segunda-feira, 26 de março de 2018

QUAL O RUMO?

Por Luiz Gonzaga Fonseca Mota (*)
Os sentimentos de humildade e amor, objetivando dias melhores, são fundamentais. Por outro lado, o ódio, a ganância, a inveja, e a ambição, dentre outros, são comportamentos incompatíveis com uma existência saudável. A educação encontra-se na base de qualquer sociedade, nação ou comunidade. Por sua vez, quando falamos em educação, não pretendemos nos deter somente no aspecto relativo ao conhecimento tradicional. Também à formação comportamental representativa do caráter, do modo de ser, do respeito aos outros, isto é, aquela educação que não se aprende apenas nos bancos escolares, porém, no dia a dia de uma sociedade. Os bons exemplos e orientações dos pais, dos professores, dos amigos, dos patrões, dos governantes, etc., permitem a constituição de um agrupamento livre de truculência física ou mental. A violência em todas as suas formas – como desemprego, a fome, o analfabetismo, a imprensa e o “marketing” tendenciosos, as más pessoas públicas, a discriminação – conduz qualquer sociedade a um clima de perplexidade, revolta e apatia, motivando mais violência. Convém ressaltar o exemplo de São Francisco de Assis. Ele analisou de forma ecumênica a religião e o mundo observando os valores pessoais interiores. Deu ênfase ao diálogo, ao meio ambiente, à caridade, à justiça e à sabedoria. Como seria bom se nos dias de hoje, nós, os líderes, bem como as pessoas que decidem e formam opinião seguissem o pensamento de São Francisco. “É ilusão, é ilusão diz o Sábio. Tudo é ilusão” (Ec 1,2).
(*) Economista. Professor aposentado da UFC. Ex-governador do Ceará.
Fonte: Diário do Nordeste, Ideias. 23/3/2018.

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