, têm concorrido para assegurar a fidelidade dos visitantes tradicionais e aportar novos adeptos do blog.
Registro a minha gratidão a todos que me dignificaram com suas visitas.

Marcelo Gurgel Carlos da Silva

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

ADOLESCENTE ENCANTADORA

Em 9 de agosto de 2009, quando de viagem à Brasília, para reunião na CAPES, no assento, ao meu lado, estava uma adolescente catarinense, de cerca de 13 anos, que me deixou deveras impressionado por suas determinação e aspirações literárias.
Viajava sozinha, mesmo sendo menor de idade, regressando a Minas Gerais, onde residia com uma tia, após passar férias em Fortaleza. Mostrou-me sua agenda, que funcionava como um diário pessoal, contendo crônicas, poesias e impressões do cotidiano.
Ela portava um violão, compunha canções e ainda era vocalista de uma banda ou conjunto musical de jovens. Era uma amante da literatura e lia tudo o que podia, sobretudo romances e poesias. Aliás, ela interrompeu a leitura que fazia naquele momento, para travarmos a longa conversa durante o voo, cujo tempo transcorrido deu-me a impressão de passar tão rápido. Com a minha idade, e a experiência de quem já publicou tantos livros, procurei incentivá-la a que publicasse os seus escritos e citei alguns dos caminhos que ela poderia seguir para materializar a sua primeira obra.
Havia perdido o contato com essa garota; mas, em 08/12/2009, para a minha grata surpresa, recebi um e-mail dela dando conta de que terminara o seu livro e de que o mesmo já estava sendo editado em uma gráfica, tendo lançamento marcado para março de 2010, o que me deixou muito contente.
Ontem, 24/12/09, recebi um texto de Sissa dos Santos e gostaria de compartilhá-lo com os leitores deste blog.
Com as saudações natalinas.
Marcelo Gurgel

2.010 MOTIVOS PARA SER FELIZ

Somos mais de seis bilhões de vizinhos, já que compartilhamos o mesmo planeta. E inicialmente nossa coexistência pode passar despercebida como simples acaso e se conter apenas a isso; mas os jornais, revistas e a televisão nos mostram hoje que temos nós humanos de diferentes lugares do mundo, costumes e crenças mais em comum do que imaginamos.
Primeiro porque compartilhamos das mesmas necessidades básicas, precisamos de água potável, de ar limpo, de alimentação, de horas de sono e de higiene, sem isso não conseguimos ter saúde, condições básicas de vida e muito menos capacidade para cumprir as necessidades secundárias, que são as que criamos para o mundo que vivemos. Como o trabalho, a educação, a informação e acesso a tudo que de pouco em pouco invade nosso meio que julgamos em questão de pouco tempo como essencial.
E levando por esse ponto podemos perceber mais uma vez como somos dependentes uns dos outros, para a preservação natural de nosso planeta, para a estabilidade de nossa economia e funcionamento de nossas políticas públicas, às vezes pode até ser difícil de entender, mas o mundo em que vivemos é um só e é privilégio e responsabilidade de todos nós. E ainda assim pessoas em diversos lugares do globo morrem de fome, desastres naturais são cada vez mais freqüentes e a globalização mostra cada vez mais o seu lado macabro.
Mas nessa época do ano os cristãos celebram o nascimento de Cristo, 2.010 anos depois de sua vinda. Em todo o mundo famílias se reúnem para presentear-se e festejar em união, ainda que os problemas coletivos ou individuais sejam grandes, que a ciência crie controvérsia com a religião, que o estresse seja cotidiano. E é aí que posso ver que de alguma forma não estamos tão perdidos, e é só pensar em datas como essa em que a esperança ainda é mais acreditada do que as estatísticas. Alguns dizem que o mundo vai acabar em breve, outros que um dia ele vai ser bem melhor e eu acredito apenas que enquanto houver o natal e essa fé mútua compartilhada, que ainda haverá motivo para tentar fazer desse mundo em que vivemos o mundo em que queremos morar.
Feliz Natal para todos,
E um Ano Novo repleto daquilo que o mundo precisa para continuar a acreditar!

