Morto em 2001, o economista e diplomata Roberto Campos
completaria 100 anos amanhã. Relembre algumas de suas melhores frases sobre
quanto o Estado estorva a vida de empresas e cidadãos, publicadas pelo Estadão:
“O bem que o Estado pode
fazer é limitado; o mal, infinito. O que ele pode nos dar é sempre menos do que
nos pode tirar.”
“Nossa Constituição é uma
mistura de dicionário de utopias e regulamentação minuciosa do efêmero.”
“Uma vez criada a entidade
burocrática, ela, como a matéria de Lavosier, jamais se destrói, apenas se
transforma.”
“Continuamos a ser colônia,
uma país não de cidadãos, mas de súditos, passivamente submetidos às
‘autoridades’ – a grande diferença, no fundo, é que antigamente a ‘autoridade’
era Lisboa. Hoje, é Brasília.”
“Todo mundo sabe que o
dinheiro do governo é gasto para sustentar universidades ruins e grátis, para
classes médias que podem pagar. Nada melhor. Garante comícios das UNEs da vida,
ótima preparação para futuros políticos analfabetos.”
“O doce exercício de xingar
os americanos em nome do nacionalismo nos exime de pesquisar as causas do
subdesenvolvimento e permite a qualquer imbecil arrancar aplausos em comícios.”
“Sou chamado a responder
rotineiramente a duas perguntas. A primeira é ‘haverá saída para o Brasil?’. A
segunda é ‘o que fazer?’. Respondo àquela dizendo que há três saídas: o
aeroporto do Galeão, o de Cumbica e o liberalismo. A resposta à segunda
pergunta é aprendermos de recentes experiências alheias.”
“O PT é um partido de trabalhadores
que não trabalham, estudantes que não estudam e intelectuais que não pensam.”
“Nossas esquerdas não gostam
dos pobres. Gostam mesmo é dos funcionários públicos. São estes que, gozando de
estabilidade, fazem greves, votam no Lula, pagam contribuição para a CUT. Os
pobres não fazem nada disso. São uns chatos.
“É divertidíssima a
esquizofrenia de nossos artistas e intelectuais de esquerda: admiram o
socialismo de Fidel Castro, mas adoram também três coisas que só o capitalismo
sabe dar – bons cachês em moeda forte, ausência de censura e consumismo
burguês. São os filhos de Marx numa transa adúltera com a Coca-Cola.”
“Fui um bom profeta. Pelo
menos, melhor que Marx. Ele previra o colapso do capitalismo; eu previ o
contrário, o fracasso do socialismo.”
“Segundo Marx, para acabar
com os males do mundo, bastava distribuir. Foi fatal. Os socialistas nunca mais
entenderam a escassez.”
Fonte: Internet (circulando
por e-mail e i-phones).
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