Sissa Santos
24/12/09

sábado, 24 de outubro de 2009

CAMPANHA PUBLICITÁRIA DO CITIBANK

"Crie filhos em vez de herdeiros."
"Dinheiro só chama dinheiro, não chama para um cineminha, nem para tomar um sorvete."
"Não deixe que o trabalho sobre sua mesa tampe a vista da janela."
"Não é justo fazer declarações anuais ao Fisco e nenhuma para quem você ama."
"Para cada almoço de negócios, faça um jantar à luz de velas."
"Por que as semanas demoram tanto e os anos passam tão rapidinho?"
"Quantas reuniões foram mesmo esta semana? Reúna os amigos."
"Trabalhe, trabalhe, trabalhe. Mas não se esqueça, vírgulas significam pausas..."
"... e quem sabe assim você seja promovido a melhor (amigo/pai/mãe/filho//filha/namorada/namorado/marido/esposa/irmão/irmã... etc.) do mundo!"
"Você pode dar uma festa sem dinheiro. Mas não sem amigos."
* Campanha publicitária do Citibank espalhada pela cidade de São Paulo através de Outdoors

Fonte: Internet (circulando por e-mail)

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Lúcio Flávio Gonzaga Silva: um médico completo


Conheço Lúcio Flávio Gonzaga Silva, desde 1972, quando o nome dele figurou entre os primeiros classificados do vestibular da Universidade Federal do Ceará (UFC); no entanto, somente tivemos contatos pessoais no segundo semestre daquele ano, porque Lúcio Flávio, no semestre letivo 1972.1, optara por cumprir, no turno da tarde, o malfadado Ciclo Básico, que instituiu a competição entre os alunos para definição da escolha da graduação a seguir, mercê do seu desempenho, nessa concorrência fratricida, que fazia de cada colega um potencial inimigo, confirmou a sua vaga no Curso de Medicina, já conquistada no vestibular.
Nascido em Caucaia, em 02/02/1952, no seio de tradicional família desse município, foi o penúltimo dos treze filhos do casal Joaquim Mota Silva e Tecla Gonzaga Silva, ambos falecidos. Fez, em Caucaia, o seu curso Primário em escola pública, no Grupo Escolar Branca Carneiro de Mendonça, o Ginásio no Colégio Janusa Correia, uma escola particular, e no Colégio Luzardo Viana, da Campanha Nacional de Escolas Comunitárias (CNEC), de onde se transferiu, no 2º Científico, para o Colégio Castelo Branco, em Fortaleza, tendo se preparado para o vestibular no “cursinho” do Colégio Castelo, sob a coordenação do conceituado educador Prof. Américo.
Na adolescência, integrou grupo de jovens católicos, recebendo, então, a orientação direta do padre holandês Jan Ter Reegen, hoje visto como um dos “experts” da Bioética cearense e profundo conhecedor da Filosofia Medieval, condição que certamente contribuiu para forjar o caráter de Lúcio Flávio. Também nessa fase da vida, foi fundador do Clube Literário José de Alencar (CLIJA) de Caucaia, defendendo a cadeira de Gonçalves Dias – sabia decorado o poema I Juca Pirama. Fez peça de teatro, poesias, estreou como ator no Theatro José de Alencar e declamou poemas na Casa de Juvenal Galeno.
Fomos colegas de turma, até dezembro de 1977, ano em que obtivemos o diploma de médico, pela UFC, valendo recordar que ele se destacava, entre os melhores alunos, por seu alto rendimento acadêmico, apesar de não constar no naipe dos que despendiam muito tempo sobre os livros, fato este compensado por sua brilhante inteligência.
Após a graduação, cumpriu, com dedicação, a Residência Médica em Urologia, no Hospital Geral de Fortaleza (HGF), oportunidade em que auferiu um excepcional treinamento, tornando-se muito bem qualificado para o exercício da sua especialidade, passando a trabalhar, como urologista, no Pronto Socorro dos Acidentados e na Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza e ingressando, mediante concurso, como médico no quadro de funcionários públicos do Estado do Ceará, em 1980, lotado na Secretaria de Justiça.
Em 1988, por meio de concurso público, foi admitido como professor auxiliar da UFC, com atuação principal na disciplina de Urologia, galgando, celeremente, os passos da carreira acadêmica, promovido para Assistente e, em seguida, a Adjunto, à conta, paralelamente, dos seus estudos pós-graduados, coroados pela obtenção dos Diplomas de Mestrado e de Doutorado em Farmacologia, na UFC, respectivamente, em 1995 e 2003. Sua produção científica, escoada em periódicos internacionais de grande impacto, aliada à sua sólida formação acadêmica e à vinculação ao ensino de pós-graduação, já o credenciam a ascender ao cargo de professor titular, quando da abertura de vagas para essa posição universitária.
Ainda na UFC, concorreu, junto com seus colegas, para dar visibilidade ao Serviço de Urologia do Hospital Universitário Walter Cantídio, culminando na criação e no recente reconhecimento oficial do Programa de Residência Médica em Urologia, sob a sua direta coordenação, convertendo-se, agora, em formador de novos urologistas no Ceará.
Em 1999, foi acolhido nos quadros do Instituto do Câncer de Ceará, que inaugurara, naquele ano, a sua unidade hospitalar, cooperando com a instalação do Serviço de Uro-oncologia, hoje, dotado de valiosa e competente equipe, e contando com recursos tecnológicos de primeira linha, sendo referência dessa especialidade no Norte e no Nordeste do país.
Há duas décadas que Lúcio Flávio atua como um dos mais ativos conselheiros do Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará (CREMEC), realizando um trabalho profícuo em defesa da boa prática médica e qualificando-se como ardoroso conhecedor de diversos temas de interesse da Ética Médica e da Bioética.
É membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia, tendo sido presidente da Seção Ceará dessa entidade, por dois mandatos, durante dois anos; possui o título de especialista em Urologia, obtido por concurso nacional, além de estágio em Urologia, no Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul e na Thomas Jefferson University, nos EUA.
No plano pessoal, o colega em foco é casado, desde 1979, com a administradora e funcionária pública Joselene Dutra Mota Silva, tendo com ela, duas graciosas e muito amadas filhas: Marina, formada em Comunicação Social, jornalista da FUNASA, lotada em Brasília, e Marília, graduanda em Odontologia, no corrente ano. Católico praticante, de fé e de obras, é um participante freqüente das ações encetadas pela Sociedade Médica São Lucas, como a Páscoa e o Natal dos médicos, norteando a sua prática médica em princípios cristãos.
São seus amores: primeiramente, a esposa Joselene e as filhas, tendo sido sempre um pai extremoso na educação dessas preciosidades; e secundariamente, a Urologia. Apesar de seus tantos afazeres profissionais, Lúcio encontra tempo ainda para cultivar outros deleites: a Filosofia (estuda com afinco), a literatura (gosta de ler a obra no original), a música (arranha o violão), o xadrez (um grande vício) e o registro do cotidiano (escreve crônicas, memórias e discursos).
Por todos esses predicados, não há dúvidas de que o Dr. Lúcio Flávio Gonzaga Silva carrega, em si, os atributos necessários que o tipificam como um médico completo e um orgulho para a sua briosa classe.

* Publicado In: Boletim Informativo AMC (Associação Médica Cearense). Dezembro de 2006 – ano IV, n.9, p.8.

sábado, 12 de setembro de 2009

DOS ANOS DOURADOS AOS ANOS ILUMINADOS EM OTÁVIO BONFIM

Vicente Moraes publicou em Fortaleza, em 1998, pelas Edições Iuris, o livro “Anos Dourados em Otávio Bonfim: à memória de Frei Teodoro”. A obra traça, em detalhes, os principais fatos ocorridos no bairro e descreve pessoas nele atuantes, no período em que Frei Teodoro exerceu a sua ação missionária; cobrindo essencialmente as décadas 50/60, a sua história estende-se, no entanto, por quase todo o século XX, desde o início da construção da Igreja e do convento, até os anos noventa, quando o autor revela desdobramentos pessoais de seus perfilados.
O livro, ricamente ilustrado de fotografias, contém 320 páginas distribuídas em dezesseis capítulos, a saber: I - Otávio Bonfim, o Bairro; II - À memória de Frei Teodoro; III - O Centro do Bairro; IV - A Igreja; V - A Igreja Antiga; VI - A Hierarquia na Igreja; VII - O Convento; VIII - Os Cinemas; IX - Os Filmes; X - A Turma; XI - Os Times de Futebol; XII - O Coral e o Teatro; XIII - Os Tipos Populares; XIV - As Brincadeiras e Briguinhas; XV - As Ruas do Bairro; XVII - Álbum de Fotos.
O bairro Otávio Bonfim guarda uma relação bem próxima com a questão da luz. Afinal, foi na pracinha, em frente à Igreja de Nossa Senhora das Dores que, em 1967, o então Governador do Estado, Coronel Virgilio Távora, na presença do Marechal Humberto Castello Branco, primeiro Presidente do Regime Militar, apertou o botão, sinalizando a chegada ao Ceará da energia elétrica, vinda de Paulo Afonso.
Por coincidência, nesse mesmo ano do “Fiat Lux”, à conta da chegada da energia elétrica de Paulo Afonso, Frei Lauro Schwarte veio transferido para Fortaleza-CE, onde passou a trabalhar como vigário cooperador na Paróquia de Nossa Senhora das Dores. A sua ação missionária, levada a efeito junto aos jovens paroquianos, moradores do Bairro Otávio Bonfim e adjacências, foi determinante para que se chamasse de “Anos Iluminados” o período em que ele passou ali, de 1967 a 1975, cuidando da preparação física, intelectual e espiritual de centenas de jovens, tidos como seus filhos, os quais seguiram adiante, sem que nenhum do seu rebanho se perdesse nos descaminhos da vida.
Não foi, pois, sem motivo que os “filhos do Lauro”, como eram chamados os jovens moradores do Bairro Otávio Bonfim e adjacências, merecedores de uma atenção toda especial do “Frade Alemão”, tenham se reunido, juntamente, com outros “parentes e aderentes”, para compor uma parte do livro que representou um tributo à memória de Frei Lauro Schwarte, um filho privilegiado de Nosso Senhor Jesus Cristo.
O livro “Frei Lauro Schwarte e os Anos Iluminados do Otávio Bonfim”, organizado por Marcelo Gurgel Carlos da Silva e Elsie Studart Gurgel de Oliveira, anatomicamente, está dividido em sete seções, contemplando fatos de sua juventude, transcorrida na Alemanha, e com lances formidáveis sobre sua trajetória de vida sacerdotal e missionária, desenvolvida no Brasil, além de se deter nas muitas homenagens que lhe foram rendidas por seus admiradores. Ao mesmo tempo em que faz um recorte do bairro que abriga a estação de trem, cobrindo a fase aqui rotulada de os “Anos Iluminados” do Otávio Bonfim, com foco no frade alemão Lauro Schwarte, a obra faz um contraponto com os “Anos Dourados”, do final da década de 1950, tendo na mira a brilhante passagem, no dito perímetro urbano, de outro pujante franciscano – Frei Teodoro, notório empreendedor, e que a esse tempo, como bem atesta o Sr. Vicente Moraes, em sua alentada publicação sobre esse notável discípulo de São Francisco de Assis, marcou presença junto aos menos favorecidos.
Marcelo Gurgel Carlos da Silva

* Publicado, sob o título, Otávio Bonfim.in: Jornal O Povo. Fortaleza, 12 de setembro de 2009. Jornal do Leitor. p.3.
 

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